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Patrões e empregados do comércio de Itabuna não fizeram acordo para fechamento das lojas nos dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo. De acordo com o Sindicato dos Comerciários, o funcionamento ou não dos estabelecimentos ficará submetido ao critério de cada lojista.

“Não foi firmado acordo, mas é notório que existe uma tradição de não abrir no horário dos jogos, em função do clima que se estabelece “, afirma Luiz Carlos Júnior, assessor de imprensa do Sindicato. Segundo ele, a entidade disponibilizará uma estrutura, no Recanto dos Comerciários (Bairro da Conceição), para que os membros da categoria possam assistir às partidas.

Já os bancos terão expediente diferenciado nesta terça-feira, 15, em que o Brasil estreia na Copa jogando contra a Coreia do Norte (às 15h30min). As agências abriram às 9 horas e funcionam até as 14h.

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Depois de promover um verdadeiro festival com a liberação de Funções Gratificadas (FGs) para servidores efetivos, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, viu que a conta estava ficando difícil de fechar e mandou encerrar a farra.

Um decreto assinado pelo prefeito, retroativo a 1º de junho, “passou o rodo” em todas as FGs,  o que causou uma choradeira geral nos diversos setores do governo. Alguns secretários também estão irritados, já que a gratificação é utilizada por muitos para premiar os servidores mais dedicados.

Há também um outro lado. Em muitas situações, a FG é usada não para recompensar o esforço, mas simplesmente – como é comum nas prefeituras – para  aquinhoar os queridinhos do chefe. Estes, aliás, são os mais tranquilos, pois normalmente conseguem que o próprio alcaide lhes abra exceção.

É maldade no atacado e privilégios no varejo.

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Cinquentenário: Vita lava as mãos.

Se você tem a impressão de que a avenida do Cinquentenário virou uma brasileiríssima bagunça, casa de Mãe Joana, tenha a certeza de que você não está só. E quem lhe faria companhia neste raciocínio? Além de milhares de itabunenses, junta-se a esse time o secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna, Fernando Vita.

De acordo com o blog do Gusmão, Vita disse a amigos que -desde o início – se posicionou contra o projeto da forma açodada como foi implementado.

– Esta obra não me diz respeito, não é de minha responsabilidade.

Responsável pela bagunça, deixou escapar, é a dupla Maurício Athayde e o ‘mestre-de-obra’ Pascoal Preda, tendo como “engenheiro” o prefeito Capitão Azevedo. A obra, até seguindo recomendação do financiador Caixa Econômica, deveria ser feita por quarteirões, mas as cabeças do governo optaram por fazê-la quebrando a Cinquentenário de uma só vez.

Enquanto isso, a Caixa Econômica resiste a liberar R$ 1,15 milhão para a obra. E o leitor já deve imaginar porque, não?

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Karla Lúcia: pressão no "driblador".
Karla: pressão no "driblador".

Se a enrolação é grande, bote a boca no trombone (ou, em tempos de Copa na África, na vuvuzela). Pois os servidores públicos municipais seguiram a receita, emparedaram o prefeito-driblador Capitão Azevedo (DEM) e obtiveram resultado.

Depois de dar “bolo” seis vezes nos servidores e vê-los fazendo barulho nas ruas do centro de Itabuna, Azevedo recuou. Além de receber os representantes dos servidores, também fez publicar o decreto municipal que institui a Mesa de Negociações Única e Permanente.

Uma audiência foi marcada para esta segunda-feira. Os servidores serão recebidos pelo prefeito e demais membros da Mesa de Negociações, às 14h30min, quando o município terá de apresentar a sua contraproposta à pauta da campanha salarial dos servidores.

A presidenta do Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv), Karla Lúcia Oliveira, observa que a tentativa de diálogo com o governo ocorre desde o final de março. Só agora o Capitão aceitou sentar-se à mesa. A categoria pede 14,7% de aumento.

Azevedo: bolo e negociação.

Nas contas do sindicato, a prefeitura deve 5,1% do reajuste parcelado em 2009. A este percentual, some-se os 9,6% de reajuste do salário mínimo neste ano, percentual também aplicado para corrigir salários dos servidores.

