AZEVEDO E OS CANDIDATOS

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Marco Wense

Azevedo: homem de muitos homens.

Uma coisa é certa: o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), vai ter seus candidatos a presidente da República, governador, Senador (dois nomes), deputado federal e estadual. O democrata não vai votar em branco e nem anular o voto.
Outra coisa, também certa, é que ninguém sabe o que passa pela cabeça do chefe do Executivo.  A regra, portanto, é o mistério. A exceção, pelo andar da carruagem, é que Azevedo não vai votar em Paulo Souto para o cobiçado Palácio de Ondina.
E aí vem logo a perguntinha sobre a fidelidade partidária, se alguma represália pode acontecer em decorrência do apoio do alcaide a um candidato – Jaques Wagner (PT) ou Geddel (PMDB) – de outro partido.
Não vai acontecer nada. Nada mesmo. Salvo se Souto ganhar a eleição e, como consequência, não mandar um só centavo para os dois últimos anos do governo do Capitão, assim como fez o então governador César Borges com o então prefeito Geraldo Simões.
Em relação ao Parlamento federal, o nome mais cotado para receber o disputado apoio do prefeito, é o de Luiz Argôlo, do PP do ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, que sonha com o cargo de secretário de Estado em um eventual segundo mandato de Wagner.
O apoio do prefeito Azevedo a Luiz Argôlo, que não tem nenhum vínculo com o sul da Bahia, em que pese seu esforço para trazer verbas federais para o município, abre a porta para que o democrata escolha um deputado estadual da Região, mais especificamente de Itabuna.
Não fica bem apoiar dois candidatos – federal e estadual – de fora, como se Itabuna não tivesse nomes dignos e competentes para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado.
O médico Renato Borges da Costa, do PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima e presidente do diretório municipal, é o que tem mais chance de receber o importante apoio do prefeito do centenário.
Alguns renatistas, considerados como bem próximos do candidato, defendem até uma contrapartida ao apoio do chefe do Executivo. Ou seja, Renato Costa apoiaria a reeleição do prefeito-capitão na sucessão de 2012.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

A Riviera não é Aqui (Bienvenue chez les Ch’tis – FRA, 2008), de Dany Boon, é dos casos em que a comédia é maior que o filme; ou seja, a ideia de fazer rir se torna obsessão, sem necessária relação com qualidade final – ou a falta dela. Aqui, esse caráter obstinado pelo riso, felizmente, se alia a um esmero para a feitura do produto como audiovisual, e o resultado é delicioso.
Desde créditos iniciais, somos apresentados a parte do mapa da França, que o personagem principal percorre de sul a norte; região mais fria, chuvosa e com sotaque e dialeto diferenciados para onde Phillipe (Kad Merad) se muda. Boon trabalha com muito do que é clichê em qualquer adaptação e mudança de ambiente, só que com caráter regionalizado. O que se nos leva a pensar que somente os franceses podem captar tudo que existe ali, de bom e de ruim, de caricatural e de verossimilhante.
Para um não francês – especificamente, alguém que entende apenas um pouco da língua e tudo que sabe de lá é sem nunca ter ido –, tudo isso se torna secundário, e o que fica é a comédia. O texto e as gags visuais, mesmo gritantes em alguns raros momentos, são maravilhosos. O momento em que lhe é dito que algo de ruim acontecerá (comparação com Paris), o espasmo de deficiente, as paradas da Polícia, a mudança da mulher, a recepção dos nortistas em solidariedade a ele – não são poucos os momentos dignos de nota.
Ponderado o desafio, o sucesso também vale para a tradução usada no Brasil – ou pelo menos à cópia que, essa semana, esteve no Cinema do Museu em Salvador. Ainda que a tradução tenha passado a ideia de que o sotaque do norte da França, no geral, seja equivalente ao carioca (o que me parece não ter sentido), foi uma saída, e difícil cravar em outra como indiscutivelmente melhor.
Em meio a essa incapacidade geográfica de total absorção da obra, fica a comédia. E A Riviera não é Aqui, como tal, é bem boa.
Visto no Cinema do Museu – Salvador, julho de 2010.

