Em mais um ano sem carnaval, o Brasil faz a festa com as torcidas organizadas, que serão protagonistas das vitórias de seus candidatos.
Andreyver Lima
“Se você pudesse me dizer, se você soubesse o que fazer, o que faria, aonde iria chegar?”. Esse é o trecho de abertura do reality mais famoso do país, o Big Brother Brasil, que chega a sua vigésima segunda edição neste ano.
O mesmo trecho também pode ser aplicado nas eleições presidenciais, já que o sentido é o mesmo: se você soubesse o que fazer, o que faria, candidato?
Mesmo quem não assiste ao programa, fica sabendo uma coisa e outra por amigos ou redes sociais. Nas eleições acontece o mesmo efeito. Embora muitos não acompanhem, todos têm uma opinião sobre os concorrentes ao cargo mais importante do país.
Entre as semelhanças dos “realitys”, muita trama, fofoca, personagens e golpes. A cobertura das eleições tem um aspecto midiático absurdo, que envolve os eleitores em debates sem fim pelas redes sociais.
Em mais um ano sem carnaval, o Brasil faz a festa com as torcidas organizadas, que serão protagonistas das vitórias de seus candidatos.
Ao final de tudo: um campeão de votos. E um país para governar.
Andreyver Lima é jornalista, editor do Seja Ilimitado e comentarista político da Boa FM.