Além do reajuste, os servidores querem o “cesta-alimentação”, uma espécie de tíquete-refeição, de valor único e mensal de R$ 170,00, além do retorno de direitos como produtividade e insalubridade. A prefeitura retirou, no ano passado, a insalubridade até de quem trabalha na Central de Regulação do SUS.

Karla Lúcia diz que a exigência é de que o adicional por insalubridade seja restituído imediatamente, além de pagamento de retroativo dos profissionais da Central de Regulação e atendentes na saúde.

Outros dois pontos da campanha dos servidores são o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e a discussão aberta pelo Regime Jurídico Único, criando apenas como opção o estutário, acabando com o celetista. Essa proposta do governo é, inicialmente, rejeitada pelos barnabés.

“Estamos mostrando aos colegas que o estatutário acaba com direitos como o previdenciário e também o FGTS”. Questionada, Karla Lúcia observa que a mudança para regime estatutário obriga o funcionalismo a ter uma previdência própria.

“Esse sistema é ruim. Quem se aposentou com cinco salários mínimos e optou pela previdência própria do funconalismo, hoje recebe apenas um salário”. O município possuía o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Itabuna (Iapsemi), já extinto.

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Enquanto em Itabuna há lamentações pelos prejuízos causados com as obras da avenida do Cinquentenário, em Ilhéus o clima é de comemoração com as vendas registradas no Dia dos Namorados.

Segundo o presidente da CDL ilheense, Marcelo Oliveira, as vendas aumentaram 23% quando comparadas ao volume registrado em 2009. Para fisgar o cliente e atrair novos consumidores, a “isca” é o sorteio de duas motos e um carro zeradinhos.

Ainda não foi divulgado o balanço das vendas em Itabuna, mas o presidente Jorge Braga antecipou que estava otimista, embora o comércio tenha sido prejudicado pela bagunça geral na Cinquentenário e a economia local ainda sinta reflexos da crise.

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O advogado Andirlei Nascimento, presidente da subseção itabunense da OAB,está preocupado com as obras de revitalização da Avenida do Cinquentenário. Nesta manhã, em entrevista ao programa “Bom Dia Bahia” (Rádio Nacional de Itabuna), Nascimento declarou que o projeto não atentou para as limitações de mobilidade dos portadores de deficiência.

“Vamos sugerir adequações e, se não formos atendidos, o caminho será adotar as medidas judiciais cabíveis”, alertou o presidente da OAB.

É mais uma dor de cabeça para o Capitão…

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Jairo: campanha pela carteira assinada.

O percentual de trabalhadores no comércio de Itabuna que não têm carteira assinada é superior à média nacional, segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, Jairo Araújo. Nas contas do dirigente sindical, exatamente 30% dos comerciários são contratados sem registro em carteira em Itabuna, ante a média brasileira de 20%.

O sindicato decidiu reagir contra este quadro encontrado no município que é o principal polo comercial e de serviços do sul da Bahia. Sem carteira assinada, observa Araújo, o trabalhador “fica privado de direitos como seguro-desemprego, férias, 13º salário e aposentadoria”.

A ofensiva do sindicato prevê ações em empresas não apenas da área central de Itabuna. Nesta semana, os dirigentes sindicais vão aos bairros desenvolver o que chamam de conscientização dos direitos do trabalhador.

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Wenceslau Júnior iniciou a carreira política no final dos anos 80, como integrante do movimento estudantil. Foi dirigente do DCE da Uesc e da União da Juventude Socialista. Aos 40 anos, o membro do PCdoB já está em seu terceiro mandato na Câmara de Itabuna e é um dos pré-candidatos do partidão a deputado estadual.

Num bate-papo com o Pimenta, o vereador analisa as possibilidades de vir a ser o primeiro comunista a representar o sul da Bahia na Assembleia Legislativa. Ele também analisa as mudanças sofridas pelo PCdoB para se manter no jogo político e comenta sobre a postura maleável que adotou no relacionamento com o governo Azevedo.

Segundo o entrevistado, o prefeito de Itabuna é melhor do que seu antecessor no quesito diálogo, mas deixa a desejar quando o assunto é a gestão do município. O vereador observa ainda que Itabuna e região estão prestes a receber um volumoso pacote de investimentos, mas o governo está “dormindo”.