8mm

* A Riviera não é Aqui, enquanto esteve em exibição na França, conseguiu um público de 20 milhões – o país tem 65. Com 190, nosso filme de maior alcance interno recente (Se Eu Fosse Você 2) levou 6 milhões às salas; e o maior da história nacional (quando o brasileiro ia ao cinema), é Dona Flor e seus Dois Maridos (1976), que sequer chegou a 11.
* Será que só eu não gostei de Brilho de uma Paixão (2009), de Jane Campion?

Filmes da semana

1. Cabaret (1972), de Bob Fosse (DVDRip) (***)
2. A Riviera não é Aqui (2008), de Dany Boon (Cinema do Museu) (***1/2)
3. A Todo Volume (2008), de David Guggenheim (DVDRip) (**1/2)
4. O Show deve continuar (1979), de Bob Fosse (DVDRip) (***)
5. À Prova de Morte (2007), de Quentin Tarantino (UCI Multiplex Iguatemi) (****1/2)
Curta:
6. La Jetée (1962), de Chris Marker (DVDRip) (*****)
______________
Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg”><img title=”70 MM” src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg” alt=”” width=”559″ height=”95″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg”><img class=”aligncenter size-full wp-image-30092″ title=”Final 3″ src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg” alt=”” width=”42″ height=”13″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> | <a href=”http://www.ohomemsemnome.blogspot.com”>www.ohomemsemnome.blogspot.com</a></p>
<p><em><img class=”alignright” src=”http://roteiroceara.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/BLOG2_viajo_porque_preciso_volto_porque_te_amo_cultura.jpg” alt=”” width=”368″ height=”182″ />Viajo porque preciso, volto porque te amo</em> (<em>idem</em> – Brasil, 2009), de Karim Aïnouz (<em>O Céu de Suely</em>, <em>Madame Satã</em>) e Marcelo Gomes (<em>Cinema, Aspirinas e Urubus</em>), é um <em>road-movie </em>experimental (também por isso inevitavelmente irregular) que tem de melhor o que de melhor seus dois diretores podem oferecer – especialmente Aïnouz. É um filme em um meio, o semi-árido nordestino, e sobre sentimentos – carinho, amor, rejeição – já visitados por ambos, mas trata também e principalmente das divagações e aflições do personagem principal.</p>
<p>Faz sentido dizer que a maioria dos planos de <em>Viajo porque preciso…</em> não tem significado concreto ou função narrativa. Do mesmo modo, praticamente tudo aquilo que visa o horizonte e paisagens afins dura mais que o que o plano de fato mostra – mas esses fatos são menos um demérito que uma defesa da contemplação. E ainda que muitas vezes simplesmente não haja o que ser contemplado, faz parte do personagem esse sentir-se parado – a agonia e o tédio do personagem chegam a nos atingir, às vezes, sem eufemismo algum</p>
<p>Em filme que se assume tão ou mais experimental quanto narrativo, temos aí, no entanto, talvez – e paradoxalmente – uma tentativa de evitar uma monotonia que a ideia do filme sugere. Quase tudo não acontece em cena, mas na cabeça do personagem principal, a escrever suas cartas – trata-se de um filme epistolar de mão única. Como, então, filmar isso – algo tão ligado a um diário, algo a princípio tão anti-audiovisual?</p>
<p>Não temos uma resposta, mas uma opção arriscada, na qual os melhores momentos vêm de depoimentos (prostituta falando em vida-lazer, por exemplo), quando percebemos que os dois souberam extrair uma sinceridade tocante que emana daqueles que dirigem. Isso sem falar do personagem como entrevistador/provocador, em situação que nos liga inevitavelmente a ele fazendo o papel de diretor.</p>
<p>Esse caráter experimental, contudo, pode camuflar desnecessários tremeliques de câmera ao mostrar o personagem em meio à sua jornada, uma vez que não dá para chamar de experimental (ou dar qualquer mérito aqui) o que já virou um quase padrão – a câmera na mão nos dias de hoje.</p>
<p>Ainda assim, vale dizer que os altos do filme atingem um nível de sensibilidade que vem, entre outras coisas, justamente dessa abstração da narrativa convencional: da por vezes completa imersão em um mundo acima de tudo sensorial. Torto, talvez fatalmente torto, talvez o mais fraco trabalho de ambos, mas com momentos de coragem e brilhantismo bem-vindos.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>8mm</span></h2>
