COMÉRCIO LAMENTA SAÍDA DA BUENO

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A chegada do gás natural a Itabuna é prenúncio de oportunidades, mas no momento presente há em verdade mais lamento do que comemoração. Isto porque sai de cena a empreiteira Bueno, uma das três que instalaram os dutos no trecho sul-baiano do Gasene.

Com a despedida da Bueno, lá se vão uns 1.200 empregos “pelo cano”. E isso atinge em cheio o mercado de locação de imóveis, rede de hotéis e pousadas, restaurantes e o comércio.

Por essa razão, tinha muita gente lamentando nesta sexta-feira, indiferente ao clima de festa com a visita presidencial. Em todo caso, a saída da Bueno era prevista e a  projeção é de que no longo prazo o gás natural produza de fato ganhos significativos para a economia regional.

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Azevedo faz afagos em Lula para livrar-se das vaias da plateia (Foto Pimenta).

Após perceber que a plateia na cerimônia do Gasene não lhe era muito simpática, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, mostrou que de bobo não tem nada. Foi só começarem as vaias –  distribuídas em doses variadas entre ele, César Borges e Geddel Vieira Lima – e o prefeito passou a elogiar desmedidamdente o presidente Lula.

No ápice da babação, Azevedo mandou, a la Obama: “Lula é o cara”!

Assim, as vaias diminuiram. Mas não muito.

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O presidente Lula encerrou o seu discurso recriminando as vaias dirigidas ao ministro Geddel Vieira Lima. “Amanhã, o jornal vai dar como manchete as vaias”. Em seguida, falou que se sente à vontade em vir à Bahia e ter um governador que conseguiu fazer aquilo que exatamente o povo precisava. Só não falou em reeleição de Wagner porque já se cansou de tanto levar multas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ontem, foi mais uma, no valor de R$ 10 mil.

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No ato de inauguração do Gasene, o presidente Lula afirmou que o seu governo enfrentou a descrença, inclusive em relação a esta obra de US$ 7,2 bilhões e disse que o Brasil e os mais pobres querem ser respeitados. “Não queremos ser tratados como vira-latas”, diz presidente. Lula destacou investimentos em educação e o fato de ser o presidente que mais abriu novas universidades no Brasil.

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A ministra Dilma Rousseff antecipa que o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê a construção de seis mil creches no Brasil. O anúncio foi antecedido de homenagem da ministra às crianças e mulheres. De acordo com ela, o governo Lula construiu 1.780 creches.

A chefe da Casa Civil afirmou ainda que investimentos como o Gasene mostram que o governo Lula se diferencia dos outros, que viravam as costas para o Nordeste Brasileiro.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), fez um discurso de improviso e, ao final, entregou ao presidente Lula uma carta dos produtores de cacau que pedem a anulação das dívidas das duas primeiras etapas do programa de recuperação da lavoura. A dívida seria de, aproximadamente, R$ 350 milhões. Lula recebeu a carta, mas antes de vir a Itabuna, concedeu entrevista a emissoras de rádio locais e disse que não aceitará a tentativa de “calote” dos produtores. Admite negociar.

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Geddel: vaias e insatisfação (Foto Pimenta).

Foi constrangedor para o ministro Geddel Vieira Lima. Parte do público reagiu com forte vaia ao anúncio do ministro para compor a mesa da solenidade do Gasene. Logo depois, a maior parte das mais de cinco mil pessoas gritava, em coro, um “Sai daí, Geddel”.

Geddel é rival do deputado federal Geraldo Simões, que tem base em Itabuna, e tornou-se algoz do governador Jaques Wagner, de quem era aliado até agosto do ano passado.

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Parece que o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não escapará de novas vaias em sua visita ao sul da Bahia. Há pouco, o público dirigia vaias ao ministro todas as vezes que sua imagem aparecia no telão armado na tenda do evento. E olhe que Geddel ainda estava na base de distribuição de gás natural, a 400 metros da tenda…

(Em tempo: na última visita do presidente Lula ao sul da Bahia, em Ilhéus, o ministro foi intensamente vaiado. Irritado, chamou os “homenageadores” de cachorros).

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Como antecipou em primeira mão o Pimenta, o governador Jaques Wagner anunciará, em instantes, um programa de incentivo para conversão de veículos para utilização do gás natural veicular (GNV). O estado vai liberar, através do Desenbahia, uma média de R$ 450,00 por carro. Serão beneficiados cerca de mil veículos nesta primeira etapa. O programa começa a vigorar no dia 15 de abril. Ele vai valer para profissionais como taxistas e donos de carros de som e transporte escolar.

