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A empresa Bahia Mineração fará nesta quinta-feira, 8, às 19 horas, em Ilhéus, o lançamento da segunda turma do Programa de Capacitação de Lideranças, proposta desenvolvida em parceria com o Instituto Aliança, que tem o objetivo de fortalecer as associações comunitárias. O evento será no Colégio Estadual do Malhado.
Na sexta-feira, às 9h30min, também no Colégio Estadual, a empresa lança o Programa de Formação Cidadã de Jovens. A iniciativa visa estimular o envolvimento da juventude na vida comunitária, fortalecendo vínculos com a cidadania.

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Ricardo Ribeiro | redacao@pimentanamuqueca.com.br
 

Se o ilheense, diante do presente maravilhoso que Deus lhe deu, permanecer com uma atitude passiva, dificilmente esse tempo virtuoso chegará.

 
O último sábado de fevereiro foi um dia lindo em Ilhéus, propício à praia, pois o astro-rei torna ainda mais encantadoras as belezas dessa cidade. Seguia em direção a Olivença e, no Pontal, diante da baía, não resisti, parei para tirar um foto com o celular, enquanto comentava: “como Ilhéus é linda!”.
Outro dia, no Facebook, contestei alguém que dizia achar Ilhéus feia no presente, embora a visse bela no passado. Considerando aquilo um extremo absurdo, argumentei que a cidade continua linda e o povo precisa se apropriar de Ilhéus, brigar por ela, defendê-la dos maus ventos, dos maus presságios, dos maus governos. Também afirmei sentir faltar ao ilheense um pouco mais de autoestima e uma relação melhor com a cidade. Ao desprezá-la, o ilheense concorda com os desmandos, pois acaba aceitando que a cidade merece o que não presta.
Sinceramente, não consigo acreditar que qualquer governo, por mais bem intencionado que seja, consiga avançar muito na requalificação da cidade sem que haja uma conscientização geral, uma postura cidadã coletiva, com uma defesa firme e apaixonada que cobre respeito de quem a governa, assim como que cada um assuma suas responsabilidades.
Ontem mesmo, já em Olivença, outras pessoas também mostravam entusiasmo com o belo dia de sol e um amigo enveredou pela política, afirmando que Ilhéus recebeu praticamente tudo de Deus e precisaria apenas de um governo que fizesse o mínimo, cuidasse das pequenas coisas, um gestor que pelo menos não atrapalhasse.
Eu disse que falta um pouco mais, como ações de marketing bem construídas para promover a imagem da cidade fora e uma campanha para desenvolver a autoestima e o amor por Ilhéus entre os que aqui vivem. A partir daí vem uma série de outros pontos, como a organização do turismo, que ainda é explorado com um amadorismo suicida.
Se o ilheense, diante do presente maravilhoso que Deus lhe deu, permanecer com uma atitude passiva e indiferente, de eterna espera por dias melhores, dificilmente esse tempo virtuoso chegará. E a cidade continuará a viver com a tal síndrome de Gabriela (“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim…”).
Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do PIMENTA.

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Foi inaugurado hoje em Ilhéus o Balcão de Justiça e Cidadania, que irá oferecer atendimento gratuito à população local. A unidade resulta de cooperação técnica entre a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e o Tribunal de Justiça da Bahia e funciona no SAC, que é parceiro do projeto.
O Balcão de Justiça atenderá de segunda a sexta, das 8h às 18 horas, com alunos do curso de Direito da Uesc atuando como colaboradores. A coordenação será do juiz Helvécio Giudice Argollo, da 1ª Vara de Família de Ilhéus.

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
 

O brasileiro, cordeirinho, passivo e anestesiado, vai “levando”.