<p><strong>Paixão do visível</strong></p>
<p style=”text-align: left;”><em><img class=”aligncenter” src=”http://harpymarx.files.wordpress.com/2009/03/sylvia2.jpg” alt=”” width=”480″ height=”270″ />Na Cidade de Sylvia</em> (<em>En La Ciudad de Sylvia</em> – Espanha/ França, 2007) é meu primeiro contato com José Luis Guerín, catalão que teve três de seus longas exibidos no Panorama Internacional Coisa de Cinema. (Alguém sabe falar sobre?)</p>
<p>Guerín se mostra preocupado com a cidade, às vezes mais que com seus dois personagens principais, ou – o que pinta com alguma prioridade – as relações entre personagens diversos e o lugar onde vivem. No entanto, a busca dele (Xavier Lafitte) por ela (Pilar López de Ayala) é interessante a ponto de causar angústia quando algo foge do esperado. Ele desenha e retrata a cidade, é ele o mais afetado e sobre quem é o filme, é ele que não sabemos de fato o que sente, viveu ou viu; mas é ela que magnetiza a tela quando aparece.</p>
<p>Todavia, e felizmente, o filme vai além da contemplação de um sensacional rosto de uma boa atriz. Pode-se entrar em longas discussões e análises sobre memória e imagem, sobre miragem e dúvida; em uma palavra, sobre cinema. E, o que é melhor, através do cinema.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>Filmes da semana<br />
</span></h2>
<ol>
<li><strong>Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Cine Vivo) (***)</strong></li>
<li><strong>Batalha no Céu (2008), de Carlos Reygadas (sala Walter da Silveira) (***1/2)</strong></li>
<li><strong>O Refúgio (2009), de François Ozon (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***)</strong></li>
<li><strong>O Profeta (2009), de Jacques Audiard (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***1/2)</strong></li>
<li>O Demônio das 11 Horas (1965), de Jean-Luc Godard (DVDRip) (****)</li>
<li>Na Cidade de Sylvia (2007), de José Luis Guerín (DVDRip) (***1/2)</li>
</ol>
<p>______________</p>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.</p>
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A Corregedoria Eleitoral puniu o PMDB da Bahia com a perda de 20 minutos da propaganda partidária gratuita na TV, ao constatar que o partido fez propaganda antecipada da candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nas inserções partidárias em maio.
Nos dias 3, 23 e 26 de maio, as inserções divulgavam a imagem de Geddel Vieira Lima visitando obras executadas no período em que foi ministro da Integração Nacional. Geddel já havia sido anunciado, desde o segundo semestre de 2009, como o candidato peemedebista ao governo baiano. A punição foi comemorada pelos petistas baianos, autores da denúncia contra o PMDB. A decisão foi publicada neste final de semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Do site Band.com
A semifinal entre Brasil e Cuba pela Liga Mundial será disputada neste sábado, dia 24, no ginásio Orfeo Superdomo, em Córdoba, na Argentina. A outra vaga na final da Liga é disputada por Rússia e Sérvia, que se enfrentam às 17h30min. A Band transmite a partida entre Brasil e Cuba, ao vivo, às 21 horas.
O confronto entre Brasil e Cuba é um clássico do voleibol mundial. De 1959 para cá, já se enfrentaram exatamente 100 vezes, com 57 vitórias brasileiras contra 43 cubanas. A última vez que jogaram foi na Copa dos Campeões no final do ano passado, e a seleção comandada pelo técnico Bernardinho ganhou por 3 sets a 2.
Desde 2001, quando Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina, foram 14 confrontos – 11 vitórias brasileiras e três derrotas. Na história da Liga Mundial, cada equipe ganhou dez vezes.
Se o Brasil conseguir levar o título de 2010 será o maior campeão da Liga Mundial. Atualmente, o selecionado de Bernardinho tem oito títulos, assim como a Itália.