Confira os principais trechos da conversa:

Você tem uma relação próxima com o governo do DEM e recentemente o jornalista Eduardo Anunciação afirmou que você tem cargos no governo. Isso é verdade?
Assim que surgiu essa notícia, eu liguei para o jornalista Eduardo Anunciação, que é uma pessoa a que eu respeito muito, e disse que a fonte dele era furada e mentirosa. Eu aceito qualquer tipo de crítica, desde que tenha fundamento. Disse a ele, e repeti no plenário, que rasgaria meu diploma de vereador e renunciaria ao mandato se aparecesse qualquer pessoa indicada por mim para trabalhar na Prefeitura de Itabuna.

Mas você tem um bom relacionamento com o governo…
Não tenho nenhum cargo e tenho independência. As pessoas estão acostumadas a um tratamento hostil quando se está em partidos opostos, mas eu costumo dizer que Lula e o governador Jaques Wagner mudaram essa história ao propor uma relação chamada republicana. Durante a campanha eleitoral, você se posiciona e apresenta seus projetos à população e pós-eleição a gente tem que buscar não só fazer as críticas à gestão da qual discordamos do ponto de vista ideológico, mas também procurar dar algum tipo de contribuição à população que nos elegeu.

Como assim?
 Quero dizer que eu tenho a independência suficiente para fazer os embates que considerar justos e necessários e, ao mesmo tempo, condição de ajudar a cidade de Itabuna, não o prefeito Azevedo. Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição, como foi no episódio da nomeação da Juliana Burgos (procuradora do município), na luta pela convocação dos concursados, na luta pela redução do número de parcelas nos convênios para aquisição da patrulha mecânica, na luta contra a política nefasta da Emasa contra os consumidores, que é uma política de espoliação, combinada com a prestação de um serviço de péssima qualidade, assim como denunciei e continuo denunciando as mazelas do serviço de saúde de Itabuna. Tenho uma posição de tranquilidade e muita independência.

O que mudou no Wenceslau vereador do período em que o prefeito era Fernando Gomes, na comparação com o atual mandato?
O tratamento que o prefeito Fernando Gomes tinha com a Câmara de Vereadores, sem nenhum tipo de resposta nem diálogo, isso criou uma intransigência do ponto de vista da relação entre os dois poderes. Hoje a gente pode dizer que há uma mudança. O governo tem seus equívocos, mas está aberto ao diálogo e há um respeito maior.

Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição.

 

O atual governo é melhor que o anterior?
 Do ponto de vista da relação e do diálogo, com certeza.

E do ponto de vista da gestão?
Aí o governo deixa muito a desejar. É um governo que não conseguiu se organizar, se planejar para preparar a cidade. Já falei diretamente ao prefeito em algumas oportunidades que Itabuna precisa se preparar para o que está vindo aí. Não estão se dando conta, ainda estão dormindo. Itabuna, Ilhéus e região vão receber milhares de pessoas nos próximos cinco, dez anos, em razão dos investimentos.  Diga-se de passagem que pela primeira vez em trinta anos, governo federal e governo estadual se unem na região, que esteve esse tempo todo abandonada pelo carlismo e pelos governos neoliberais de Fernando Henrique e outros presidentes que antecederam a Lula. A região vai entrar num processo de ebulição econômica, com mais de R$ 25 bilhões em investimentos, e as cidades não estão se planejando para isso, infelizmente.

Os prefeitos alegam falta de recursos para gerir os municípios. Como você vê esse argumento?
Essa é uma realidade, mas não apenas nos municípios. O próprio governo federal e o governo Wagner em determinado momento enfrentaram dificuldades em razão da queda na arrecadação. Os municípios também sofreram e vêm sofrendo, porque não houve ainda a recuperação da arrecadação. Creio que isso deva melhorar até o final desse ano e em 2011. Mas é nessa situação que as pessoas que estão à frente das prefeituras devem demonstrar capacidade de gerenciamento. Se você tem menos recursos, você deve enxugar mais em determinadas áreas, precisa planejar melhor e otimizar os recursos, que são escassos. É uma vergonha Itabuna estar até hoje em situação irregular no Cauc (Cadastro Único de Convênios o Governo Federal) devido a problemas de gestões anteriores, e não sei por que razão, o governo não entra com uma medida judicial. Não sei se é por algum pacto com Fernando Gomes, que não entra com uma ação contra esse ex-gestor, responsabilizando-o e limpando o nome do município, que perde investimentos devido à inadimplência.

