É DO PARAGUAI

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Este político é de marca ou falsificado?

O presidente a Câmara de Vereadores de Ipiaú, Raimundo Menezes Moreira (PTdoB), é chegado a uma polêmica. Recentemente, ele disse em uma entrevista que é a favor da pirataria, que as autoridades de segurança consideram um negócio entrelaçado ao crime organizado. Graças a esse gosto pelo ilícito, o vereador ganhou o apelido “Raimundo Paraguai”, alcunha sempre repetida pela imprensa local.

Como está frequentemente na mira dos blogs e rádios de Ipiaú, o porta-voz da pirataria não perdoa a imprensa e diz que esta é venal e se encontra “a serviço dos poderosos”.

Nesta segunda-feira, 21, dois blogueiros – um deles o Afonso Mendes, do Notícias de Ipiaú – sabatinaram Raimundo Paraguai e pediram que ele apontasse os profissionais de imprensa corruptos. O vereador ficou sem ter o que dizer e passou a exigir, apoplético, que lhe respeitassem.

Segundo Mendes, o presidente da Câmara até imita um político original, mas não passa de falsificação.

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Daniel Thame | danielthame@hotmail.com

A onda de violência que assola o eixo Ilhéus-Itabuna, com sete assassinatos no último final de semana, além do banho de sangue que eleva o índice de homicídios à estratosfera, acaba produzindo situações, digamos, inusitadas.

Tome-se, por exemplo, um assalto a ônibus ocorrido na linha Itabuna-Barro Preto.

Assaltos a ônibus, assim como furtos, roubos e arrombamentos raramente merecem registro, diante da profusão de assassinatos. As vítimas, muitas vezes, nem se dão ao trabalho de prestar queixa. É pura perda e tempo e chateação.

Mas o assalto em questão chama a atenção pela situação em que se deu, digna de entrar para o anedotário, não fosse o fato de que a explosão da criminalidade não tem graça alguma, muito pelo contrário.

O citado ônibus seguia sua trajetória normal junto à outrora pacata Barro Preto. Num determinado ponto, entraram três rapazes. Mais outro ponto e entram mais três rapazes. Simples passageiros nessa profissão onde, como na vida, tudo é passageiro, menos o motorista e o cobrador.

(Um parêntese: em algumas linhas até o cobrador tornou-se dispensável. Sua função é acumulada pelo motorista. Isso, enquanto não inventam ônibus dirigidos por robôs).

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Há pelo menos dois meses o 15º Batalhão da Polícia Militar, em Itabuna, não divulga os boletins diários de ocorrências, quebrando uma tradição de vários anos.

Policiais ligados ao setor responsável pela divulgação dos boletins, o SME, informam que a suspensão se deve a dificuldades técnicas para a produção e envio do material. Um computador utilizado para o serviço “pifou”.

A promessa é de que a divulgação volte a ocorrer ainda nesta semana. Os boletins são utilizados para controle estatístico da criminalidade pela imprensa.

De acordo com levantamento do PIMENTA, o último destes boletins foi enviado às redações no dia 10 de janeiro.

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O tucano Augusto Castro negou que esteja partindo para abrigar-se no PSD de Otto Alencar e Gilberto Kassab. “Sou tucano e assim pretendo permanecer”, rebateu, reafirmando ainda a sua condição de vice-líder do bloco PSDB/PR na Assembleia Legislativa baiana. No último final de semana, eram fortes os rumores de deserção tucana (reveja aqui).

O parlamentar lembra do seu “excelente relacionamento” com o deputado federal Félix Jr., que estaria fazendo a ponte entre Augusto e o PSD. O tucano diz que Félix não fez nenhum convite para ingresso no novo partido. “Ele sabe do meu compromisso com o PSDB e do meu interesse em contribuir para que ele se torne um partido ainda mais forte em nosso estado”.

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João Xavier já foi vice-prefeito e vereador em Itabuna. Bancário aposentado e ex-secretário de Esporte, ele topou o desafio de lançar pré-candidatura a prefeito do município pelo PMDB. “Meu nome foi indicado e eu aceito o desafio”, diz.

Xavier defende que o PMDB tenha candidato a prefeito em 2012, aproveitando a fase do partido no plano nacional. Ele acredita que o partido tem nomes fortes para comandar o centro administrativo Firmino Alves. E cita Fernando Vita, Renato Costa, Ubaldo Dantas e… Fernando Gomes.

Confira bate-papo com Xavier:

A pré-candidatura é pra valer?
Meu nome foi indicado na reunião da Executiva, ontem, e eu aceito o desafio. Sou partidário e digo que sempre usei o bom senso – principalmente na política, para que as decisões não sejam precipitadas.