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Governador tem 44% e adversários, juntos, 38%

Wagner bate Souto e Geddel, juntos, no Datafolha (Foto Google).

A Folha de São Paulo divulgou neste sábado (24) o resultado do mais novo levantamento feito pelo Datafolha sobre a sucessão baiana. Candidato à reeleição, o governador Jaques Wagner ganharia no primeiro turno, segundo o instituto de pesquisa.
O petista aparece com 44% das intenções de voto. O ex-governador Paulo Souto (DEM) pontua com 23% e o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB, tem 12%. Luiz Bassuma (PV) e Professor Carlos (PSTU) têm 1% cada um. Sandro Santa Bárbara (PCB) e Marcos Mendes (PSOL) não pontuaram.
Por meio da sua assessoria de comunicação, Wagner comentou o Datafolha: “Essa notícia muito nos alegra, porque é a 15ª consecutiva que mostra nossa vitória no primeiro turno. Essa pesquisa é uma consolidação do meu trabalho”.
A soma de intençõe de votos de Wagner é seis pontos percentuais superior à de seus adversários: 44% a 38%. Mantendo-se este cenário até 3 de outubro, o governador sai reeleito da peleja eleitoral que começou, oficialmente, no dia 6 de julho.
Os dois principais adversários do governador, Geddel Vieira Lima e Paulo Souto, não comentaram a pesquisa Datafolha. 13% dos eleitores não opinaram e 6% disseram que vão votar em nulo ou branco.
O levantamento foi aplicado de 20 a 23 de julho. Foram ouvidos 1.086 eleitores. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Wagner consegue obter seus melhores índices de intenções de voto entre os mais ricos e mais jovens, conforme o instituto de pesquisa.
Entre os que recebem acima de cinco salários, Wagner tem 58%, ante 16 de Souto e 7% de Geddel. O percentual entre os mais jovens (faixa dos 16 a 24 anos) é de 53% para o petista, 19% para o democrata e 12% pro peemedebista.
Wagner recua, no entanto, na faixa daqueles que recebem abaixo de dois salários mínimos. Aí o placar fica 42% para JW e 24% para Souto.  Geddel alcança 12%. O petista é também favorecido pela menor rejeição: 16% contra 30% de Souto e 20% de Geddel.
SENADO
O Datafolha deve divulgar, ainda, o levantamento para o Senado Federal pela Bahia e a avaliação dos soteropolitanos em relação ao governo do prefeito João Henrique (PMDB), de Salvador.

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
A CBF agiu mal, ao anunciar precipitadamente e com alto nível de certeza a contratação de Muricy Ramalho para ser o novo técnico da Seleção. Diante de convite tão honroso, a questão do treinador com o Fluminense seria resolvida com uma mera comunicação, de maneira simples e fácil.
O anúncio do substituto de Dunga serviu até para a volta dos privilégios à Rede Globo, que teve direito a uma “exclusiva” com o presidente Ricardo Teixeira, decantando as razões que o levaram a escolher o Muricy.

