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Câmara Setorial visita parque da Biofábrica no sul da Bahia || Foto Mariana Ferreira

A Biofábrica de Cacau recebeu a visita de membros da Câmara Setorial do Cacau, que acompanharam de perto o trabalho desenvolvido pela instituição na produção de mudas de cacaueiros. A equipe da Câmara levantou possibilidades de parceria para o desenvolvimento regional. Participaram da visita representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e Word Cocoa Foundation (WCF).
“Nosso objetivo é conhecer de perto essa experiência extraordinária que é a Biofábrica e, para nós que estamos em Brasília, é muito importante quando temos a oportunidade de conhecer o agro real. A Biofábrica tem uma história na América Latina e até mundial em função do que produz e do porte. É algo que a gente leva para Brasília para compartilhar com nossos companheiros”, destacou Marconi Lopes de Albuquerque, representando o Mapa.
De acordo com o assessor internacional da Secti, Pedro José Martins, o reconhecimento internacional da Biofábrica também tem despertado interesses institucionais. “Tenho ouvido falar bastante da Biofábrica, também através de suas páginas e de Lanns Almeida. Países em que trabalhei, países nórdicos e no Reino Unido, ficaram surpresos com a Biofábrica, além de toda a ajuda ao agricultor familiar, pelo fato de ser uma guardiã da Mata Atlântica. E, na Europa, os portugueses, acima de tudo, estão muito sensíveis com essa função que a Biofábrica tem e que é muito importante. Parabéns pelo trabalho”.
Segundo o diretor executivo da AIPC, Eduardo Bastos, um plano está sendo estruturado para fomento do desenvolvimento regional da cacauicultura. “Viemos avaliar oportunidades para o desenvolvimento da cacauicultura na região, mas também no Brasil, e como a Câmara Setorial do Cacau e os parceiros, como AIPC, podem contribuir para o aumento da produção de muda para acelerar o adensamento da cabruca e o plantio em áreas novas na região. A gente tem um plano para aumentar em 40 mil toneladas a produção na Bahia e isso vai demandar pelo menos oito milhões de mudas nos próximos cinco anos. A gente tem desenhado esse modelo e é impossível pensar nisso sem a participação e parceria da Biofábrica. O que a gente vê claramente – não é a primeira vez que venho aqui, é o potencial incrível que essa estrutura e que as pessoas têm para servirem de exemplo”, pontuou.
Em missão pelo programa Cocoa Action, da WCF no Brasil, Pedro Ronca destacou o interesse da instituição em realizar parceria para melhorar a produtividade do cacau na Bahia. “Estamos iniciando a Cocoa Action no Brasil, uma iniciativa público-privada, e buscando parcerias. Estive na Biofábrica no ano passado e fiquei bastante impressionado com a estrutura e com o trabalho que vem sendo realizado. A gente vê a Biofábrica como parceira para construir as soluções que a cadeia do cacau precisa. É de grande interesse ver essa possibilidade, porque sem dúvida muda, densidade de planta e plantio de stand nas lavouras são temas centrais para melhorar a produtividade do cacau na Bahia”, concluiu.

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