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Após definida a transição na Ceplac, governo e iniciativa privada tendem pelo nome de Durval Libânio para a direção do órgão federal. Libânio é da Câmara Setorial do Cacau e participou da atual gestão do Instituto Biofábrica de Cacau. Nos bastidores, comenta-se que o escolhido tem um padrinho forte, a Odebrecht.

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A cabruca desperta o interesse do mundo

Depois de ter sido divulgada para o mundo na Rio+20, como um sistema agroflorestal que ajuda a preservar a Mata Atlântica, a cabruca passou a se abrir para um novo nicho: o turismo ecológico. Nos últimos meses, o superintendente da Ceplac para a Bahia e o Espírito Santo, Juvenal Maynart, passou a receber contatos de agências de turismo, que informam sobre o interesse de gente de vários países pela cultura que conserva a floresta.

A agricultura familiar também se movimenta para faturar nesse campo, visando especialmente a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo no ano seguinte e as Olimpíadas de 2016. A intenção, que já conta com o incentivo da Secretaria da Agricultura, via EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), e da Secretaria do Turismo do Estado, é levar os produtos das cooperativas para as mesas dos hotéis e pousadas.

O projeto foi apresentado recentemente pelo chefe do escritório da EBDA em Ilhéus, Luciano Anunciação.

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ENTREVISTA

O paulista Helinton Rocha substituiu na semana passada o paraense Jay Wallace Mota no cargo de diretor geral da Ceplac. Quem saiu era criticado por privilegiar as atividades do órgão no Pará e o sucessor chega com a missão de preparar a Ceplac para um novo momento, no qual a questão ambiental se tornou prevalente e o diálogo com a sociedade absolutamente necessário para romper uma estrutura encastelada.

Engenheiro agrônomo, com duas pós-graduações (uma delas em Tecnologia de Sementes pela Universidade de Pelotas), Rocha está no Ministério da Agricultura há quase 30 anos.

Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida ao PIMENTA, na qual o novo diretor mostrou irritação quando ouviu que sua nomeação seria para um período não muito longo:

PIMENTA – O senhor foi escolhido como um nome de transição pelo Ministério da Agricultura para dirigir a Ceplac. Qual é a sua missão?

HELINTON ROCHA – Transição em que sentido você fala?

PIMENTA – É que há a expectativa de que essa gestão seja por um período transitório.

HELINTON ROCHA – Tudo é transitório. Minha nomeação é até que o ministro queira. Eu tenho 30 anos de Ministério e nunca assumi um cargo vitalício ou hereditário.

PIMENTA – Mas foi noticiado que sua nomeação será para uma temporada breve…

HELINTON ROCHA – Isso é boato, até agora eu não sei. Toda missão tem um fim. Eu por exemplo estou há sete anos ocupando diretorias dentro da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário. Depende sempre da conveniência da administração e da confiança do ministro, e acho que é natural. O Jay (Wallace) fez um brilhante trabalho e estava com interesses pessoais, de voltar ao Pará, e acredito que isso motivou essa transferência, mas isso é natural. Cada administrador busca perfis diferentes para diferentes missões. A gente tem que estar preparado para isso, formando lideranças e buscando as parcerias necessárias para tocar o que faz.

PIMENTA – Qual é sua prioridade na gestão da Ceplac?

HELINTON ROCHA – A Ceplac tem um planejamento estratégico e não é um fim em si mesmo. Ela é um instrumento de desenvolvimento das culturas – da cacauicultura, do dendê, da borracha, da agrofloresta – e que são importantes. Há soluções que já estão encontradas há bastante tempo, então a missão da Ceplac tem acompanhado a questão do desenvolvimento sustentável. Acredito que o período que estamos vivendo, pós-Rio + 20, define papéis novos para as instituições. Acontece que a Ceplac já tem um rumo muito bem definido e acredito que nós vamos ter oportunidade de fazer o amadurecimento, a institucionalização e outros processos. A Ceplac é um órgão federal e há necessidade sempre de harmonizar essas políticas com as políticas regionais. A regionalização é uma bandeira do ministro Mendes (Ribeiro), e a Ceplac tem soluções regionais para problemas regionais no que diz respeito à questão do desenvolvimento sustentável.

 

O Jay (Wallace) fez um brilhante trabalho e estava com interesses pessoais, de voltar ao Pará.

 

PIMENTA – A produção de cacau tem crescido, mas ainda é necessário aumentar a produtividade por hectare. Como a Ceplac pode ajudar o produtor a enfrentar esse desafio?