Mano Menezes é o próximo alvo da CBF

Muita precicipitação, que acabou expondo à Seleção Brasleira ao ridículo de ser descartada. Muricy saiu da reunião, em um clube de golf no Rio de Janeiro, como o novo cabeça da comissão técnica. Sites e emissoras de TV comunicaram a contratação, sempre colocando o informe ao Fluminense como uma mera questão de consideraçã0. Não foi assim tão fácil.
Conforme a versão oficial, o Flu não liberou Muricy Ramalho e este parece não ter feito muita questão de ser liberado. Talvez tenha pensado nas cobranças, xingamentos, perda da tranquilidade e deu aquele arrependimento aos 45 do segundo tempo. Na prorrogação, o “rei” da CBF mirou na segunda alternativa: Mano Menezes, do Corinthians. Este ficou de consultar o clube, que não deverá se opor.
É o que se espera, mas bem que a CBF poderia ter evitado a vergonha de ver a Seleção esnobada. Bastaria discutir todas as questões com o Muricy Ramalho e o Flu antes de fazer um anúncio açodado.
Trapalhadas assim mostram que os problemas da Seleção sempre estiveram muito além de Dunga. À evidência, o buraco é mais em cima.

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Dilma (PT) aparece com 41% e Serra, 33%

Tatiane Conceição | Band.com
Dilma Rousseff disparou na liderança da corrida presidencial, segundo a mais recente pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta. Tanto no primeiro quanto no segundo turno, Dilma abriu 8 pontos de vantagem em relação a Serra, como mostra o levantamento. A margem de erro é de 1,8 ponto. Esta é a primeira pesquisa divulgada após a oficialização das candidaturas à Presidência.
No primeiro turno, na pesquisa estimulada, Dilma aparece com 41% das intenções de voto, seguida por Serra, com 33%, e Marina Silva (PV) com 8%. Os demais candidatos somaram 1%. Os votos brancos e nulos chegaram a 4%, e 13% dos entrevistados se declararam indecisos ou não responderam.
Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos, a petista tem 28%, Serra 21% e Marina 5%. Mesmo fora da disputa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citado por 4% dos entrevistados.
Segundo o Vox Populi, Dilma venceria Serra em um possível segundo turno por 46% a 38%. O indicador de rejeição, que mede em quem o eleitor não pretende votar, traz o tucano com 24%, à frente da candidata do PV (20%) e da petista (17%).

Evolução

Dilma cresceu entre maio e junho, passando de 38% para 41% das intenções de voto. No entanto, em julho, seu índice permaneceu estável (41%). Já Serra passou de 35% em maio para 36% em junho, porém caiu dois pontos neste mês, atingindo 34%. Marina Silva, por sua vez, subiu para 9% em julho, após ter mantido o índice de 8% nos dois meses anteriores.
A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de julho, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10. Foram feitas 3.000 entrevistas em 219 cidades de todas as regiões do país.

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Wenceslau defende Universidade Federal no Sul da Bahia

O vereador Wenceslau Júnior (PCdoB), liderança forjada no movimento estudantil universitário, lançou ontem (22), em Itabuna, sua caminhada com o objetivo de obter vaga na Assembleia Legislativa.
O evento, na sede da AABB, reuniu cerca de 1.500 pessoas e lideranças do partido, como o presidente em exercício do diretório baiano, Davidson Magalhães, o deputado estadual Edson Pimenta e a federal Alice Portugal.  O prefeito de Itacaré, Antônio de Anísio, e o vice de Jussari, Guimarães, também estavam presentes.
O PCdoB jamais teve um deputado eleito pela região cacaueira e deseja quebrar esse tabu. Wenceslau tem como principais bandeiras a defesa da Universidade Federal do Sul da Bahia, propostas relacionadas à assistência estudantil e articulação de projetos voltados à geração de emprego e renda na região.

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De acordo com o Sindicato dos Comerciários de Itabuna, os estabelecimentos do comércio varejista local funcionarão somente das 12 às 18 horas no próximo dia 29.
A mudança no horário se deve a uma cláusula da convenção coletiva celebrada com o sindicato patronal, que prevê funcionamento em meio expediente no primeiro dia útil após o “carnaval municipal”.
De acordo com os comerciários, como não houve carnaval, a folga ficou transferida para o primeiro dia útil após a data de aniversário da cidade.

