Mãe e bebê passam bem
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A equipe da Maternidade do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, fez um parto raro em que o bebê cresceu e se desenvolveu fora do útero da mãe. O caso é conhecido como gravidez ectópica abdominal e foi a primeira vez que o procedimento foi realizado na unidade do interior da Bahia.

A incidência de parto abdominal varia entre 1 caso para cada 10 mil gestações até 1 caso para cada 30 mil gestações. Aline do Socorro, de 39 anos, deu entrada no HEC em 2 de julho, com 19 semanas de gestação. À época, ela levou uma ultrassom que evidenciava a gravidez abdominal e, desde o início do internamento, foi orientada sobre o prognóstico fetal, bem como os seus riscos.

A gestação durou 32 semanas e 6 dias, pouco mais de sete meses. A bebê Alice Vitória foi gerada acima do útero e da bexiga, na região abdominal. Em uma gravidez comum, ela teria crescido e se desenvolvido dentro do útero da mulher. Mãe e filha passam bem.

PROCEDIMENTO COMPLEXO

De acordo com a médica obstetra, Amália Olímpia, todo aparato técnico e suporte especializado foram montados para o procedimento cirúrgico obstétrico. “Montamos uma estrutura bem organizada para fazer este parto, com a participação de outros especialistas, como cirurgião vascular, cirurgião geral, equipe de neonatologia e UTI materna, para dar o máximo de suporte para essa cirurgia obstétrica bem atípica”.

“Demorei seis anos para consegui ter minha filha, mas eu não desisti. Alice Vitória permaneceu firme com a mamãe dela e eu sempre mantive a fé em Deus. E assim estou aqui com ela: bem e fortes”, comemora Aline.

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