Clodoaldo está internado no Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto
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A assistência social do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, São Paulo, está à procura de familiares de Clodoaldo Rocha dos Santos, de 45 anos. O homem foi internado no hospital de Ribeirão Preto, após sofrer queimaduras no último dia 22 de julho.

De acordo com as informações do hospital, Clodoaldo reside em Itabuna e é filho de Maria de Lourdes Rocha Santos e José Albertino dos Santos. Segundo a assessoria do hospital, Clodoaldo é protetor de cães. Os animais estão sendo cuidados e foram encaminhados para adoção. O telefone para contato com o hospital é o (16) 3602-1000.

Justiça extingue mandato de Fernando e manda dar posse ao vice-prefeito
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O prefeito Fernando Gomes autorizou, nesta quinta (30), a abertura do Shopping Jequitibá, de academias de ginástica e de salões de beleza e barbearias já nesta sexta (31). A autorização está no Decreto 13.762, publicado há pouco e significa avanço para a fase 3 do plano de flexibilização das atividades econômicas durante a pandemia.

Mudanças no horário do funcionamento também ocorreram. A partir de amanhã, o comércio poderá abrir das 09 às 18h, enquanto o Shopping funcionará das 12 às 20h. As academias de musculação, dança e ginástica poderão funcionar das 5 às 19h, obedecendo o protocolo de medidas sanitárias e condições específicas estabelecidas para cada setor. O comércio poderá abrir somente de segunda a sexta-feira. No período, fica proibida a realização de liquidações e promoções que estimulem aglomerações. Já sobre o Toque de Recolher, passar a vigorar das 20h às 5h.

“O fechamento do comércio tem impactado diretamente na quantidade de postos de trabalho, causando prejuízos na ordem de R$ 500 milhões e o encerramento definitivo de 39 empresas”, destacou o prefeito Fernando Gomes. Ele lembra que qualquer medida de ampliação ou restrição referente ao funcionamento do comércio poderá ocorrer, caso ocorra crescimento da taxa de pessoas infectadas pela Covid-19.

Comércio de Itabuna voltará a abrir aos sábados, conforme decreto
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O desembargador Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), concedeu efeito suspensivo contra decisão de primeira instância e autorizou, na noite de ontem (29), a reabertura das atividades consideradas não essenciais do comércio de Itabuna.

Com isso, o município poderá voltar à fase dois do plano de flexibilização do comércio, que havia sido reaberta no dia 9 e foi suspensa na última terça (28), por decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, após pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA).

A Prefeitura de Itabuna entrou com recurso contra a decisão do magistrado da Comarca de Itabuna. Ainda ontem (29), entraram em operação mais oito leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base de Itabuna, conforme anúncio feito pelo Município.

Na concessão do efeito suspensivo, o desembargador Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro anotou: “Ao que transparece, o Município não está sendo precipitado, nem leviano nas medidas que estão sendo tomadas, havendo uma conjugação entre a necessidade de imprimir um fôlego à economia, sem que se negligencie a saúde da sua população”.

Caixa abre neste sábado|| Foto José Cruz
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A Caixa Econômica Federal abrirá 41 agências na Bahia no sábado (1º), das 8h às 12h, para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial. Em todo o país, 717 agências estarão abertas.  Os nascidos em fevereiro e março já poderão realizar o saque em espécie do benefício, conforme calendário de saque.

No sul da Bahia,  em Itabuna o atendimento será na agência Grapiúna, na Avenida do Cinquentenário;  em Ilhéus o beneficiário deverá procurar a agência da Marques Paranaguá; e em  Ipiaú o atendimento será  na Avenida Dois de Julho. No extremo-sul do estado funcionarão as agências da rua Dom Pedro II, em Eunápolis; e da Avenida Getúlio Vargas, em Porto  Seguro.

