Vacinação ocorre no Pontal e na Avenida Soares Lopes
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) iniciou nesta quinta-feira (18) a vacinação de idosos acima de 74 anos no esquema drive-thru. Com atendimento iniciado às 8h, os pontos de vacinação contra a Covid-19 foram montados em dois locais, na Avenida Soares Lopes (perto do Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães), e na praia São João Batista, perto da Igreja Católica, no bairro Pontal.

Essa nova etapa da imunização continuará amanhã (19), também a partir das 8h, nos mesmos locais.

A Sesau informa que, para receber a vacina, o idoso deve apresentar RG, cartão de vacinação, cartão do SUS e comprovante de residência.

Pedro é o primeiro médico residente do Costa do Cacau
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O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, recebeu, na última sexta-feira (12), o primeiro médico residente da unidade. Em dezembro de 2020, o hospital conseguiu a aprovação para implantar os Programas de Residência Médica de Clínica Médica e Cirurgia Geral.

De acordo com a médica Rosângela Melo, coordenadora do Programa de Residência Médica e da Comissão de Residência Médica (Coreme) do HRCC e vice-coordenadora do curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a residência é uma modalidade de especialização sob a forma de treinamento em serviço. “Na Bahia é ofertada através de um concurso regulado pela Comissão Estadual de Residência Médica, denominada SUS-Bahia”, disse.

A médica explicou que todas as instituições que atendem a clientela do SUS e promovem programas de residência médica, se qualificam para o edital de seleção da comissão estadual, onde disponibilizam suas vagas. “Os alunos recém-graduados médicos ou que se formaram há algum tempo, mas ainda não fizeram a residência ou fizeram de outras especialidades, e querem obter novos treinamentos, prestam a seleção e se destinam as diversas instituições que oferecem esses programas”, esclareceu.

Rosângela Melo destaca que o HRCC fortaleceu suas estruturas, competências pedagógicas, formou equipe e alcançou condições para desenvolver seus programas de residência médica, com visão e missão para construção de um processo de ensino aprendizado. “Iniciamos com a clínica médica e cirurgia geral, programas oferecidos chamados de pré-requisito, enquanto nos preparamos para ampliar outras especialidades que vislumbramos para 2022, como cardiologia, ortopedia e traumatologia. No Brasil se entende que para construir o especialista médico no padrão ouro, é residência médica”, pontuou.

O médico Pedro Henrique Silveira, graduado pela Uesc e primeiro residente do HRCC, diz que faz parte de história que está sendo escrita, o primeiro programa de residência de Ilhéus “É uma enorme honra. Espero, dessa forma, devolver para a comunidade em todos os níveis de atenção à saúde todo o conhecimento que o ambiente do hospital irá me propiciar. Espero muito que os primeiros passos deste programa sejam um ensinamento a todos os que dedicam seu trabalho ao hospital e à comunidade. Para assim, reforçar sempre que nosso papel como profissional de saúde é acolher e oferecer a cada um a equidade necessária de atenção.”

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Nesta quarta-feira (17), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, ganhou mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento a pacientes infectados pelo coronavírus. Agora a unidade conta com 39 leitos de UTI, 26 clínicos e oito unidades de assistência respiratória (UAR) dedicados ao combate à Covid-19.

De acordo com o secretário estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o governo tem feito esforços diários para a abertura de novos leitos clínicos e de terapia intensiva.

“É importante lembrar que a abertura de novos leitos não reduz a contaminação pelo coronavírus. “Se a taxa de transmissão permanecer alta, a necessidade por leitos vai seguir crescendo. Precisamos da ajuda de toda a população, com uso de máscara, distanciamento social e higiene frequente das mãos”, acrescenta Vilas-Boas.

A macrorregião sul da Bahia conta com 334 leitos ativos para tratamento da Covid-19, sendo 148 de UTI. Os municípios que ofertam leitos exclusivos para esta patologia são Ilhéus, Camacan, Itabuna, Jequié e Valença.

