RUY FORA DO PV

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Depois de atirar no PV e fazer críticas ao modo centralizador do partido ao qual se filiou no ano passado, o médico Ruy Carvalho bateu em retirada. Ao Pimenta, confirmou a saída da legenda de Marina Silva e que procura um novo partido. Está de olho em 2012, quando deve – novamente – se candidatar a prefeito de Ilhéus.
Ruy, aliás, deu um “traço” nos observadores políticos ao anunciar seu apoio à eleição de Rui Costa para deputado federal. O ex-secretário de Relações Institucionais do Governo Wagner era um dos mais criticados pelo médico e ex-petista (relembre).

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Em seu blog, o radialista e ex-vereador Reginaldo Silva conta que um dos membros da Câmara Municipal de Itabuna estaria em maus lençóis diante da justiça. Silva afirma que o indigitado teria por hábito empregar assessores e reter os cartões bancários dos mesmos, para “abocanhar” os pagamentos”.
Segundo o radialista, um advogado gravou depoimentos de assessores que entraram no esquema e depois se sentiram lesados. O caso já seria do conhecimento do Ministério Público.

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Bota de borracha é o calçado ideal para a festa na lama (foto Fábio Roberto)

A festa de meio milhão de reais, contratada pelo governo municipal para comemorar o centenário de Itabuna, acontecerá em terreno um tanto “pantanoso”.
Com as chuvas desses dias, é grande a quantidade de lama em toda a área da festa, ao lado da Prefeitura.
Recomenda-se ao público que utilize calçado adequado (bota de borracha é bem apropriada), uma vez que os organizadores já descartaram a possibilidade de recorrer a alguma cobertura que amenize o lamaçal.

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Panfleto anuncia serviços do "Dr. Davi"

Um suposto dentista instalou-se recentemente na pequena cidade de Maraú, baixo-sul baiano, onde montou consultório e passou a atender pacientes. Não cuidou, antes, de procurar a Vigilância Sanitária e o Setor de Tributos do município, para obter o necessário alvará.
Agentes da Vigilância estiveram no “consultório”, situado na Rua Cônego João Pereira Ramos, número 50, e flagraram o suposto dentista em atividade. Houve uma investigação, na qual se descobriram coisas muito estranhas sobre o “odontólogo”.
A primeira descoberta foi a de que, apesar de se apresentar como “Doutor Davi”, o homem se chama Boaventura Rosa Silva. A segunda foi que ele não possui registro no Conselho Regional de Odontologia. E a terceira: apesar de se dizer formado pela Universidade Ibirapuera, inclusive trazendo o nome da instituição gravado no jaleco, o sujeito somente esquentou o banco da faculdade no primeiro semestre e depois sumiu. 
Após tantas descobertas, o Davi/Boaventura arranjou um dentista de verdade, de nome Eronato Lopes Moreira, declarando ao município que apenas administra o consultório, enquanto o outro é que atende os pacientes. Essa informação é desmentida pela Vigilância Sanitária, que flagrou o ex-estudante de odontologia “com a boca na botija”. Ou melhor, com o motorzinho na boca de um incauto.
O falso profissional vem sendo alvo de queixas, apresentadas por pacientes que reclamam da má-qualidade de seus serviços. E, como não consegue a licença para funcionar regularmente, teria passado a fazer ameaças ao coordenador municipal da sáude bucal, Kercius Ricardo de Souza Silva.
Testemunhas dizem que Davi/Boaventura tentou agredir o coordenador, em plena Secretaria Municipal da Saúde, no horário de expediente. O valentão, já denunciado ao CRO, precisou ser contido por um funcionário que o acompanhava, mas saiu gritando para Kercius Ricardo: “eu te pego!”.
Mesmo sem alvará e denunciado ao CRO pelo exercício ilegal de profissão, Davi/Boaventura já está se instalando em novo endereço. Na fachada, pode-se ler a placa com os dizeres “Policlínica Davi”.

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O deputado estadual Capitão Fábio (PRP) e o federal José Carlos Araújo (PDT) decidiram fechar uma “dobradinha” nessas eleições. O acordo político prevê que os dois políticos estarão juntos em algumas cidades do sul da Bahia. A principal delas é Ilhéus.
Fábio e Araújo dizem que vão defender a bandeira do desenvolvimento. Eles incluíram no discurso temas como o Complexo Intermodal Porto Sul, que veem como um instrumento fundamental para destravar a economia do interior baiano.