A partir deste sábado, 7,4 milhões de beneficiários nascidos em fevereiro e março poderão sacar o benefício nos caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além de transferir valores para contas da Caixa ou de outros bancos, de acordo com o Ciclo 1 do calendário de pagamentos:

A Caixa reforça que não é preciso madrugar nas filas à espera de atendimento. Todas as pessoas que comparecerem às agências serão atendidas no mesmo dia. A mesma orientação é válida para o atendimento realizado de segunda a sexta, entre 8h e 14h, em todas as agências do banco. Acesse aqui a lista de agências que vão abrir.

DESBLOQUEIO SOMENTE PELO APLICATIVO

Os usuários do Caixa Tem que tiveram contas bloqueadas preventivamente por inconsistência cadastral poderão realizar o envio de documentos por meio do Caixa Tem para realizar o desbloqueio. O aplicativo apresentará as orientações necessárias que o beneficiário deverá seguir.

Já no caso de contas bloqueadas por indícios de fraudes, os usuários serão informados por meio do aplicativo Caixa Tem para que se dirijam a uma agência de acordo com calendário escalonado por mês de aniversário. Este serviço não será realizado nas agências neste sábado.

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O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, manteve decisão liminar pelo fechamento das atividades não essenciais do comércio do município. Nesta terça (28), o magistrado rejeitou embargos de declaração (preparatório para recurso) contra a liminar que, na segunda (27), mandou fechar o comércio não essencial por falta de estudos técnicos que permitiram a flexibilização do comércio.

Maynard alegou que os embargos apresentados pela Procuradoria-Geral do Município não cabiam contra a liminar e diz que a decisão de suspender a reabertura baseava-se tão somente na falta de estudo técnico. “Na decisão embargada, somente houve atuação do Judiciário, repita-se, por restar exaustivamente demonstrada a ausência de estudo da avaliação de risco com base em critérios técnico-científicos para tomada da decisão de flexibilização”, sentenciou o titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna.

O magistrado também rejeitou a alegação de que apenas 48% ou 50% dos leitos são ocupados por itabunenses, já que a regulação dos leitos clínicos ou de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respectivamente, são regulados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

“No máximo, esse diagnóstico poderá ser utilizado para discutir administrativamente a pactuação da saúde feita pelo Município de Itabuna com o Estado e demais Municípios da microrregião, mas, certamente, não é capaz de reduzir em nada a taxa de ocupação de leitos de UTI para atendimento da população itabunense, que continua elevada, registrando, em 27/07/2020, 100% de ocupação, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica divulgado nos canais do Município”, observou o juiz.

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Dentre os nossos atrasos históricos, torna-se cada vez mais necessário superar os passivos social, urbanístico e ambiental. Isso exige novos olhares, união de esforços e objetivos, modernização da máquina pública, definição de prioridades e atração de novos investimentos.

Rosivaldo Pinheiro || [email protected]

Nossa cidade completa hoje 110 anos de emancipação política, trazendo consigo a marca do empreendedorismo e da ousadia em desbravar horizontes. Sua gênese se deu pelo trabalho de sergipanos que por aqui chegaram em 1867. Dois deles: Felix Severino do Amor Divino e José Firmino Alves. Antes, em 1857, surgia o arraial de nome Tabocas, ponto de apoio aos tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista.

Nesses 110 anos de emancipação política, passamos por uma verdadeira transformação no aspecto urbano, tendo sua maior expansão no período da crise da vassoura-de-bruxa, agravada na década de 1990, quando chegaram milhares de trabalhadores expulsos do campo, em busca, no solo local, de uma alternativa para sobrevivência, impactando os serviços públicos e exigindo de toda a sociedade adaptação a essa nova realidade que se estabelecia.

Se, por um lado, essa expansão representou pressão sobre a zona urbana e os serviços públicos, fazendo aparecer a escassez de recursos para salvaguardar direitos constitucionais, por outro deu à cidade um aumento populacional e a motivação para que os seus atores principais, públicos e privados, passassem a compreender a necessidade de superação da crise imposta pelo modelo agropastoril exportador para um novo, no qual comércio e serviços ganharam nova dinâmica e foi dado início a uma embrionária industrialização.

