UNIVERSO PARALELO

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OUSARME FOI “DESMASCARADO”

Ousarme Citoaian

Demorou. Dentre as pessoas que gentilmente (às vezes, nem tanto, ai de mim!) comentam esta coluna, notou-se certa perplexidade com o alterônimo (?) Ousarme Citoaian. Alguém “ouviu o galo cantar”, mas não chegou ao que, como se dizia em tempos pretéritos, âmago da questão. Até que Fernando, na semana passada, nos chamou de Às armas, cidadãos! É isso aí: cometemos uma tentativa de figurar a pronúncia de Aux armes, citoyens! (do refrão de La marseillaise) – e não pensem que se trata de inocente nostalgia: Aux armes, citoyens! é grito perene do descontentamento social. La marseillaise e a França (aquela da Revolução Francesa de 1789-1799) são, embora não de forma oficial, componentes da cultura de todas as gerações.

UM CANTAR REVOLUCIONÁRIO

La marsellaise foi composta pelo oficial Rouget de Lisle, em 1791, em Estrasburgo, como um canto para encorajar os soldados no combate de fronteira da região. O nome atual foi proposto pelo prefeito daquela cidade. Durante a Revolução, a música se tornou muito popular, e foi a trilha patriótica que embalou Paris, quando o exército de Marselha entrou na cidade. Devido a seu caráter revolucionário, La marseillaise foi proibida por Napoleão (foto) e, depois dele, por Luís XVIII. Mas em 1830 os revolucionários devolveram à canção o status de hino nacional da França. Lá pelos fins do século XVIII, com o prestígio da cultura francesa, hoje afogada pela (in) cultura americana, ganhou o vasto mundo, incluindo o Brasil.

CANTEMOS, MESMO DESAFINADOS

A letra de La marseillaise é, no mínimo, quatro vezes maior do que a do Hino Nacional Brasileiro, considerado laudatório. Em geral, só se canta seu primeiro grupo de versos e o refrão – de onde tirei a marca Ousarme Citoaian. Aproveitando o embalo, (re) veja esta cena de Casablanca, o filme, quando, no bar de Rick (Humphrey Bogart), o líder da resistência, Victor Lazsio/Paul Henreid (na foto, à esquerda de La Bergman e Bogart), faz calar a voz dos nazistas. Vive La France!

Clique e confira a cena memorável

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TEVÊ QUE DISTRIBUI PEDRADAS

Mal saio da cama, levo da tevê a primeira cacetada: “Supostos índios Tupinambá invadem fazenda em Buerarema”, diz a apresentadora. Está em moda essa grosseria com a linguagem. Em vez de a boa e clara construção “índios tupinambás…”, opta-se pela agressiva (à gramática e aos ouvidos) “índios Tupinambá”. Onde teria nascido essa excrescência?, perguntaria um atencioso falante da nossa língua. E não há, para o caso, resposta plausível, a não ser que, com risco iminente de virar Judas do próximo sábado de aleluia, apontemos, como berço dessa heresia, o pedantismo acadêmico, embalado pela tendência da nossa mídia em repetir as bobagens que lhe chegam. Juntar ignorância e arrogância (rima mas não soluciona) tem sido péssimo para a Pátria.

“MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA”

E suponho que, ao dizer “Pátria”, digo-o bem, porque “a minha pátria é a língua portuguesa”, conforme um Fernando Pessoa em que ninguém mais parece acreditar. O professor Nilson Lage (foto), da cadeira de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, reconhece que escrever corretamente (seguindo os ditames de Antenor Nascentes, João Ribeiro e assemelhados) é condenar-se à pecha de obsoleto, a ninguém agrada. “Sei que a língua nacional é a expressão da pátria e o canal pelo qual a cultura escoa e se transmite no tempo. Mas quem se preocupa com a pátria, a essa altura da expansão do Império?”, pergunta o mestre. A mim me falece competência para responder a questão de tão grande profundidade.

OS PATAXÓS VIRARAM “OS PATAXÓ”

“Estamos sós”, diz o professor, ao referir-se àqueles poucos que não aceitam o abastardamento da linguagem. O pernosticismo, que transformou os pataxós, os goitacases, os tupis, os guaranis, etc. (de tanta importância histórico-social) em os Pataxó, os Goytacá, os Tupy, os Guarany (dessa canhestra forma, com maiúscula e no singular) traumatiza o estilo formal e tangencia o hilário. É provável que na origem (uma academia ainda doente do ranço elitista do século XIX), a curiosa fórmula encontre defensores, armados de argumentos arrevesados; mas o porquê de as redações reproduzirem esse monstrengo, dificilmente elas saberão dizer.

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O ANTIEXEMPLO DA ECONOMIA

A carta dos cacauicultores ao presidente Lula é antiexemplo de economia de palavras, já começando com uma agressão: “Em um bom momento, maio de 2008, na cidade de Ilhéus…”. Palavras ao vento. Bastava dizer “Em maio de 2008, em Ilhéus…” – e economizaríamos 40% de texto. “A criação do PAC do Cacau deu um novo alento…” dispensaria esse um; “… três milhões de habitantes que aqui vivem…” (os habitantes daqui vivem aqui mesmo, pois não?); “… ao tentar distorções históricas” (não seria tentar corrigir distorções históricas?); “… há mais de vinte anos passados” (redundância); “há 53 anos atrás” (idem). Dispensando-se a piada previsível de que o presidente é iletrado, lembremo-nos de que a carta vai às mãos dos letrados do governo. Com tanta gente que sabe escrever nesta terra, lamenta-se que a falta de humildade tenha gerado tal texto.

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DA ARTE DE ESCREVER BEM

Parece que criamos uma seçãozinha, para recomendar boa leitura de textos de jornalistas. Antes, Hélio Pólvora; na semana passada, Ruy Castro; hoje, Denise Paraná (foto), que nos brinda com A história de Lula, o filho do Brasil. É para quem quer apreciar uma história bem contada, em linguagem simples e correta – como deve ser o texto jornalístico. O livro é resultado de pesquisas da autora no sertão pernambucano e em São Paulo, para a tese (USP/1995) “Da cultura da pobreza à cultura da transformação – a história de Luiz Inácio Lula da Silva e sua família”.

SECTARISMO FORA DE MODA

A história chama a atenção pela distância que procura (e consegue) manter daqueles exageros comuns às teses acadêmicas. E também não é a sacralização do presidente Lula, mas a história verdadeira de uma mulher nordestina, pobre e com muita fibra, coragem e fé – a dona Lindu (vivida por Glória Pires, na foto). Ela enfrentou seca e fome, criou uma renca de filhos e aguentou um marido irresponsável e cruel. Mais tarde, em São Paulo, para onde levou os filhos num pau-de-arara, seu primogênito, o sindicalista Frei Chico, seria submetido a outro pau-de-arara, o da ditadura. Um livro para ser lido pela direita raivosa e a esquerda esfuziante, sem sectarismos. Que, de resto, estão fora de moda.

DENISE PARANÁ DE SÃO PAULO

Jornalista, roteirista e doutora em Ciências Humanas pela USP, com pós-graduação na Universidade de Cambridge, Inglaterra, Denise Paraná é de São Paulo (ops!). O New York Times saudou o trabalho da pesquisadora com grande entusiasmo. “Muito do que se conhece do início da vida de Lula vem do trabalho de história oral feito nos anos 90 por Denise Paraná”, disse o jornal. Denise foi corroteirista do longa-metragem Lula, o filho do Brasil. O filme, não vi (em geral, as obras excessivamente badaladas não me acordam o interesse); o livro, adorei.

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A MELHOR DE TODOS OS TEMPOS

Que me desculpem Ella Fitzgerald (1917-1996) e alguns especialistas, mas eu acho Sarah Vaughan (1924-1990) a melhor vocalista de jazz de todos os tempos. Por coincidência (juro que só soube quando redigia esta nota!) ela morreu há 20 anos, em 3 de abril de 1990, o que nos dá um ótimo”gancho” para este registro. Em 1972, no Japão, ela gravou um dos discos mais importantes de sua carreira, o duplo Live in Japan, pela Tapecar, que o lançaria no Brasil somente três anos depois. Diga-se que Sarah e Ella gravaram discos de música brasileira: Ella (foto) fez um LP duplo com temas de Tom Jobim e Sarah gravou outro, de vários compositores – incluindo Caymmi, com Das rosas.

