A Bahia Pesca informou, em nota, que adotou providências para recuperar o Terminal Pesqueiro Público de Ilhéus, que teve parte de sua estrutura colapsada na madrugada desta quarta-feira (24), como informado anteriormente pelo PIMENTA.
“A área foi isolada e recebeu a inspeção de uma equipe técnica enviada pela empresa, que já está tomando todas as medidas necessárias ao pronto restabelecimento das atividades de descarga, recepção, manuseio e armazenagem desenvolvidas no local”, diz a nota da companhia pública, que é vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri).
O atracadouro do terminal pesqueiro da Bahia Pesca, em Ilhéus, teve parte de sua estrutura colapsada nesta quarta-feira (24). O incidente abriu um buraco no píer e exigiu o isolamento da área. Não há registro de feridos. Vídeo feito no local mostra o tamanho do estrago. Assista.
O PIMENTA entrou em contato com a direção local da Bahia Pesca, que estava reunida com representantes da Marinha e preferiu se manifestar posteriormente.
O terminal de Ilhéus foi um dos dois primeiros inaugurados pela Bahia Pesca, em novembro de 2012, com investimento total de R$ 20 milhões. O outro fica em Salvador. A companhia é ligada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri).
De acordo com o Governo do Estado, os dois terminais atendem a mais de 50 mil pescadores, oferecendo locais apropriados para a descarga, recepção, manuseio, armazenagem, classificação, pesagem e estatística do pescado.
A Bahia Pesca, empresa ligada à Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), destinou 80 mil alevinos de tilápia para piscicultores de Itabuna. A entrega será feita nesta quinta-feira (10), às 9h, em cerimônia na sede da União dos Servidores Municipais de Itabuna (Usemi).
O ato contará com a presença do representante da Seagri, Thiago Guedes, do secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna, Moacir Smith, e do presidente da Bahia Pesca, Marcelo Oliveira.
No último final de semana, durante visita ao Terminal Pesqueiro de Ilhéus Ilhéus, o presidente da Bahia Pesca, Marcelo Oliveira, disse que a empresa estuda a viabilidade da dragagem da Baía do Pontal. O serviço é reivindicado por pescadores que enfrentam dificuldade para navegar na foz do rio Cachoeira devido à formação de extensos bancos de areia.
Pedro Motta, dono de embarcação pesqueira, disse ao presidente da Bahia Pesca que o crescimento dos bancos de areia é uma consequência da construção da nova ponte de Ilhéus. Especialistas também não descartam a hipótese de o fenômeno ser um efeito tardio do impacto das obras do Porto do Malhado, inaugurado em 1971.
PISCICULTURA
Ainda em Ilhéus, Marcelo Oliveira também visitou o Assentamento Vitória e garantiu a retomada do projeto de piscicultura, que envolve 20 famílias da comunidade. Segundo o presidente, a Bahia Pesca voltará a distribuir alevinos para a produção de peixes em cativeiro, além de oferecer curso técnico de piscicultura aos trabalhadores do assentamento.
O diretor regional da Bahia Pesca, Jonh Ribeiro, e o ex-presidente da empresa, Isaac Albagli, acompanharam Marcelo na visita ao município do sul da Bahia.
O Terminal Pesqueiro de Ilhéus atingiu em 2020 a marca de 300 mil toneladas de pescado desembarcados, número 12% maior que no ano passado, segundo a Bahia Pesca, autarquia do governo baiano ligada à Secretaria Estadual de Agricultura.
– O interesse pelo terminal ocorre por conta de sua localização estratégica e pelos descontos oferecidos aos pescadores, a exemplo de gelo com abatimento de 25% em comparação ao valor oferecido no mercado – explica o presidente da Bahia Pesca, Marcelo Oliveira.
“Devido ao trabalho de apoio ao pescador desenvolvido no terminal, Ilhéus se tornou referência no Brasil. Hoje recebemos embarcações de diferentes estados, que veem no Terminal um ótimo lugar para descarregar seu pescado antes de voltar ao seu porto de origem”, explica o gestor.
O espaço conta ainda com outros serviços, como venda de combustível para embarcações, unidade de beneficiamento de pescado, soprador de gelo (equipamento que coloca o gelo diretamente na embarcação, sem necessidade de esforço físico dos pescadores), estrutura de peixaria, caminhão frigorífico e um píer que comporta cerca de 15 embarcações simultaneamente.
O ex-presidente da Bahia Pesca Isaac Albagli disse ter ficado surpreso com a rejeição de suas contas relativas ao exercício de 2010. O ex-gestor disse ter comparecido ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para fazer a sustentação oral da sua defesa na terça (25), mas o processo foi retirado de pauta pelo conselheiro-relator Pedro Lino.
Ao PIMENTA, Isaac disse ter buscado fazer a sua sustentação oral por acreditar que a auditoria do TCE que levou à rejeição de suas contas “apresentava equívocos” e citou, por exemplo, a responsabilização quanto ao pagamento de jetons aos membros do Conselho de Administração.