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O boletim epidemiológico sobre a Covid-19 da Prefeitura de Ilhéus registrou 10 mortes no intervalo entre domingo (14) e segunda-feira (15).  O total de vítimas da doença no município subiu para 348. O governo municipal publicou os dados apenas no início da noite desta terça-feira (16).

Até o momento, 13.828 moradores do município contraíram o novo coronavírus de forma comprovada e se recuperaram da infecção.

Dos 70 leitos mantidos pelo SUS nos hospitais da cidade para tratamento da Covid-19, 66 estão ocupados. No total, Ilhéus tem 254 casos ativos, e 570 pessoas aguardam o resultado do exame para confirmação ou descarte da suspeita de contágio.

Entrevista pelo PIMENTA, professor da UESC, Lúcio Rezende, explica como o Porto do Malhado agravou a erosão marinha na orla norte e sugere o que pode ser feito para conter avanço do mar || Fotos: Facebook/Reprodução e Ed Ferreira
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O oceanógrafo Lucio Figueiredo de Rezende, nesta entrevista ao PIMENTA, alerta para o risco de o São Miguel, bairro do litoral norte de Ilhéus, sumir do mapa, caso nada seja feito para conter a erosão marinha naquela área.

Professor do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Lucio explica como a construção do Porto do Malhado, inaugurado em 1971, interferiu na dinâmica do litoral ilheense, com o acúmulo de areia na Praia da Avenida e os processos erosivos na orla norte. Também sugere o que pode ser feito para impedir que o mar ganhe mais terreno no São Miguel e no bairro vizinho, o São Domingos.

Casas ameaçadas pelo avanço do mar no São Miguel

O docente, que é doutor em Oceanografia Física pela Universidade de Aveiro, de Portugal, defende que a estabilização da linha costeira seja acompanhada pela reurbanização da orla norte.

Os manguezais também podem sofrer com os impactos do avanço da mar na Barra de Taípe e o assoreamento na Baía do Pontal, observa Lucio, chamando a atenção para a importância do mangue como barreira contra a dispersão de poluentes no meio ambiente. Leia.

A Avenida Soares Lopes e sua praia, em fotos de 1957 e 2020 || Acervo de José Nazal

BLOG PIMENTA – Quais foram os principais impactos da construção do Porto do Malhado para as orlas do Centro e da Zona Norte de Ilhéus?

Lucio Figueiredo de Rezende – O impacto mais evidente da construção do Porto do Malhado foi o acúmulo de sedimentos que a gente vê na [Avenida] Soares Lopes. Isso era um processo litorâneo, que levava à distribuição de sedimentos ao longo da orla de Ilhéus. Esse sedimento acabou sendo aprisionado na Soares Lopes. Você vê o engordamento artificial daquela praia da Soares Lopes, que está levando também a um processo de assoreamento da Baía do Pontal, que está bem assoreada. No lado norte, há processos erosivos, principalmente em São Miguel. São Miguel, por suas próprias características, já seria um local erosivo. Entretanto, no passado, nós tínhamos um aporte frequente de sedimentos que equilibrava esses processos erosivos. Agora, depois de anos da construção do porto, você tem o bloqueio da carga sedimentar e processos erosivos intensos em São Miguel.

O espigão do Porto do Malhado, na ponta norte da Praia da Avenida

Esse bloqueio foi feito com o espigão do porto?

É uma consequência da construção do espigão, porque o transporte litorâneo não consegue transpor aquele espigão. Há uma retenção muito grande de carga sedimentar. Tem a ver com a parte de transporte de sedimentos, velocidade de fluxo, etc. Falando de uma maneira simples, é isso: uma incapacidade de transporte. Isso acontece muito. Quando você constrói barreiras no ambiente costeiro, isso gera problemas que vão se manifestar em outras regiões. Se você construir diversos espigões, você vai transferindo esses processos litorâneos para outras regiões. Você tem que tomar cuidado com isso. A zona litorânea é muito sensível, é parte de um sistema dinâmico, cuja resultante pode ser um processo erosivo em outra região.

Os espigões do São Miguel em 2006 || Foto José Nazal

O senhor explicou que os espigões construídos na orla norte poderiam ser um pouco maiores, mas não muito. Por quê?

