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Em meio ao Carnaval, passou quase despercebido ontem (20) o aniversário da Ceplac, que teve seu decreto de fundação assinado no dia 20 de fevereiro de 1957 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, portanto há 55 anos.
Com um histórico de avanços na pesquisa, extensão rural e assistência técnica aos cacauicultores, a Ceplac, ligada ao Ministério da Agricultura, enfrenta um momento decisivo. Ceplaqueanos lamentam a estagnação do órgão federal, que pode acabar morrendo por inanição se não forem renovados os seus quadros.
O último concurso público realizado pela Ceplac para contratar novos servidores data de 25 anos atrás. Desde então, muitos funcionários se aposentaram, deixando algumas áreas desguarnecidas, pois não há quem os substitua.
Num cenário em que as perspectivas para o mercado do cacau e do chocolate se tornam mais animadoras, com crescimento inclusive da demanda interna, a revitalização da Ceplac é uma questão estratégica. Para que ela ocorra, porém, é preciso a mobilização da bancada legislativa dos estados produtores, bem como da pressão dos governadores e prefeitos dessas regiões.
Ou isso, ou a Ceplac morre.

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Salles (dir.) conversou sobre o assunto com o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace (foto Heckel Júnior)

A monilíase, praga considerada pior que a vassoura-de-bruxa, e que já atinge plantações de cacau em países que fazem fronteira com a Amazônia brasileira, constitui-se em ameaça para a cacauicultura nacional.
O secretário da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, tratou recentemente do assunto com o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace, e pretende discuti-lo no próximo dia 28, em Rondônia, durante encontro de secretários estaduais de agricultura.
Salles diz ter consciência de que é praticamente impossível evitar a entrada da moníliase no país, mas observa a necessidade de adotar medidas para que isso não ocorra tão cedo. “Queremos atrasar esse processo ao máximo, até que a pesquisa agropecuária possa encontrar meios para desenvolver a tecnologia de combate”, afirma.
O secretário também defende a realização de convênios com países fronteiriços para intensificar o controle da praga. Essa proposta foi levada ao Departamento de Sanidade Mental do Ministério da Agricultura.

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Projeto desenvolve pesquisas de combate à vassoura.

A Ceplac lança nesta sexta(9), às 9 horas, o projeto de pesquisa na Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), em solenidade no auditório Hélio Reis de Oliveira, do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). A iniciativa captou recursos da ordem de R$ 6 milhões para desenvolvimento de material genético resistente ou voltado ao combate à vassoura-de-bruxa.
A doença é causada por um fungo – Moniliophtora perniciosa – que reduziu a produção de cacau brasileira em 75% no intervalo de pouco mais de uma década, quando saiu de 400 mil para 100 mil toneladas. O Renorbio com foco no combate à vassoura captou recursos da ordem de R$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia (MTC) e R$ 2 milhões do Ministério da Agricultura, por meio da Ceplac.
De acordo com o superintendente da Ceplac na Bahia, Antônio Zózimo de Matos Costa, além da instituição, o projeto envolve a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a Universidade de São Paulo (Usp), Unicamp e a Empresa/Cenargen. Zózimo lembra que somente a Ceplac desenvolveu 39 clones resistentes à vassoura desde quando o fungo alastrou-se na Bahia, em fins dos anos 80.

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Segundo informação obtida pelo PIMENTA, funcionários dos laboratórios do Cepec (Centro de Pesquisa do Cacau), vinculado à Ceplac, estão submetidos a situação de risco devido à falta de Equipamento de Proteção Individual.
Um denunciante afirma que “muitos (funcionários) mantêm contato direto com substâncias altamente tóxicas e cancerígenas por não usarem luvas, dentre outros equipamentos”.
A informação é de que os laboratórios solicitam os EPIs, mas o material que chega não atende à demanda. Em função desse problema, é comum se fazer racionamento de luvas e até reaproveitar aquelas que já foram utilizadas.
O caso é sério.

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A pesquisadora Edna Dora Luz Newman, da Ceplac, receberá o prêmio Destaque de Fitopatologia 2011. A honraria será conferida durante o 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, que acontece nesta semana, na cidade de Bento Gonçalves (RS).
De acordo com os organizadores do congresso, a escolha de Edna Dora como destaque em 2011 se deve a sua “grande contribuição à fitopatologia durante toda a sua vida profissional”.
Edna Dora expressou satisfação pelo reconhecimento ao seu trabalho como pesquisadora e afirmou que a homenagem “é uma demonstração da qualidade da área de pesquisas da Ceplac, que tem contribuído significativamente para o fortalecimento da lavoura cacaueira e outras culturas”.

