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Em abril de 2003, o Brasil passou a conhecer o Ford Ecosport. Esse SUV compacto chegou ao mercado praticamente sem concorrentes, pois, nos anos 2000, somente havia a Pajero Tr4.

A Ecosport, por ser um novato no Brasil, e ter uma fisionomia aventureira (o estepe nas “costas”), logo caiu nas graças do povo.

Produzido nas versões 1.0 8v supercharger, série XL, ou nas versões XLS e XLT com motor 1.6 8 válvulas Zetec Rocam, logo ganhou os corações dos brasileiros e do mundo. Somando as duas gerações, foram mais de 1,2 milhão de unidades fabricadas em Camaçari, Bahia, para o mercado interno e para exportação.

Ele “roubava” os possíveis compradores do Honda FIT e do C3 Citroën.

Em 2004, a Ford trouxe a versão 4WD (tração integral nas 4 rodas) e o motor Duratec 2.0 16v a gasolina.

Em 2009 passou por um facelift, e esse visual perdurou até 2012.

Em 2013, ele foi totalmente repaginado, tanto no visual quanto em motorização. Ele passou a ser equipado com o motor Sigma 1.6 16v, aposentou o motor Zetec Rocam, mas não abandonou o Duratec. Assim, esses dois motores deram seguimento à carreira do jipinho da Ford.

Cinco anos depois, em 2018, recebeu seu último facelift no Brasil, continuou a sua produção com os motores Duratec, equipados nas versões mais bem equipadas de série (Titanium e Storm), e o motor Sigma passou a ter 3 cilindros, na busca de economia e esperteza ao dirigir na cidade.

Já em 2020, a Ford anunciou o fim de sua fabricação aqui no Brasil, mas esse SUV compacto, bonito, charmoso e encantador deixou o seu legado.

Foi o desbravador dessa categoria, que só cresceu desde o seu surgimento.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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