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Com a injeção de US$ 12 bilhões na economia brasileira, a China fechará o ano de  2010 como o nosso maior investidor estrangeiro. Os números traduzem um crescimento de 14.000% na comparação com 2009, quando os chineses investiram apenas US$ 82 milhões no Brasil, segundo dados do Banco Central.
Leia no G1 a reportagem sobre o novo papel do gigante asiático na economia tupiniquim, além de um mapa que mostra a distribuição dos investimentos chineses pelo País.

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Acidentes aumentam na proporção em que cresce o número de motos nas ruas (foto Ardilhes Moreira/G1)

O crescimento do número de motocicletas em circulação no Brasil foi tema de matéria da Folha de São Paulo há uma semana e volta a ser discutido, pela mesma publicação, no editorial de hoje (clique AQUI se for assinante). Provoca uma reflexão necessária.
Em 2001, apenas 26% das cidades brasileiras tinham mais motos do que carros. Hoje, os veículos de duas rodas são maioria em 46% das cidades.
Segundo apuração da Folha, em 2005 havia 7,4 milhões de motocicletas, enquanto atualmente elas já são 15,3 milhões, numa variação de 105% em cinco anos!
Infelizmente, parte da consequência desse crescimento está na elevação da demanda para os coveiros. No ano de 1996, o Brasil registrou 725 motociclistas mortos contra 8 mil no ano passado (aproximadamente 22 óbitos por dia).
Para combater o que o jornal define bem como uma “estupidez alarmante”, aponta-se a necessidade de punir com rigor as infrações e abusos de motociclistas e investir em um transporte público eficiente.
Não se pode desconhecer as vantagens das motocicletas, mas a irresponsabilidade reiterada,em combinação com a falta de políticas públicas, faz com que esses veículos continuem sendo o meio de transporte mais rápido para o cemitério.

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Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
Como acontece em todos os anos de eleições, o coitado do eleitor fica atônito sem saber em quem confiar. Sim, estou falando dos políticos candidatos e nas informações prestadas pelos seus marqueteiros e coordenadores de campanha, responsáveis pela barafunda de resultados de pesquisa de intenção de votos.
Os institutos de pesquisa também não deixam por menos e aumentam a confusão na cabeça do eleitor a cada resultado publicado, embora as aferições tenham sido realizadas nos mesmos dias e lugares. Mas, diriam, ou dizem os entendidos: “Cada pesquisa detecta um momento, daí os resultados díspares”.
A cada rodada de pesquisas nos deparamos com resultados cada vez mais esdrúxulos com diferenças abissais – próximas de 10 pontos percentuais – entre os dois principais candidatos à Presidência da República. Quem realmente está à frente nas pesquisas: Serra ou Dilma? Ninguém sabe, ou melhor, poucos sabem.
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Era 1994. O cantor meloso Fábio Jr. se apresentava no Grapiúna Tênis Clube, para uma plateia que incluía centenas de desavisados fãs menores de idade.
Informado sobre a “meninada”, o então juiz da Vara da Infância, Derivaldo Martins, determinou que o show fosse encerrado imediatamente.
O mensageiro da ordem foi o comissário de menores, Haroldo Wenceslau. Este, se aproximou do palco e comunicou a decisão aos produtores do show.
Fábio Jr. resistiu. Haroldo repisou que ordem judicial é pra ser cumprida. E o cantor nem tchum. Resultado: levou um bofetão do comissário.
Fábio Júnior choramingou, balbuciou ao microfone. Prometeu que nunca mais se apresentaria por estas plagas.
Sabe aquele conselho “nunca diga nunca”? Pois é. O cantor assinou contrato com a prefeitura e faz seu show, dia 27, na Festa do Centenário de Itabuna, a um cachê robusto de R$ 103 mil.
Haroldo Wenceslau não é mais comissário de menores. Enveredou pelo caminho da política e hoje preside o PMN itabunense. Já decidiu que vai ao show.
O reencontro será ao som de Senta aqui.