– Certamente os senhores conselheiros acatariam meus argumentos, pois esse procedimento existe há mais de 30 anos e nunca foi contestado pelo TCE. Ademais, o gestor não tem interferência alguma sobre o referido conselho. No dia 25, como dito, eu estava presente no plenário para a sustentação oral, mas o conselheiro-relator Pedro Lino, retirou o processo de pauta.
DEFESA CERCEADA
Albagli informou que irá apresentar pedido de reconsideração do processo por ter sido cerceado o seu direito à defesa. “De forma surpreendente o levou à julgamento na data de hoje, sem que o interessado tomasse conhecimento, cerceando assim o direto do contraditório e ampla defesa”
O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE) desaprovou as contas da Bahia Pesca referentes ao exercício de 2010, durante sessão desta quinta (27). Ao gestor da empresa, Isaac Albagli de Almeida, foi imputada responsabilidade financeira e multa com valores de R$ 270 mil e R$ 13.361,36, respectivamente.
A decisão considera a existência de ilegalidades relacionadas a procedimentos licitatórios, contratações, execução de despesas, falta de um controle adequado e outras irregularidades evidenciadas pela auditoria realizada pelo TCE.
As contas da Bahia Pesca referentes aos exercícios de 2008, 2009 e 2011 já haviam sido desaprovadas pelo TCE. O plenário decidiu também encaminhar os fatos ao governador, à Procuradoria-Geral do Estado e ao Ministério Público do Estado da Bahia devido à reincidência nos últimos quatro anos.
A Superintendência Técnica do TCE deverá elaborar um parecer em relação à responsabilização dos conselhos fiscal e de administração da Bahia Pesca, tendo em vista que a auditoria detectou pagamento irregular de jeton aos membros dos referidos conselhos.
Devido a várias irregularidades, o plenário do Tribunal de Contas do Estado da Bahia(TCE) decidiu, em sessão na tarde desta terça-feira (9), pela desaprovação da prestação de contas da Bahia Pesca S/A, relativas ao ano de 2011, além de aplicar duas multas, no valor total de R$ 10 mil, ao então diretor-presidente Isaac Albagli de Almeida.
Os conselheiros acompanharam o voto do conselheiro relator, Pedro Henrique Lino, que, por sua vez, acatou a posição dos auditores da Terceira Coordenadoria de Controle Externo do TCE e do Ministério Público de Contas.
No relatório da auditoria foram constatadas várias irregularidades nas contas da Bahia Pesca, que é vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária.
Dentre as irregularidades detectadas, estão a a falta de acompanhamento e controle dos convênios firmados pela Bahia Pesca e falhas em processos licitatórios. Além do diretor-presidente, também consta da prestação de contas desaprovada o nome do diretor técnico Jorge Luiz Rocha Figueiredo.
O homem escolhido pelo governador eleito, Rui Costa, para comandar a nova Secretaria de Infraesturura Hídrica e Saneamento tem fama nacional. Menos pelos seus predicados e mais por aparecer envolvido em um rolo no período em que era chefe de gabinete do então ministro das Cidades, Mário Negromonte, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA).
No cargo, Cássio Peixoto foi acusado de promover reuniões com um empresário e lobista antes do lançamento de licitação na área de informática na Pasta das Cidades, já no Governo Dilma. Acabou exonerado no início de 2012, após a revelação feita pela Folha de São Paulo.
O empresário era Luiz Carlos Garcia, da Poliedro Informática. O lobista foi identificado à época como Mauro César dos Santos. Alguns dos encontros tiveram participação da cúpula do PP, incluso o ex-ministro Negromonte, segundo a publicação à época. Cássio dizia ter sido vítima de briga interna dos progressistas e ser inocente.
À época, houve movimentação para ejetar o ministro do cargo. Negromonte caiu depois. Cássio foi nomeado pelo governador Jaques Wagner presidente da Bahia Pesca, em 2013. Deixará a estatal da pesca para assumir a nova pasta no próximo mês.
O jornalista Marival Guedes deixou a assessoria de imprensa da Bahia Pesca, posto que exerceu com competência nos últimos anos, garantindo eficiente divulgação dos projetos e ações da empresa vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri).
Sempre atencioso, Guedes enviou breve despedida aos companheiros da imprensa, agradecendo o apoio ao seu trabalho. Agora, o jornalista fará um périplo pelo Uruguai, Argentina e Chile, deixando os futuros compromissos profissionais para depois de fevereiro.
Após um ano fora de cargo público, Cássio Peixoto, ex-chefe de Gabinete do Ministério das Cidades no período de Mário Negromonte, já tem outro cargo para chamar de “meu”.
Peixoto foi escolhido como o sucessor de Isaac Algabli e já está batendo bola na presidência da Bahia Pesca.
