PLANTAÇÃO DE "CABIDE" NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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Da Folha de S. Paulo:
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB.
O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente -de 6 para 26 postos.
Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura -o ministério ao qual a Conab responde.
Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado.
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Os integrantes do programa “O MP e os Objetivos do Milênio” promovem nesta quinta-feira, 11, das 14 às 17 horas, no auditório da Ceplac em Ilhéus, o I Seminário de Mobilização Social pela Educação. No evento, serão abordados os temas “Acesso, Permanência e Sucesso Escolar”, pela presidente do Conselho Municipal de Educação, professora Gilvânia Nascimento, e “Violência na Escola”, assunto que será tratado pelo Capitão Jácomo, da Polícia Militar.
A atividade integra o programa “O MP e os Objetivos do Milênio”, que, entre outras propostas, busca mobilizar o poder público, colegiados de controle social e sociedade para concretizar o direito à educação básica.

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abre na próxima segunda (8) o prazo para que candidatos ao vestibular 2012 solicitem isenção da taxa de inscrição. O prazo para apresentar pedido vai até o dia 15.
De acordo com os editais da instituição 101 e 102/2011, a isenção pode ser requerida por servidores da universidade, alunos oriundos de escolas públicoas, portadores de deficiência, indígenas e quilombolas.
As inscrições para o vestibular 2012 começam em setembro. Será o último processo seletivo da Uesc na disputa por vagas nos cursos de graduação. Metade das 1.600 vagas será destinada aos aprovados no vestibular. As 800 restantes, aos aprovados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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TODOS NÓS CONHECEMOS HOMENS NO ESTOJO

Ousarme Citoaian
O leitor Mohammad Padilha referiu-se aqui aos contos de humor de Tchekhov (foto), o que me motivou a uma releitura, mesmo dinâmica, de O homem no estojo (que tenho) e Um negócio fracassado (da coletânea de humor), captado no PC. O primeiro fala de um professor de grego que se agasalha, a qualquer tempo, com sobretudo de lã, galochas e guarda-chuva. Quando sobe numa carruagem, levanta a capota imediatamente e, ao dormir, mesmo em noites quentes, fica sob os cobertores, os ouvidos tapados com algodão. O presente o apavora, enquanto ao passado faz louvações exageradas, sempre a combater qualquer ideia nova. É o homem no estojo, tipo que todos nós conhecemos. Por essas e outras, Tchekhov é universal.

“DON JUAN” TUDO PERDE POR FALAR DEMAIS

Um negócio fracassado nos dá um Tchekhov picaresco (lado que, penso, é pouco analisado em sua obra), num texto que nos prende logo de saída: “Estou com uma terrível vontade de chorar! – começa o narrador, passando a contar como lhe escapou das mãos, num casamento, uma pequena fortuna.“Ela é jovem, linda, vai receber de dote 30 mil rublos, tem alguma cultura, e a mim, autor, ama como uma gata”, festeja o Don Juan, por antecipação. Veste-se, perfuma-se, penteia-se, impressiona  a incauta. Mas quando já tinha como seus os  30 mil rubros (mais a linda moça que os acompanharia), mete-se a falar e tudo põe a perder. É de fazer chorar. Tem bom gosto, esse Mohammad com sobrenome de grande poeta.

O CONTO LIBERTO LEVITA FEITO ASA-DELTA

Diz o crítico Hélio Pólvora, em Itinerários do conto (Editus-Uesc/2002), que Tchekhov “libertou o conto de um pesado arcabouço clássico, enchendo-o de oxigênio puro e fazendo-o levitar como asa-delta”. Itinerários… deve ser adotado como livro de cabeceira pelos que se propõem a apreender os mecanismos do conto e/ou ter uma visão dos nomes capitais da literatura mundial: lá estão (fora Tchekhov) de Maupassant a Poe, de Machado de Assis a Mark Twain, de Sartre a Adonias Filho, Marquês de Sade, Eduardo Portela, Proust, Ricardo Ramos, Ariano Suassuna, Joyce, Álvaro Lins, Jorge Amado – mais de 250 autores. Curiosamente, Tchekhov é o campeão de citações de todo o livro, com 22 referências.

