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O PT divulgou, nesta quinta-feira (11), dados sobre o histórico recente de investimentos em segurança pública na Bahia. O tom é de resposta às críticas da oposição ao desempenho do Estado nesta área. O partido compara as suas gestões com a do ex-governador Paulo Souto, chamado de carlista na nota enviada à imprensa.

No governo Paulo Souto (2003-2006), o Estado investiu, em média, R$ 106,6 milhões por ano em segurança. No período de 2007 a 2021, que compreende os governos Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT, a média anual de investimento foi de R$ 134,1 milhões, 26% maior que a do antecessor de Wagner. Os valores foram corrigidos pela inflação.

O partido também compara as despesas com custeio, que não são enquadradas como investimento, segundo a classificação do Direito Financeiro. Elas incluem gastos com equipamentos, como a locação de veículos; manutenção e reforma de unidades; e compra de munições e colete à prova de balas, por exemplo.

Na gestão de Paulo Souto, a despesa anual com o custeio da segurança pública foi de R$ 345,5 milhões, em média, enquanto a do período petista chegou a R$ 723,8 milhões, 109% a mais, em valores atualizados pela inflação.

O texto cita, ainda, a ampliação dos efetivos das polícias Civil e Militar. De 2007 a 2014, com Wagner, ingressaram 11.968 novos policiais no Estado. O número de ingressos foi maior sob a gestão de Rui Costa (13.615). A nota também menciona a aquisição de 4.461 viaturas, a construção de 65 delegacias e a criação de 32 Distritos Integrados de Segurança e de 22 Centros Integrados de Comunicação, de 2015 a 2022.

 OPOSIÇÃO FAZ DISCURSO OPORTUNISTA, CRITICA ROSEMBERG

Rosemberg vê oportunismo eleitoral no discurso da oposição

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), lamentou a perda dos três policiais militares assassinados em Salvador na semana passada e disse que a oposição faz discurso oportunista sobre os crimes.

Rosemberg emitiu moção de pesar pelo falecimento dos policiais Shanderson Lopes Ferreira, Alexandre José Ferreira Menezes Silva e Victor Vieira Ferreira Cruz, que era natural de Ubaitaba e tinha família em Itacaré.

Referindo-se aos deputados de oposição, disse que os parlamentares tentam responsabilizar o Estado pelas mortes dos soldados. “Sei que vossas excelências estão puxando o debate, porque é o debate da eleição, e eu não tenho nenhum problema, porque temos o que mostrar”.

Para o petista, o enfrentamento da criminalidade deve ser orientado por uma política nacional. “Não vamos resolver o problema da violência como ilha – os municípios isoladamente, o Estado isoladamente -, se não tiver à frente dessa política o Governo Federal, e que tenha um presidente que entenda a importância de resolver essa questão de maneira a criar os mecanismos necessários para garantir a segurança pública no Brasil”.

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