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Marco Wense

Lúcio e Geddel Vieira (Foto Pimenta arquivo 30-08-2009).

Não é verdade que o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao cobiçado Palácio de Ondina, esteja despreocupado com a mais recente pesquisa de intenção de voto do instituto Vox Populi.

Na sondagem, o peemedebista aparece na terceira posição com 9%, atrás do democrata Paulo Souto (32%) e do petista Jaques Wagner (41%). O presidente estadual da legenda, Lúcio Vieira Lima, esperava um resultado perto dos 15 pontos.

É evidente que Geddel , para evitar um crescente movimento de desânimo  em sua campanha, principalmente entre os prefeitos do PMDB, faz de tudo para não demonstrar  qualquer tipo de preocupação com as pesquisas eleitorais.

Toda boa articulação do PMDB, atraindo o senador César Borges para compor a chapa majoritária e vários partidos para apoiar o ex-ministro, não surtiu o efeito desejado pelos peemedebistas.

Correligionários bem próximos de Geddel, que apostavam em uma melhora do ex-ministro, alguns até falando em uma situação de empate técnico com Paulo Souto, começam a perder a esperança.

Um segundo turno entre Wagner e Geddel parece cada vez mais distante.

RUMO AO HEXA

Victor Wense, meu filho, com seus 12 anos de vida, aluno do Colégio Sagrado Coração de Jesus, assim que recebeu a tabela da copa do mundo de 2010, fez a seguinte previsão.

Oitavas de Final: França x Nigéria, Inglaterra x Sérvia, Alemanha x EUA, Argentina x Uruguai, Holanda x Paraguai, BRASIL x Chile, Itália x Camarões e Espanha x Costa do Marfim.

Quartas de Final: Holanda x BRASIL, França x Inglaterra, Argentina x Alemanha e Itália x Espanha.

Semifinais: Inglaterra x BRASIL e Argentina x Espanha. A grande final: BRASIL x Espanha.

Para Victor Wense, a Argentina perde da Espanha e ganha da Inglaterra, ficando em terceiro lugar. A seleção brasileira, com o placar de 3×2, ganha da Espanha. O terceiro gol, o da vitória, será marcado pelo zagueiro Lúcio.

Brasil Hexacampeão. É a opinião de Victor Wense.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O Bahia empatou com a Ponte Preta (SP) embora estivesse jogando em casa. No estádio de Pituaçu, em Salvador, o time baiano ficou no 1×1 do início do segundo tempo e deixou escapar a chance de pular à liderança da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado desta noite, a equipe permaneceu na terceira posição. O tricolor-de-aço precisa estar entre os quatro melhores da Série B para subir para a elite do futebol brasileiro, a Série A. Na próxima terça-feira, o Bahia jogará contra o Vila Nova, em Goiás, pela quarta rodada da competição.

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Informações do comunicador Manoel Messias, da Rádio Nacional, dão conta de que o Itabuna Esporte Clube, apesar de se encontrar no “porão” do futebol, anda de olho no que acontece pela superfície.  Mais precisamente: em uma transação entre equipes que atuam na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Pelo contrato firmado entre o Itabuna e o Vitória, na transferência do atacante Neto Berola, ficou definido que  o clube sul-baiano teria direito a 25% do que o rubronegro viesse a faturar em uma futura negociação do jogador. E como Berola tornou-se alvo de sondagens do Atlético Mineiro, o azulino já se mobiliza para receber o seu quinhão.

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Se Dunga deixou o Ganso de fora da lista dos 23 jogadores que vão à Copa 2010, Tião Barros, o ‘técnico’ da agência Art 3, não perdeu a viagem. Preparou um daqueles anúncios de oportunidade para um motel itabunense. Nas páginas dos jornais impressos, em ‘letras garrafais’, tá lá:

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Maracanã lotado e o Flamengo dá vexame. Por enquanto, mais de 35 minutos de jogo, o Universidade do Chile enfia 0x2 no time de Adriano, o “desconvocado”, pela Taça Libertadores. Tá feia a coisa lá pras bandas da Gávea.

Às 21h50min, o Vitória entra em campo pelas semifinais da Copa do Brasil. Enfrentará o Atlético-GO. A partida será na capital goiana.

Ops!!! Imediatamente a este post, o Flamengo conseguiu despertar. E o gol foi dele, o Imperador Adriano. Queima a língua, blogueiro.

Não deu! O Flamengo ‘sambou’ em casa. A Universidade do Chile ensinou como se joga futebol e – com um a menos – meteu 2×3 em pleno Maraca.

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Ailson Oliveira

Arte GE.

Finalmente acabou a expectativa quanto à convocação de Neymar, Ganso e Ronaldinho Gaúcho, pelo técnico Dunga, da seleção brasileira.

Agora os comentários mais comuns são: “Dunga foi conservador”, “Dunga foi coerente”, “só tem Kaká de criativo no meio campo”, “teria que ter chamado Ganso” e “a surpresa foi Grafite”.