SAUDADES DAS COORDENADAS ASSINDÉTICAS

Na escola, em tempos idos, todos nos sentíamos mais ou menos molestados (olha a aliteração aí, gente!) com a insistência dos professores em nos enfiar análise sintática cabeça adentro. Ah, as orações… coordenadas e subordinadas, sindéticas e assindéticas, partidas e sem sujeito, adjetivas, adverbiais, reduzidas, substantivas e outras – parece mesmo um exagero. Programa para quem almeja a especialização, privilégio de poucos.  Mas tenho como indispensável apreender o sentido de sujeito, predicado e objeto (mais uma pitada de regência e concordância). Com isso, já se pode fazer muito jornalismo e até um pouco de literatura, sim senhor.

MONSTRENGO QUE AGRIDE OLHOS E OUVIDOS

A reflexão me surge quando leio, em importante jornal de Salvador, este título, totalmente (ou deveria dizer “sintaticamente”) equivocado: Julgamento de padres pedófilos finaliza dia 22. Gramáticos encontrariam nesta construção material suficiente para uma conferência magna. Mesmo quem não tem engenho e arte para dissecar o monstrengo, nota que sua desnecessária complexidade agride nossos olhos e ouvidos: “Julgamento de padres pedófilos”, ao mesmo tempo, finaliza e é finalizado, pois é resposta às perguntas “quem finaliza?” (sujeito) e “o que finaliza?” (objeto). Dessa mistura incomum saiu um resultado, no mínimo, insalubre.

JULGAMENTO NÃO FINALIZA, É FINALIZADO

Melhor para todos é escancarar o sujeito, tirá-lo da sombra. Com “Tribunal finaliza julgamento de padres…” estaria tudo resolvido. Colho na grande mídia (para não fatigar os leitores) apenas cinco abonos da construção que defendo neste caso: 1) Supremo finaliza julgamento sobre Raposa Serra do Sol; 2) Elenco do Flamengo finaliza atividade física; 3) Petrobras finaliza plano de investimento; 4) MEC finaliza plano de educação com meta de 7% do PIB; 5) Supremo finaliza julgamento de Battisti. “Julgamento” não finaliza, é finalizado; sofre a ação, não a pratica; não é elemento principal, mas acessório; logo, não é sujeito, é complemento.

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MPB NUM NOME SÓ: ANTÔNIO CARLOS JOBIM

Ari Vasconcelos, no Panorama da Música Popular Brasileira, diz que se tivesse espaço para apenas um nome que representasse a MPB escreveria “Pixinguinha”. Pode ser, pode ser. Músicos fazem música, letristas fazem letras, políticos fazem discurso. É a lei natural das coisas. Da mesma forma, bananeira não dá laranja e coqueiro não dá caju – segundo Braguinha, na marcha Bananeira não dá laranja/1953. Como as demais regras, esta comporta exceções, e uma das mais notáveis é Tom Jobim. O maestro, à primeira vista exclusivamente músico, era também um letrista excepcional. Enfim, resta dizer que Panorama… foi publicado em 1964 – e Tom ainda faria, pelo menos, dez clássicos.

BAIANA COM CESTO DE FRUTAS NA CABEÇA

Tom é um dos pais da Bossa Nova. E esta abriu as portas do mundo para a MPB, livrando-nos daquele estereótipo ridículo criado para Carmem Miranda (a baiana que usava na cabeça algo parecido com um cesto de frutas tropicais). E influenciou o jazz, para sempre. É lembrar que Tom Jobim foi gravado por Ella Fitzgerald, Stan Getz, Anita O´Day, Sarah Vaughan, Joe Henderson, Miles Davis, Chet Baker – para citar apenas algumas feras desse gênero. E gravou com Frank Sinatra, o que não é pouco. Lobão disse, dentre outras do seu latifúndio de polêmicas, que a Bossa Nova é uma linguagem morta. Ofensa das pequenas, para quem já condenara as vozes que “crucificam os torturadores que arrancaram umas unhazinhas”.