Do lado público, nossa cidade tem tido, ao longo desse mais de um século, poucas inovações. Sua principal característica, politicamente falando, foi ser gerida de forma populista, perdendo, por diversas vezes, o protagonismo regional devido a essa postura administrativa. Isso impactou negativamente, inclusive, na busca por novas receitas e no equilíbrio fiscal do município.

Dentre os nossos atrasos históricos, torna-se cada vez mais necessário superar os passivos social, urbanístico e ambiental. Isso exige novos olhares, união de esforços e objetivos, modernização da máquina pública, definição de prioridades e atração de novos investimentos. Essas conquistas só serão factíveis se adotarmos mecanismos de gestão levando em consideração a incorporação de novas tecnologias e elaboração de projetos para financiamento dessas ações.

Precisamos agir para incrementar políticas reais e alterar o nosso perfil de desenvolvimento local. Tal sinergia exigirá, em doses cada vez maiores, um entrelace do setor público com os setores privados e toda a sociedade para, por meio dessa perspectiva, dotar a nossa cidade de condições melhores para a nossa convivência. Precisamos de um novo pacto social local.

Rosivaldo Pinheiro é economista, comunicador e especialista em Planejamento de Cidades.

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A cada necessidade de crescimento ou desenvolvimento, os coronéis do cacau, do comércio e dos serviços se reuniam e se cotizavam, doando terras, recursos em dinheiro e materiais para implantar uma rede de energia elétrica, a pavimentação de uma rua, e até a construção do aeroporto.

Walmir Rosário || [email protected]

Não é todo o dia que se comemora 110 anos! Uma idade respeitável para uma venerável cidade, generosa, acima de tudo, e que sempre concedeu todas as oportunidades aos que a procuram. Mesmo antes de se emancipar de Ilhéus em 1910, o distrito de Tabocas era conhecido pela sua ousadia de filha precoce que sempre buscou andar com as próprias pernas, sem a dependência financeira.

De início, mal interpretada pela mãe Ilhéus, exigente e responsável pelo futuro da filha, cujos planos e costumes da época se limitavam ao agarramento das saias e submissão ao pátrio poder. Os quase 30 quilômetros da sinuosa estrada que os separavam Itabuna proporcionavam um desejo de independência, emancipação, pois a gente desbravadora das terras do sem-fim também sabia e queria dirigir seus destinos.

Em 1909 os comerciantes do distrito de Tabocas demonstravam sua pujança e fundaram sua Associação Comercial, com sede e diretoria própria, pronta para cuidar dos seus interesses econômicos. O distrito prosperava a olhos vistos com a chegada de leva de pessoas da Bahia, do Brasil e do exterior, fazendo funcionar todas as instituições da comunidade, sem a ajuda de Ilhéus.

Enquanto lutava por sua emancipação, desbravava novas áreas, plantava e colhia cacau, produzia alimentos para sobrevivência, comercializava e os melhores produtos da moda vindos da Bahia (Salvador), Rio de Janeiro e Paris. Os cacauicultores lucravam com a colheita do cacau e construíam as casas de comércio e seus sobrados, verdadeiros palacetes.

As adversidades sofridas com as cíclicas enchentes alternadas com as secas eram superadas à custa de muitas dificuldades daquela gente nortista – baianos da caatinga, sergipanos, alagoanos –, aliada aos turcos, sírios, libaneses, portugueses e espanhóis. E massa deu liga e até hoje está amalgamada na famosa Nação Grapiúna, de novos costumes e cultura do cacau.

Por anos a fio Itabuna esteve no ranking das cidades que mais cresciam no país e passou a ser considerada uma das principais para investimentos. O comércio e serviços contribuíram decisivamente para mantê-la continuamente nessa posição de destaque. Foram construídos hospitais, escolas, melhorada a infraestrutura urbana e rural e os filhos dos coronéis do cacau voltaram das capitais diplomados, ostentando anéis nos dedos.

