A assessoria do Panamericano de Surf entrou em contato com o Pimenta na Muqueca, por telefone, para esclarecer que a suspensão das provas previstas para hoje, na praia de Batuba, ocorreu, exclusivamente, devido a uma pane na rede de internet. A falta de conectividade impediria a computação simultânea das notas dos quatro árbitros. Amanhã, os 250 surfistas do continente caem n´água.
Tá explicado, então.
Há duas semanas, a tubulação da Emasa que abastece a região do bairro Góes Calmon estourou justamente sob as casas do deputado estadual Capitão Fábio e de vizinhos, na Beira-Rio.
A residência do deputado parecia estar em área de terremoto: o piso foi destruído e a piscina nada diferia de uma estação elevatória, pois a rede de esgoto também rompeu junto com a tubulação d´água.
A Emasa foi solícita, efetou os reparos nas residências afetadas, mas ainda não regularizou o abastecimento de água naquela região. O capitão e os vizinhos estão sendo abastecidos por carros-pipas.
O deputado assiste a cenas que são rotineiras na periferia.
A entrevista que o deputado ACM Neto concedeu ao Portal Terra ficou marcada muito mais pelo que ele não disse do que pelas suas declarações ao repórter Hermano Freitas. A frase que dá título a essa nota (“Nunca é demais bater em Wagner”), foi dita pelo jornalista Alexandre Reis, assessor do deputado. Mas Neto bateu, realmente, apesar de ter sido provocado apenas uma vez pelo repórter.
Repare a pergunta:
O senhor é um crítico do governo Jaques Wagner. Quais suas insatisfações?
E a resposta:
Jaques Wagner tem o pior governo da história da Bahia. Aqui na década de 1980, especificamente em 1986, a Bahia elegeu Waldir Pires, não por coincidência também do PT, que foi identificado como o governo “da moleza”. Eu imaginei que nenhum governo pudesse superá-lo em termos de ineficiência e incompetência e lentidão. Wagner conseguiu ser pior, eis porque conseguiu o título de governo da “vagareza”, fazendo inclusive uma alusão ao nome do governador.
Para conferir o que disse ACM Neto na entrevista sobre seu avô, o falecido ex-senador ACM, e outros assuntos, clique aqui.
Jonildo Glória | A Tarde
O campeonato Panamericano de Surf (Mahalo Pan Surf Games and Music), que estava marcado para começar neste domingo, 8, em Ilhéus, foi adiado para esta segunda-feira, 9, por problemas na infraestrutura do evento, como o equipamento do palco principal que está emitindo choques e a internet, utilizada para computar notas dos competidores, que está fora do ar.
De acordo com Marcos Butão, diretor de prova, o atraso não vai atrapalhar o cronograma da competição, já que a organização aumentou em uma hora o período de provas por dia, passando de 5 para 6 horas.
A previsão da Federação Pan Americana de Surf é que o evento comece nesta segunda às 9h e termine no domingo às 14h. Duzentos e cinquenta atletas de nove delegações – Brasil, Argentina, Venezuela, Peru, Guatemala, Equador, Chile, Costa Rica e a ilha do Caribe, Guadalupe, que pertence à França – participam do campeonato.
Por volta das 22 horas de ontem, quatro presos foram flagrados enquanto tentavam fugir da Casa de Detenção de Itabuna. Dois dos fugitivos acabaram recapturados – Alan Rocha de Oliveira e Claudio Lima dos Santos.
Outros dois – Juliano Silva Santos e Cleverton de Jesus, o ‘Mabaço’ – conseguiram completar a fuga. Essa é a segunda fuga de Mabaço este ano, tendo sido recapturado há menos de um mês em Itacaré.
Quando o governador Jaques Wagner esteve em Coaraci, final de semana passado, encontrava-se pronto o projeto de recuperação da rodovia que liga Itajuípe a Coaraci. E o dinheiro também estava garantido, segundo uma fonte na Secretaria Estadual de Planejamento. Apesar disso, o governador deixou de fazer o anúncio da obra, das mais reivindicadas e esperadas por aquelas bandas.
Dá pra entender?
Geddel ou Paulo Souto, do DEM? Acabaram as dúvidas.
Nesta semana, o prefeito Capitão Azevedo selou acordo com o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e lhe garantiu apoio eleitoral na disputa pelo Palácio de Ondina em 2010.
O acordo foi, digamos, necessário para apressar a liberação de R$ 12 milhões para a obra de urbanização e requalificação da Avenida Amélia Amado, um dos principais corredores urbanos de Itabuna.
Uma fonte peemedebista de pés fincados no sul da Bahia está mais do que feliz. Irradiante. Acredita que a obra, de grande vulto para os dois primeiros anos de Azevedo, fortalecerá o prefeito de Itabuna e, claro, fará dele o grande cabo eleitoral do município nas eleições de 2010.