ROCK BRASILEIRO É APENAS CONTRAFAÇÃO

Não tenho simpatia pelo rock, filho bastardo do jazz. E falo do rock norte-americano, pois rock brasileiro não passa de contrafação – no sentido anotado no Michaelis: “Imitação fraudulenta de um produto industrial ou de uma obra de arte”. Ainda assim, gosto de uma coisa ou outra de Raul Seixas, do pioneirismo do Camisa de Vênus, de Tia Rita Lee e do Skank (penso que Chico Amaral é muito bom letrista). E porque falávamos de Tom Jobim, vamos a uma de suas melodias mais importantes, O amor em paz. Para ela, Vinícius escreveu “O amor é a coisa mais triste, quando se desfaz”. E não é mesmo? Aqui, com o pungente sax tenor de Joe Henderson, com músicos brasileiros.

(O.C.)

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Itabuna é mesmo uma cidade de “conformados”. Há quatro anos o ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Benito Figueiredo, lançou a pedra fundamental do novo fórum de Justiça, na região do São Caetano.
A obra até agora não saiu e o fórum antigo não dá conta da atual demanda. Duas das varas de Justiça (as da Família) funcionam em um endereço particular no bairro Góes Calmon e a Vara da Infância e Adolescência encontra-se estabelecida há mais de anos nas Nações Unidas. E com aluguel caríssimo.
Enquanto isso, advogados, juízes e a comunidade só assistem à banda passar.

Fórum, antigo, não dá conta da demanda (Foto Pimenta).

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Dilma: avaliação estável.

A última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (6), mostra que a avaliação do governo Dilma Rousseff mantém-se estável. Das 5.254 pessoas ouvidas, 48% aprovaram a gestão, oscilação de um ponto em relação a junho (49%).
A aprovação mantém-se estável embora o governo tenha sido sacudido por várias denúncias de corrupção e três ministros terem caído nos últimos meses (Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim).
A pesquisa também aferiu que 39% consideram a gestão regular. Para 11%, é péssima. Ainda de acordo com o levantamento que tem margem de erro de dois pontos percentuais, 3% não souberam avaliar o governo da primeira presidente brasileira.

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Enquanto almoçavam, diversos clientes de um restaurante na avenida Inácio Tosta Filho, no centro de Itabuna, ficaram aterrorizados com as cenas de violência neste sábado (6). Dois rivais do traficante Ailton de Jesus, conhecido como Tantã, passavam pela avenida quando o notaram no estabelecimento. A dupla estacionou o veículo mais adiante e retornou para executá-lo.
Dois policiais que se encontravam no restaurante atiraram contra os bandidos, que revidaram e conseguiram fugir. O traficante foi levado para o Hospital de Base de Itabuna em estado grave. Os tiros atingiram a cabeça de Tantã. A sequência de tiros atingiu cinco carros estacionados próximos ao restaurante Espaço 2.
Atualizado às 21h40min

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Do Correio
Acabou o jejum no Vitória. Depois de quatro derrotas seguidas na Série B, o Leão do estreante técnico Vágner Benazzi venceu o Salgueiro por 2 a 0, no estádio Ademir Cunha, e fez as pazes com o triunfo. O time foi pressionado na maior parte do jogo, mas conseguiu marcar com Neto Baiano e Marquinhos, este último com um golaço, e melhora sua posição na tabela da Série B.
Com o resultado, o Vitória chega aos 20 pontos e assume a 11ª colocação na Segundona, a quatro pontos de distância do G-4. O Salgueiro permanece na vice-lanterna, com 13. O time baiano volta a campo para enfrentar o Americana, próxima sexta-feira (12), no Barradão. No sábado, o Salgueiro visita o Bragantino, no Nabi Abi Chedid. Os dois jogos são válidos pela 16ª rodada da Série B.

