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Da coluna Tempo Presente, de A Tarde

Os ventos sopram tão suaves para os petistas que até o ex-deputado Josias Gomes, náufrago nas urnas de 2006 por ter sido o único baiano envolvido no escândalo do Mensalão, está animado. Domingo último ele fez encontro em Salvador esperando 150 pessoas e apareceram mais de 350. Lá estavam o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, e o presidente da CUT, Martiniano Costa.

Só faltou mesmo José Dirceu se oferecendo para coordenar a campanha.

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Na sessão encerrada ao final da noite de ontem, 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve o número atual de representantes de cada estado na Câmara dos Deputados e de integrantes das assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Se a minuta que pretendia rediscutir a distribuição na Câmara Federal e nas assembleias legislativas fosse aprovada, a Bahia passaria a ter 40 deputados federais e 64 estaduais já em 2011.

O relator Arnaldo Versiani afirmou que o tema de redefinição do número de cadeiras por estado na Câmara dos Deputados esbarra na interpretação de artigo do Ato das Disposições Transitórias da Constituição (ADTC) de 1988, que assegura a irredutibilidade da atual representação dos estados e do Distrito Federal.

Versiani lembrou que a última modificação em representação de estado na Câmara ocorreu em 1994 quando a bancada de São Paulo aumentou de 60 para 70 parlamentares devido à aprovação da Lei Complementar 78/93, que elevou o número de deputados federais de 503 para 513. Com informações do site do TSE.

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O ano de 2000 foi memorável para o hoje vice-líder do PT na Câmara Federal, Geraldo Simões. Tendo várias lideranças locais como aliadas, ele foi para o embate eleitoral e conseguiu derrubar Fernando Gomes, que tinha ao seu lado o velho senador ACM, o então governador César Borges e Paulo Souto.

Na praça Alice Monteiro, no bairro Santo Antônio, César Borges, à época no PFL, não pestanejou. Ao falar da possibilidade do seu governo apoiar Itabuna caso fosse eleito o petista Geraldo Simões, o hoje cortejado Borges, atirou: “água e óleo não se misturam”.

Quase uma década se passou e Geraldo Simões, que tem Borges na conta de desafetos políticos, já acredita que água e óleo podem ser misturados.

Ele admite que o senador César Borges integre a chapa petista tendo como cabeça o governador Jaques Wagner, mas tendo um nome da esquerda, e a preferência maior é por Waldir Pires, justamento contra quem trabalhou em nome da indicação de Jaques Wagner para governador, em 2002.

Abaixo, um papo rápido com o deputado, que comemora com uma vitória pessoal a inauguração do Gasoduto do Nordeste (Gasene), no próximo dia 23, quando o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff estarão em Itabuna. “Em 2004, fomos ao presidente e ele e os dirigentes da Petrobras entenderam a importância de uma base de distribuição no nosso município”. Àquela altura, Itabuna estaria fora do mapa do gasoduto. Vamos ao papo.

E aí, deputado, a água vai mesmo ser misturada ao óleo? Como o senhor encara uma chapa com essa arquitetura?

Eu estou maturando isso, ainda. Não conversei sobre essa possibilidade [com o governador e no PT]. A hipótese não pode ser descartada. Eu gostaria muito de ver Waldir Pires nessa chapa.

Com César ou com Otto?

Eu não sei. Gostaria que tivesse um candidato a senador do PT. O Senado é a representação do estado e não podemos ter três senadores conservadores [o senador João Durval, do PDT, fica por mais quatro anos]. Isso não reflete a nova política da Bahia.

E Waldir seria esse “sopro”?

O nome de Waldir engrandece a disputa. Seu nome na corrida faz justiça a uma pessoa que não teve o seu mandato por ações eleitorais estranhas [o hoje petista teria sido ‘garfado’ em favor de ACM e Waldeck Ornelas, em 2004].

Tendo Waldir na disputa, de quem seria a outra vaga, César ou Otto?

Não teria preferência. Acho que poderia se ter um candidato conservador e outro do campo progressista, das esquerdas.

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Marco Wense

Se não querem Waldir Pires como candidato ao Senado da República na chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner, tudo bem. Alguns petistas acham que com César Borges e Otto Alencar a reeleição pode acontecer logo no primeiro turno.

O inaceitável é a ridícula ideia de colocar Waldir como suplente de César Borges.  Uma inominável palhaçada, uma falta de respeito com um político digno, exemplo de homem público.