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O título de cidadão itabunense surgiu para ser concedido a pessoas que, apesar de não ter nascido na cidade, com ela têm contribuído de modo significativo. Infelizmente, não é isso que ocorre na maior parte das vezes.
Neste ano de 2010, que é o do centenário de Itabuna, mas também um ano de disputa eleitoral, foi praticamente inevitável que algumas indicações acabassem motivadas não pelo mérito, mas pelo processo político.
Vejam o caso do presidente da Câmara de Vereadores, Clóvis Loiola, que escolheu o empresário Augusto Castro como um dos que ganharão a cidadania itabunese. Não constam no currículo do homenageado as tais relevantes contribuições para a comunidade local, além do grande feito de ter alçado sua irmã Rose à vereança! Mas Augusto disputa mandato na Assembleia Legislativa e nesse momento o palanque lhe cai bem.
Outro que está utilizando o título de cidadão para fazer média política é o tucano Solon Pinheiro. Candidato a deputado estadual, ele faz “dobradinha” com o federal ACM Neto e aproveitou para incluir o título de cidadão itabunense no pacote.
A sessão de entrega do título de cidadão está marcada para esta segunda-feira, 26, a partir das 19h30min, na FTC. Na solenidade, serão ainda homenageados, com diploma de honra ao mérito, o deputado federal e ex-prefeito de Itabuna Félix Mendonça e o radialista Raimundo Varela.

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O governo do estado iniciou as obras de construção do trecho Canavieiras-Belmonte da rodovia BA-001. Por enquanto, estão sendo feitos serviços de terraplenagem. Os recursos para a obra são dos governos estadual e federal, via Ministério dos Transportes.
Quando o novo trecho da rodovia estiver pronto, será possível sair de Salvador para Porto Seguro, por exemplo, usando apenas a BA-001. E, melhor, tendo como vista o belo litoral baiano.
No trecho que está em obra, será necessária a construção de duas pontes – a parte mais cara do projeto. Por isso, a travessia dos trechos dos rios Salsa e Jequitinhonha será feita com uso de balsas, até que saia o dindin para a construção das pontes. É a estrada “meia-boca”.
Os trabalhos nem bem começaram e já existe uma aparente disputa pela paternidade do negócio. A deputada estadual Ângela Sousa diz ser ela a autora do pedido de construção da rodovia.
O deputado federal Geraldo Simões quer os “louros”, por ter apresentado a reivindicação diretamente ao governador, numa audiência da qual participaram produtores rurais daquela região, e também ter batalhado para incluir no Orçamento da União os recursos necessários para a obra. Como os dois fazem dobradinha eleitoral – pelo menos em Ilhéus – fica tudo em casa.

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O técnico do Fluminense, Muricy Ramalho, reuniu-se com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e praticamente fechou com a entidade, para assumir a Seleção Brasileira.
Numa entrevista à ESPN Brasil, Muricy afirmou que falta apenas conversar com o Flu para assinar o contrato com a CBF.
O cargo de treinador da seleção está vago desde a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo. Muricy, pelo visto, será o substituto do também ranzinza Dunga. O treinador do Flu tem no seu currículo um tricampeonato Brasileiro, pelo São Paulo.

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A nota publicada ontem pela empresa Marquise, que rompeu o contrato de prestação do serviço de coleta de lixo no município de Ilhéus, foi contestada em outra nota, publicada pelo governo local.
No texto, a prefeitura ilheense diz que sua dívida com a empresa é bem inferior aos anunciados R$ 4.965.078,80. “O resíduo financeiro do contrato firmado entre a Marquise e a Prefeitura Municipal de Ilhéus vinha sendo amortizado em parcelas periódicas, e atualmente se situa em cerca de R$ 1 milhão”, contrapõe o governo.
A gestão municipal também acusa a Marquise de não ter cumprido o contrato, alegando que a empresa cearense “não utilizou todos os equipamentos e pessoal constantes na obrigação contratual, resultando na redução do valor das faturas”.
A Prefeitura também diz que desconhece a previsão, que constaria do contrato, de reajuste anual de 8,5% no valor dos serviços, conforme divulgado pela Marquise.