 
Gostei muito de um texto em que a professora Valéria Ettinger fala sobre solidariedade e, mais que isso, acerca da responsabilidade de cada um de nós com o coletivo. Fala sobre a importância de se sentir parte da estrutura política e ser sujeito ativo, participante, atuante.
Há muito tenho pensado em como os brasileiros se habituaram a uma incompreensível passividade com tudo o que ocorre da porta pra fora. Povo se tornou um ente quase imaginário, o que é público não é de ninguém, que se dane se o lixo está espalhado na rua, se as praças estão mal-cuidadas, se não há espaços de lazer e se roubam aceleradamente no Ministério dos Transportes. Fazer o quê? Paciência!
Esse comportamento chamou atenção de um jornalista estrangeiro, que afirmou não entender como os brasileiros são tão conformados com tanta displicência e roubalheira. Além do conformismo, tem o costume, que é bem pior nesse caso. Por aqui, chegou-se ao ponto de acharem a safadeza dos políticos coisa normal e inerente à atividade deles. Eliminar esse entendimento e forjar uma sociedade que reaja diante do descalabro que a cerca talvez seja o maior desafio desses tempos.
Sonho com o dia em que o brasileiro se entenda como parte e não como vítima de todo esse processo. Que assuma o controle do seu destino e não aceite ou espere algo “de cima”. Cada um pode e deve cumprir o seu papel, pois, como bem diz a professora Valéria, de que é feito o Estado senão de nós mesmos? Quem são os políticos senão aqueles que, entre nós, escolhemos para nos governar e representar?
Somos parte de tudo isso e não meros espectadores de escândalos enxertados entre novelas e que muitas vezes até se confundem com obra de ficção. Falta ao brasileiro fazer o link entre a corrupção noticiada e os serviços públicos precários, a cidade mal-cuidada e os impostos escorchantes camuflados em todos os preços.
Divulgou-se recentemente que o Brasil é um dos países mais caros para se viver. Os aluguéis e diárias de hotel têm valores mais elevados no Rio e em São Paulo do que em Paris e Nova York. Os mesmos carros chegam a custar o dobro no País, tudo por conta de uma carga tributária abusiva, da qual não se vê retorno. O brasileiro, cordeirinho, passivo e anestesiado, vai “levando”.
Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do PIMENTA.
Clique no link abaixo para ler o artigo da professora Valéria Ettinger.
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Uma simples grosseria num ponto de ônibus reflete uma situação inaceitável, porque ela retrata um mundo que valoriza extremamente a beleza e a juventude, como se beleza e juventude fossem eternas.

Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A cena, ocorrida num ponto de ônibus de Itabuna, é banal. Um sujeito de meia idade, bem vestido, se prepara para entrar no coletivo, quando tem sua passagem interrompida por uma mulher negra, de presumíveis 70 anos, que, com dificuldade, tenta descer pela porta da frente, prerrogativa que a idade lhe garante. A mulher está acompanhada pelo neto, que tenta ajudá-la a descer.

E o que faz o sujeito de meia idade?

Estende a mão para a mulher e a ampara, num gesto de civilidade e cavalheirismo?

Qual nada!

O que ele faz é dirigir, para que todos ouçam, uma série de impropérios contra a mulher, acusando-a de estar atrapalhando sua passagem e de não saber nem andar de ônibus.

A velha apenas sorri, diante de constrangimento de alguns passageiros, desce do ônibus e segue seu caminho, talvez acostumada a dissabores desse tipo.

Dentro do ônibus, o homem de meia idade, jeito de espertalhão e tirado a engraçadinho, ainda completa a grosseria:

– Velho tem mais é que ficar trancado em casa. Essa aí só anda de ônibus porque é de graça…

A cena, como já se disse, é banal, mas não deveria ser.

Ela reflete a falta de respeito para com as pessoas que chegam na idade outonal e precisam ser tratadas com carinho, atenção. Uma falta de respeito que se observa nos pontos de ônibus, nas filas de banco (apesar dos caixas preferenciais), nos hospitais e postos de saúde, na falta de acessibilidade e de espaços adequados.

Ela reflete a tremenda falta de consideração com que pessoas que trabalharam a vida toda e, na velhice, são humilhadas dentro e fora de casa, como se fossem seres imprestáveis, descartáveis.

Não são nem imprestáveis nem descartáveis.

Ao contrário, são pessoas que podem contribuir com suas experiências de vida ou merecem desfrutar de uma velhice relativamente tranqüila, ao lado dos filhos, netos e amigos.

Uma simples grosseria num ponto de ônibus reflete uma situação inaceitável, porque ela retrata um mundo que valoriza extremamente a beleza e a juventude, como se beleza e juventude fossem eternas.

O imbecil que cometeu a grosseria com a velhinha no ônibus (símbolo de tantos imbecis que maltratam os idosos) talvez não se dê conta que dentro de alguns será ele quem precisará de ajuda até para utilizar transporte coletivo.

Nesse dia, em vez do deboche, espera-se que alguém lhe estenda as mãos, porque é assim que tem que ser.

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor de Vassoura.