Você deve agir sempre com parcimônia. Se você colocar espigões muito grandes, embora possa melhorar a deposição local, acaba gerando processos erosivos mais à frente. Por isso é necessário agir com muita parcimônia e responsabilidade no ambiente litorâneo. Eu acho que os espigões, da forma como estão ali, estão bons. Eles seguraram um pouco do transporte sedimentar. O que deveria ter sido feito – e não foi – era uma estabilização da linha de costa. É inconcebível perder ruas inteiras com o avanço do mar. Você estabiliza a linha de costa e dá uma tranquilidade para a população local.

Área estabilizada com pedras na linha costeira do São Miguel, ao lado da Barra de Taípe, perto da Cabana da Sol

A gente viu na Barra de Taípe, perto da Cabana da Sol, uma área bem estabilizada. O ideal seria fazer o mesmo tipo de estabilização, com aquela quantidade de pedras, ao longo da orla de São Domingos e São Miguel?

Sim, e, de preferência, cuidando com humanismo da região, estabilizando e fazendo, por exemplo, uma faixa litorânea, talvez com ciclovias, enfim, um lugar agradável. Assim você resgata a autoestima da comunidade e não perde área para o mar. O mar está avançando sempre. Todo ano ele avança um pouco. Se nada for feito, vai continuar avançando.

Parte da orla destruída pelo mar no São Domingos; erosão alcançou margem do asfalto da BA-001

Existe mesmo a possibilidade de todo o São Miguel desaparecer?

Sim, o São Miguel está cada vez sofrendo mais processos erosivos. Sim, o mar pode romper aquela barra de São Miguel, se você não fizer nada. Existe a solução de curto prazo: estabilizar a linha de costa. Também é preciso olhar para uma solução de longo prazo para minorar o sedimento aprisionado no Porto do Malhado. Se você faz uma solução de curto prazo, estabilizando a linha de costa, isso vai dar tranquilidade à população litorânea. Nesse tempo, você tenta achar soluções junto com o Governo do Estado, o porto, para recompor um pouco do transporte litorâneo. Você não pode recompor totalmente, porque agora há uma outra dinâmica que depende do acúmulo de sedimentos na Soares Lopes. O primeiro passo é estabilizar a linha de costa. É o que deveria ter sido feito muito tempo atrás. Não é nada tão caro assim. Aproveita o verão para fazer as obras, porque, no inverno, os processos erosivos voltarão.

A Codeba anunciou que vai fazer nova dragagem, o que é importante para aumentar a capacidade de atração de navios para o Porto do Malhado. Isso pode agravar a erosão no norte?

Isso é normal. O que pode ser feito é a análise desse material; se ele não estiver contaminado por metais pesados, poderia ser levado para a praia do norte. Só é possível saber se há contaminação com análises laboratorias. A princípio, não há problema em fazer uma dragagem no porto.

Professor explica sazonalidade do processo erosivo na costa litorânea, que se intensifica no inverno

Por que a erosão ocorre de forma sazonal?

A erosão ocorre ali [na orla norte]. No passado, você tinha um transporte sedimentar que equilibrava esse processo. Existe uma sazonalidade porque, no inverno, as ondas são mais energéticas. Você tem frentes frias e ondas de diversos quadrantes chegando. As ondas são formadas em altas latitudes, não são formações locais. Elas trazem energia de tempestades. No inverno, você tem mais tempestades, por isso as ondas são mais energéticas e fazem com que o transporte sedimentar seja em direção à plataforma. No verão e nos outros períodos do ano, as ondas são menos energéticas e as praias são mais gordas. Há um perfil construtivo das praias, um engordamento. Daqui a pouco, nós teremos processos erosivos e vamos ver todo o drama que se repete, todos os anos, naquela zona de Ilhéus. Há um estoque limitado de areia que transita na praia. Quando você não tem barreiras, ela transita livremente. Quando você faz uma barreira litorânea, muda esse fluxo de sedimentos.

O assoreamento na Baía do Pontal também é um impacto do Porto do Malhado ou já é da nova ponte?