Que Dunga foi conservador, a lista comprova isso. Concordo com o comentarista Neto de que o Kaká é um jogador de velocidade e muito importante para o Brasil, mas não é criativo.

Nesse caso, acho que um jogador com a característica do Ganso cairia muito bem no meio de campo da seleção, junto com Kaká ou na ausência dele. Trata-se de um jogador criativo, que sabe segurar a bola, cadenciar o jogo em alguns momentos da partida. Enfim, um jogador moderno.

Grafite de fato foi uma surpresa na lista, mas não foi a única. Kleberson, que é reserva no Flamengo, foi menos testado do que Carlos Eduardo (opção de criação para a meia que se saiu muito bem na seleção, inclusive reconhecido por Dunga) e mesmo assim foi um dos escolhidos para a copa.

Dunga sempre disse que ficaria na seleção quem estivesse jogando bem. As convocações negam esse discurso.

Dunga sempre disse que ficaria na seleção quem estivesse jogando bem. As convocações negam esse discurso. Chamou alguns jogadores que são reservas nos seus times. Ganso e Neymar estão fora da lista.

O que me impressiona é que a imprensa critica agora a convocação de jogadores que são reservas no time de Dunga, para justificar o descontamento pela não-convocação de Ganso, Neymar ou Ronaldinho Gaúcho. Antes, o mais criticado era Gilberto Silva.

Acho injusta criticar jogadores que têm uma história de boas atuações na seleção, como Josué e Júlio Baptista, principalmente nos momentos críticos, e blindar jogadores que conseguem jogar muitas partidas ruins, como Ronaldinho Gaúcho e Robinho.

Se considerarmos o elogio de Dunga pelo futebol apresentado por Carlos Eduardo quando foi convocado, penso que o técnico não foi coerente na escolha de Kleberson.

E se considerarmos que a seleção tem Luís Fabiano e Nilmar como jogadores de área e que Grafite será reserva, o fenômeno, mesmo gordinho, seria uma alternativa para entrar e resolver uma partida no segundo tempo.

A seleção tem jogadores experientes, mas não é, na minha opinião, a favorita ao título. Mas isso pouco conta agora. Nem sempre ganha quem tem melhor elenco e joga melhor futebol. Então, vamos ao hexa.

Ailson Oliveira é professor e amante do futebol.

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Direto de um Twitter alheio:

“Exclusivo: reunião no Costa Azul define: Wagner é o culpado por ñ convocação de Ganso. Geddel disse q vai denunciar essa violência à Fifa.”

Essa é mais uma das beliscadas que rolam na internet. Neste caso específico, trata-se de twittada sacana do marqueteiro Giorlando Lima, dedicada ao deputado federal Geddel Vieira Lima, de quem se declara “amigo” virtual.

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Final do Baianão: deu Vitória.

Ricardo Luzbel, do Bahia Notícias, revela que está intensa a disputa das principais emissoras de televisão pelos direitos de transmissão do Campeonato Baiano 2011. Há três anos, a Rede Record/TV Itapoan transmite os jogos do Estadual.

O contrato encerrou no último domingo e a TV Bahia/Rede Globo entrou na parada, oferecendo R$ 15 milhões à Federação Baiana de Futebol (FBF), para transmitir a competição em 2011, além de adiantar R$ 1 milhão a Bahia e Vitória. A TV Itapoan informou que cobre o valor da rede dos Magalhães.

Campeonato Baiano era produto dispensado até 2006, quando a TV Educativa transmitia os principais jogos do Estadual. E os ilheenses puderam assistir à conquista do Colo Colo – campeão estadual daquele ano -, sem precisar ir a Salvador.

Em 2007, as transmissões já foram compradas – a preços irrisórios – pela TV Itapoan. Com a entrada de patrocinadores com a Petrobras, o interesse das tevês baianas cresceu. E muito! Para os itabunenses, resta a dor de ver toda essa valorização e ter de assistir ao time disputando a Segunda Divisão em 2011. Ai, como dói…

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Nem bem começou o segundo tempo da finalíssima do Baianão 2010 e o tricolor-de-aço empatou. O goleiro rubro-negro Viáfara deu rebote e Rodrigo Gral empurrou para o fundo da rede. Vitória 1×1 Bahia. O gol dos donos do Barradão foi marcado por Elkson. O Vitória ganhou o primeiro jogo por 0x1, e está na vantagem.

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Ontem, leitores se emocionaram com a postagem, aqui, de um dos capítulos do livro Meninos, eu vi, do jornalista, comentarista esportivo e apresentador Juca Kfouri. O escritor lembrava da sua estada em Ilhéus e de uma inesperada visita do time do Flu do Rio, na década de 50.

Primo de Kfouri e neto do médico Pacheco, o repórter fotográfico José Nazal Pacheco leu e logo acionou o telefone. Emocionado, lembrou do avô e da árvore genealógica da família. Nazal lembrou que Juca veio para cá se tratar, deixando a São Paulo de temperaturas mais amenas e arriscadas à saúde de quem contraíra tuberculose.