E Itabuna se fez cosmopolita, passou a interagir mais com Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Paris, desta vez não só com as compras de catálogos, mas através das casas residenciais adquiridas nas capitais, a exemplo dos palacetes no chiquérrimo corredor da Vitória. Tudo financiado com o lucro das fazendas de cacau, produto exportado para todo o mundo.

E Itabuna não se fez de rogada ao perder quase uma dezena de distritos – emancipados –, ao contrário planejou sua economia no que mais pendia sua vocação: o comércio e a prestação de serviços, implantada com os melhores equipamentos. Época de estradas ruins e navegação de cabotagem precária, o itabunense construiu um aeroporto para chamar de seu.

A cada necessidade de crescimento ou desenvolvimento, os coronéis do cacau, do comércio e dos serviços se reuniam e se cotizavam, doando terras, recursos em dinheiro e materiais para implantar uma rede de energia elétrica, a pavimentação de uma rua, e até a construção do aeroporto. O sobe e desce dos aviões rivalizavam com muitas capitais brasileiras, devido ao alto poder aquisitivo da população.

Se o itabunense se preocupava com a economia, desprezava a política estadual e federal, mesmo elegendo deputados locais. Se ufanava da riqueza que produzia, mesmo recebendo migalhas em contrapartida. Bastava chegar ao tesouro estadual os recursos oriundos do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) do cacau para rodar a folha de pagamento dos servidores e honrar os compromissos com fornecedores.

Não eram recursos exclusivos produzidos por Itabuna, embora grande parte foi gerada com a comercialização nas grandes empresas compradoras e exportadoras de cacau aqui localizadas. Veio a vassoura de bruxa e as aves de mau agouro vaticinaram o fim da lavoura cacaueira, a extinção de Itabuna do mapa econômico regional. Apenas ameaças que não chegaram a atemorizar o itabunense.

Aos poucos, a cidade conseguiu se recuperar e voltou a ocupar o lugar de destaque na Nação Grapiúna. Administrações desastrosas, intemperes, políticas econômicas, preços do cacau em baixa, nada disso abalou as estruturas sociais. Prova inequívoca é a pandemia da Covid-19, cujo efeito devastador não chega a paralisar a cidade, apesar dos decretos e ordens de fique em casa.

Consequência maior e mais triste é o itabunense nativo ou de coração não poder comemorar o  Dia da Cidade na verdadeira data, por ter sido antecipada. Doloroso hoje, prazeroso amanhã comemorar a volta por cima, nos moldes da cultura e tradição deste povo que não se entrega às dificuldades, pois sabe combater o bom combate, sagrando-se vencedor, como sempre.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Daniel Thame

Itabuna chega aos 110 anos de emancipação no momento em que o mundo vive uma das piores crises sanitárias de sua história, com impactos devastadores na economia. Por causa da pandemia da Covid-19, a cidade paralisou as atividades comerciais e empresariais não essenciais por mais de cem dias e só agora inicia um processo gradual de reabertura, seguindo rígidos protocolos de segurança determinados pela Organização Mundial de Saúde.

A crise afeta diversos segmentos de Itabuna, mas a capacidade de se reinventar, superar crises e dar a volta por cima, está no DNA do itabunense, desde os pioneiros que iniciaram a transformação da então Vila de Tabocas na Itabuna com ares de metrópole, até os tempos atuais, em que o espírito empreendedor prevalece em meio a dificuldades que estão aí para serem superadas.

Fernando diz acreditar na capacidade de superação do itabunense

Itabuna atravessou as crises cíclicas do cacau, encarou a pior das crises até então, com o apocalipse gerado pela vassoura-de-bruxa e as crises econômicas nacionais. Mas sempre se superou, como vai superar os impactos ainda não mensuráveis da Covid-19 no sul da Bahia.