OMISSÃO INDESCULPÁVEL

Aos 48 anos, ao gravar Live in Japan, Sarah (foto) está em plena forma, com toda aquela garra que identifica as vocalistas negras, acompanhada comme il fault (piano, baixo e bateria). O repertório é de clássicos do jazz, os chamados standards (algo próprio para apreciadores menos sofisticados desse gênero). Lá estão Round midnight, My funny Valentine, Misty, All of me e Wave. Há também uma incursão pelo mais popular, com Over the rainbow e até a concessão ao já muito explorado Love story. Era um álbum duplo, mas a Tapecar dividiu o conjunto em dois LPs comuns, além de omitir informações sobre os instrumentistas que acompanham a divina (uma omissão “criminosa” no mundo do jazz).

WAVE NUNCA MAIS FOI A MESMA

Wave, de Tom Jobim (foto), no primeiro volume, é alguma coisa que não tem preço. Logo de entrada, a extraordinária cantora mostra a que veio: emissão de graves fantástica, com noção de ritmo e respiração, claro, suficientes para comover até uma estátua (ela leva 10 segundos para dizer o “to be” do segundo verso e emenda com o terceiro, “sem respirar”). Depois dessa gravação, que me fascina há muitos anos, Wave nunca mais foi a mesma. O Ministério da Saúde recomenda aos amadores que não se metam a imitar Sarah Vaughan, pois terão que chamar o Samu e pedir oxigênio urgente. Todo mundo sabe que ela tem, no mínimo, quatro pulmões.



(O.C.)

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.

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Situação sui generis, há pouco, no Hospital Manoel Novaes, em Itabuna. Conforme relatos ouvidos pelo Pimenta, o pronto-socorro da unidade pediátrica ficou por cerca de 40 minutos sem energia elétrica. Os atendimentos foram momentaneamente suspensos por conta da escuridão.

Quando a energia voltou, observou-se que a médica plantonista, como se diz, “deu no pé”. Houve princípio de tumulto e revolta generalizada dos pais de crianças que aguardavam atendimento. E qual o procedimento do hospital? Reforçou a segurança. E nada de médica.

Resumo da ópera: quem pôde, foi buscar atendimento no Cemepi (antigo Ipepi), a quase dois quilômetros dali. E olhe que a noite em Itabuna está chuvosa.

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Uma série de matérias feitas pelo repórter Carlos Barbosa (TV Cabrália/Record News) revela como o crack está destruindo a vida de tantas pessoas em Itabuna.

A história de uma menina, que começou a se prostituir e usar a droga aos oito anos de idade  (!!!) choca e confirma a absoluta falência de nossa sociedade. O caso está a requerer um plano de reestruturação, assim como se faz nas empresas quebradas.

É hora de encarar o crack não mais como um simples problema, mas como uma tragédia da qual todos nós – de alguma forma – somos vítimas. Urge uma ação de governo que envolva, além da polícia, escola, igrejas, clubes de serviço, cidadãos de modo geral.

Ou enfrentamos o inimigo ou sua ação destrutiva ainda irá provocar um sofrimento que ainda somos incapazes de mensurar.

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Esquadrilha se apresentou em Itabuna em novembro

Uma aeronave da esquadrilha da fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu no final da tarde desta sexta-feira (2) em Lages, Santa Catarina. O piloto Anderson Amaro Fernandes morreu na hora, informa o site R7.com.

O avião se apresentava por volta das 17h com outras seis aeronaves para a população da cidade. A nave de número sete se chocou com a lateral da pista durante uma manobra cerca de 20 minutos depois do início do show aéreo, segundo conta o instrutor de voo Klaus Ramos Klinger, que assistia a apresentação.

Ninguém do público foi ferido. O exército isolou a área e aguarda a presença de técnicos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa).