HELINTON ROCHA – Esse é um desafio que faz parte da história da Ceplac, que nunca descuidou da questão da produtividade, da eficiência e estabilidade do sistema de produção, da melhoria da renda e portanto da distribuição do benefício gerado pela cadeia do cacau. Já existe uma estrutura definida e o que a gente pode eventualmente contribuir é fazendo com que ela seja uma instituição que se articule ainda mais com as forças e possibilidades. A gente vê muitas possibilidades para a cultura do cacau.

PIMENTA – A cabruca oferece um ganho ambiental importante, com a preservação da Mata Atlântica, mas hoje existe uma proposta de se investir na cacauicultura em outras regiões, inclusive com o cacau irrigado no semiárido, que oferece maior produtividade. Como o senhor vê essa tendência?

HELINTON ROCHA – É um caminho natural. A cacauicultura baiana tem suas peculiaridades e as potencialidades disso vão ocorrer fundamentalmente com o apoio da cacauicultura baiana, porque aqui você tem as melhores referências científicas, técnicas, conceituais e que são capazes de instrumentalizar essa nova experiência. Não podemos imaginar que as coisas vão nascer da estaca zero com todo esse capital humano que nós temos dentro da Ceplac.

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Preço mínimo pode assegurar melhor cotação para cacau.

A baixa cotação do cacau no mercado interno levou Conab, Ceplac e produtores a discutir a garantia de um preço mínimo para o produto. A proposta ainda será formatada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, posteriormente, entregue aos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

A intenção é evitar maiores perdas para os produtores que, hoje, pagam, na média, R$ 10,00 a mais a cada arroba comercializada. Ontem, 9, a arroba do cacau era cotada a R$ 65,00, mas o produtor paga até R$ 78,00 para colher, secar e pôr o produto à venda.

O economista Antônio Zugaib, da Ceplac, vai abordar os custos de produção no III Congresso Brasileiro de Cacau, evento que começa amanhã, 11, às 19h, em Ilhéus. Com o preço mínimo, a ideia é garantir ao produtor a remuneração da atividade. O desafio enfrentado é mostrar que a amêndoa de cacau é cotada em bolsa de valores, mas os produtores amargam prejuízos por anos seguidos.

Juvenal cita “retorno” do cacau à mídia.

Responsável pela commodity cacau na Conab, Mario Cézar Luz Ferreira acrescenta a concorrência externa. Nos países africanos, por exemplo, não há preocupação ambiental nem com a remuneração dos trabalhadores, o que torna a relação, no entendimento de Mario Cézar, injusta com os cacauicultores brasileiros.

Superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart vê essa discussão como parte “de um contexto maior” em que o cacau volta a ter importância na mídia e a produtividade chega até a superar o período anterior à vassoura-de-bruxa, que dizimou a lavoura sul-baiana. “É um processo positivo e isso, sem dúvida, é reflexo da atuação da Ceplac”, disse.

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Funcionário de carreira do ministério, Helinton é o escolhido para o cargo.

O pesquisador Jay Wallace Mota foi exonerado do cargo de diretor geral da Ceplac. O ato está publicado na edição desta segunda, 5, do Diário Oficial da União. Jay Wallace cai após quatro anos à frente do cargo e de uma gestão que, para muitos, privilegiou a cacauicultura do Pará. A queda foi antecipada por este blog.

O funcionário de carreira e assessor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, Helinton José Rocha, será o novo comandante do órgão federal. A escolha indica a prioridade do órgão federal ao seu novo projeto de conservação produtiva.

Além de estar ligado às novas teses de sustentabilidade, o técnico escolhido para o cargo já ocupou no Ministério da Agricultura os postos de secretário adjunto de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e de diretor de Propriedade Intelectual e Tecnologia no ministério. A escolha é para um período de transição.

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O Diário Oficial da União tem sido das mais consultadas fontes de leitura para parte do funcionalismo da Ceplac. Nos bastidores do órgão federal e do Ministério da Agricultura, o viés é de baixa para o diretor-geral, Jay Wallace Mota, após quatro anos no cargo e de manobrar desde o ano passado para continuar no comando do órgão.

A queda pode ser consumada até amanhã.

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O Estado do Pará corre a passos largos para superar a Bahia na produção de cacau. As previsões de empresas e da Ceplac já apontam para isso, conforme matéria da revista Globo Rural. Em 2012, a estimativa é de que o estado produza 85 mil toneladas ante 135 mil do sul da Bahia.

A produção paraense em relação à safra 2011 terá salto de 30,7%. Na Bahia, haverá crescimento, mas na faixa de 6,2%. A revista cita o crescimento na produção:

– Além da retomada da safra na Bahia, que responde por 70% da colheita nacional, o Pará, que hoje se destaca como segundo maior produtor do país, tem grande potencial de expansão para a cultura. “É no Pará onde a produção mais cresce no Brasil – avalia Thomas Hartmann, analista da TH Consultoria.