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O médium e orador espírita Divaldo Franco é o palestrante do seminário “Transição Planetária, neste domingo, às 9h, no auditório do Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (Icei), vizinho ao colégio Ciomf, no Santo Antônio.
A inscrição no seminário custa R$ 35,00, taxa que inclui o livro-tema do seminário. Mais informações sobre o evento pode ser obtida pelos telefones (73) 3212-1829 ou 9983-3249.

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As empresas de ônibus em Itabuna foram proibidas pela justiça de impor limite diário ao uso de passe livre por parte dos deficientes físicos. A liminar foi concedida pelo titular da 2ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cível, Comercial e Fazenda Pública, Gustavo Pequeno, em ação movida pela Defensoria Pública do Estado, OAB-Itabuna e Ministério Público Estadual.
Na decisão, o magistrado impõe multa diária de um salário mínimo às empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira caso descumpram a determinação. O presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento, disse ao PIMENTA que a liminar representa o restabelecimento do direito de ir e vir e vitória das pessoas com deficiência.
A justiça também proibiu as empresas e a Associação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna (AETU) de “interferir na análise dos documentos de habilitação ao beneficio da gratuidade, respeitando a competência exclusiva da
Secretaria de Desenvolvimento Social”. Também nesse caso, o judiciário impõe multa diária de um salário mínimo se houver descumprimento da medida.

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Nove presos fugiram da cadeia pública de Almadina, no sul da Bahia, nesta madrugada de sábado. Os fugitivos serraram as grades da cela e do teto do pátio, por onde fugiram. Apenas um carcereiro estava na cadeia e disse não ter percebido a movimentação dos “homens-aranha”.
Na cela onde foi registrada a fuga, um preso não quis a “liberdade forçada” e preferiu ficar na cadeia. Dos nove fugitivos, apenas um havia sido recapturado até o final desta manhã de sábado.

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José Carlos Fiuza, de 32 anos, saiu de Belmonte para aprontar em Canavieiras. Início da noite, Fiuza, o dono do alheio, foi para a avenida ACM e tentou assaltar uma senhora, roubando-lhe a bolsa. Dançou. A multidão conseguiu detê-lo e entregar à polícia. Fiuza está preso e ficará um bom tempo enjaulado. De acordo com a polícia civil, ele acumulava várias passagens pelo xilindró da cidade natal, Belmonte.

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Marco Wense

O PMDB não vai apoiar em Azevedo e, muito menos, Geraldo.

O assunto mais enigmático da sucessão do prefeito Azevedo é, sem dúvida, o que envolve o PCdoB, PMDB e o PT, com Davidson Magalhães, Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões.
Cito Davidson, deixando de lado Luís Sena e Wenceslau Júnior, também prefeituráveis pela legenda comunista, porque é o nome da preferência não só de Geddel como de Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB.
Não sei a opinião do médico Renato Costa sobre os três pré-candidatos do PCdoB. A impressão que fica é que Renato, que preside o diretório local, evita falar sobre a “disputa”.
A possibilidade do PMDB apoiar o vereador Wenceslau é muito pequena. Em relação a Sena, é quase nula.  Os senistas, obviamente os mais lúcidos, sabem que não existe sequer resquício de esperança.
Davidson é considerado o mais preparado. O que pode deslanchar durante a campanha. Sobre Sena, pesa o fato de ter sido o vice da petista Juçara Feitosa na última sucessão municipal.
Difícil mesmo é o peemedebismo se coligar com o PT, com o ex-ministro Geddel de mãos dadas com Geraldo Simões, tendo as companhias dos ex-prefeitos Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Na bela festa de aniversário de 30 anos do jornal Agora, Geddel disse ao jornalista Paulo Lima que o PMDB não vai apoiar “nem Azevedo e, muito menos, Geraldo Simões”.
Em termos percentuais, diria que uma coligação PCdoB-PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa, tem 50% para acontecer. Uma candidatura própria com Ubaldo Dantas, 30%. Com o vereador Wenceslau ou Sena, 15%.
Como o processo é político, e os próprios políticos costumam dizer que na política tudo é possível, os 5% restantes ficam por conta de um palanque com Geddel, Geraldo Simões, Renato Costa, Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Os apupos, em decorrência da estranha e inusitada aliança, serão inevitáveis. Desta vez, Geddel pode ficar tranquilo: as vaias serão democraticamente distribuídas.
A VEZ DOS MÚSICOS

Kocó é pré-candidato.