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Representantes dos servidores da Ceplac estiveram nesta quinta-feira (11) em audiência com o líder do Governo na Câmara, Cândido Vacarezza, acompanhados pelo deputado Geraldo Simões. O grupo foi discutir com o líder o encaminhamento do projeto de lei a tramitar no Congresso Nacional que trata da correção das distorções salariais dos servidores do órgão federal e da proposta de revitalização do órgão.
Cândido Vacarezza afirmou que após o encaminhamento do projeto de lei pelo executivo envidará esforços para que “a tramitação do mesmo se dê no menor espaço de tempo possível”, por reconhecer que é um pleito justo.
O grupo se reuniu mais cedo com o secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, junto com o deputado Josias Gomes. Duvanier disse que o projeto está entre as prioridades da pasta.
Na foto abaixo, aparecem da esquerda para a direita Brasilino Correa, representante dos ceplaqueanos do Pará; Silvio Roberto, diretor de imprensa do Sintsef; Cândido Vacarezza, líder do Governo; Geraldo Simões, deputado federal; e Carlos Calazans, representante dos ceplaqueanos da Bahia.

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"Jafa" fundou Conselho de Entidades da Ceplac

João Antonio Firmato de Almeida, “Jafa”, biólogo e extensionista da Ceplac no escritório local de Camamu, será enterrado nesta quinta (4), às 16h, no cemitério de Camamu. O biólogo foi vítima de leptospirose e faleceu no Hospital Espanhol, em Salvador.
Jafa foi um dos fundadores do Conselho de Entidades da Ceplac e ainda participou da direção das associações Profissional dos Técnicos Agrícolas do Estado da Bahia (Asta) e dos Profissionais Técnicos Agrícolas do Cacau (Stac) e do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado da Bahia (Sintag-BA).
O biólogo e extensionista sempre foi reconhecido por sua atuação volta para a organização dos trabalhadores, conservação e preservação do meio ambiete, com reconhecimento internacional na defesa de teses na Europa e África como dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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A Ceplac contratou 17 bolsistas e anunciou edital para preencher outras 18 vagas restantes em mais uma fase do Programa de Concessão de Bolsas para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa).
O candidato que deseja disputar uma das 18 vagas restantes deve possuir, pelo menos, graduação em Agronomia, Engenharia Florestal ou Agrícola, na modalidade extensão, e título de mestre ou doutor para as bolsas de pesquisa.
De acordo com a assessoria do órgão federal, 10 das 35 bolsas oferecidas, até aqui, são voltadas para a área de extensão. As outras 25 são destinadas à linha de pesquisa.  O edital para preenchimento das vagas restantes deve ser publicado até o final de julho, ficando disponível para consulta pública por 45 dias, no site da Fapespa.

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Harald abre ciclo de palestras.

A terceira edição do Festival do Chocolate da Bahia começa nesta quarta-feira (06), às 19h, em Ilhéus, com a presença do governador Jaques Wagner e palestra de Ernesto Harald, diretor de uma das principais fornecedoras de chocolate do mundo, a Harald.
O evento acontecerá no salão principal do centro de convenções Luís Eduardo Magalhães e trará palestras, debates, oficinas e cursos, como o de culinária especializada em chocolate, além de espaço para negócios.
Especialistas em produção e comercialização de cacau fino e chocolate participarão do evento como conferencistas, a exemplo de Diego Badaró, Chloe Doutre-Roussel, Paulo Lanna e Rodrigo Aquim.
A programação contempla interessados em negócios e na nova cultura cacaueira. O público do Festival do Chocolate também vai poder curtir boa música com Nana Caymmi (dia 9), Quizilla e Chocolate Groove. A criançada poderá curtir o Planeta Chocolate. A feira terá 50 estandes de indústrias e parceiros do evento.
Marcos Lessa, da M21 Eventos, cita a importância para discutir a cultura do agronegócio no sulbaiano e incremento ao turismo na região. O festival deste ano ganha amplitude nacional e parte da programação é reservada a um city tour de jornalistas especializados de alguns dos principais jornais do país.
O III Festival do Chocolate da Bahia é realizado pela M21 Eventos, Instituto Cabruca e patrocínio do Governo da Bahia, Ceplac, Banco do Nordeste e Sebrae, contando com o apoio do PIMENTA.
Confira a programação e detalhes do festival

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Paulo Celso Souza Brito, 65, ex-ceplaqueano e funcionário da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) se foi no último sábado, 19, vítima de infarto.

Deixou tristes familiares, amigos e uma legião de fãs na própria universidade e na Ceplac, por onde atuou também na área de comunicação.

Desde 1997, Paulinho trabalhava na área de audiovisual do auditório do centro de arte e cultura da Uesc.

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Pesquisadora Edna Dora discursa em homenagem a Paulo Alvim no aniversário da Ceplac (Foto Jorge Conceição).

Servidores da Ceplac lotaram o auditório do Cepec, nesta terça (1º), para festejar os 54 anos do órgão federal de apoio à lavoura cacaueira.

O diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace Mota, anunciou que realizará oficinas para discutir o planejamento estratégico da instituição para os próximos anos. A entidade foi homenageada por produtores rurais, que destacaram o papel da Ceplac na recuperação da lavoura cacaueira sul-baiana.

A solenidade de aniversário da entidade de pesquisa e extensão também foi marcada por homenagens póstumas ao pesquisador Paulo Alvim, que faleceu no dia 18 de fevereiro. Além de minuto de silêncio, pesquisadores se pronuciaram sobre a contribuição do pesquisador à ciência.

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Tamanduá foi resgatado na BR-101, em Itabuna.

O Ibama decidirá até amanhã para onde será levado o filhote de tamanduá-bandeira encontrado nesta manhã de quinta (24), no quilômetro 506 da BR-101, área urbana de Itabuna.

O animal está neste momento sob os cuidados do projeto de preservação do bicho-preguiça, na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, e deverá ser encaminhado para o centro de triagem de animais silvestres do Ibama em Porto Seguro ou um outro, localizado em Vitória da Conquista.

O animal chegou à Ceplac bastante debilitado e faminto. A equipe do projeto Bicho-Preguiça, da Ceplac, preocupa-se nesse momento em alimentar o filhote e acalmá-lo.

O tamanduá-bandeira foi resgatado na BR-101 por volta das 9h30min de hoje por policiais rodoviários federais. Segundo o inspetor Silva Lopes, da PRF, o filhote tentava atravessar a pista e buscava comida. Formigas e cupins são os alimentos preferenciais deste animal.

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A direção geral da Ceplac decretou luto oficial de três dias pela morte do cientista e ceplaqueano aposentado Paulo de Tarso Alvim. As atividades alusivas aos 54 anos do órgão federal, programadas para segunda (21) foram suspensas por causa do falecimento do renomado cientista brasileiro.

Alvim morreu de causas naturais ao final da manhã desta sexta-feira em casa, no município de Ilhéus (confira mais informações aqui). O velório ocorre na Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiano, na rua Antônio Lavigne de Lemos, 173, centro. O enterro de Alvim será neste sábado, às 11h, no Cemitério da Vitória, em Ilhéus.

Informa ainda que o velório do Dr. Paulo Alvim será realizado

na Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiano, Avenida Antonio Lavigne

Lemas, 173, em Ilhéus-Bahia e a cerimônia fúnebre ocorrerá amanhã, dia

19 de fevereiro de 2011, às 11:00 horas no Cemitério da Igreja da Vitória,

também na cidade de Ilhéus.

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O cientista e fundador do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec-Ceplac), Paulo Alvim, faleceu nesta manhã de sexta-feira (18), em sua residência, no município de Ilhéus. Alvim estava aposentado, tinha 92 anos e morreu por volta das 11h. O engenheiro agrônomo era uma das maiores autoridades em cacau e café no mundo.

Nos últimos anos, o criador da Fundação Pau-Brasil enfrentava problema renal crônico, segundo Fátima Alvim, filha do cientista. A família informará, nesta tarde, onde o corpo do cientista será velado e horário e local de sepultamento. Paulo Alvim era casado com Simone Alvim, tinha seis filhos, seis netos e uma bisneta e deixa um grande legado para a ciência.

O jornalista Walmir Rosário, ex-ceplaqueano, lembra que Paulo de Tarso Alvim entrou para a Ceplac na fundação do órgão federal. “Ele trabalhava na Organização das Nações Unidas (ONU) quando veio para cá, emprestado. e já era um cientista de renome internacional”. Veio para cá e ficou.

Alvim foi responsável por arregimentar grandes pesquisadores para a Ceplac e colocar o órgão federal no circuito internacional científico. Mineiro de Ubá, Paulo Alvim também lutou pela ampliação da pesquisa e extensão na região cacaueira. Deixa ainda a Fundação Pau-Brasil, hoje presidida pelo cientista Raúl Vale.

Paulo de Tarso Alvim se formou em Agronomia na Universidade Federal de Viçosa e possuía doutorado em Fisiologia Vegetal pela Universidade de Cornell (EUA). O cientista era aposentado da Ceplac desde 1989, e era professor honorário da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tinha o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Amazonas.

Órfão de pai já aos dois anos de idade, Alvim e os três irmãos eram sustentados com o que a mãe tirava como costuteira, lembra o site da Associação Brasileira de Ciência (ABC). Ele se formou em Agronomia em 1940 e seus estudos em mais de 70 anos de pesquisas renderam diversos títulos, honrarias e premiações pelo mundo.

As pesquisas de Alvim no período em que residiu no Peru resultaram na descoberta do fenômeno identificado como “hidroperiodismo”. Conforme a Associação Brasileira de Ciência (ABC), ele foi o inventor do primeiro porômetro portátil, batizado depois como “Porômetro de Alvim”.

Atualizado às 12h31min