Ao tomar conhecimento da nojeira, Waldir, com sua santa paciência, desabafou: “Não costumo discutir nomes. Discuto a vida. Quem são os companheiros que percorreram o caminho da democracia? Colocar-me como suplente é não refletir um minuto sequer do que foi minha vida. É inimaginável”.

Que coisa, hein!  Cartão vermelho para esses aloprados petistas.

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Marco Wense

Não há mais nenhum resquício de dúvida em relação ao posicionamento de George Gurgel, presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS), diante da sucessão do governador Jaques Wagner (PT).

O dirigente do PPS segue a cartilha do deputado federal Roberto Freire, que é o comandante nacional da legenda. O parlamentar, que já foi candidato a presidente da República, é mais antipetista do que qualquer democrata ou tucano.

Gurgel compartilha com a opinião de que Wagner pode ser reeleito já no primeiro turno. Diz Gurgel: “Para que não haja uma derrota acachapante, tem que haver um entendimento entre as forças contrárias”.

As forças contrárias são Geddel Vieira Lima, Paulo Souto, Antonio Imbassahy, ACM Neto e João Henrique. Depois ficam falando da panelinha do governador Jaques Wagner com César Borges e Otto Alencar.

E por falar em panelinha, o ministro Geddel quer explicações do governador Wagner sobre as alianças com Borges e Otto. O engraçado é que Geddel fez de tudo para ter os ex-aliados de ACM do seu lado.

VICE DE SERRA

Itamar, opção para o tucanato.

O DEM, envolvido com essa enxurrada de escândalos, perdeu a força para reivindicar um democrata como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo tucano José Serra (PSDB).

A chapa puro sangue, com Serra e Aécio Neves, respectivamente governadores de São Paulo e Minas Gerais, tem o apoio de todos que fazem oposição ao governo Lula e a presidenciável Dilma Rousseff.

Descartando a possibilidade da chapa 100% tucana, com o DEM fora da disputa, o ex-presidente da República, Itamar Franco, filiado ao PPS, passa a ser a melhor opção do tucanato.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia

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As más-notícias para o tucano José Serra não param com as quedas nos índices de intenções de voto. A pesquisa Datafolha realizada nos dias 24 e 25 também aferiu o humor dos eleitores em relação aos quatro principais nomes na disputa.

Serra lidera o quesito. Ele é rejeitado por 25% dos eleitores. Dilma, por 23%. Ciro Gomes é rejeitado por 21% e Marina Silva, por 19%.

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Diferença entre Dilma e Serra cai novamente.

Acendeu a luz vermelha no ninho tucano. Pesquisa Datafolha realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro em todo o País apurou que a intenção de voto na ministra Dilma Rousseff (PT), candidata do presidente Lula, pulou de 23% para 28%. Caminhando em linha oposta, José Serra (PSDB) caiu de 37% para 32%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais. Foram ouvidas 2.623 pessoas. Os outros dois nomes citados na pesquisa estimulada (Ciro Gomes e Marina Silva) aparecem com 12% e 8% das intenções de voto, respectivamente.

O candidato do PSB aparecia com 13% em dezembro e Marina (PV) possuía mesmo percentual de agora. 9% dos pesquisados pretendem votar em branco ou nulo e 10% estão indecisos.

Em dois meses, a diferença entre os dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto caiu de 14 para 4 pontos percentuais. O crescimento de Dilma está acima da margem de erro (cinco pontos), assim como a queda do governador Serra (confira os números da última pesquisa).

Serra consegue aumentar em sete pontos percentuais a sua diferença para Dilma quando sai de cena o nome do deputado federal Ciro Gomes. Serra vai a 38% e Dilma a 31%. A má-notícia para o tucano é que em dezembro o cenário era 40% a 26%. Marina caiu de 11% para 10% agora, nesse cenário.

Quando o índice de intenções de voto de um candidato sobe e o do outro desce, afirma-se que a ‘boca do jacaré’ está se fechando (uma alusão aos gráficos de pesquisa). Por aqui, a rapidez com que o réptil fecha a boca é mais do que incômoda para os tucanos. (Atualizada às 20h09min).

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Érico, do PMDB, se derrete diante de Wagner (Foto Divulgação).

No dia em que o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, negou que haja qualquer possibilidade de reaproximação entre peemedebistas e petistas no estado, o prefeito de Várzea Nova, Érico de Araújo, seguiu caminho contrário: “Vamos eleger Wagner no primeiro turno”.

Érico participava da inauguração de uma unidade de Saúde da Família no município, que completou 25 anos de emancipação política nesta quinta, 25.