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A pesquisa eleitoral Datafolha, publicada ontem, revela que o presidente Lula tem influência decisiva sobre as intenções de voto de 46% dos eleitores baianos. É o grupo dos que dizem que votariam, com certeza, em um nome a governador indicado pelo presidente da República.
Na Bahia, aponta o instituto, o governador Jaques Wagner (PT) tem 44% das intenções de voto e Geddel Vieira Lima (PMDB), 12%. Ambos pertencem à ala governista. O oposicionista Paulo Souto (DEM) possui 23% das intenções de voto, conforme o Datafolha (confira aqui a última pesquisa sobre o cenário baiano).
Na Bahia, o instituto ouviu 1.060 eleitores. Ainda nesta semana, a Folha de São Paulo, dona do Datafolha, também publicará os resultados para o Senado Federal e a avaliação do governo do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB).

DILMA E SERRA EMPATADOS

O Datafolha de ontem também aferiu as intenções de voto para presidente da República. Foram ouvidos  O tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff estão empatados com 37% e 36%, respectivamente. Marina Silva (PV) pontua com 10%. Plínio de Arruda (PSOL) e Zé Maria (PSTU) têm 1%, cada.
No segundo turno, é repetido empate técnico entre Serra e Dilma. Nesse caso, a petista tem 46% e o tucano fica com 45%. Na espontânea, o tucano tem 16% e Dilma, 21%. Marina tem 4%. A pesquisa nacional ouviu 10.905 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa mostra que 41% dos eleitores acreditam que Dilma Rousseff sairá vencedora da disputa eleitoral, ante 30% dos que creem na vitória do tucano José Serra e 2% levam fé em Marina, presidente. A pesquisa foi feita de 20 a 23 de julho.

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O Café Pomar reabre as portas nesta segunda-feira, 26, cedinho, cedinho. Há 67 anos, a casa do chá-mate, do Bombocado, do cafezinho faz parte da paisagem e da história de Itabuna. Os principais políticos e figuras da cidade passam ou passaram por lá.
Apesar de todo esse apelo histórico e de identidade grapiúna, a reabertura do café do Seu Mariano não consta da programação de aniversário de Itabuna.

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QUEM TEM FÉ EM DEUS VAI “À CALIFÓRNIA”

Ousarme Citoaian
“Carro despenca de barranco na Califórnia” – diz uma manchete do Pimenta, em edição recente. E eu festejo a construção da frase, pois ela vai de encontro a uma tendência de chamar aquele bairro de o Califórnia, assim como certas pessoas têm coragem de escrever o Fátima. Eu sei que vocês vão dizer que é tudo mentira, que não pode ser, mas já li o texto de um redator (aliás, redatora, o que vai deixar mais alegre os guerreiros da igualdade gramatical) em que o Instituto Nossa Senhora da Piedade era tratado como o Piedade! É uma escrita novidadeira, elitista, que nada tem a ver com a evolução da língua, pois não nasce no povo, mas nas redações, com gente mal informada.

AGRESSÃO À ESPONTANEIDADE DAS RUAS

Quem já teve contato com o falar espontâneo das ruas, praticado pelas camadas mais simples da população, aquelas que se valem do nosso precaríssimo transporte urbano (para se ter um metro comparativo), sabe que nenhum indivíduo temente a Deus chamaria a Califórnia de o Califórnia.  “A Califórnia está com as ruas esburacadas”, denuncia o crítico; “O ônibus da Califórnia já passou?”, pergunta o distraído. Quanto a o Piedade, é sandice estratosférica. Há anos e anos fala-se em ir à Piedade, estudar na Piedade, as irmãs (ursulinas) da Piedade e outras coisas. A propósito, o jornalista Maurício Maron foi o primeiro homem que teve a matrícula aceita pela Piedade (até então, o instituto era exclusivamente feminino).

TRÊS VERSOS E UM ABALO ÍNTIMO

Na edição passada, parece que no frenesi de criticar a prosódia de haicai, esqueci-me do principal: a referência a esse tipo de poesia – ainda que a voo de pássaro, como costumamos tratar os assuntos. Vá lá: o haicai é um poema de origem japonesa, sóbrio e minimalista, formado por três versos, respectivamente de cinco, sete e cinco sílabas poéticas. Comparando com o soneto, como este tem 14 versos (em geral de dez ou doze sílabas), nele caberiam, sem superpopulação, quatro haicais e meio. O exercício consiste exatamente em aprisionar em tão poucas palavras uma mensagem, em geral profunda, que nos faz pensar. Creio que, ao ler um (bom) haicai, sofremos um abalo íntimo.