De lambuja, Geddel ainda sai por cima por assegurar “a obra” pra Itabuna.
Terminada a sessão de Anticristo (Antichrist – Dinamarca/ Alemanha/ França/ Suécia/ Itália/ Polônia, 2009), a sensação que fica é a que o eterno conflito entre o talento e a auto-importância de Lars Von Trier (Ondas do Destino, Dançando no Escuro, Dogville) finalmente chegou ao fim – ou pelo menos aqui essa briga tem claramente um perdedor e um vencedor. Se por um lado o início e o final nos deixam claro que o filme assistido é do dinamarquês perturbado, todo o resto do filme dá a impressão de apenas um menino em busca de atenção.
Em Anticristo, mais até do que em outras obras a princípio tão ou mais polêmicas, Lars Von Trier exala a sua vontade de chocar, embora o problema aqui seja o fato de esse desejo iconoclasta ser muito maior que o seu esmero (já que capacidade ele tem) para dar à obra um resultado minimamente bem tratado. E o começo e o fim, que talvez sejam os pontos mais altos do filme, também são a prova de que o homem do Dogma 95 não é mais o mesmo.
O excepcional manipulador, e nem tão bom encenador, dá lugar a um (em parte) estilista (maior que o de costume) que parece funcionar apenas como tal. Quando o filme tem sua assinatura, ela parece borrada, como se escrita por um bêbado, cuja caligrafia única – cheia de referências e com boa carga pessoal, inclusive nos defeitos – nos atinge com a aparência de feita a olhos fechados. Aqui, Lars Von Trier, que sempre chamou a atenção pelo seu caráter a princípio intimista, inicia e finaliza o filme mostrando uma faceta de quem tem algum talento – do que ninguém duvida – mas se apresenta infantil no restante do tempo, com um aspecto de completo desleixo para com o cinema e compromisso único com o chocar, não importa o quão gratuito esse chocar soe.
Difícil falar mais do filme sem cair numa vala comum de opções para se depreciar o filme de Von Trier, mas é inegável que, aqui, ele parece ter se perdido por completo. Uma pena, em meio ao nada agressivo e excessivamente auto-importante que Anticristo prima por ser – e o muito melhor que LVT pode fazer.
Filme: Anticristo (Antichrist – Dinamarca/ Alemanha/ França/ Suécia/ Itália/ Polônia, 2009)
Direção: Lars Von Trier
Elenco: Willem Dafoe, Charlotte Gainsbourg
Duração: 104 minutos
8mm
Digital
Desde que vim pra Salvador, a maioria dos filmes a que assisti foram em projeções digitais – o Rain. Se em alguns casos a coisa não incomoda, em outros a passagem da película para o sistema foi patética, com aqueles gigantescos e nada sedutores pixels a me engolir. Os melhores (ou piores, melhor dizendo) exemplos foram Enquanto o Sol Não Vem e (especialmente) Amantes.
Para os que já se sentiram minimamente lesados com isso, vale a “Carta aberta aos responsáveis pela projeção digital no Brasil”: http://www.gopetition.com/online/31415.html.
Filmes da semana:
- Diário Proibido (2008), de Cristian Molina (cinema)
- Anticristo (2009), de Lars Von Trier (cinema)
- Verdade Nua e Crua (2009), de Robert Luketic (cinema)
Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”
www.ohomemsemnome.blogspot.com
Na sexta, o Bahia abusou de mandar bola na trave e perder gols. Empatou com o Fortaleza, no estádio de Pituaçu, em 2×2. O resultado deixou o time baiano na 16ª posição na Série B. Portanto, fora da degola.
Mas como tudo que é ruim pode piorar, piorou.
Ontem, o América (RN) conseguiu bater o Vila Nova por 2×0, em Natal, e empurrou o Bahia para a zona de rebaixamento. O time potiguar tem 39 pontos, assim como o Bahia, mas é mais feliz neste momento. Com uma vitória a mais na competição, os ‘americanos’ ultrapassaram o tricolor que, como se vê, não é mais de aço…
Segundo amigos próximos do agente de tributos da prefeitura de Itabuna, o que levou José Raimundo Santos a promover quebra-quebra no gabinete do Capitão Azevedo foi o “tá-não-tá” (clique aqui para entender).
Antes de dar uma de “Massaranduba”, o personagem global-casseteiro, o agente de tributos e ex-vereador havia estado no gabinete. A secretária Suzana Andrade informou que Sir Azevedo não podia recebê-lo.
Zé Raimundo voltou minutos depois, e a informação já era outra: “Ele [o prefeito] saiu”.