Na avaliação de Klinger, a manobra que o piloto não conseguiu concluir era uma das mais simples da apresentação. A esquadrilha da fumaça se apresentava para homenagear o Aeroclube de Lages, que completa 68 anos. 

Piloto morto no acidente havia se apresentado com a esquadrilha em Itabuna no dia 25 de novembro passado (confira aqui), tendo como palco principal a Beira-Rio.

Esquadrilha deu show em Itabuna em novembro passado (Foto Pimenta).
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Local onde houve o crime, às 5h da manhã desta sexta-feira (foto Radar)

Quatro pessoas foram baleadas no início da manhã desta sexta-feira, 02, no interior do bar Galo Vermelho, situado na Rua Vitória do Espírito Santo, próximo à cabeceira da ponte que dá acesso à Avenida Princesa Isabel. Uma das vítimas, um homem não identificado, morreu a cem metros do local, quando tentava escapar.

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por um rapaz que chegou ao bar na garupa de uma moto. Além da vítima de identidade ignorada, ele também atirou em Marildes Gomes da Silva, 33 anos; Waldelice Gomes Ferreira, 38 anos; e Adriano Silva de Almeida.

Os três feridos foram atendidos pelo Samu 192 e levados para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. As mulheres não correm risco de morte, mas a situação do Adriano de Almeida é mais grave.

Policiais militares que estiveram no local informaram que o alvo do assassino seria apenas o Adriano. Os demais foram baleados por se encontrarem, como se diz, “no local errado na hora errada”.

Com informações do Radar Notícias

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O 2º secretário da Câmara de Vereadores de Ipiaú, Francisco Oliveira Ferreira (PMDB) apontava supostos desvios de recursos públicos na gestão da ex-prefeita Sandra Lemos, quando foi duramente aparteado pelo presidente da casa, José Mendonça.

Apoplético, Mendonça tentava impedir Ferreira de continuar seu pronunciamento, o que levou o 2º secretário a perder a cabeça e chegar às vias de fato. O presidente da Câmara, que foi prefeito e sucedido por Sandra Lemos na gestão passada (ela era sua vice) levou um forte empurrão do colega.

Confira no vídeo abaixo, retirado do portal Notícias de Ipiaú:

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O guloso Marão, que não perdoava nem frango de despacho, terá que se submeter a dieta rigorosa

O vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, o Marão, foi submetido esta semana a uma cirurgia de redução de estômago no Hospital São Rafael, em Salvador. Jovem (tem apenas 37 anos), Marão estava pesando quase 150 quilos e precisou “cair na faca” para melhorar a saúde. A obesidade lhe causava problemas frequentes, sobretudo crises hipertensivas.

Curioso foi o pedido que o vice fez, assim que acordou depois do procedimento cirúrgico. Segundo o site Bahia Notícias, o futuro ex-gorduchinho solicitou simplesmente um prato de pirão de leite com carne-de-sol.

Como o pós-operatório não permite tal extravagância, Marão ficou na vontade.

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A presidente do Conselho Municipal da Saúde de Itabuna, Maria das Graças, entrou em contato com o Pimenta e negou ter aconselhado a demissão dos diretores do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, conforme publicado há pouco pelo blog (ver nota logo abaixo).

A sugestão de que os diretores fossem desligados chegou realmente a ser incluída em um relatório do CMS, mas – explica a presidente do órgão – foi retirada da versão final.

Segundo Graça, o Conselho ponderou diante do argumento da direção do Hblem, de que os problemas da instituição teriam como causa principal o atraso nos repasses financeiros por parte do Governo do Estado.

Na dúvida entre a incompetência e a inadimplência, o Conselho optou pela última.

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A crescente ineficiência do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, de Itabuna, motivou o Conselho Municipal de Saúde encaminhar uma representação ao Ministério Público. No documento, o CMS aponta os diretores do hospital como responsáveis pelo seu sucateamento e pede que os mesmos sejam destituídos dos cargos.

A presidente do Conselho, Maria das Graças, corta sem anestesia: “é muita incompetência com uma coisa tão séria como é a saúde”, afirma. Segundo ela, todos os problemas do Hblem são decorrentes de má-administração.