MODELO QUE VEM DO SÉCULO XVII

Há quem o adote sem rimas (primeiro e terceiro versos), como um dos desbravadores do gênero no Brasil, Afrânio Peixoto (nasceu em Lençois e morou em Canavieiras). Eu os prefiro rimados, à moda de Guilherme de Almeida, mas minha opinião vale muito pouco.  Na origem do haicai está o poeta Bashô, no século XVII, para quem o poema era uma prática espiritual, ligada ao zen-budismo. Na região, há haicaístas bissextos e pelo menos um que cultuou o gênero como principal manifestação artística. Entre os primeiros estão Gil Nunesmaia e Cyro de Mattos (de Itabuna) e Paulo Lopes (de Ilhéus). Mas o grande “profissional” entre nós é o ilheense Abel Pereira (1908-2006).

“GEMAS RARAS DA POESIA ORIENTAL”

Abel, com Colheita, de 1957, foi (simplesmente) o terceiro autor brasileiro a publicar livro de haicais, seguindo-se ao também baiano Oldegar Vieira e ao carioca Osório Dutra. A acolhida foi entusiástica, por parte de Manuel Bandeira, Cassiano Ricardo, Abigar Renault, Octávio de Faria, Ledo Ivo e o português Fernando Namora, dentre outros. Malba Tahan destacou que “nas páginas de Colheita cintilam as gemas raras da poesia oriental”, e Francisco de Assis Barbosa, da Academia Brasileira de Letras, sentenciou: “Ninguém pode disputar a primazia da arte de composição de haicais ao baiano Abel Pereira”. O poeta publicou ainda Poesia até ontem, Mármore partido e Haicais vagaluminosos .

BAR DE ITABUNA NA NOITE DE SÁBADO

Baco adora quando desço a praça
Adami, caminho do Elite Bar
Lá (no Bar de Emetério), busco o morno
canto, próximo às mesas de sinuca;
observo os jogadores do apostado,
os azes das tacadas. O maior,
Zito Maleiro, já tuberculoso,
captura a solidão da bola-sete:
o infinito resvala sobre o verde
espaço de luz acabando o jogo (…)

Sorvo o vinho do Porto, calmamente.
Atento o ouvido para o andar de cima,
ouço o ruído abafado da roleta,
na sensação das coisas clandestinas.
Chegaram os amigos. Planejamos
o que faremos no frescor da noite.
Saímos.  Vamos pela rua da Lama,
em direção à zona, ao bar de Juca (…).

DOMÍNIO DE METÁFORAS E IMAGENS

Florisvaldo Mattos  (foto)evoca no poema “Itabuna, 1950” (ilustrado por quadro de Walter Moreira) um tempo ido e vivido na cidade hoje centenária. O texto é de A caligrafia do soluço & poesia anterior, de 1996. Nesse livro, o poeta é saudado por João Carlos Teixeira Gomes como num autor de completo domínio das estruturas formais e da construção rigorosa, “que refletem a eficácia da sua linguagem poética, plena de poderosas metáforas e imagens dinâmicas”. Além da literatura, Forisvaldo, nascido em Uruçuca (Água Preta do Mocambo, 1932), milita no jornalismo, tendo começado as duas atividades na região cacaueira, com trabalhos publicados em A voz de Itabuna e no Diário da Tarde, de Ilhéus.

EUCLIDES DA CUNHA E A PONTE QUE CAIU

Um site encontrado ao acaso me lembra de umas curiosidades sobre escritores e me informa de outras, que eu não conhecia. Ei-las, para quem gosta de detalhes da vida alheia: Goethe escrevia de pé, para isso mantendo em sua casa uma escrivaninha alta; Pedro Nava (foto), o memorialista mineiro, parafusava sua mesa, para que ninguém a tirasse do lugar; Gilberto Freyre não se dava bem com aparelhos eletrônicos – dizem que não sabia sequer ligar a televisão; Euclides da Cunha levou três anos construindo uma ponte em São José do Rio Pardo (SP), e a ponte ruiu, alguns meses depois de inaugurada. Ele a refez e, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