A Baía do Pontal é um estuário, que tem a tendência natural de sofrer assoreamento. Nesse caso, também tem uma influência do engordamento da Praia da Avenida. Os sedimentos litorâneos estão entrando na Baía do Pontal. Ali é um reflexo de tudo isso que aconteceu em decorrência do porto e também do assoreamento natural do estuário. Daqui a pouco nós vamos ter que fazer alguma coisa na Baía do Pontal também, uma dragagem, para mantê-la estabilizada. É uma outra dinâmica, que também se conecta com a do litoral, mas é particular, porque ali você tem um estuário.

O senhor demonstrou preocupação com os impactos desse avanço do mar sobre os manguezais. O que está em risco nesse caso?

Os manguezais são barreiras biogeoquímicas. Eles retêm os poluentes. No manguezal, os poluentes estão complexados na estrutura do mangue, não causam problemas para a biota nem para os seres humanos. Quando você perturba o manguezal, pode tirar um pouco dessa estabilidade. Os manguezais são ambientes muito importantes, que devem ser preservados não só como berçários naturais, mas também como barreiras biogeoquímicas, segurando e estabilizando todas as nossas atividades, todos os poluentes que chegam na zona litorânea. Um ambiente sem mangue vai ser um ambiente muito mais contaminado. Atualizado às 13h16.

Pesquisadores da Uesc apontam crescimento do preço da ração mínima essencial nas duas cidades em fevereiro
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No mês de fevereiro, na comparação com janeiro de 2021, o preço da cesta básica subiu 3,11% em Ilhéus e 2,92% em Itabuna. A informação é da equipe do Projeto de Acompanhamento do Custo da Cesta Básica (ACCB), do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

De acordo com o Decreto lei 399, de 30 de abril de 1938, os produtos que fazem parte da ração mínima essencial para uma família de cinco pessoas são arroz, feijão, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café. No levantamento feito em Ilhéus, o preço chegou a R$417,24 e a R$ 443,47 em Itabuna.

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É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade.

Ricardo Ribeiro

Solon Cerqueira era uma figura que não passava despercebida. Espirituoso, inteligente, inquieto, era o centro da roda, o contador de causos, provocador de boas risadas. Foi diretor de rádio, fez campanha política, montou uma fábrica de cosméticos, o cara inventava mil e umas.

Trabalhamos juntos lá pelos idos de 2005 e ele logo ganhou naquela época, por motivos óbvios, o apelido de Monteiro Lobato. Tinha histórias incríveis, como a de quando foi convidado para montar um receptivo na reserva ambiental de Una para ninguém menos que o Duque de Edimburgo, durante visita do membro da família real britânica ao Brasil.

A forma como contava essa e outras histórias, reais e imaginárias, era única e a risada era inevitável, daquelas de doer a barriga.

As missões que a vida nos apresenta afastaram-nos, mas sempre conversávamos por telefone. No ano passado, encontrei-o junto com o também amigo Robson Hamil. Almoçamos e relembramos os velhos tempos. Não sei por que, mas na ocasião o achei mais sério e preocupado que de costume.

Ele iria fazer um trabalho político na cidade onde moro atualmente, mas veio a pandemia e os planos mudaram. Depois disso, voltamos a nos falar algumas vezes por telefone, inclusive no mês de julho, quando eu e minha esposa contraímos Covid e ele ligava todos os dias para ter notícias.

Esse era Solon. Amigo, solidário, muito sincero e o mais engraçado da turma. Quando o nosso querido amigo Antônio Lopes, jornalista e escritor, assumiu uma cadeira na Academia de Letras de Ilhéus, Solon não teve dúvidas e passou a tratá-lo cerimoniosamente como “imorrível”.

Em fevereiro, soube que Solon estava com Covid e havia sido internado. Nem tive tempo de ligar, como ele fez tantas vezes quando eu estava com esse vírus maldito. Tinha muita fé que nosso Monteiro Lobato sairia dessa e cheguei a imaginar o dia em que sentaríamos diante de uma mesa para ouvi-lo contar sua batalha pela vida.

