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MP-BA abre inquérito contra Shopping da Bahia

O Ministério Público da Bahia instaurou, nesta terça-feira (12), inquérito civil para apurar a responsabilidade do Shopping da Bahia, em Salvador, em possível prática de racismo institucional ocorrida na segunda-feira (11), em fato que envolveu um segurança do estabelecimento e uma criança negra na praça de alimentação do centro comercial.
O incidente também será apurado pelo MP-BA na área de proteção da criança e do adolescente, que já recebeu representações enviadas ao órgão pelo Juizado de Menores e por estudantes de Direito. Segundo mostra o vídeo divulgado nas redes sociais, o segurança tentou impedir, repetidas vezes, que a criança almoçasse na praça de alimentação um prato de comida ofertado por um rapaz, sob a suposta alegação de que o menino era um pedinte.
A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis), promotora de Justiça Lívia Vaz, informou que o Shopping da Bahia será oficiado para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido em um prazo de dez dias.

A promotora afirma que “depois de instruído (por meio da coleta de informações e depoimentos), o procedimento poderá resultar em uma recomendação, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou até uma ação civil pública contra o Shopping, inclusive por eventuais danos morais individuais ou coletivos decorrentes da atuação do segurança”.
Lívia Vaz explicou que a investigação na esfera civil não afasta a responsabilização criminal.Já Shopping da Bahia informou, por meio de nota, pediu desculpas pelo ocorrido. “A postura adotada não condiz com o treinamento recebido pelos funcionários, tanto que a atitude tomada pelo supervisor de segurança reforça o direito do cliente e o acolhimento com a criança”.
Disse ainda que” nossa operação atua em alinhamento com órgãos de defesa dos direitos humanos, como o Conselho Tutelar e o Juizado de Menores. O empreendimento reforça ainda que, em seus 42 anos de história, sempre teve orgulho de manter uma relação de proximidade e respeito com seus clientes, valorizando a cultura e o povo da Bahia”.

0 resposta

  1. Tal fato lembra-me o filme Dia da ira…. No tempo dos filmes de Faroeste,Juliana Gema de Scott Meurer,fazendo um papel de lixeiro e não podia entrar em um bar,uma certa feita um forasteiro convidou a tomar um uísque e queriam botar o convidado e o próprio lixeiro pra fora igual um cachorro.
    Este filme do shopping Bahia é velho,quais são os verdadeiros interesses por trás desses filmagem? Porque essa ou essas pessoas não são mais efetivos em salidarizar com esses excluídos.
    Porque não faz ações longe das câmaras e que ninguém possa ver,dessa maneira Deus não apoia a tal ação,uma vez que,a mesma busca publicidade e já ganhou o galardão a que mesmo na terra.

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