É assim, por exemplo, que pensa o prefeito Fernando Gomes, em seu quinto mandato à frente do município. Mesmo com foco na saúde, para preservar vidas. “Ao assumir a Prefeitura de Itabuna decidi olhar para frente e não reclamar do passado. E assim fiz e tenho feito. Confio na força de trabalho dos itabunenses, acredito na capacidade de superação e tenho confiança no futuro, porque Itabuna é uma cidade que sempre superou obstáculos para se consolidar como um dos polos da Bahia e do Nordeste” afirma.

ESPÍRITO EMPREENDEDOR

Duas gerações de empreendedores, Helenilson e o filho Manoel Chaves Neto

Implantar em Itabuna o primeiro shopping do Sul da Bahia no ano 2000, em meio a uma crise devastadora provocada pela vassoura-de-bruxa, parecia algo impensável. Não para Helenilson Chaves, visionário e empreendedor nato, um apaixonado pela cidade, que fez nascer um shopping que se transformaria num marco da consolidação da Itabuna como o maior polo comercial, prestador de serviços, lazer/entretenimento, saúde e ensino superior da região.

Jequitibá é um dos símbolos do comércio sul-baiano

Aos 20 anos, o Shopping Jequitibá, hoje dirigido por Manoel Chaves Neto, passa por um processo permanente de ampliação, modernização e ampliação do mix de produtos/serviços. Mesmo com o shopping fechado por 120 dias por causa da pandemia, Neto mantém o otimismo. “Quando ocorreu o fechamento das operações do Jequitibá por força da pandemia, decidimos encarar a avassaladora consequência da Covid-19, com foco na adequação do shopping ao novo normal, buscando alternativas e soluções para o empreendimento como um todo”.

“Reabriremos o Jequitibá com seis novos projetos sendo implementados. Essas ações são um exemplo da educação e ensinamentos de meu pai e a nossa eterna crença na capacidade de Itabuna superar crises. Continuamos e estamos convictos do potencial mercadológico de Itabuna, do sul da Bahia e por contar disto, em breve vamos anunciar relevantes novidades” ressalta Manoel Chaves Neto.

Leahy: comércio unido na travessia

A FORÇA DO COMÉRCIO

Além do comércio, Itabuna também se consolidou como polo regional de serviços na área da saúde, com centenas de leitos hospitalares, de clínicas e consultórios médicos das mais diversas especialidades, e no setor educacional, com universidades públicas e centros universitários privados. Seu raio de influência atinge 120 municípios e uma população superior a um milhão de habitantes.

Carlos Leahy, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna fala do otimismo e esperança nos 110 anos do município. “Itabuna sempre foi um celeiro de grandes empresários, com um comércio de abrangência regional. Vamos atravessar juntos essa situação inesperada e unidos vamos dar a volta por cima, saindo mais fortalecidos, porque essa essas são marcas do itabunense, empreender, não desistir nunca e olhar para o futuro com otimismo”.

Margotto fala de aspirações e força do itabunense

Para Edimar Margotto Junior, advogado, empresário e agropecuarista, “a terra de Jorge Amado, de Firmino Rocha, de Candinha Doria, de Cyro de Mattos, de Zélia Lessa e de Valdirene Borges” tem tudo para surfar a onda do desenvolvimento sustentável. “Superamos a vassoura-de-bruxa e somos referência pujante em comércio e em tecnologia, a 8ª economia da Bahia, com mais de 5.000 empresas e um PIB anual superior a R$ 3 bilhões”, afirma.

Segundo Margotto, com um orçamento anual que supera os R$ 600 milhões, Itabuna pode viver dias melhores, com direito a educação de qualidade e em tempo integral, com saneamento básico e despoluição do Rio Cachoeira, com ambiente propício ao empreendedorismo, um plano de mobilidade urbana”. “Podemos vivenciar um novo momento, com uma cidade mais humana e mais justa, sobretudo para as pessoas mais necessitadas”, finaliza.