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Gustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Ficam evidentes em O Nó o despreparo da Ceplac com a praga (mesmo a VB sendo conhecida nas regiões amazônicas e pela Ceplac deter uma verba superior ao do estado de Alagoas), o descaso dos governos com os produtores e a falta de representação política da região para levar o assunto em nível nacional.

O mundo está sofrendo enormes convulsões em todas as áreas. A todo instante são noticiados levantes, intifadas, revoltas, catástrofes.

Filhos matando os pais e pais matando os filhos já passaram para a ala do bestial cotidiano.

Drogadição, ser humano vivendo em lixões, abortos, penas de morte sumárias (sem julgamentos!), lavagens de dinheiro, falta de fé no próximo e em algo superior. Enfim, essa parece ser a trajetória atual do homem pós-ultramoderno mergulhado em longa crise identitária.

Como se não bastasse, há ainda aqueles que desprezam a História, o outro, desdenham da condição alheia, invejam os que estão em postos de comando e, assim, fazem de tudo para derribá-lo, mesmo que com isso custe a vida de milhões.

É nessa perspectiva que se deve assistir ao incrível documentário O Nó, dirigido, produzido e roteirizado por Dilson Araújo.

O documentário trata da inserção da praga moniliophtora perniciosa, vulgarmente apelidada de vassoura-de-bruxa ou VB, no ano de 1989, em toda a região cacaueira do sul da Bahia.

Através dos meios de comunicação fica-se sabendo que as verbas para a realização do documentário foram conseguidas entre os cacauicultores, entidades e empresas do ramo agropecuário – para denunciar e também servir de prova em peça jurídica -, e, à primeira vista, pode-se ter uma ideia preconcebida de unilateralidade, parcialidade, coorporativismo, ou seja, um filme para defender o lado dos antigos sinhozinhos e coronéis.

Mas não se trata disso. Pensar assim é pensar tacanho em frente aos fatos.

O documentário O Nó desvela uma realidade amplamente comprovada, vivida, sentida. Documentos oficiais perpassam por todo o enredo do filme, aliados aos depoimentos técnicos elucidadores e narrações (embora lentas, baixas e insípidas) que nos fazem ter uma visão mais global, percebendo a hecatombe biológica que aconteceu no sul do estado.

Ficam evidentes em O Nó o despreparo da Ceplac com a praga (mesmo a VB sendo conhecida nas regiões amazônicas e pela Ceplac deter uma verba superior ao do estado de Alagoas), o descaso dos governos com os produtores e a falta de representação política da região para levar o assunto em nível nacional.

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Repórter e técnicos ao pé de um jequitibá.

O trabalho de preservação do jequitibá no sul da Bahia foi mostrado no programa Globo Rural, da Rede Globo. Equipe de reportagem da emissora de televisão visitou fazendas em Ipiaú e Ubatã, onde a Ceplac e o Instituto Cabruca fizeram cadastro das árvores, etapa inicial de georreferenciamento das plantas nativas da região.

O trabalho busca preservar espécies nativas da Mata Atlântica ameaçadas de extinção. “Além da sua importância para a lavoura, porque consegue compensar a falta de chuva, [o jequitibá] recicla nutrientes e contribui com matéria orgânica, as árvores da cabruca podem agregar valor à produção quando se observa a roça como um espaço produtivo”, afirma Durval Libânio, do Instituto Cabruca.

Os idealizadores do projeto também buscam tornar o trabalho referência para a tentativa de tornar o jequitibá patrimônio natural, cultura e paisagístico do sul da Bahia. Nessa linha, a Ceplac, órgão federal da agropecuária, já desenvolve na região cacaueira sul-baiana o projeto Conservação Produtiva.

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Após três anos, a frequência dos servidores da Ceplac a passará a ser controlada por ponto eletrônico, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 6. O ponto digital no órgão técnico da lavoura cacaueira foi suspenso pelo diretor Jay Wallace Mota em agosto de 2009.

A portaria diz que a aferição da frequência dos servidores e empregados públicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de suas unidades será realizado por meio de Registro Eletrônico de Ponto (REP), com identificação biométrica (digital).

A secretaria-executiva coordenará processo gradual de extensão para toda a Administração Central e Unidades Descentralizadas.

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Será enterrado às 16h30min desta sexta-feira, 27, no Cemitério Campo Santo, em Salvador, o corpo do cacauicultor Onaldo Xavier de Oliveira. Conhecedor dos problemas da lavoura cacaueira, Onaldo atuou como um dos representantes dos produtores de cacau nas assembleias da Organização Internacional do Cacau (OICC), em Londres, nas décadas de 60 a 80. Ele foi também um dos incentivadores da diversificação no Sul do Estado, com a criação de camarões em cativeiro.