É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade. Aí no plano superior, bate aquele papo com o Pai e apela em favor dos seres inferiores que permanecem aqui na Terra. A coisa tá feia, meu parceiro!

Ricardo Ribeiro é delegado de polícia.

Edição da Palhasseata de 2021 será online por causa da pandemia
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Karoline Vital

O público vai ter que esperar um pouquinho para conferir o Festival Palhasseata de Ilhéus. Em obediência ao decreto estadual suspendendo eventos de qualquer natureza até 1º de abril, o Grupo Teatro/Circo Maktub remarcou o encontro de artistas para o dia 10 de abril, a partir das 14 horas, na Fundação Fé e Alegria. O link para a live será disponibilizado no perfil do Instagram (www.instagram.com/teatrocircomaktub) e transmitido pelo canal www.youtube.com/grupoteatrocircomaktub.

Antecedendo a transmissão ao vivo de números cômicos, dança, música, poesia, audiovisual e artes plásticas, o projeto vai homenagear o Dia Mundial do Teatro e do Circo. No dia 27 de março, o minidocumentário sobre a Palhasseata de Ilhéus estará disponível no canal do YouTube, contando a história do evento iniciado em 2011. Para além do cortejo animado que percorria as ruas de Ilhéus, a iniciativa que teve seis edições também englobava oficinas de palhaçaria, exibições de vídeos, exposições de fotos e figurinos.

Com formato virtual, o Festival Palhasseata de Ilhéus vai homenagear personalidades importantes para o circo do interior da Bahia. Entre os nomes lembrados estão os palhaços Radiola, o saudoso Tremendão e o Circo Show Brasil, que terá direito à exibição de reportagem especial sobre sua história. O troféu será confeccionado pelo artista plástico Luciano Maciel, o palhaço Pipoca, que também fará uma pintura ao vivo, ao longo da transmissão.

Segundo o diretor do Grupo Teatro/Circo Maktub, Fábio Nascimento, o Festival Palhasseata de Ilhéus é um movimento de pesquisa e investigação contínua sobre a arte da palhaçaria, dialogando com diversos grupos e artistas independentes. “Em função das medidas restritivas de enfrentamento à COVID-19, precisamos adiar e reformular o projeto e iremos manter a transmissão ao vivo, obedecendo todos os protocolos de segurança para proteger toda equipe envolvida”, informou.

O projeto Festival Palhasseata de Ilhéus tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Mais uma árvore cai na rodovia Ilhéus-Itabuna
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Por pouco não ocorre uma trágeia na BR-415, trecho Ilhéus-Itabuna, no início da noite desta quinta-feira (11). Uma árvore caiu na pista, perto do Hospital Regional Costa do Cacau,  segundos depois da passagem de veículos pelo local. A rodoviária ficou bloqueada nos dois sentidos, causando um ernome engarrafamento.

A árvore  continua no local. Os motoristas estão passando por um dos acostamentos da pista. Esse é o segundo incidente na rodovia em menos de 15 dias. Em 28 de fevereiro, durante um temporal, outra árvore caiu próximo ao “Point do Vil”, antes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para quem segue de Itabuna para Ilhéus.  Não houve feridos. Atualizado às 19h43.

Um dos suspeitos, que seria membro de facção criminosa, foi preso em Ilhéus
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Policiais civis e militares prenderam hoje (11) doze suspeitos de envolvimento na série de atentados contra o transporte coletivo de Eunápolis. Os crimes aconteceram no ano passado, nos dias 26 e 29 de outubro e no dia 26 de dezembro, quando três ônibus e um caminhão do lixo foram incendiados. Um dos mandados de prisão foi cumprido em Ilhéus, contra um homem apelidado de Orea. A operação também prendeu pessoas em Eunápolis e em Monte Mor, município do interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, uma facção criminosa foi responsável pelos crimes, que seriam uma forma de retaliação contra operações policiais feitas em Eunápolis. Na época, para evitar que outros veículos fossem queimados, o transporte coletivo da cidade foi suspenso.