Rafael Andrade: superação e mutirão que é exemplo para o mundo

EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE

Idealizador e coordenador do Mutirão do Diabetes de Itabuna, maior evento de prevenção e tratamento da doença no mundo, o médico oftalmologista Rafael Andrade, do Hospital Beira Rio, afirma que uma importante característica da cidade é se superar perante grandes adversidades, com o que ela tem de melhor, a sua gente. “Quantas crises passamos e quantos vezes nos levantamos, ainda mais fortes?”. “Enchentes, secas, crises da vassoura-de-bruxa, muitas crises econômicas, mesmo assim seguimos em frente com este povo de fé que não se entrega” diz.

“Minha história é a prova deste solo fértil grapiúna. Aqui nasceu, cresceu e se expandiu para todo o Brasil, o Mutirão do Diabetes, que se mistura com a história da minha vida, que começou em 2004 atendendo pouco menos de 200 pessoas, e durante 15 anos vem atendendo dezenas de milhares de pessoas.”

Julius Kaeser, ex-diretor da Nestlé em Itabuna, fala da avidez do grapiúna em aprender

HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Julius Kaeser, que foi diretor da Nestlé em Itabuna no período de 1985 a 1998, hoje radicado em Portugal, testemunhou a bonança provocada pela alta do cacau e também da crise gerada pela vassoura-de-bruxa. “Algo que sempre me chamou positivamente a atenção com relação a comunidade grapiúna foi a forma fraternal no tratamento com as pessoas, o espírito empreendedor. A formação profissional dos colaboradores que trabalhavam na empresa também foi surpreendente. A avidez de querer aprender cada vez mais e se superar era até comovente”, diz.

“Foi um enorme prazer poder ter tido a oportunidade de liderar um grupo de pessoas tão motivadas. Foi uma lição de vida para mim e tenho a certeza de que mais uma vez a cidade vai ser recuperar e sair ainda mais fortalecida”, ressalta.

Itabuna registra 17.575 casos de Covid-19
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Digo tanto para fazer refletir: quantas vezes Itabuna se reconstruiu todos os dias nesses 110 anos? E nós? Passaremos por esses nossos igualmente firmes, pois como diria Valdelice Pinheiro, “[…] de doces e tristes coisas é feita a vida…”.

Ícaro Gibran || [email protected]

Quando estive em Itabuna, era ainda uma centelha de vida, dia após dia abrindo as vistas para o mundo que me parecia ser a Avenida Juracy Magalhães e seu enorme fluxo. No enquadramento da janela entelada de um apartamento onde cheguei com meus pais, caatingueiros como eu, a turva visão de criança não me deixava conhecer tantas nuances em tantas encruzilhadas. Sim, por ali passavam viajantes, grapiúnas e agrapiunados, vidas cruzadas. Passava também o cotidiano do operário, do lojista, prestadores de serviço, mascates e o ritmo das horas aceleradas pela urgência em tomar os rumos da vida pós-crise.

A memória não me acode quanto aos pormenores, mas já em outra fase e em outra cidade, os relatos eram os de “pantomias” do menino que lançava pelas frestas e sobre os transeuntes tudo quanto fosse possível. Da repreensão, há recordância. Lançada, possivelmente, foi a profecia da volta.

Novos tempos, e quando Itabuna esteve em mim, aos 18, já não se tinha conta a fazer. Eu fui apenas um dentre tantos que vieram, retornaram ou permaneceram para a lida com a semeadura e cultivo de sonhos. Por vezes escutei pelas bandas do sudoeste baiano sobre o grandioso potencial da cidade com ares de capital. Essa impressão (a de teimosa latência) em mim continua morando. Mas cacau já não havia. Neste lugar estavam as marcas da pós-grapiunidade forjada a suor e sangue pelos que adubaram a monocultura e instituíram a hierarquia de subalternidades que organiza a dinâmica geográfica e decalca os limites da periferia e da violência ainda e sobretudo hoje.