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Ao lado de Gabrielli e Wagner, Lula abre válvulas do Gasene (Foto Agecom/BA).

Acompanhado do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, da ministra Dilma Roussef e do governador Jaques Wagner, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de inaugurar a central de distribuição de gás natural em Itabuna, no sul da Bahia.

O Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene) terá capacidade para fornecer até 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Além de Itabuna, o sul da Bahia terá outras duas centrais de distribuição (city-gate): em Eunápolis e Mucuri. O gás natural será comercializado pela Bahiagás, empresa presidida pelo itabunense Davidson Magalhães.

Da central, ele se dirigiu para o parque de exposições Antônio Setenta. Ainda na central de distribuição, Lula foi cumprimentado por operários, o presidente deu autógrafos nas camisas dos operários da obra do Gasene e recepcionistas.

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O presidente Lula iniciou os seus compromissos no sul da Bahia concedendo entrevista às emissoras de rádio Difusora (Itabuna) e Santa Cruz (Ilhéus). “O cara” responde a perguntas dos radialistas Paulo Leonardo e Gil Gomes. A entrevista é concedida no hotel em que o presidente está hospedada, na zona sul de Ilhéus.

Às 11h, o presidente, acompanhado do governador Jaques Wagner e da ministra Dilma Rousseff, inaugura o Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene), em Itabuna. Às 15h, Lula estará novamente em Ilhéus. O presidente lançará o edital de construção da ferrovia Oeste-Leste.

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Lula verá protestos no sul da BA.

A viagem do presidente Lula ao sul da Bahia, onde inaugura o Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene) e abre a licitação da Ferrovia Oeste-Leste, será marcada por uma série de protestos, puxados por fazendeiros de cacau, índios tupinambá e policiais civis e militares.

Os cacauicultores querem a anulação de uma dívida superior a R$ 400 milhões, relativa às duas primeiras etapas do Plano de Recuperação da Lavoura, implementado na década passada. A própria Ceplac, órgão federal de apoio à lavoura, reconheceu erros nas recomendações repassadas aos produtores para conter a praga Vassoura-de-Bruxa.

Em maio de 2008, Lula esteve em Ilhéus para lançar o PAC do Cacau, um projeto de recuperação da lavoura cacaueira e da economia sul-baiana. Passados quase dois anos, apenas 1.500 contratos de renegociação da dívida de cacauicultores foram assinados, representando pouco mais de R$ 50 milhões. O PAC previa investimento de R$ 2,52 bilhões na região.

Noutra frente, índios tupinambás querem do presidente Lula uma posição sobre os 47,7 mil hectares de terras reconhecidos pela Funai, através de portaria em 20 de abril do ano passado, como sendo área indígena. Estes protestos são reservados à solenidade em Itabuna, no parque de exposições Antônio Setenta, onde Lula, Wagner e a ministra Dilma Rousseff inauguram a primeira base de distribuição do Gasene na Bahia. A festa terá, pelo menos, 4 mil convidados.

Os policiais civis e militares “recepcionarão” o presidente e a sua comitiva no centro de convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus, às 15h. Os policiais cobram a aprovação imediata da PEC 300, que cria o Piso Salarial Nacional para a categoria. A organização espera atrair mil manifestantes, entre policiais e familares. Lula estará no centro de convenções para lançar edital da Ferrovia Oeste-Leste, que é parte do Complexo Intermodal Porto Sul.

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Foi em 2002 que Lula, ainda pré-candidato a presidente da República, esteve em solo itabunense. Dois anos antes, aqui desembarcou para participar da campanha eleitoral do ex-prefeito e hoje deputado federal Geraldo Simões. O também petista saiu-se vencedor das urnas em 2000.

Já prefeito, Geraldo recepcionou Lula em 19 de janeiro de 2002, carnaval antecipado de Itabuna. O hoje presidente brasileiro chegou animado ao circuito da festa, mas saiu triste. Ali, na avenida Aziz Maron, recebeu a notícia do sequestro e assassinato do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

A noite acabava ali para o pré-candidato a principal mandatário da República. A festa prestava homenagem a um dos mais lidos escritores do País, o itabunense Jorge Amado. A morte de Celso Daniel é, ainda hoje, envolta em mistério. Há menos de uma semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu liberdade a três dos acusados de envolvimento com o crime.