Wagner, sustentam assessores, evita falar sobre o assunto. Mas é claro que o apoio enfático do peemedebista fez o homem rir por dentro.

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Nonato (dir.) queria Wagner na disputa nacional.

O prefeito de Umburanas, Raimundo Nonato (PSDB), fez juras de amor a Jaques Wagner em praça pública, hoje. Historicamente ligado ao presidente da Assembleia Legislativa, o ex-tucano Marcelo Nilo, Nonato confessou seu desejo de ver o “Galego” candidato a sucessor de Lula. “Torci muito para o governador ser candidato à presidência da República, mas continuo sendo um aliado na reeleição para governador, este ano”.

As juras de amor ocorreram após o governador entregar obras de infraestrutura e uma unidade do Centro Digital de Cidadania. Umburanas completou 21 anos de emancipação política nesta quarta, 24.

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A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) entrou com ação contra o governador Jaques Wagner, acusando-o de propaganda eleitoral antecipada. Na ação, pede que o twitter da assessoria de imprensa do Galego fique fora de circuito por 24 horas.

Um grupo de petistas e internautas iniciou o movimento #defendojaqueswagner. Os seguidores do microblog criticam a ação do procurador Sydnei Madruga e a consideram uma “mordaça” eletrônica (cada um geme conforme a dor e onde o calo lhe aperta).

Ao palanque virtual, também foram atraídos os deputados estaduais Zé Neto e Yulo Oiticica. “Uma certa viúva renunciou à herança em 2006 e agora resolveu reivindicar para si as vestes do carlismo”, saracoteia o petista Oiticica.

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Marco Wense

A composição da chapa da reeleição encabeçada pelo governador Jaques Wagner, com a proximidade da sucessão estadual, é pauta obrigatória nas reuniões do Conselho Político.

Formado pelas agremiações partidárias aliadas, o Conselho vai ter os seus momentos de grande efervescência, já que o PSB, PC do B, PDT, PP e PT não querem ficar de fora da majoritária.

Certo mesmo, sem nenhum resquício de dúvida, é que uma das duas vagas para o Senado da República é favas contadas para o conselheiro do TCM, Otto Alencar, que deve se filiar ao Partido Progressista (PP).

A outra cobiçada vaga vem sendo acirradamente disputada pelos socialistas, petistas, comunistas e brizolistas, respectivamente com Lídice da Mata, Wálter Pinheiro, Haroldo Lima e o neopedetista Marcelo Nilo.

E o senador César Borges? Se depender do comando nacional do PT, o ex-governador da Bahia, que é presidente estadual do PR, já pode se considerar integrante da chapa majoritária.

Restaria a vaga de vice-governador. Como as pesquisas de intenção de voto apontam uma provável reeleição de Wagner logo no primeiro turno, a vice não é tão ruim assim. O que é inadmissível é uma cabeça de chapa puro sangue (PT e PT).

Os deputados federais Geraldo Simões e Zezéu Ribeiro são os dois principais protagonistas do movimento petista contra a presença de dois ex-carlistas na chapa majoritária.

O comentário nos bastidores é que o governador Jaques Wagner, ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, como é um hábil articulador político, vai rapidamente dissolver o imbróglio.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Do Uol Notícias

Procuradoria acha que Wagner tá 'apressadinho'.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) na Bahia pediu a suspensão, por 24 horas, de todo o conteúdo informativo de uma página do microblog Twitter (www.twitter.com/imprensawagner) que divulga as ações do governador Jaques Wagner (PT) por considerar que foi cometida propaganda eleitoral antecipada.

Foi pedido também o pagamento de uma multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 25 mil. A representação foi movida pelo PMDB, partido comandado no Estado pelo ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).

Depois de trabalhar pela eleição do governador, Geddel rompeu com Jaques Wagner e anunciou sua candidatura ao Palácio de Ondina (residência oficial do governo estadual).

De acordo com o partido, na condição de chefe do Executivo, Jaques Wagner mantém uma página no Twitter para divulgar informações sobre sua candidatura à reeleição, além de projetos, programas e obras de sua gestão.

A assessoria de imprensa do governador negou que Wagner tenha perfil pessoal no microblog e alegou que a página mantida por profissionais de imprensa ligados ao gabinete do Palácio de Ondina apenas divulga a agenda de visitas do petista e ações de sua administração.

A assessoria do governador disse também que o PMDB já foi frustrado pela Justiça Eleitoral em uma primeira liminar e que tenta se valer do expediente pela segunda vez.

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