A partir do “Diagnóstico Socioeconômico da Região Cacaueira”, feito pela Ceplac, no final da década de 70, a instituição chegou a instalar estação de carcinocultura na baía de Camamu. A unidade contava com área de 38 hectares, tanques, instalações, laboratórios, viveiros e berçários. A meta final foi estimada no aproveitamento de 30 mil hectares em viveiros, produzindo 30 mil toneladas/ano de camarões e oferecendo sete mil empregos diretos.

A Estação de Carcinicultura Onaldo Xavier de Oliveira acabou desativada devido ao sucateamento da Ceplac, em 1990, com o desmonte no governo Collor. Os milhões em recursos públicos investidos no projeto foram perdidos. Há informações de que as instalações serão repassadas pela Ceplac ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), antiga Emarc, para um programa de piscicultura.

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Ceplac fala em autossuficiência na produção de cacau.

O desafio da autossuficiência nacional na produção de amêndoas de cacau, assim como a sustenbilidade da lavoura, são temas do Dia Internacional do Cacau, que esse ano teve as comemorações transferidas pela Ceplac para o próximo domingo (15) – o dia oficial é o primeiro domingo do mês de junho.

O projeto “Cacau: Autossuficiência com Sustentabilidade” será apresentado a cacauicultores, autoridades e imprensa durante palestra no auditório do Cepac, na sede regional da Ceplac, no quilômetro 22 da BR-415, entre Ilhéus e Itabuna. A festa também vai homenagear os cacauicultores Destaque do Ano.

O Brasil tem déficit de 40 mil toneladas para atender à demanda da indústria moageira implantada no país. A autossuficiência, além das questões de equilíbrio da balança comercial, minimização dos riscos de desemprego na cadeia produtiva e aumento de ganhos econômicos para os produtores, ainda é essencial para reduzir as chances de introdução de doenças nas plantações nacionais.

O projeto que a Ceplac vai apresentar terá como um dos pilares o fortalecimento do cooperativismo e associativismo rural, com ênfase ainda na agricultura familiar. “Queremos, além da autossuficiência, a sustentabilidade do agronegócio cacau. A solução passa pela inclusão de todos, inclusive do fator meio ambiente”, observa o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

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Após quatro anos à frente da Assessoria de Comunicação da Ceplac na Bahia, o jornalista Luiz Conceição deixou o cargo nesta sexta-feira (9) ao apresentar pedido de exoneração ao diretor-regional do órgão. Lula, como também é chamado pelos colegas de profissão, diz que sai com o “sentimento do dever cumprido”.
No final da tarde, o jornalista enviou email às redações informando seu desligamento da assessoria. “Quero agradecer a cooperação, o incentivo e a aceitação do meu trabalho por todos vocês: produtores e editores de TV, rádio, jornal e blogs”.
Na despedida, Luiz Conceição também agradeceu a diretores, chefes de departamento e seção e colegas da Ceplac em todo o Brasil. “Sem essa cumplicidade e respeito, jamais poderia comemorar o êxito que foi esta jornada”.

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O superintendente da Ceplac para a Bahia, Juvenal Maynart, emitiu nota de pesar pela morte do produtor rural e advogado Humberto Salomão Mafuz, morto ontem à noite (28).
Juvenal lembrou da liderança de Mafuz nas questões da lavoura cacaueira e o período em que o advogado esteve à frente do Conselho Nacional dos Produtores de Cacau (CNPC), então conselho consultivo (CCPC).
“Seu desassombro na luta pelo fortalecimento da cacauicultura nacional, em particular pela cacauicultura baiana, entre as décadas de 70 e 90, o fez reconhecido e respeitado entre autoridades governamentais e os produtores de cacau do País”, destacou. Confira íntegra da nota no “leia mais”.
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Após dez anos de estudos feitos pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Ministério da Agricultura finalmente certificou o biofungicida Tricovab para o combate à vassoura-de-bruxa, fungo que reduziu em quase 75% a produção de cacau no sul da Bahia. A certificação é divulgada um dia após a Ceplac completar 55 anos. O produto agora poderá ser comercializado.
O coordenador técnico-científico da Ceplac, Manfred Müller, por meio de nota do órgão federal, diz que a certificação representa “o coroamento do trabalho do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), cujos pesquisadores se desdobraram na busca de solução natural com alto potencial de controle da vassoura-de-bruxa, sem riscos ao meio ambiente e aos produtores de cacau e colaboradores”.
O diretor do Cepec, Adonias de Castro Virgens Filho, disse que as explicações técnicas sobre a aplicação nas propriedades rurais serão dadas por meio de entrevista coletiva a ser agendada.