Quanto o município tem perdido?
Para você ter uma ideia, eu consegui viabilizar um convênio para o projeto Segundo Tempo em Itabuna, para atender 2.500 crianças e adolescentes. Na hora de assinar o convênio, cadê as certidões negativas? Não tinha, e infelizmente a Secretaria de Esporte perdeu a oportunidade de trazer um investimento como esse, sobretudo num momento de crise da violência entre os jovens. Itabuna foi apontada como uma das cidades com maior vulnerabilidade juvenil à violência.

Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer.

 

Como você analisa que em meio a toda essa crise a Prefeitura gaste quase meio milhão de reais na contratação de artistas caros para comemorar o centenário do município?
Cada governo tem a sua concepção e uma das razões para eu não indicar pessoas para compor esse governo é essa forma que o prefeito tem de gerir a cidade . Quando assumiu a gestão, Azevedo fez um carnaval em plena crise de dengue, que matou pessoas em Itabuna. Um governo que tem responsabilidade deveria suspender a festa e investir os recursos que seriam gastos nela para atacar o problema da dengue. Em seguida, ele quis organizar um São João, o que não ocorreu graças às reações do Ministério Público e da Câmara de Vereadores. Agora, se fala em crise, mas se investe uma quantidade razoável de recursos para comemorar o centenário. Poderia realizar atividades mais culturais, de resgate da memória. Está chegando o centenário e Itabuna não tem um museu, não tem nada que resgate a memória da construção dessa cidade.

Mas o governo quer festa.
Tem muita coisa mais importante do que fazer festa. Comemoração a gente faz quando se está bem, com saúde, mas a cidade em crise, com várias dificuldades, eu não vejo muita coisa para se comemorar.

A Câmara de Vereadores pretende se posicionar com relação a isso?
Eu penso em convocar a comissão organizadora para ir até a Câmara de Vereadores, até porque não se tem muita publicidade acerca do que vai ser feito. Queremos que eles apresentem a programação, para que possamos sugerir, ajudar de alguma forma a melhorar a imagem de Itabuna.

A atual composição da Câmara é melhor que a anterior?
Na verdade, cada composição do legislativo tem as suas características. Hoje nós temos jovens vereadores que estão iniciando o mandato e já se destacando em algumas ações, como a defesa dos direitos do consumidor, apresentação de projetos, articulação com as associações de moradores. Vejo que efetivamente a Câmara vem tendo um desempenho razoável. Claro que nós perdemos quadros como Luís Sena, Acilino, Edson Dantas, César Brandão e outros que acabaram deixando de estar presentes na legislatura, mas há novos vereadores que estão dando o seu recado.

O PCdoB se abriu a políticos de diversas origens, inclusive provenientes da direita. O que mudou nos comunistas?
O nosso partido tem essa tradição de ser um partido de militância, que busca a formação ideológica de seus militantes, mas nós estamos vivendo um período diferenciado. Em 1985, o PCdoB retornou à legalidade; em 1988, foi promulgada a nova Constituição Federal… E de lá para cá o Brasil vem vivendo um processo constante de ampliação do espaço democrático. O partido tomou essa decisão de se abrir mais, desde que as pessoas que vierem tenham ficha limpa. Aqueles que se adequarem à linha partidária vão permanecer e outros, até mesmo que se elegeram, podem não continuar, caso haja incompatibilidade da forma de gestão com as ideias que o partido defende. Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer, de se encolher a ponto de não participar do jogo atual da política. 