Depois, o fotógrafo nos presenteou com esta panorâmica da chácara do Tio Pacheco, o “hospital” onde o comentarista esportivo ficou logo bonzinho e, claro, onde recebeu o time do Fluminense e feras como Castilho e o mágico Telê Santana. A chácara, aliás, fica ali no Alto Boa Vista, mais conhecido como Morro do Pacheco, em Ilhéus.

O "hospital" onde Juca recebeu o Flu. Na pontinha, dá pra ver o mar de Ilhéus (Foto José Nazal).

Aqui, releia o texto.

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Juca Kfouri

Corria o ano de 1956, e, sem pieguice, eu não podia correr.

Uma tuberculose ganglionar quase tinha me matado, e eu andava fraco.

Já fora de perigo, me mandaram passar uns dias em Ilhéus, na Bahia, na casa de parentes.

Tio Pacheco era médico, dono do hospital da cidade, e um figuraço, casado com tia Esther, irmã de minha avó.

Estava lá eu em franca recuperação quando foi anunciada a presença do Fluminense em Itabuna, ali perto.

Foi então que tio Pacheco chegou em casa no fim de uma bela quinta-feira com dois ingressos na mão e prometeu que iríamos ao jogo.

Havia dias que eu não tinha febre, mas, sei lá se a excitação mexeu demais comigo, fato é que na sexta-feira amanheci febril.

Assim foi durante todo o dia, 38, 39 graus de febre, e, quando o tio Pacheco chegou e soube, nem pestanejou: sentou-se ao meu lado e disse que era melhor esquecer o jogo, mas que de todo modo me faria uma surpresa no domingo. Desnecessário contar o tamanho da frustração, e, na verdade, não havia surpresa possível que me interessasse ou consolasse.

Passei o sábado bem jururu e fui acordado no domingo com o anúncio de que tinha uma surpresa para mim na sala.

Lavei o rosto, escovei os dentes, fui para a sala e dei de cara com um bando de gente que eu não sabia bem quem era.

Era o time do Fluminense!

Tio Pacheco havia conseguido levar o time do Flu à casa dele, para visitar o sobrinho doente.

Ganhei autógrafos do Castilho, do Pinheiro, do Telê Santana, do Escurinho, uma beleza!

Muitos anos depois, às vésperas da Copa de 82, perguntei a Telê se ele se lembrava do episódio, e ele disse que sim, vagamente. E, sempre que de alguma maneira divergíamos, ele me ameaçava: “Vou espalhar para todo mundo que você já sentou no meu colo”.

Mas foi em 1984 que essa história teve seu fecho de ouro.

Num programa de tv, com Castilho, o maior goleiro da história do Flu, e Telê, perguntei a eles, piscando o olho para Telê, se guardavam alguma lembrança de visitas a crianças doentes em excursões do Flu.

E Castilho imediatamente se virou para Telê e disse: “Sim, é claro. Você se lembra, Telê, de um menino paulista que fomos visitar na Bahia, estava com uma doença grave, bem fraquinho, acho até que morreu?”

Antes que Telê falasse qualquer coisa, eu disse a Castilho que o garoto era eu.

O velho e sensível goleiro se emocionou às lágrimas.

Foi a última vez que o vi.

Três anos depois, deprimido, Castilho suicidou-se.

Deixou saudade.

Extraído do livro “Meninos, eu vi”, de Juca Kfouri.

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O time júnior do Itabuna Esporte Clube está nas finais do Campeonato Baiano, podendo conquistar o título até se perder por um a zero na partida decisiva, sábado que vem. Competência exclusiva dos garotos e muita sorte da diretoria do clube, que – por incrível que pareça – não deu a devida importância à divisão de base.

Quem faz essa observação é o radialista Manoel Messias, uma águia na cobertura esportiva. “Até seis dias antes do início da competição, o Itabuna ainda não tinha sequer montado o time júnior e nós chamávamos atenção para isso constantemente”, lembra Messias.

A ironia é que os priorizados profissionais foram rebaixados e os menosprezados garotos estão salvando a cara do azulino de ficar totalmente vermelha de vergonha.

Coisas da vida…

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Os moradores da região de Vila das Dores, em Itabuna, iniciaram uma campanha para que o campinho de futebol seja preservado em meio aos sinais do progresso. No local em que a garotada (e os marmanjos) bate o baba e de onde saiu o time campeão do Interbairros 2009, planeja-se a construção de um condomínio residencial.

A área particular foi vendida ao Grupo Chaves por esses dias e a ‘boa nova’ de que ali serão construídas residências deixou os amantes da bola em polvorosa. Há em acredite que dá para manter o Campo dos Canecos, mesmo com a obra.

Diretor de esporte da associação de moradores, Domingos Roque está acionando os vizinhos de bairro para reforçar a campanha, participando de sessão na Câmara de Vereadores, na próxima quarta-feira, 5, às 16h30min. A sessão foi convocada pelo primeiro-secretário da Câmara, Roberto de Souza.