Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc
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Policiais civis da Bahia decidiram, em assembleia virtual ocorrida na noite desta terça-feira (16), participar do “Lockdown da Segurança Pública”, mobilização que cobra a vacinação dos trabalhadores do setor contra a Covid-19 e protesta contra a Emenda Constitucional 109/2021. Nesta quinta-feira (18), os policiais civis vão paralisar suas atividades durante a manhã, das 8h às 12h.

“Nós decidimos aderir ao Lockdown da Segurança Pública para mostrarmos à sociedade o tratamento injusto que é dado às forças de segurança em todo o território nacional. O Governo Federal enviou ao Congresso um projeto para congelar salários e impedir promoções dos policiais. Os senadores e deputados, por sua vez, aprovaram parte desses ataques aos direitos dos servidores, imputando grandes prejuízos aos policiais”, comenta Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc, sindicato que representa a categoria.

Eustácio lembra que os trabalhadores da segurança convivem diariamente com os riscos da profissão, agravados agora pela pandemia. “Somos essenciais no combate ao crime e até mesmo no enfrentamento à Covid-19, combatendo aglomerações e mantendo as delegacias abertas com todas as atividades funcionando, pois os criminosos não fazem quarentena. Mesmo assim, não tivemos nenhum tipo de reconhecimento, nem mesmo recebemos prioridade na vacinação, como aconteceu com os profissionais da saúde. Ao contrário disso, fomos duramente atacados com a retirada de direitos. Por isso, vamos fazer o Lockdown da Segurança Pública para mostrarmos nossa insatisfação e para cobrar que os policiais sejam prioridade no recebimento da vacina”, completa.

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