Preso hoje em Monte Mor, Bode teria sido o mentor dos atentados. Ele fugiu do Conjunto Penal de Eunápolis em outubro de 2020, aproveitando a saída do Dia das Crianças, e orquestrou o crime a distância, refugiado no interior paulista, informa a Polícia Civil.

Orea, que estava com duas armas de fogo quando foi preso nesta quinta (11), conforme a polícia, repassava os comandos de Bode aos outros membros da facção.

O juiz Heitor Awi Machado de Atayde, da 2ª Vara Crime de Eunápolis, expediu os mandados de prisão contra o grupo, a pedido do promotor de Justiça Dinalmari Mendonça. A operação envolveu policiais civis e militares de Ilhéus, Itabuna, Eunápolis e Monte Mor.

Com os suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, os policiais apreenderam sete armas de fogo, 60 mil reais e 25 quilos de drogas.

Vacinação ocorre no Pontal e na Avenida Soares Lopes
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A Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau) iniciou nesta quinta-feira (11) a vacinação de idosos acima de 78 anos no esquema drive-thru. Com atendimento iniciado às 8h, os pontos de vacinação contra a Covid-19 foram montados em dois locais, na Avenida Soares Lopes (perto do Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães), e na Avenida Lomanto Júnior, próximo à lanchonete Larica’s, no bairro Pontal.

Essa nova etapa da imunização continuará amanhã (12), também a partir das 8h. A Sesau informa que, para receber a vacina, o idoso deve apresentar RG, cartão de vacinação, cartão do SUS e comprovante de residência.

Promovido pela Câmara de Vereadores, debate está marcado para a tarde da próxima quarta-feira (17)
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Na próxima quarta-feira (17), a Câmara de Vereadores de Ilhéus vai promover audiência pública, pela internet, para discutir os problemas do transporte coletivo no município. Marcado para as 16 horas, com transmissão ao vivo, o debate terá a participação de autoridades públicas e representantes da sociedade civil organizada.

Presidente da Comissão de Transportes da Câmara e idealizador da audiência, o vereador Augusto Cardoso, Augustão (PT), critica as concessionárias do serviço pela quantidade reduzida de ônibus em circulação.

Há seis meses, em setembro de 2020, o prefeito Mário Alexandre (PSD) determinou que toda a frota estivesse nas ruas. As empresas alegam dificuldades financeiras para cumprir a determinação por causa dos prejuízos acumulados ao longo da pandemia de Covid-19.

“As empresas não cumprem a determinação e estão negligentes ao não cumprirem o decreto que determina o retorno total do sistema”, afirma Augusto, assegurando que o resultado pode ser visto em ônibus circulando lotados, o que aumenta as oportunidades de disseminação do novo coronavírus.

Em entrevista, Nazal avalia a possibilidade da saída de Inema e Pimenteira dos limites territoriais de Ilhéus - ideia aventada pelo prefeito - como sinal de desprezo
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O ex-vice-prefeito José Nazal (Rede) avalia que o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), trata Inema e Pimenteira como se esses distritos, situados longe da sede do município, fossem um estorvo para a administração de Ilhéus.

Emitiu a opinião ao comentar notícia, veiculada pelo Jornal do Radialista, de que o prefeito levantou a possibilidade de doar Inema e Pimenteira aos municípios de Coaraci e Itajuípe, respectivamente.

Nazal concedeu entrevista ao PIMENTA e fez uma retrospectiva do período à frente da extinta Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável (Seplandes), entre janeiro de 2017 e 30 abril de 2018, quando rompeu a aliança política com Mário Alexandre.

Numa manifestação rara feita à época, o Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do promotor de Justiça Paulo Eduardo Sampaio Figueiredo, afirmou que a saída do então vice-prefeito da secretaria provocou “grande sentimento de perda“. A nota pública da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus reservou a mesma deferência ao ex-superintendente de Meio Ambiente, o jornalista Emílio Gusmão, que deixou o governo junto com Nazal.

Com 64 anos, Nazal é fotógrafo, memorialista e atua há quatro décadas na vida pública da terra que conhece como poucos. É dele o livro Minha Ilhéus, que percorre a memória da cidade com fotografias produzidas ao longo do século passado.