Falo de hoje, pois permaneço nessa vivência há mais de década. Ainda que por ter recebido deste lugar os insumos necessários para uma formação privilegiada (é bem verdade), permaneço pelos ganchos com a resistência de uma cultura ímpar, dissidente, inquietante como os cheiros que se misturam ao cair da noite, abrindo o olfato para as madrugadas de chocolate no ar. Aqui estou pois, como no Cachoeira, há perenidade nos Vinte poemas do rio, do Cyro de Mattos. Há multifacetadas expressões na Inúmera Daniela Galdino. Há juventude fazendo literatura não canônica, há (re)existência e rap nas praças, e há poesia mesmo no desfilar das capivaras.

Digo tanto para fazer refletir: quantas vezes Itabuna se reconstruiu todos os dias nesses 110 anos? E nós? Passaremos por esses nossos igualmente firmes, pois como diria Valdelice Pinheiro, “[…] de doces e tristes coisas é feita a vida…”. Mas, por como me sinto – filho desse espaço –, é honra minha fazer com a poeta uníssono: “Eu sou plantada neste chão. Eu sou raiz deste chão. Este chão sou eu”.

Ícaro Gibran é bacharel em Comunicação Social (Uesc), pós-graduando em Gestão Cultural e atua no marketing sul-baiano há muitas lavagens de beco.

Itabuna tem mais dois óbitos pela Covid-19|| Foto José Nazal
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Itabuna ultrapassou a barreira dos 5 mil casos de Covid-19 nesta segunda-feira (27). Nas últimas 24 horas foram registrados mais 152 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. O número de infectados subiu de 4.852,ontem, para 5.004 nesta segunda-feira (27).

Itabuna tem 16.681 casos suspeitos notificados da Covid-19, sendo que 11.219 descartados, 3.009 pessoas que apresentaram os sintomas da doença em monitoramento, 2.729 casos ativos (pessoas se recuperando da doença) e 280 moradores aguardando o resultado do exame.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Itabuna tem 27 pacientes infectados pelo novo coronavírus internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 51 em leitos de enfermaria. A Covid-19 já matou 109 pessoas no município do sul da Bahia.

Comércio de Itabuna voltará a abrir aos sábados, conforme decreto
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Por meio de nota, a Prefeitura de Itabuna informou, há pouco, que irá recorrer da decisão do juiz da 1ª Vara Fazenda Pública de Itabuna, Ulysses Maynard Salgado. O magistrado determinou o fechamento de atividades comerciais não essenciais no município, após pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA).

Ainda na nota, a Prefeitura ressalta que todas as medidas de flexibilização foram definidas após análises da equipe técnica. “A Prefeitura esclarece ainda que a taxa de ocupação dos leitos inclui também pacientes de outros municípios. No Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, dos leitos de UTI que estão ocupados nesta segunda-feira (27), 38% são pacientes de outros municípios, 62% são pacientes de Itabuna. Já em relação aos leitos clínicos ocupados, 25% são pacientes de outros municípios, e 75% correspondem a pacientes de Itabuna. Vale salientar que há vagas disponíveis de leito clínico e de UTI”.

o município também aponta rotatividade dos leitos: “é grande, e que os dados mudam a todo momento”. A decisão liminar foi divulgada nesta segunda e determina o fechamento das atividades não essenciais.

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O juiz da Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Ulisses Maynard, determinou o fechamento do comércio não essencial do município, a partir desta terça-feira (28), quando o município completa 110 anos. O magistrado atendeu a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA), que cobra apresentação do plano de reabertura e aponta manutenção do ritmo de crescimento dos casos de covid-19 e de mortes provocadas pela doença.

A reabertura, conforme a decisão, somente poderá ocorrer quando a média dos últimos 14 dias apontarem queda do número de óbitos e queda dos casos de covid-19 no somatório de 21 dias. Nos últimos dias, o município tem ficado com, no máximo, dois leitos de UTI disponíveis para vítimas da doença.