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
Já se vão alguns anos que o município de Itabuna, em articulação com os governos do estado e federal, firmou compromisso com o Projeto de Humanização de Cidades. Em resumo, compreendia uma série de ações para tornar esta urbe mais aprazível, organizada, menos opressora e desagradável aos sentidos.  Emfim, mais humana.
A despeito dos compromissos, reconheço com inevitável tristeza que a nossa centenária Itabuna continua profundamente desumana. As ruas são sujas e maltratadas, o patrimônio histórico é desprezado, a cidadania é achincalhada, o rio é poluído, o som ultrapassa os decibéis permitidos em qualquer local e horário. Às favas o respeito!
Itabuna é uma cidade onde se buzina muito e se pensa pouco no coletivo. Cada um acha que tem mais direito que o outro, seja no trânsito, nas filas ou nas repartições. O poder público não organiza nem planeja. Ao contrário, executa suas ações em resposta às demandas imediatas, de afogadilho, no grito.
O resultado é uma cidade que não garante o bem-estar das pessoas. Não existem boas áreas de lazer, as praças são poucas e abandonadas. Nota-se claramente que não há um tratamento prioritário para a questão da qualidade de vida, expressão usada a três por dois nos discursos e publicações oficiais.
A desatenção com algo tão importante atinge as famílias, principalmente aquelas que têm crianças. Sou obrigado a mencionar novamente o guri aqui de casa, que protesta todos os finais de semana contra a falta de diversão. Quer sair para a rua, correr num parque, se sentir livre como toda criança deseja. Mas onde?
Numa tarde de domingo, combinamos sair para um passeio de bicicleta, eu e ele. A cidade tem um trecho ridículo de “ciclovia” em somente uma avenida, de modo que a voltinha se transforma em temível aventura na mesma pista em que circulam carros e motos. Confesso que, após 10 minutos de pedalada apreensiva, desisti do passeio e ordenei meia-volta, preocupado com o risco de um acidente. Nessas horas a criança, que não tem a exata noção do perigo, fica indignada.
É uma pena que o “governar pensando nas pessoas” nunca tenha passado de promessa vazia em Itabuna. Administrá-la com foco no ser humano implicaria em proporcionar espaços públicos de lazer e convivência, como existem em tantas outras cidades. Algumas até menores, mas certamente mais aprazíveis.
Não é à toa que num feriado prolongado, como esse de 7 de setembro,  muitos itabunenses procuram se refugiar em outros lugares para reduzir seus níveis de stress. Quem fica é obrigado a suportar a incômoda companhia do tédio.
A todos, um bom feriado!

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Operários da Emasa e Sedur dão fim no "Penicão" na avenida Itajuípe (Foto Luiz Tito).

Os moradores da avenida Itajuípe e da rua Eugênio Brandão, no Santo Antônio, colocaram a “boca na vuvuzela”, ontem, aqui no Pimenta, com o auxílio do fotógrafo Luiz Tito (relembre aqui). Os moradores se queixavam da falta de atenção da prefeitura e da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) para resolver um problema na rede de esgoto que criou o “Penicão do Capitão”.

O problema (e o odor insuportável) durava dois meses, período em que vários ofícios e pedidos foram apresentados. Nada. Mas tudo mudou hoje. Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Emasa estiveram no local e começaram a fazer reparos na rede de esgoto, para alívio de dezenas de moradores. Que a prefeitura aguce ainda mais um dos principais sentidos, o da audição.

"Penicão" era um tormento na vida dos moradores (Foto Luiz Tito – 07.06.10).
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Ruas esburacadas, passeios danificados, bocas-de-lobo abertas, como a ameaçar engolir o pedestre… Tudo isso é bastante comum em Itabuna, onde já houve caso de uma senhora – em meio a aguaceiro no bairro da Mangabinha – ser tragada por um bueiro e aparecer morta, dias depois, em um mangue no bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus.

O que falta para a Prefeitura levar a sério o cuidado com as vias públicas, se as repetidas queixas da população não fazem efeito? Agora mesmo, no Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça condenou a prefeitura do município de Rio Bonito a pagar indenização de R$ 8 mil a um rapaz que caiu em uma boca-de-lobo.

A decisão do TJ do Rio levou em consideração danos morais e estéticos sofridos pela vítima, que sofreu um rasgo profundo na perna esquerda e foi obrigada a ficar 30 dias em repouso.

Parece ser um com caminho acionar o judiciário para que decisões didáticas como essa obriguem o poder público a fazer o que lhe compete. No mais, é torcer para que o judiciário baiano tenha a mesma eficiência.

