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Fernando Luna foi preso em Ponta Negra|| Foto Karisson Pontes/TV Ponta Negra

A polícia prendeu, na tarde de quinta-feira (7), em Ponta Negra, Natal, capital do Rio Grande do Norte, o itabunense foragido da justiça baiana Carlos Fernando de Jesus Luna, de 57 anos. Em 2008, Fernando Luna foi condenado a 10 anos de prisão por envolvimento na morte da professora Sônia Almeida dos Santos, em Itabuna.

De acordo com sentença judicial, Luna contratou Wadson Martins Santos para jogar ácido na vítima, que morreu três meses depois. O crime aconteceu em agosto de 2007, quando a professora Sônia Almeida deixava o filho de 7 anos na escola, na Avenida Aziz Maron, a poucos metros da então sede do Ministério Público Estadual,em Itabuna.

Na época, Wadson Martins confessou que Fernando Luna o contratou por R$ 250 para cometer o crime. Segundo a polícia, a professora, que era casada, rejeitou o assédio do mandante do crime, que decidiu se vingar de maneira covarde. Inicialmente, ele foi condenado a 14 anos de prisão, mas meses depois teve a pena reduzida para 10 anos pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

Fernando ficou preso até 2010, depois colocado em liberdade. Ele ficou solto até julho de 2017, quando a Justiça determinou que voltasse para o presídio de Itabuna. Mas não ficou muito tempo detido.

Em Natal, quando questionado pela polícia sobre o assunto, Fernando Luna disse desconhecer o pedido de prisão preventiva existente contra ele.Com o acusado, a polícia encontrou cerca de R$ 50 mil em cheques. O titular da Delegacia Especializada em Capturas (Decap), Márcio Delgado, explicou que Fernando Luna já tinha passado por outros estados, em fuga. Ele será encaminhado à Bahia.

OUTROS PROCESSOS

De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Bahia, há outros cinco processos envolvendo o acusado. Segundo um dos processos, Carlos Fernando de Jesus Luna responde por outro caso de violência doméstica, inclusive é acusado de ameaçar a família de uma ex-companheira.

A Justiça determinou, nesse caso, medida protetivas urgentes devido ao teor das ameaças que teriam sido feitas pelo acusado. A vítima passou a residir em outra cidade e, mesmo assim, segunda a polícia, era ameaçada.

Fernando Luna deveria estar preso preventivamente. Conforme  dos processos listados na Justiça da Bahia, em despacho do dia 7 de janeiro de 2019, o juiz negou o pedido para revogação da prisão preventiva do itabunense. Da redação com informações do OP9.

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