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estupro3Do G1

A Bahia registrou 576 casos de estupro nos três primeiros meses de 2016, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). O maior número de ocorrências foi em Salvador, com 110 casos.

No ano passado, o estado teve, ao todo, 2.549 ocorrências: a capital baiana (531 casos) e os municípios de Feira de Santana (154), Ilhéus (76) e Porto Seguro (67) foram as que mais registraram crimes.

2 respostas

  1. “Dura lex,sed lex” a lei é dura,porem,é lei,o que se faz necessário que a mesma
    deva ser respeitada pela sociedade.

    Se não instituir a pena de morte ou paredão,aquela que a família paga o cartucho ao Estado. Porém,se entender que a sentença é dura,que o ordenamento jurídico com extremo conivência e apoio da sociedade,sentencia-se,a pena perpétua para o estuprador.

    Há uma relação de ambiguidade na sociedade em relação os assassinatos cometido pela polícia no dia a dia,uma vez que, “bandido troca tiro com a polícia e o mesmo tomba no tiroteio” a sociedade apoia,pelo menos aqui na rede social só é elogios as polícias.

    Tudo bem se fato ocorrido é verdadeiro,todavia, sua maioria não é,são execuções mesmo por parte das polícias,ai que entra uma consciência coletiva até mesmo no
    sentido de ser preservada as polícias.

    A instituição legal do bem jurídica,a sentença mais que perfeita e a mesma,será
    um divisor de um rio na preservação do principal e melhor bem jurídico que é a vida e a honra.

    Pena de morte para o estuprador ou pena perpétua e pegando o gancho,pena de morte por latrocínio e crime por motivo fútil,torpe.

    Tais ordenamentos jurídicos vem moralizar a sociedade e valorizá-la a vida honra
    e dignidade ao povo do Brasil,ao invés desta lamúria do estupro da garota do Rio
    de Janeiro.

    Uma sociedade consciente dos direitos,obigações de cada cidadão e cidadã,é uma sociedade de paz,o Brasil tá longe de atingir este patamar,portanto que, cabem
    buscar um novo ordenamento jurídico pra disciplinar o homem no convívio social e
    só há uma saída; Pena dura e que traga medo aqueles que transgrida a mesma,é uma
    herança da Justiça da Roma Antiga e adeus as lamúrias dos estupros e dos crimes.

    Paredão já! Ou Prisão Perpétua Já! Brasil!

  2. E as vítimas silenciadas que não denunciaram? Quantos casos de estupro estão escondidos, blindados pela conivência da própria sociedade. Quantas mulheres não denunciam por medo de serem mortas ou de sofrerem um segundo estupro público e moral?
    O Estupro é a práxis de uma ideologia que afirma ser a mulher objeto de posse do patriarcado e, portanto ter um corpo violável por direito. A sociedade reafirma cotidianamente essa ideia através de suas instituições públicas, religiosas, grupos sociais: família, amigos, redes virtuais, partidos políticos, mídia e publicidade. Criamos uma rede de protecionismo que impede a aniquilação desse pensamento e de quem o fomenta, através da culpabilização da vítima, de sua destruição moral, do não reconhecimento da autonomia do corpo feminino, através dos ataques e tentativas de desmoralização de organizações feministas e a ridicularização do nosso discurso. A justificativa do estupro está na boca de professores, políticos, comunicadores de mídia, amigos, namorados, companheiros, vizinhos, filhos, alunos. Está na boca de um juiz que diz INOCENTE para um delegado que estupra a própria neta e na boca de um delegado que está mais preocupado em encontrar culpa na vitima do estupro do que provar a culpa de seus estupradores. Está na boca do Deputado canalha Eduardo Cunha e seus asseclas ao criarem leis que penalizam e dificultam ainda mais a vida das mulheres, de um presidente em exercício que extingue órgãos específicos de combate à violência contra mulheres e ao se deparar com a repercussão internacional de um caso de estupro, sugere invencionices absurdas tentando tapear sua misoginia institucional. Na boca suja do Bolsonaro que, protegido por foro privilegiado, faz alusão ao estupro e elogia estupradores em pleno Congresso Nacional! Na boca dos militantes de ESQUERDA que relativizam o machismo ao atacarem de forma misógina as mulheres do campo de oposição politica. Está na boca das mulheres que pensam ter legitimidade para defender a própria exploração, ninguém pode ser conivente com a própria exploração. A cultura do estupro declarada ou velada está na cabeça de cada homem que a recebe como manutenção de uma herança de opressão. Cabe a nós mulheres o protagonismo dessa luta: Fazermos com nossas mãos tudo que a nós nos diz respeito. Mães ensinem suas filhas a serem fortes, conversem com suas filhas sobre machismo, mulheres precisamos nos apoiar. Aprender a lutar (a porrada não pode ser apenas verbal). Chega de concessões, de cumplicidades com professorzinhos, doutorzinhos, amorzinhos, engraçadinhos de midia e seja lá quem mais se atrever.

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