Ensadecido, Zé “Massaranduba” empurrou mesa, derrubou computador e, supostamente, agrediu a secretária. Por isso, vai ter conversinha ispiciá com os “puliça”.
Depois de afirmar que surfista não tem dinheiro para se hospedar em hotel (relembre aqui), o presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), Luigi Massa, compareceu à apresentação das delegações dos países que participam do Panamericano de Surf.
A “cerimônia das areias” aconteceu em frente à catedral de São Sebastião, no centro de Ilhéus.
Os organizadores da competição que reúne os tops do surf no continente foram precavidos. Desta vez, não permitiram que Luigi fizesse o desastroso ‘uso da palavra’.
Marco Wense
Os argumentos do governador Jaques Wagner são mais consistentes do que os de Paulo Souto. O petista, via reeleição, quer permanecer no cargo. O democrata quer retornar ao Palácio de Ondina.
São 16 anos de governo carlista contra 4 de Wagner. Muita gente começa a perceber que o segundo mandato do petista é importante para a Bahia. Esse seria um dos motivos da acentuada melhora do governador nas pesquisas de intenção de votos.
Mais quatro anos com Wagner significa a metade do tempo que os adversários governaram o Estado. Seria mais justo assim, mesmo sendo 50%. Ou seja, 8 anos versus 16.
O inadmissível é exigir que o governador Jaques Wagner faça em quatro anos o que não fizeram em 16. O pré-candidato do DEM, Paulo Souto, já teve a sua oportunidade. Governou a Bahia por duas vezes.
E o ministro Geddel, pré-candidato do PMDB? Pode esperar um pouco. A eleição de 2014 não está tão longe assim. É vapt-vupt.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
2009 está sendo considerado um ano ruim para o turismo de Porto Seguro. O segundo principal destino turístico da Bahia ganhou destaque na mídia nacional e até internacional devido a doenças. Primeiro, foi a dengue, depois a gripe suína e, por último, a meningite meningocócica, que matou seis pessoas.
Por mais que as autoridades municipais e estaduais em saúde afirmem que não há surto da meningite em Porto e que os casos foram localizados (todos os mortos participavam de uma festa em Trancoso), o turismo sentiu. Cancelamentos de viagens e hospedagens foram comuns nesses dias após o registro de casos de meningite e de óbitos.
Os casos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram isolados e característicos de um mesmo evento. A prova, nesse sentido, seria o não-surgimento de novos casos da doença por estes dias. Dos nove casos confirmados da doença em Porto, as pessoas que sobreviveram já estariam fora de risco.
O turismo, base da economia local, torce para que essa nuvem carregadíssima dissipe, afinal, a alta estação bate à porta e é hora de tentar recuperar-se de parte (o todo é complicadíssimo) do prejuízo.
A água que abastece os lares de Barro Preto nasce na Pedra Lascada, área de serra do município sul-baiano. Nesses dias de novembro, a população barropretense ficou em dúvida se a prefeitura local realizou algum estudo que indique propriedades de água mineral para o líquido que pinga nas torneiras de lá.
A curiosidade surgiu após conferir a fatura enviada às residências pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), órgão municipal responsável pelo abastecimento da cidade. A conta chegou com aumento de 20%. Sem nenhum aviso.
Todos foram pegos de surpresa. Nem mesmo a bancada governista na Câmara soube explicar o reajuste bem acima da inflação e de ‘veneta’. Por lá, a piada é que a água virou mineral, está batizada e o prefeito Adriano Clementino (PMDB) pirou de vez. Só pode.
O ex-vereador Emanoel Acilino foi aplaudido hoje na Câmara quando apareceu no debate dos candidatos à presidência do Partido dos Trabalhadores. Mereceu até uma menção do atual vereador petista Vane do Renascer, que fez questão de declarar que o ex-parlamentar faz uma falta enorme no Legislativo itabunense: “você faz falta aqui, Acilino. Muita falta”.
Na verdade, o ex-vereador gosta de ouvir essas declarações de reconhecimento (e, no caso de Vane, sabe que são mais do que sinceras as observações elogiosas), mas o petista tem uma teoria quando as recebe de outros. Conforme confessou recentemente a este blogueiro, ele acredita que se todos que dizem sentir sua falta tivessem votado nele na eleição de 2008, certamente teria pocado as urnas…
A propósito: Acilino chegou, coincidentemente, quando eram feitas observações sobre o comportamento do Legislativo e da oposição em relação ao governo Azevedo, que tem jogado sozinho, no entendimento das lideranças petistas. Acilino foi o vereador cri-cri que atormentou o ex-prefeito Fernando Gomes com suas incursões ao TCM em seus dois últimos mandatos.