O partido estava em um chove-não-molha em relação à candidatura.
O PMDB passa por uma nova fase na Bahia e no Brasil. O partido está em evidência, tem o vice-presidente do País, o Michel Temer. Acho que essa nova posição dá uma “sacudidela” [na legenda] em Itabuna.

Cenário de indecisão. Mas qual é a do PMDB, composição ou lançamento de um novo nome para 2012?
O PMDB tem nomes para Itabuna. No decorrer, as coisas podem tomar outros caminhos. O partido é forte e deve apresentar candidato.

Dentro do partido, há quem defenda nomes que já foram prefeitos. O senhor repetiria 1992, quando foi vice de Geraldo?
(risos) Sempre fiz política sem ódio ou mágoas. Nunca fiquei inimigo de ninguém, embora defenda meus princípios.

Além do senhor, quais seriam os outros nomes do PMDB?
Temos Renato Costa, Fernando Vita e Ubaldo Dantas.

O senhor citou três nomes e esqueceu de um outro Fernando…
Fernando Gomes… Temos vários nomes.

Em relação a 2012, o senhor defende o novo, a continuidade ou recomposição com o passado?
(risos) Acho que não devemos menosprezar as qualidades e capacidades políticas[de cada um]. Estamos a mais de um ano das eleições e não vejo nenhum nome que se diga “esse não pode, não vai”.

Quais seriam as propostas do candidato João Xavier?
Isso passa por uma avaliação com a comunidade. Onde devemos investir? Saúde, educação, urbanismo, saneamento. Teremos que primeiro ouvir a população.

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A 69ª Companhia Independente da Polícia Militar, que cobre a zona sul de Ilhéus, insiste na importância do serviço Disque-Denúncia, por meio do qual diversos moradores da cidade vêm ajudando a PM a localizar e prender bandidos.

Vários pontos de venda de droga também já foram desativados na cidade graças a denúncias anônimas, como ocorreu no último fim de semana, com o fechamento de uma boca de fumo na Rua Lírio, bairro Nelson Costa.

O número do Disque-Denúncia é o 3632-6610.

 

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O marco de Carlinhos Freitas…
seria diferente do marco da Fazenda Rochedo?

O marco encontrado nesta segunda-feira, 21, na Ilha dos Quiricós, supostamente encerraria a polêmica entre Ilhéus e Itabuna no que se refere ao limite entre os dois municípios. Por trás da briga, o interesse pela receita tributária gerada pelos supermercados Makro e Atacadão, que hoje beneficia Ilhéus.

Ontem, o secretário de Serviços Públicos de Ilhéus, Carlos Freitas, comemorou a descoberta do marco nos Quiricós. Alguns dias antes, uma missão formada por representantes dos dois municípios vasculhou a ilha no Rio Cachoeira e não achou a estrutura de concreto que identifica a linha divisória.

Segundo uma fonte da Prefeitura de Itabuna, o desbravador ilheense teria quebrado um compromisso acertado entre os dois governos. Eles haveriam combinado que toda ação para resolver a dúvida sobre o limite deveria ser empreendida em conjunto. Freitas foi sozinho em busca do marco perdido.

O fotógrafo e memorialista José Nazal, chefe de gabinete do prefeito Newton Lima, acompanha de perto a pendenga e diz que foi o secretário de Planejamento de Itabuna, Fernando Vita, quem abriu mão das missões conjuntas. Nazal defende a autenticidade da demarcação e sustenta que está encerrada a polêmica. “Vita foi a primeira pessoa para quem eu liguei quando soube da descoberta”, diz o chefe de gabinete.

O OUTRO MARCO – A imagem de outro marco, este situado na Fazenda Rochedo, na margem esquerda do Rio Cachoeira, colabora com a polêmica. Segundo fontes da Prefeitura de Itabuna, há diferenças entre o ponto dos Quiricós e o da fazenda, como o formato, os sinais da ação do tempo e a placa metálica incrustada na ponta, com informações sobre o limite.

Para Nazal, as diferenças se justificam pela localização de cada marco. “Um está numa ilha que fica totalmente submersa em períodos de cheia, enquanto o outro fica sob uma árvore da fazenda, protegido”, argumenta. O chefe de gabinete supõe que a placa antes existente no marco da ilha foi furtada.

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Às vésperas do carnaval desta ano a cervejaria Schin apostou todas as suas fichas numa estratégia de marketing ousada: pegou a angelical (alguns preferem o termo “patricinha) Sandy para estrelar o comercial da Devassa.

E a cantora, atriz e outros penduricalhos perde todo o seu ar de mocinha comportada e aparece no vídeo como (ops) uma mulher ousada, sexy… Devassa.

