Mais 250 acusados de participar de atos terroristas são denunciados || Foto Ton Molina | AFP
Tempo de leitura: 3 minutos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prosseguiu nesta quarta-feira (18) com a análise sobre a situação dos presos por envolvimento em atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos. Até agora, foram decididos os casos de 574 presos: 354 tiveram a prisão em flagrante convertida preventiva e 220 pessoas obtiveram liberdade provisória mediante medidas cautelares. A previsão é de conclusão da análise dos casos de todos os detidos até sexta-feira (20).

Desde as prisões nos dias 8 e 9 de janeiro, foram realizadas, sob a coordenação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 1.459 audiências de custódia, sendo 946 feitas por magistrados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e 513 por juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Os casos serão analisados pelo STF, que está responsável por decidir quem segue preso e quem eventualmente pode responder em liberdade. As decisões estão sendo remetidas ao Diretor do Presídio da Papuda e ao Diretor da Polícia Federal. Além disso, o ministro determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR), a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sejam intimadas para pleno conhecimento das decisões.

MANTIDAS AS PRISÕES

Até o momento, 354 prisões em flagrante foram convertidas para prisões preventivas para garantia da ordem pública e para garantir a efetividade das investigações. Nos casos, o ministro apontou evidências dos crimes previstos nos artigos 2º, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei 13.260/2016, e nos artigos do Código Penal: 288 (associação criminosa); 359-L (abolição violenta do estado democrático de direito); 359-M (golpe de estado); 147 (ameaça); 147-A, inciso 1º, parágrafo III (perseguição); e 286 (incitação ao crime).

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um detento ainda não identificado morreu na madrugada desta terça-feira, 13, durante briga no Conjunto Penal de Itabuna. Outros dois presos ficaram feridos.

Segundo o blog Vermelhinho, os envolvidos na confusão chegaram a ser levados para o Hospital de Base, mas um deles não resistiu aos ferimentos, que teriam sido produzidos por arma de fabricação artesanal (uma faca chamada “chucho”).

Há informações de que o Conjunto Penal está prestes a enfrentar uma rebelião. A unidade prisional é superlotada e dividida entre facções de traficantes que costumam ordenar homicídios de dentro da cadeia.

 

Tempo de leitura: < 1 minuto

A superlotação na carceragem levou o juiz da Vara de Execuções Penais de Ilhéus, Gustavo Lyra, a interditar as oito celas existentes na sede da 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior. Desde ontem (18), por determinação da justiça, todos os presos, exceto mulheres e menores, devem ser levados para o presídio Ariston Cardoso, também na cidade e igualmente superlotado.
O delegado Pedro Amorim elogiou a decisão da justiça e disse que a superlotação do presídio é um “problema do executivo”. Com informações da TV Santa Cruz
 

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um princípio de rebelião ocorrido nesta quinta-feira, 17, na cadeia pública de Camacan, no sul da Bahia, foi controlada pela polícia. Vinte e um detentos colocaram fogo em lençóis, livros e caixas. Segundo reportagem da TV Santa Cruz, o motim se deu em protesto contra o cardápio servido na cadeia. Um agente carcerário disse que os presos se recusam a comer frango e peixe.

Para controlar a situação, os policiais tiveram que invadir a carceragem. Giletes, estiletes e um vergalhão de 80 centímetros foram apreendidos nas celas.

Os presos, além de serem bastante exigentes com o cardápio, fazem questão de viver com relativo conforto. Nas celas invadidas pelos policiais, havia aparelhos de TV e DVD, além de seis ventiladores.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Oito presos fugiram por volta das 23 horas deste sábado, 04, da cadeia pública de Almadina, cidade situada a 62 quilômetros de Itabuna. Segundo a polícia, os fugitivos improvisaram uma corda com lençóis amarrados e escaparam sem dificuldades.

São eles: José Carlos dos Santos Filho (vulgo “Carlinhos de Sojão”), Tiago de Jesus, Derivan Santos Silva, Josias Evangelista de Arruda, José Milton de Jesus Souza (“Dudu”), Adriano Conselho Martins (“Fuscão”), Antônio José da Silva Filho (“Beck”) e Adeilton Bispo dos Santos (o “Papagaio”).

A polícia informa que está realizando diligências, mas até o momento nenhum dos fujões foi recapturado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Cidade baiana com um dos maiores índices de turbulências políticas, sociais e policiais, Buerarema acaba de aparecer na mídia por mais uma “curiosidade”. Analisadas as contas dos dois gestores que comandaram o município em 2009 (Mardes Monteiro e Eudes Bomfim), o TCM encontrou irregularidades em ambas.
Mardes foi condenado em função de despesas com publicidade não-comprovadas e levou multa no valor de R$ 10 mil, além de ter sido condenado a devolver R$ 11 mil aos cofres públicos. Bomfim cometeu desvio semelhante e foi multado em R$ 8 mil.
Recentemente, Buerarema ganhou as páginas de jornais e sites por causa de uma decisão do juiz Antônio Hygino Filho. Ele acatou uma ação civil pública e determinou a interdição da cadeia da cidade, mandando soltar todos os 19 presos. Mardes, o prefeito do turno, tenta articular um consórcio com mais dois municípios para consertar a cadeia. E talvez fosse o caso de ampliá-la, pois ladrão é que não falta!

Tempo de leitura: < 1 minuto

O juiz da Vara do Júri e Execuções Penais de Ilhéus, Gustavo Henrique Almeida Lyra, determinou a interdição da cadeia pública da cidade. A medida atendeu requerimento da promotora Flávia Cerqueira Sampaio, que considerou a falta de condições mínimas para o funcionamento daquela carceragem.

Todos os presos deverão ser transferidos para o Presídio Ariston Cardoso, até o próximo dia 19. O que preocupa é o fato de que o presídio já está superlotado.

Em fevereiro deste ano, a cadeia pública de Itabuna também foi interditada, por conta das péssimas condições de sua estrutura. A medida,determinada pela juíza Cláudia Panetta, gerou uma crise institucional que envolveu até o então secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino.