O governo baiano vai liberar, mediante prescrição médica, o uso da associação dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para pacientes internados no Sistema Único de Saúde (SUS) com diagnóstico positivo para coronavírus (Covid-19). A deliberação ocorreu durante reunião da comissão científica criada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para analisar as evidências científicas envolvendo a Covid-19, que aconteceu na tarde desta quarta-feira.
A recomendação é para que os pacientes hospitalizados recebam os medicamentos o mais precocemente possível após a internação, de acordo com a Sesab, ao apontar que temos estoque suficiente para atender até 50 mil pacientes.
O infectologista e presidente do Comitê Estadual de Combate ao Coronavírus, Antônio Bandeira, destaca que “outras alternativas terapêuticas também serão disponibilizadas para emprego no tratamento de pacientes hospitalizados, tais como Ivermectina e Tocilizumabe”.
O pesquisador e infectologista Roberto Badaró, integrante do Comitê Científico do Consórcio Nordeste e diretor do Instituto de Ciências da Saúde do Cimatec, explica como funciona a adoção de protocolos. “Há uma evolução muito grande nos modos de tratamento, visto que é uma doença nova e estamos aprendendo como realmente é a epidemia”, disse.
Os especialistas, observa Badaró, procuram organizar protocolos de tratamento para não prejudicar os pacientes com remédios experimentais, nem com tentativas desesperadoras de salvar o paciente. “Mas a experiência já acumulada nos direciona pra saber quem deve tomar hidroxicloroquina, quem não deve, quem deve ficar em casa e quem deve ser hospitalizado e tratado o mais precocemente possível. E isso só consegue ser ordenado se fizermos esses protocolos. E eles são feitos por quem tem experiência e responsabilidade com a saúde pública”, detalha.
Participam também do comitê técnico-científico, a subsecretária da Saúde, Tereza Paim, o diretor geral de Gestão das Unidades Próprias, Igor Lobão, a infectologista e diretora-geral do Instituto Couto Maia, Ceuci Nunes, o pneumologista Sérgio Jezler e o superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde, Luiz Henrique d’Utra.
Uma resposta
Na verdade em outras ações e decisões o governo da Bahia já vem demonstrando que conduz de forma radicalizada e ideológica a crise do COVID 19 . Iniciou uma mudança de discurso quando decidiu flexibilizar a “Quarentena” em inúmeros municípios que nem se quer tinham um único caso do Corona Vírus, endossando o que o presidente Bolsonaro vem pregando desde o início da crise, onde destaca o presidente, que não se pode impedir de forma tão radical o “ir e vir” das pessoas.. o “ganha pão”. Agora o governador por meio do seu Secretário de Saúde Fábio Vilas Boas endossa mais uma vez o discurso do presidente da República Jair Bolsonaro quanto ao uso da ” Hidroxicloroquina associada à Azitromicina. O governo de Rui Costa, corre o risco de entrar pra história como o governo que “QUEBROU O COMÉRCIO DA BAHIA”.
Segundo fontes do meio político, o estado não têm condições alguma de bancar às restrições de circulação (Isolamento social) por mais 15 dias, e o discurso agora, mais alinhado ao presidente da República seria uma forma de conseguir garantir mais rapidamente as verbas do governo federal tão esperadas. Vejam as sinalizações por exemplo aqui em Itabuna, cortou relações com o Vereador atuante e aliado do PC do B, Jairo Araújo apenas porque o “edil” pediu mais atenção para a cidade nessa Pandemia…. O PP em nota (observem todos de partidos aliados) através de sua liderança cobrou mais respeito por Itabuna e se colocou contrário ao abandono de Rui Costa com Itabuna. O auge talvez dessa querela tenha sido a desistência do governo em fazer uma reforma no Hospital São Lucas para se tornar uma referência no atendimento dos pacientes da COVID 19 no município grapiúna. Depois do pronunciamento do presidente à nação no dia de ontem às tensões entre estados e governo federal tendem a diminuir (R$).
Vejamos…. Que aconteça o melhor para o país!