Depois de a Assembléia Legislativa ter concedido reajuste de 5,9% para o salário do governador, vice e secretários de Estado – mesmo percentual concedido para todos os servidores estaduais –, num projeto colocado em votação de última hora na tarde de quarta-feira, o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PSDB), abriu a boca.
O tucano revelou que tem sofrido uma “pressão grande” de auditores fiscais e oficiais da polícia militar (coronel, major e tenente-coronel) para aumentar o percentual de reajuste do salário do governador (que passou a ganhar R$ 12 mil), mesmo em tempos de crise financeira e contingenciamento de R$ 600 milhões do orçamento, informa A Tarde.
O objetivo deles é elevar o teto máximo de vencimentos no Estado, estabelecido pela Constituição como o salário do governador, a fim de não tenham que devolver o excedente que recebem mensalmente. Como, segundo a secretaria estadual de Administração, os descontentes formam um contingente de 294 servidores, claro que a pressão não é tão forte assim nem os deputados estarão mais preocupados com eles do que com a crise que tem vitimado tantos empregos no País. Do Política Livre.