Os funcionários da Maternidade da Mãe Pobre, em Itabuna, completaram 17 dias em greve nesta quinta (26). São 80 funcionários, 70 dos quais da área de saúde. A greve começou há mais de duas semanas, após atraso de salário de abril e maio.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), João Evangelista, o pagamento do salário de abril ocorreu na semana passada, mas os funcionários só retornam ao trabalho quando ocorrer a quitação de maio.
A paralisação pode terminar nesta quinta ou amanhã (26), quando a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) deve fazer repasse de um convênio que prevê repasse complementar a unidades de saúde de Itabuna, dentre elas a maternidade e o Hospital de Base.
Evangelista afirma que os grevistas e o Sintesi esperam que a direção da Maternidade da Mãe Pobre faça o pagamento assim que o dinheiro for repassado. “Eles (a direção da maternidade) ainda não nos deram nenhuma previsão”, afirma o sindicalista.
O repasse complementar é de, aproximadamente, R$ 180 mil. A folha de funcionários gira em torno de R$ 120 mil, de acordo com o sindicalista. A greve levou o hospital a atender apenas casos de emergência, a exemplo de partos com complicações de saúde.
3 respostas
Uma falta de compromisso…uma falta de respeito! Quem espera e precisa do serviço (essencial) da maternidade, espera uma solução rápida e racional.Quem está à frente da Sesab e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna,não tem pressa, não tem compromisso …só tem politicalha!
CADÊ O DINHEIRO DA SAÚDE, SENHORES DAVIDSON E WENCESLAU???
A gestão da maternidade mudou e piorou a situação. será que não é má gestão?