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Os primeiros registros da apicultura remetem à antiga civilização egípcia, no norte do continente africano, há mais de 4 mil anos. São dessa época ilustrações que mostram recipientes de barro usados na criação de abelhas. Quarenta séculos depois, a médica veterinária Louise Santos dá dicas a quem deseja se iniciar nessa arte mesmo morando em zonas urbanas.

Professora da UniFTC Itabuna, Louise explica que o primeiro passo é verificar se a legislação do município onde o pretenso criador mora autoriza esse tipo de criação em área urbana. Constatada a possibilidade, a tarefa seguinte é escolher uma espécie de abelha sem o temido ferrão.

“As mais indicadas são as abelhas da espécie Melipona, porque elas não possuem ferrão. Já as abelhas do gênero Apis, que são as abelhas que produzem ferrão, até produzem uma quantidade maior de mel, mas podem machucar a pessoa que deseja criar e gerar um desconforto entre os vizinhos”, explica Louise Santos.

A veterinária cita espécies que se adaptam bem à criação em quintais ou até mesmo dentro de casa: uruçu (Melipona scutellaris), tiúba (Melipona fasciculata), jandaíra (Melipona subnitida), uruçu-cinzenta (Melipona manaosensis), mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides) e jataí (Tetragonisca angustula).

O investimento inicial, segundo Louise, é módico. “As abelhas são autossuficientes, o que significa que elas são muito bem desenvolvidas no sentido de execução de tarefas, cada uma sabe exatamente qual tarefa deve ser executada. É esse instinto social que as tornam muito eficientes nas práticas das tarefas a serem executadas dentro da colmeia. O trabalho do apicultor é proteger a colmeia e realizar a extração do mel quando ele estiver pronto”, acrescenta.

Interessados em aprender mais sobre apicultura podem acessar neste link a cartilha da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que ganhou nova edição às vésperas do Dia Mundial Das Abelhas (20/05).

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