Este blog publicou ontem (17) que Isaac Albagli teve seu nome aprovado para mais dois anos à frente da Bahia Pesca e tenderia a permanecer na empresa, onde sente que tem mais a contribuir. As nuvens da política, no entanto, movem-se intensamente entre Salvador e Ilhéus, e podem trazer o homem para a Terra da Gabriela.
Jabes Ribeiro, o prefeito eleito do município, anuncia seu secretariado nesta terça, 18. Albagli, apesar de sua inclinação pela Bahia Pesca, poderá ser fisgado para o governo ilheense.
O governador Jaques Wagner demonstrou insatisfação e defendeu mudanças no setor de recepção e beneficiamento de produtos do Terminal Pesqueiro de Ilhéus, ontem, momentos antes de descerrar a placa de inauguração da obra. As críticas foram feitas internamente e ao discursar no palanque instalado dentro do terminal.
Ao visitar a área de recepção e beneficiamento de pescado com o ministro Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura) e o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, Wagner discordou de parte da estrutura física. “Eu trabalhei em fábrica. Tem que aumentar [a estrutura para recepção de pescado]”, disse.
A conversa com o presidente da Bahia Pesca e o ministro Marcelo Crivella foi acompanhada pelo PIMENTA. Um engenheiro de aquicultura foi chamado para dar explicações ao governador sobre “inadequações do projeto”, quando a equipe do blog e e assessores de governo não puderam mais acompanhar a discussão. “Eles vão ter conversa reservada”, argumentou um representante do cerimonial do governador.
Logo após, Wagner externou as críticas em público. “Gosto das coisas bem feitas. Quando está malfeita, eu falo”. O ministro Marcelo Crivella ponderou afirmando que entendia a necessidade de adequações defendidas pelo governador, mas lembrou do custo baixo do terminal e a relevância da obra para os pescadores, reféns do mercado.
– Os pescadores tinham que vender o peixe a preços baixos porque não havia local para refrigeração, congelamento e estocagem. Agora, eles poderão esperar e vender seu produto por um preço justo.
No palanque, Isaac Albagli falou da economia feita para execução da obra com R$ 10 milhões e citou interesse privado para operar em Ilhéus, a exemplo da Atlântica Tuna. A empresa do Rio Grande do Norte arrendou, no Japão, 10 embarcações de grande porte no Japão e fará operações no terminal ilheense.
ISAAC EXPLICA: ÁREA É PARA BENEFICIAR PEIXES PEQUENOS
Hoje pela manhã, o presidente da Bahia Pesca explicou ao blog que as críticas de Wagner se deram porque o governador entendia que a estrutura de recepção e beneficiamento do terminal era para pescados de grande porte, que tem fluxo diferente. “Será área para peixes de pequeno porte. Não será para peixe de grande porte”.
O presidente da Bahia Pesca disse que o ministro Marcelo Crivella se comprometeu a fazer novo aporte para que o terminal pesqueiro tenha linha para peixe de grande porte. Antes desses investimentos, explicou, essa recepção de pescado poderá ser feita em navios no Porto do Malhado, pois precisará de estrutura que conta com guindastes para movimentação de contêiner.
O terminal inaugurado ontem tem capacidade para beneficiar 150 toneladas de pescados por mês. “Importante é que tem gelo suficiente, óleo diesel e beneficiamento”. O dirigente da estatal da pesca afirmou que há espaço para ampliações que possibilitem movimentar cargas de pescados de grande porte.
A Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri), recebe até o dia 31 deste mês as inscrições para o concurso de fotografias “Bahia Pesca e Mar”, cujo tema é “Bahia: um olhar para a pesca e o mar”.
O concurso é aberto a fotógrafos profissionais e amadores, com o objetivo de incentivar trabalhos que enfatizem as riquezas naturais do Estado. Cada candidato poderá participar com até dez fotografias, que deverão ser enviadas no prazo de quinze dias após o encerramento das inscrições, com o formato 20x30cm.
O prêmio do concurso será de R$ 3 mil para o primeiro colocado, metade desse valor para o segundo e R$ 500,00 para o terceiro lugar. A entrega ocorrerá no dia 16 de março.
Na apresentação do projeto do terminal pesqueiro de Ilhéus a autoridades e profissionais de imprensa, nesta manhã, o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, fez um eloquente discurso, no qual mencionou o Governo do Estado uma vez (de passagem) e não citou o governador Jaques Wagner em nenhum momento.
Um observador atento registrou a omissão e buscou na memória os discursos feitos pelo mesmo Albagli e outros próceres do grupo do ex-prefeito Jabes Ribeiro, no tempo em que eles eram carlistas. Segundo o nosso cri-cri de plantão, naquela época o nome de ACM era repetido até enjoar.
É claro que hoje deixou de vigorar o regime do “manda quem pode e obedece quem tem juízo” e não se exige mais tamanha demonstração de subserviência.