A candidatura a vereador do conhecidíssimo Kokó do Lordão, pelo Partido dos Trabalhadores, pode incentivar a entrada de outros músicos na política.
O mesmo aconteceu com os militares. Temos hoje, democraticamente eleitos, uma enxurrada deles na vida pública: Capitão Azevedo (prefeito de Itabuna) e o coronel Santana (deputado estadual) são dois exemplos do sul da Bahia.
Sem falar no ex-deputado Capitão Fábio Santana e no major Serpa, convidado a se filiar no PSB para ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geraldo Simões (PT).
A previsão de votos para Kokó é de mais de dois mil. Como o PT caminha para eleger dois vereadores, o ceplaqueano Emanoel Acilino pode sobrar. A outra vaga seria de Vane do Renascer (reeleição).
Marco Wense é articulista da Contudo.
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Em contato com o PIMENTA, o secretário do Esporte de Itabuna, José Alcântara Pelegrini, explica que a promessa de doação de troféus aos vencedores da 17ª Copa Itabuna de Futebol de Base será cumprida. Segundo o responsável pela gestão das ações da Prefeitura na área do esporte, o que houve no episódio descrito na nota abaixo foi um problema de comunicação.
“O prefeito de fato se comprometeu a doar os troféus, mas na hora de protocolar a solicitação na Prefeitura, o organizador da competição se dirigiu até o gabinete e não à nossa Secretaria, o que ele deveria ter feito”, esclarece Alcântara. Ele lembra que “o gabinete do prefeito tem mil e uma demandas e é por isso que existem as secretarias”.
O secretário informou que, após ler a nota do PIMENTA, tentou fazer contato com o desportista José Roberto Santos, o Zuzi, que promove a Copa Itabuna de Futebol de Base, mas a ligação não foi completada. “O fato é que se a solicitação tivesse sido encaminhada à Secretaria de Esporte, já teria sido atendida há muito tempo”, defende-se o secretário.
Os troféus para os participantes do torneio nas categorias pré-mirim e mirim foram comprados pelos pais dos pequenos boleiros.  Para as demais categorias, Alcântara promete “chegar junto”.

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Graças ao prefeito de Itabuna, Sr. José Nilton Azevedo, crianças e adolescentes que participam de um torneio de futebol em Itabuna já estão aprendendo que é difícil e perigoso acreditar em político.
No final de fevereiro, Azevedo expôs sua figura no Caic (Centro de Atenção Integral à Criança), onde é realizada a 17ª Copa Itabuna de Futebol de Base. Após entregar algumas bolas, o prefeito prometeu todo apoio à competição, comprometendo-se inclusive a doar toda a premiação aos participantes nas categorias pré-mirim (11 anos), mirim (12 a 13), infantil (14 a 15) e juvenil (16 a 17).
Feita a promessa, a frustração veio logo em seguida. O organizador da copa, José Roberto Santos, o Zuzi, afirma ter ido diversas vezes ao gabinete de Azevedo na Prefeitura, onde nunca conseguiu ser atendido. Na última ocasião, a secretária do prefeito avisou-lhe o que já era previsto: seria bem difícil conseguir a premiação.
Para não decepcionar os pequenos atletas, os pais é que tiveram de se virar, adquirindo as premiações para as categorias pré-mirim e mirim, cujas finais acontecem neste fim de semana. Já para as categorias infantil e juvenil, ainda não houve solução. “Como acreditei nas palavras do prefeito, deixei de procurar apoio em outros lugares”, afirma Zuzi, o enganado.
Com ações desse tipo, Azevedo é forte candidato a receber o troféu de prefeito bola-murcha.