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Pesquisa Sebrae feita no período de 13 a 16 de abril apontou que 49% dos entrevistados estão com seus negócios atendendo remotamente e 20% deles iniciaram o atendimento remoto na pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Dos negócios que iniciaram o atendimento remoto após a pandemia, apenas 3% tiveram aumento das vendas. Para 14%, o faturamento não sofreu mudanças e outros 26% sofreram queda na receita.

Dentre os que atendem remotamente, as principais dificuldades encontradas com esta nova forma de atender foram falta de estrutura logística para entrega (43%), falta de tecnologia adequada ao seu negócio (36%), além de falta de produtos/embalagens para entrega (19%) e de funcionários para a operação (16%).

Outros obstáculos encontrados pelos empreendedores foram a falta de clientes (12%) e de espaço físico para a manutenção do estoque (9%). Após o fim da pandemia 71% dos entrevistados disseram que pretendem incluir o atendimento online no seu empreendimento, demonstrando um crescimento desta modalidade de serviço depois da crise.

Outro dado levantado pela pesquisa foram as formas que os empreendedores estão buscando orientações para gerir o negócio. Dos entrevistados, 45% dos que estão procurando ajuda do Sebrae Bahia preferem que o atendimento seja feito por e-mail, com envio de conteúdos especializados, e 34% por aplicativos de mensagens. Marketing Digital, empreendedorismo e finanças são os assuntos que mais geram interesse para 40% dos empresários.

A PESQUISA

O levantamento do Sebrae Bahia teve como objetivo identificar como os pequenos negócios baianos estão sendo afetados e reagindo aos efeitos de restrição e isolamento causados pelo COVID-19. A amostra teve a participação 358 empreendedores que integram o cadastro do Sebrae Bahia.

Quanto ao porte dos negócios que participaram da pesquisa, 37% são de Microempreendedores Individuais (MEI), 35% são Microempresa e 8% estão enquadradas como Empresa de Pequeno Porte.

Dos entrevistados, 54% são do sexo masculino e 46% são mulheres. A idade média dos empreendedores ouvidos é de 43 anos, com incidência maior na faixa etária de 36 a 45 anos. 56% do público ouvido possui pós-graduação.

Quanto aos setores de atuação, 35% são do serviço, outros 35% são do comércio e 9% da indústria. O tempo médio de atividade dos participantes no mercado é de 9 anos. A pesquisa completa pode ser consultada neste link.

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