Pois é. A turma do contra agora lançou o Jogo dos Sete Erros e diz que Sandy não é chegada na “loura gelada”. O negócio dela é Toddynho. Ispia só.

Sandy: Devassa ou Toddynho?
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O colunista Ousarme Citoaian, que assina semanalmente o UNIVERSO PARALELO aqui no Pimenta, se diz “assustado” com a repercussão da coluna. “Como imaginar que num mundo habitado por chips, memória eletrônica e monstros virtuais ainda existe gente que lê Menotti Del Picchia (foto)?”  – pergunta. E acrescenta, referindo-se à leitora identificada como Dinah: “Só alguém muito especial lê esse poeta hoje”.

Quanto às tentativas de identificá-lo, O. C. diz que não pretende facilitar o trabalho dos “caçadores de heterônimos”, podendo até apelar para “pequenos truques, em legítima defesa da intimidade”. E adianta que sua “descoberta” causará surpresa, pois as sugestões, até agora, como a do leitor Isaac, “estão apenas mornas”.

Clique aqui e confira a coluna da semana

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Ilhéus e Itabuna tinham diversos pontos de alagamento na manhã desta terça-feira, 22, em função das chuvas que persistem em ambas as cidades e devem continuar por todo o dia, conforme a previsão meteorológica.

Na cidade litorânea, as áreas mais atingidas, além do Malhado, são trechos da Rua da Linha e do bairro Cidade Nova. Em Itabuna, pontos da Rua São Vicente de Paulo e das avenidas Ilhéus e Manoel Chaves estão entre os que registraram os maiores alagamentos.

O leitor pode observar, na foto, como ficou o acesso ao Residencial Jaçanã, na Manoel Chaves, durante parte desta manhã. Para enfrentar a água que se acumulou no local, um barco seria muito mais apropriado que os automóveis.

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Azevedo: desejo de mudar.

O prefeito Capitão Azevedo finalmente admitiu a vontade (e até necessidade nesses tempos bicudos) de mudar de partido. O mandatário itabunense foi eleito pelo DEM, mas afirmou que está trabalhando – nas intocas – em busca de um outro abrigo partidário. Alguns falam em PP, outros até no PSD.

E foi numa entrevista ao Políticos do Sul da Bahia que o prefeito disse que já está arrumando seus (os dele, claro!) panos de bunda.

– Estou trabalhando para mudar de partido. Mas isso será na paz. Não quero sair brigado com o DEM. Se sair, quero ter o DEM como aliado em 2012, na minha reeleição.

E por que esse vai-não-vai? Simples: o vice de Azevedo é o médico e ex-secretário de Saúde Antônio Vieira, filiado também ao Democratas. Azevedo não quer arriscar uma mudança de partido e acabar sem mandato e com o trono ocupado pelo vice.

Além do apoio que espera contar por parte do PP e do governo estadual, o prefeito raciocina que

Confira a entrevista

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As chuvas das últimas horas em Ilhéus alagaram as ruas do Malhado e o canal em frente à Central de Abastecimento ameaçava transbordar. Moradores da localidade reclamam da falta de manutenção de bueiros. O fotógrafo Clovis Junior captou o drama de quem passa pelo local e como ficou um dos principais corredores de ônibus de Ilhéus durante a chuva, por volta das 10h30min. “Basta qualquer chuvinha para alagar tudo”, reclama.

Chuva forte em Ilhéus alaga a Lindolfo Collor e canal ameaça transbordar (Foto Clovis Júnior).
Moradores reclamam do "banho de lama" provocado pelos carros em rua algada(Clovis Junior).
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Luana Lourenço | Agência Brasil

Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar em 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado hoje (22) pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.

O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o atlas foi elaborado para orientar o planejamento da gestão de águas no país. Segundo ele, como atualmente mais de 90% dos domicílios brasileiros têm acesso à rede de abastecimento de água, a escassez parece uma ameaça distante, como se não fosse possível haver problemas no futuro. “Existe uma cultura da abundância de água que não é verdadeira, porque a distribuição é absolutamente desigual. O atlas mostra que é preciso se antecipar a uma situação para evitar que o quadro apresentado [de déficit] venha a ser consolidado”, avalia.

De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste são as que têm, relativamente, os maiores problemas nos sistemas produtores de água. Apesar de a Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, na Região Norte menos de 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento satisfatórios. No Nordeste, esse percentual é de 18% e a região também concentra os maiores problemas com disponibilidade de mananciais, por conta da escassez de chuvas.

O documento da ANA calcula em R$ 22,2 bilhões o investimento necessário para evitar que o desabastecimento atinja mais da metade das cidades brasileiras. O dinheiro deverá financiar um conjunto de obras para o aproveitamento de novos mananciais e para adequações no sistema de produção de água.

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