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Essa história, hilária e educativa, foi contada pelo colunista Ousarme Citoaian, do Pimenta:

O (falido) Supermercado Messias resolveu dar aos clientes bombons como troco, alegando dificuldades para obter moedas de pequeno valor. O jornalista Raimundo Galvão estrilou, é claro. Estrila de cá, explica de lá, terminou aceitando as balas: levou para casa o inusitado troco e continuou a levá-lo, durante meses. Certo dia, terminadas as compras, foi-lhe apresentado o total a pagar e ele, sem piscar, depositou no balcão um avantajado saco de bombons (e algumas formigas, é claro).

“Que diabo é isso?” – pergunta a atônita moça do caixa.

“É o dinheiro que vocês me deram de troco” – retruca Galvão.

Confusão, chama o gerente, traz o diretor, convoca o bispo, e Galvão  lá, apoiado em seu inseparável guarda-chuva, a tudo assistindo, com a tranqüilidade dos justos. Depois de meia hora de “aceita, não aceita”, o “dinheiro” foi recebido e Galvão saiu, com as compras do mês e a alma em festa. Ria-se. Ganhara mais uma.

Confira esta e outras histórias no Universo Paralelo desta semana (clique aqui).

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Um verdadeiro mar de carros toma conta da praça do Jardim Primavera

A Associação de Moradores do Bairro Jardim Primavera preparou um dossiê que vai encaminhar à prefeitura e ao Ministério Público relatando a situação vivida pelos moradores daquela localidade, especialmente os vizinhos de uma grande oficina instalada na praça.

A imensa quantidade de veículos abandonados ou estacionados por meses no local, inclusive invadindo a área verde do bairro, vem causando transtornos à população, inclusive oferecendo risco de acidentes e de porifleração de focos de dengue.

“Muitos meninos brincam ali, bem próximo ao local onde eles depositam para-brisas quebrados e outras peças que podem causar acidentes”, afirma o presidente, Fábio Bulhões.

Ele diz que outro problema é o estrago que o excesso de veículos pesados, como caminhões e guinchos, causam à pavimentação das ruas. “Por enquanto, tentaremos uma saída amigável. Mas os moradores não podem sofrer por causa de uma empresa dessas. Algo deve ser feito”.

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Itabuna e Ilhéus estão entre as cinco cidades baianas que vão aderir ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), nesta terça (26), em Brasília. Em dezembro, os prefeitos dos dois municípios estiveram na capital federal para conhecer detalhes do programa. A adesão ao Pronasci ficou para esta terça. Na Bahia, também assinam adesão os dirigentes dos municípios de Feira de Santana, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.

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Fabíola foi a vencedora do primeiro concurso, no ano passado
Fabíola venceu o primeiro concurso, no ano passado

A noite de sábado (29) promete agito para a turma da diversidade. Às 22 horas, no Petit Palais, no morro dos Canecos, será realizado o segundo concurso de dublagem do Grupo Humanus. Será durante a Rave Pré-Parada, evento que serve para aquecer os participantes da parada da diversidade gay, que ocorre no domingo (30), a partir das 15 horas, no mesmo circuito do carnaval de Itabuna.

De acordo com os organizadores, o objetivo do concurso é promover e estimular a cultura gay, sua diversidade e visibilidade. Mas para levar a melhor, os candidatos têm que rebolar. Literalmente. Os jurados analisarão fantasia, arte performática, escolha da música, dublagem e conjunto da apresentação.

Os três primeiros contemplados terão direito a premiação, que ainda não foi divulgada. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na sede do Grupo Humanus na Rua Ruffo Galvão, 19, sala 104, Edifício Cruz, Centro.

CIDADANIA

Mas a parada gay não é só festa. Amanhã (27), será realizado, das 8 às 18 horas, o  seminário de políticas públicas GLBT,  no auditório da FTC. À noite, a partir das 20 horas, no mesmo local, será realizada a entrega do troféu José Inácio Damasceno, para instituições e personalidades que de alguma forma apoiaram e incentivaram a causa gay em Itabuna.

A parada gay de Itabuna também prevê a realização de uma feira de saúde, na sexta-feira (28), na praça José Bastos. “Além do trabalho de aconselhamento, que já realizamos normalmente, este ano teremos, no circuito da feira, a realização do teste rápido para detecção do vírus HIV. Gay não é só festa, e o próprio tema da nossa parada este ano deixa isso bem claro: ‘Da festa à cidadania’. É isso que buscamos”, observa o presidente do Grupo Humanus, José Dantas Araújo.