Questionado sobre os desafios de Ilhéus para melhorar a qualidade de vida da sua população, apontou as grandes tarefas que o município precisa executar na área de planejamento urbano, mas preferiu não estabelecer hierarquia entre elas.

No fim da entrevista, também avaliou o desempenho das três esferas de governo na gestão da pandemia de Covid-19. Leia.

BLOG PIMENTA – Como avalia o período à frente da Seplandes?

José Nazal Pacheco Soub – Nós conseguimos impor um ritmo satisfatório, respeitando as decisões do Conselho do Meio Ambiente. Não tentamos controlar o conselho. A gente fez a limpeza de totens pela Avenida e outdoors das ruas. Aplicamos critérios técnicos na análise dos projetos. Às vezes a pessoa dizia: “Você está atrapalhando”. Atrapalhando nada. O cara vem todo errado e quer que libere errado. Teve uma vez o caso de uma marmoraria. A pessoa reclamava que o projeto “tinha seis meses que não anda”. Fui pessoalmente ao setor. Já tinha três meses que a secretaria tinha mandado um e-mail à pessoa [responsável pela empresa] e não recebia resposta. Também fizemos trabalho de fiscalização intensa. Demos um curso de poda. A gente fez alguns TACs [Termos de Ajustamento de Conduta] e conseguiu equipar a secretaria. Deixamos um projeto, que foi depois feito com um convênio com a Universidade Federal do Sul da Bahia, para fazer o inventário arbóreo da cidade. Conseguimos fazer, com recurso de um TAC, um termo de referência para fazer o plano de manejo do Parque da Boa Esperança. Tentamos liberar o recurso da Valec para o parque e não conseguimos. Teve umas atrapalhações lá que impediram. Trabalhamos de forma tranquila, de frente. Teve a questão da usina [de asfalto do município], que foi uma polêmica danada e continua errada. Você exige licença dos outros e não cumpre, não faz sua parte?

Em janeiro de 2021, o Jornal do Radialista informou que o prefeito tem a intenção de convocar plebiscito para doar os territórios de Inema e Pimenteira. Isso avançou?

Não pode ser uma ação do prefeito. Essa questão de limites [territoriais entre municípios] é com a Assembleia [Legislativa do Estado], que tem regras para isso. Não é uma coisa simples como o prefeito quer. Ele, simplesmente, na minha opinião, está dizendo que Inema e Pimenteira são um estorvo para o município.

Ele manifestou mesmo essa intenção?

Ele disse numa entrevista em Itabuna, numa rádio em Itabuna.

Numa entrevista de 2017 para o Blog do Gusmão, o senhor disse que o acúmulo de pequenas coisas e pendências do cotidiano administrativo atrapalhavam a missão de lidar com os grandes desafios do município. Quais são os maiores desafios em Ilhéus?

É difícil elencar de forma hierarquizada, dizendo qual é o mais importante e urgente. Teria que fazer uma consulta pública ampla. A gente pode elencar sem hierarquizar. Por exemplo, a habitação. Agora que o governo tá fazendo. O governo não. A Bamin está fazendo agora um plano [municipal] de habitação para o município. Fizeram as audiências agora. Para mim, foram muito fracas. Não teve divulgação. Fizeram para cumprir tabela. Chamaram algumas pessoas, me chamaram, eu fui, mas deveria ter tido uma divulgação ampla, inclusive para o interior. Outro grande problema é que nós não temos plano municipal de saneamento básico. A gente não tem previsão, a gente não tem estudo, a gente não tem prognóstico da demanda por água que haverá daqui para frente, inclusive com esse boom de grandes empreendimentos da construção civil e empreendimentos como o Porto Sul. Outro problema: a gente tem diversos bairros do município sem regularização fundiária, uma parte do Pontal, Salobrinho, Vila Lídia, parte da Conquista e outros lugares da cidade e do campo. Também falta uma revisão dos núcleos das Secretarias de Educação, de Saúde e de Assistência Social no campo. Ilhéus não tem plano de mobilidade urbana…

Consegue dimensionar a responsabilidade de cada uma das três esferas de governo na gestão da pandemia?