Pela decisão, as igrejas e templos religiosos não poderão reunir mais que 50 pessoas, independente do espaço. O comércio considerado não essencial reabriu no último dia 9.

Motoboy Enoque Foneca entre as vítimas da Covid-19 em Itabuna
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Mais 159 pessoas em Itabuna testaram positivo para o novo coronavírus nas últimas 24 horas. O número de casos de Covid-19 saltou de 4.693, ontem, para 4.852 neste domingo (26). Foram confirmadas mais duas mortes pela doença. Uma das vítimas foi o motoboy Enoque Faneca, de 47 anos.

Muito querido no bairro onde morava e respeitado pelos colegas de profissão e pelos clientes que conquistou aos longos dos anos de trabalho, Enoque Faneca faleceu na tarde de hoje.  Morador do bairro Conceição, Enoque deixa mulher, filhos e muitos amigos. Ele lutou pela organização e regularização da profissão do serviço de mototáxi em Itabuna.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado há pouco pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número de óbitos passou de 105, ontem, para 107 neste domingo. Itabuna contabiliza 16.463 notificações de casos suspeitos do novo coronavírus, com 10.357 descartados e 2.625 casos ativos (pessoas se recuperando da doença.

Existem 378 pessoas aguardando o resultado de exame e 2.120 curados da doença em Itabuna. Há também 26 pacientes em estado grave internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 49 em leitos de enfermaria em hospitais da cidade.

Rosemberg defende unidade da base aliada em Itabuna na disputa de 2020
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O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) voltou a defender a unidade da base aliada do governador Rui Costa em Itabuna na disputa eleitoral de 2020. Numa entrevista ao Bom Dia Bahia, da Rádio Difusora, neste final de semana, o parlamentar apontou que o adversário do governo Rui Costa no município é o médico Dr. Mangabeira.

– Nosso adversário em Itabuna é Mangabeira, que assumiu publicamente apoio a Bolsonaro e ao candidato de ACM Neto. Agora, com o desgaste de Bolsonaro, ele tem dito que não tem nada a ver com Bolsonaro, mas Mangabeira já incorporou o bolsonarismo – disse Rosemberg, observando que o processo está sendo coordenado pelo senador Jaques Wagner, delegado pelo governador Rui Costa.

O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa diz entender que todos os partidos da base trabalham pela unidade. “Entendo que estamos juntos, e não vejo problema alguém expor opinião ou preferência agora”.

Rosemberg também falou que o partido dele, o PT, tem pré-candidato em Itabuna, o ex-deputado e ex-prefeito Geraldo Simões, principal liderança do partido na região. “Temos que entender que fazemos parte da base junto com os outros partidos”, assinalou.

Fiscais proíbem "feira do rolo" no Centro Comercial de Itabuna
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Tradicional ponto de vendas de produtos usados e até roubados ou furtados, a Feira do Rolo foi alvo de uma ação de fiscais da Secretaria de Sustentabilidade Econômica de Itabuna neste sábado. De acordo com o Diretor de Indústria e Comércio, Edvaldo Alves, havia aglomeração de pessoas, boa parte sem máscaras faciais.

No momento da ação, na manhã deste sábado, eram comercializados celulares, caixas de som e até bicicleta. “Pedimos que todos saíssem do local. A Lei não permite esse tipo de venda, principalmente aglomerando pessoas”, disse.
O trabalho foi realizado até o meio-dia para assegurar o cumprimento da medida.

BARES AUTUADOS

De acordo com a Prefeitura, cinco bares dos bairros Califórnia, São Caetano e Santo Antônio foram multados, na noite de ontem (24), por estarem abertos, contrariando legislação, além de usar som em alto volume e aglomerar pessoas. Foram apreendidas mesas e caixas de som que estavam sobre as calçadas.