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O empresário João Doria Junior, ex-governador de São Paulo, desistiu, nesta segunda-feira (23), da pré-candidatura à Presidência da República. Ele havia conquistado o direito de representar o PSDB na disputa em novembro passado, quando derrotou o ex-governador gaúcho Eduardo Leite nas prévias tucanas. Hoje, admitiu que a sua permanência no páreo não tem o aval da cúpula do partido.

“Hoje, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade com a cabeça erguida. Sou um homem que respeita o bom senso, o diálogo e o equilíbrio. Sempre busquei e seguirei buscando o consenso, mesmo que ele seja contrário à minha vontade pessoal. O PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as eleições deste ano”, declarou.

O PSDB negocia aliança com a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS). No entanto, a exemplo de Doria, os planos da parlamentar também enfrentam resistências internas. Caciques emedebistas preferem que o partido apoiem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o caso do senador alagoano Renan Calheiros e do ex-senador cearense Eunício Oliveira.

Por outro lado, a pré-candidatura de Simone é vista com bons pelo ex-presidente Michel Temer, que mantém-se influente no MDB e, recentemente, foi chamado de “bom conselheiro” pela senadora.

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