Olha, esse governo federal é difícil de avaliar, porque pode parecer uma coisa passional por eu não ser simpático ao presidente, às suas decisões e aos seus atos. Pode parecer passional, mas a gente vê que quem mais falhou foi o governo federal. O governo estadual, o governador teve uma ação, eu acho que foi – não vou dizer que não tenha erro, com certeza teve alguns erros – mas houve preocupação, sobretudo com a vida. A gente sabe que todos os atos foram tomados pela decisão necessária de salvar vidas. Isso foi feito. Todas as decisões tomadas, no calor do problema, no dia a dia, não houve uma inércia no enfrentamento do problema. O governo do município também tomou atitudes. A gente estava vendo agora a liberação absoluta. Os três entes federativos não têm pernas e braços para dar conta da fiscalização para conter os excessos. Infelizmente, uma grande parte da população não tá levando a sério.

Continua na Rede e vai disputar as eleições de 2022?

O partido vai promover alguns eventos políticos para discutir. Nas eleições passadas [de 2018], o partido não conseguiu vencer a cláusula de barreira. Defendi alianças, mas fui voto vencido. Agora não vai ter [coligação partidária]. Eu estou na Rede, vou ficar na Rede, é o partido que me deu todo o apoio e me permitiu ser vice-prefeito. É um partido que não assusta você tomar uma bola nas costas, como acontece em outros partidos que, muitas vezes, nas vésperas de um pleito, você é obrigado a recuar ou mudar de bandeira. É um partido orgânico, pequeno, mas tem pessoas de opinião e responsabilidade. Atualizado às 19h29min.

Carlos havia deixado o presídio Ariston Cardoso no último dia 24
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Do Blog do Gusmão

Policiais Civis da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) efetuaram na manhã desta quarta-feira (10), no Condomínio Morada do Porto, no bairro Banco da Vitória, a prisão preventiva de Carlos Samuel Freitas Costa Filho.

A prisão foi determinada pela 1ª Vara Crime de Ilhéus, por conta de nova investigação, na qual Carlos, depois de ter sido liberado pela justiça no dia 24 de fevereiro, passou a ameaçar uma ex-companheira com quem conviveu em 2018, exigindo o retorno da relação.

Em 21 de outubro de 2020, Carlos Samuel foi preso pela Polícia Civil por conta dos crimes de lesão corporal e ameaças contra a então companheira. Na época o fato ganhou repercussão nacional após Samuel ter sido filmado agredindo a vítima com socos.

O inquérito gerou ação penal na 2ª Vara Crime de Ilhéus, e já teve decisão condenatória pelos crimes com aplicação de pena, contudo foi permitido a recorrer em liberdade, restando apenas Julgamento do Recurso de Apelação no Tribunal de Justiça.

A Polícia Civil reforça o combate e a repressão qualificada de Proteção a Mulher nos casos de Violência de Gênero. A delegada Márcia Cristina Rezende reforça a necessidade das vítimas mulheres registrarem as Ocorrências no caso de violação de Direitos na unidade Especializada de Proteção a Mulher.

Bamin doa 32 ventiladores pulmonares à Bahia || Foto Fernando Vivas/GovBA
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A Bahia Mineração (Bamin) doou 32 ventiladores pulmonares para o sistema de saúde pública baiano. A doação foi feita à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Serão 5 unidades para Ilhéus e 5 para Caetité, municípios de atuação da Bamin, e outros 22 serão destinados a unidades de saúde a serem definidas pela Sesab.

O governador Rui Costa falou da gravidade do vírus e do momento da pandemia. “Em momentos críticos como este, onde temos um inimigo comum para vencer, é fundamental a união de todos. A parceria entre poder público, empresas privadas e a sociedade nos conduzirá à vitória contra a Covid-19, portanto temos que reconhecer e valorizar doações como esta. Juntos, somos muito mais fortes”.

Já o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, disse que há uma corrida contra o relógio para abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Essa doação da Bamin será muito importante na abertura de novos leitos [de UTI] no estado, principalmente neste momento em que a taxa de ocupação está elevada”, afirmou Vilas-Boas.