GRACILIANO RAMOS E O LIVRO DE CABECEIRA

Machado de Assis (pobre, mulato, gago, míope, epiléptico e gênio), quando escrevia Memórias póstumas de Brás Cubas teve uma crise intestinal, complicando sua visão (que já não era boa). Sem poder ler nem escrever, ele ditou grande parte do romance para sua mulher, Carolina. Graciliano Ramos, comunista e ateu, tinha na Bíblia uma de suas leituras favoritas, para observar os ensinamentos e os elementos de retórica ali contidos. Carlos Drummond (foto) tinha, entre outras manias, a de picotar papel e tecidos. Certa vez, estraçalhou uma camisa nova em folha do neto, tendo de comprar outra. “Se não fizer isso, saio matando gente pela rua”, disse, com um sorriso.

UM LONGO SILÊNCIO DE PAI E FILHO

Érico Veríssimo era quase tão introspectivo quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que Luis Fernando respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação. Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho e tanajura torrada (argh!). Manuel Bandeira (foto) contava que teve um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa e ouviu que Machado gostava de Camões. Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado aquela história para impressionar os amigos.
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A CANÇÃO COM 38 INTERPRETAÇÕES

“Summertime” é um clássico do jazz que nasceu na ópera Porgy and Bess (os dois personagens principais do libreto de Ira Gershwin, sobre texto original de DuBose Heyward). Não falo da peça de trajetória polêmica, mas da curiosidade do confronto entre o canto erudito e jazzístico na mesma canção. O tema é pouco encontrado como peça “erudita”, ao contrário de sua versão jazz ou pop. Conheço gravações de Janis Joplin, Ella Fitzgerald, Armstrong, Sarah Vaughan, Frank Sinatra e outras. Soube que há também um registro de Cazuza (foto), mas nunca o ouvi. Críticos falam que o mercado dispõe de 38 gravações diferentes de “Summertime”.

ENCONTRO DO JAZZ COM O “ERUDITO”

Pouco afeito ao “erudito”, só agora descobri a versão de Charlotte Church para “Summertime”. Eu não sabia que a jovem soprano inglesa esteve na trilha sonora de Terra Nostra (possuo até uma gravação de “Tormento d´amore”, dela com o brasileiro Agnaldo Rayol, que, parece-me, é cantada na novela). Desculpem minha ignorância, mas eu não vejo telenovelas, nem sob tortura – daí não saber se “Summertime” fez parte da trilha. Vamos aproveitar para comparar duas das muitas leituras dessa famosa canção, nas vozes de Charlotte Church e Sarah Vaughan (uma de cada vez!), sem que eu me dê ao trabalho de declinar minha preferência.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

A SOPRANO QUE GOSTA DE ROCK

Aos noveleiros, o que talvez seja uma curiosidade: Charlotte Church (foto), com todo seu vozeirão, é uma (linda) moça de 24 anos, que canta desde os 11. É “normal” para sua idade: gosta de Alanis Morissette, Madonna, Marcv Anthony, Lauryn Hill e outros desconhecidos para mim, sem a veneração ao repertório “sério”, que se poderia supor. “Raramente ouço música clássica, gosto mesmo é de rock”, diz ela, para minha surpresa – e explica que canta clássico devido a seu timbre de voz. Charlotte se descobriu por acaso, quando foi convidada, a participar de um programa de auditório, no País de Gales, onde nasceu e vive. Bombou, é claro. Já se apresentou até numa festa de Natal do Vaticano, sob João Paulo II, em 1998. Se lhe apraz, veja/ouça as duas versões de “Summertime”.


(O.C.)
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O Brasil bateu a seleção de Cuba, de virada, e fará a finalíssima da Liga Mundial de Vôlei contra a Rússia, neste domingo, 25. Os brasileiros perderam o primeiro set, mas engrenaram uma sequência de vitórias e liquidaram o jogo em 3 sets a 1, parciais de 21×25, 25×19, 25×21 e 25×20.
A final será disputada às 21h (horário de Brasília). O jogo tem transmissão da TV Bandeirantes. Caso bata a Rússia neste domingo, a Seleção Brasileira será a maior vencedora da Liga Mundial, com nove títulos. Os italianos têm oito títulos nesta competição.