Prefeito e infectologista detalham caso de variante Delta em Feira de Santana || Foto Ascom
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O primeiro caso da variante Delta, diagnosticado em Feira de Santana, trata-se de um homem de 51 anos de idade, que ainda não recebeu nenhuma dose de vacina contra a Covid-19. Os primeiros sintomas surgiram em 20 de julho. A Prefeitura de Feira investiga a possibilidade de transmissão comunitária.

O diagnóstico foi feito por amostragem – quando o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen) analisa determinadas amostras por processo de genotipagem, o que tem ocorrido com vários municípios (reveja aqui). De acordo com a Vigilância Epidemiológica do Município, o paciente mora sozinho, não precisou ser internado por ter sintomas leves e até o momento não houve caso ativo em pessoas próximas a ele.

PACIENTE NÃO SE VACINOU NEM USAVA MÁSCARA

O paciente, que já está recuperado, não tem histórico de viagem nem contato com alguém que viajou recentemente. “A Vigilância Epidemiológica iniciou as investigações para determinar se há transmissão comunitária no município”, informa a infectologista Melissa Falcão, coordenadora do Comitê Gestor Municipal de Controle ao Coronavírus, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (27).

Para a infectologista, não há motivo para a população entrar em pânico. Porém, ressaltou que o momento é de redobrar a atenção para os cuidados preventivos, com o uso da máscara, higienização das mãos e distanciamento social. Enquanto durar a investigação, observou, não será divulgado o bairro onde reside a pessoa diagnosticada.

O prefeito Colbert Filho, que participou da coletiva, informou que haverá intensificação da vacinação na região. Ele também anunciou que solicitou mais vacinas contra a Covid para aplicação da primeira dose e aumentou a capacidade de realização do exame RT-PCR, de diagnóstico para a doença. “Chamo a atenção da população para o uso da máscara. Soubemos que essa pessoa diagnosticada com a variante era indisciplinado com o uso da máscara, o que permitiu o contágio”.

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