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O recrudescimento dos casos e óbitos do novo coronavírus está conduzindo a população mundial a novos hábitos. Para os habitantes do sudeste asiático não é novidade o uso cotidiano de máscaras faciais, principalmente em decorrência da poluição do ar a que sempre foram submetidos com a industrialização.

Para os ocidentais, contudo, em decorrência do novo coronavírus o uso de máscaras de proteção em lugares públicos é uma das principais medidas preventivas. O tema está estampado em jornais e outras publicações neste domingo, dia 20.

Mas, de acordo com o jornal A Tarde, especialistas alertam que o hábito de proteção, adotado pelos baianos desde a chegada da pandemia ao estado, em março, exige conscientização da população para ser efetivo. É preciso, também, atentar para o tipo e uso correto.

Na Bahia e demais estados do Nordeste, 86% das pessoas afirmam que colocam as máscaras quando saem na rua, diz a publicação.

Apesar dos números, 83% dos nordestinos observam muitas pessoas utilizando a máscara de forma incorreta, a exemplo da colocação abaixo do queixo.

Os dados são da pesquisa nacional realizada pela OpinionBox, em agosto deste ano, com a informação regional divulgada no último dia 15.

O infectologista Robson Reis, professor na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, lembra que, além do distanciamento mínimo de um a dois metros e uso do álcool em gel 70, as máscaras são essenciais.

E reforça que a vida não vai voltar ao normal logo após a aplicação da vacina e é importante o cuidado na escolha de modelos certos e hábitos que garantam mais proteção no dia a dia.

Aliás, toda a população baiana foi orientada pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) a fazer uso de máscaras faciais para evitar a contaminação e disseminação do novo coronavírus. “Uma vez colocada a máscara, o rosto e a proteção não devem ser tocados”

A indicação anterior era de que apenas profissionais da saúde, pessoas infectadas ou que tiveram contato com pessoas contaminadas deveriam utilizar frequentemente o equipamento.

Mas, para usar a proteção facial é preciso tomar alguns cuidados. O infectologista e professor do curso de Medicina da UNEB, Claudilson Bastos, orienta sobre a utilização correta da máscara.

“É fundamental higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel antes de usar o equipamento. Ao pegar na máscara, deve-se manuseá-la na parte externa e não na parte interna, onde vai encostar no rosto”, explica o docente.

Com o crescimento diário dos casos confirmados de COVID-19, a grande procura por máscaras descartáveis criou dificuldades para a aquisição dos produtos descartáveis.

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