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Loiola foi preso ao cobrar R$ 1 mil para marcar cirurgia em hospital público

O ex-vereador Clóvis Loiola foi preso após um funcionário do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, acionar a Polícia Militar, ontem (2), quando a filha de uma paciente informou que o ex-presidente da Câmara de Itabuna havia cobrado para encaminhar a mãe dela para cirurgia. O caso foi narrado também à delegada que cuida do caso, Rita de Cássia Ribeiro, em Ilhéus.

Loiola foi preso em flagrante e ainda existia contra ele mandado de prisão por estelionato. Durante depoimento, o ex-vereador disse que costuma fazer ação assistencialista, marcando consultas e exames, segundo afirmou a delegada em entrevista à TV Santa Cruz. Loiola “caiu” ao cobrar pela marcação de cirurgia e o hospital ser informado do “pedágio” do ex-vereador.

Loiola também foi preso em 2012 no Hblem

O ex-vereador deve ganhar liberdade nesta quinta (4) ao pagar a fiança estabelecida pelo juiz Guilherme Barros Júnior, da Vara Criminal de Ilhéus, durante audiência de custódia nesta tarde. A fiança está fixada em 20 salários mínimos, segundo o Políticos do Sul da Bahia. O valor hoje corresponde a R$ 19.960,00.

Loiola chegou ao fórum vestindo uma camisa escura, com a qual escondeu o rosto das câmeras, e acompanhado por outros presos submetidos à audiência de custódia hoje.

ATENDIMENTO É GRATUITO

No início da noite, a direção do Hospital Regional Costa do Cacau emitiu nota em que reforça prestar “exclusivamente serviços gratuitos através do Sistema Único de Saúde/SUS”. Ainda na nota de esclarecimento, a direção do hospital orienta a quem presenciar qualquer cobrança por procedimento a comunicar o ocorrido à direção e à polícia.

Uma resposta

  1. Acreditamos e confiamos que para ser completa e imparcial essas investigações apurem não só os crimes praticados por esse indivíduo preso em flagrante delito, como também identifiquem e punam servidores públicos, médicos e/ou equipes de cirurgias dentre outros que possam, supostamente, estar envolvidos nesses crimes, bem como, para quem esse “corretor” estava captando recursos financeiros via corretagens de cirurgias dentro de um hospital público estadual mantido por nossos impostos. Pagar para “agilizar” uma cirurgia dentro de um hospital público vinculado ao SUS é o cúmulo. Não pode ficar assim. O povo não aguenta mais tanta roubalheira e impunidade.

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