Casos como o do paciente José Claudino dos Santos, que morreu na porta do hospital, retratam bem o que diz Maria das Graças. Claudino, transportado em uma ambulância de Camacan até Itabuna, esperou – segundo seu irmão – 40 minutos no interior do veículo. Onde morreu por falta de atendimento.

Várias testemunhas, inclusive o repórter Fábio Roberto, viram que o rapaz chegou vivo e consciente, contrariando a versão do hospital, de que ele teria chegado a Itabuna já em estado de óbito.

Nesse debate, nota-se que quem está “morta” é a direção do Hospital de Base. Só esqueceu de cair.

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A dúvida geral na Bahia é como será o enlace entre o governador Jaques Wagner e o senador César Borges. O casamento é tido como coisa absolutamente certa, restando apenas resolver detalhes matemáticos. Entenda-se: refere-se aqui aos cálculos para a composição da chapa proporcional.

Em comentário feito hoje na Rádio Metrópole, Mário Kertész menciona uma uma conversa que teve há algum tempo com o senador. Na oportunidade, Borges teria dito que não comporia com Wagner como candidato ao Senado, caso o outra vaga fosse reservada a Lídice da Mata ou qualquer candidato da esquerda.

Pelo que se diz e até pelo que o próprio anda a falar e a escrever, Borges mudou de ideia. Mas e aí, porque esse nó não desata?

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O secretário de Finanças da Prefeitura de Ilhéus, Jorge Bahia, precisa urgentemente de uma noção básica de direito para entender que os pagamentos devidos aos trabalhadores devem ter pioridade.

Segundo o Blog do Gusmão, Bahia adiou a quitação do salário dos servidores para privilegiar o pagamento a fornecedores e empreiteiras. Os funcionários, dessa forma, ficaram no perrengue na hora de comprar o peixe da Semana Santa.

A esperança é de que os salários de março sejam pagos agora nos primeiros dias de abril. Mas quem tem bala na agulha já foi aquinhoado.

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Frei Dilson deixou o cargo para candidatar-se a deputado

A noite desta quarta-feira (31) foi de muita alegria para o vice-prefeito de Itamaraju, Pedro da Campineira. Ele assumiu o cargo de prefeito em uma movimentada sessão na Câmara de Vereadores, após o pedido de renúncia do titular do cargo, Frei Dilson Santiago (PT).

Frei Dilson deixou o governo municipal para candidatar-se a uma vaga na Assembleia Legislativa. Na cerimônia de posse, o substituto mostrou extrema gratidão ao ex-prefeito. Disse o entusiasmado Pedro da Campineira:

– Sou prefeito porque apoiei um companheiro que confiou em mim e continua confiando em mim. Eu quero dizer a Frei Dilson que você será sempre o meu eterno prefeito!

Dessa forma, pareceu estar combinado que o novo chefe do executivo itamarajuense é só um preposto, às ordens daquele que renunciou. Detalhe: Frei Dilson estava no cargo por força de liminar judicial.

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A disputa pelo Palácio de Ondina é capa da edição desta semana do jornal Metrópole. E foi traçado um perfil do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM): “promíscuo”.

Diz a publicação:

“Um caso emblemático que exemplifica bem a promiscuidade na relação entre candidatos e prefeitos está em Itabuna. Lá, o prefeito, Capitão Azevedo (foto), foi eleito pelo DEM. Entretanto, tem conversado com Paulo Souto, com Wagner e com Geddel, e nada de bater o martelo. Prometeu apoiar Wagner se o governador liberasse recursos ou obras para o município, como a duplicação da BR-415, no trecho Ferradas-Nova Itabuna. A mesma regra vale para Geddel. E, no dia 21/3, esteve num encontro político com Souto na Câmara Municipal da cidade.

Azevedo também confirmou presença em Guanambi dia 7/4, quando deverá ser confirmado o nome do prefeito da cidade, Nilo Coelho (PSDB), como vice na chapa de Souto. Ou seja, na prática, Azevedo está com todo mundo.”

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