O senhor acredita que o PCdoB poderá eleger de três a quatro deputados estaduais. Como ficam suas expectativas de eleição nesse contexto?
Eu acho que aqui no sul da Bahia é a primeira vez que nós vislumbramos uma possibilidade concreta de eleição. Sempre tivemos candidaturas, desde 1994. Até 2002, nós disputamos num campo adverso, pois o carlismo controlava o Estado. Era uma situação desfavorável. Em 2006, a gente consolida o projeto Lula, vira o quadro na Bahia e o PCdoB cresce. Aqui na região sul, nós temos quatro prefeituras dirigidas pelo PCdoB, temos três vice-prefeitos, uns 35 vereadores. E o partido fez todo esse avanço na área institucional sem descuidar da sua marca principal, que é o movimento social. Consolidamos a CTB, retomamos a luta e a organização da juventude, com a UJS no movimento estudantil universitário, estamos buscando retomar a organização do movimento estudantil secundarista e estamos presentes no movimento sindical. Temos, além disso,  conseguido apoios fora do PCdoB, fazendo as alianças políticas necessárias para colocar nossa pré-candidatura num patamar de viabilidade. Estamos amealhando apoios fora do sul da Bahia, de modo que com certeza dessa vez o PCdoB tem uma chance muito grande de ter um deputado do sul da Bahia na Assembleia Legislativa.

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O presidente da CDL de Itabuna, Jorge Braga, concedia entrevista a um programa da TV Santa Cruz e comemorava as vendas do Dia dos Namorados, apesar dos transtornos causados pelas obras na avenida do Cinquentenário e a crise econômica.

O PIB brasileiro cresceu 9% no primeiro trimestre e o baiano, 9,5%. Onde está a crise falada pelo dirigente?

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As cidades de Ilhéus e Itabuna podem se dar muito bem, caso a emenda do senador Pedro Simon (PMDB), que redistribui os royalties do petróleo, seja sancionada pelo presidente Lula. A proposta aprovada ontem pelo Senado terá que voltar à Câmara dos Deputados e ainda corre o risco de ser vetada pelo governo.

Se virar lei, o projeto garantirá a Itabuna, por exemplo, um incremento de R$ 6.686.800,00 nas receitas no ano que vem. Ilhéus recheia o cofre com mais R$ 6.616.312,00.

A emenda de Simon prevê que a União faça o ressarcimento das perdas dos estados produtores (Rio de Janeiro e Espírito Santo). O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), já disse que Lula veta…

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A Comissão de Licitação da prefeitura de Itabuna foi colocada na parede. Em 21 de maio, o município publicou edital de carta-convite para contratar serviços de buffet para a Secretaria Municipal de Saúde. Quem se interessou, compareceu à sala da comissão para requerer cópia do edital. Informou-se que a carta-convite 001/2010 havia sido cancelada, e o edital não poderia ser liberado por isso.

A surpresa se deu dias depois. A empresa Poliana Brito apareceu no Diário Oficial Eletrônico como “vencedora” da carta-convite até então “cancelada”. O contrato é de R$ 25.610,00 para “fornecimento de coffee break”. A vencedora, aliás, não teve concorrentes.

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O prefeito Capitão Azevedo participou de um programa de rádio, o Bom dia, Bahia (Nacional), e disse que seria suspeito atribuir nota ao seu governo. Deixou a tarefa aos eleitores, cidadãos itabunenses.

O Pimenta abre espaço, então, para que os nobres itabunenses deem nota à gestão democrata em Tabocas.

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A TV Cabrália/Record News divulgou trechos das imagens que revelam o taxista Antônio Souza Santos, 63, beijando a boca de uma criança de quatro anos, numa loja de conveniência. O taxista foi preso preventivamente, por ordem da juíza da 1ª Vara Crime, Antônia Marina Faleiros. As imagens foram captadas pelo sistema de segurança do posto onde funciona a loja de conveniência, próximo à estação rodoviária de Itabuna. “Tonho Taxista” foi preso ainda na sua residência, no centro da cidade.

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Jai, o irreverente: "vai um chapeuzinho aí?" (Foto Pimenta).

Os ambulantes da avenida do Cinquentenário e praça Adami usam o bom humor para fisgar o cliente e faturar bem vendendo camisa, chapéu, bandeiras e adereços com as cores do Brasil nestes tempos de Copa do Mundo 2010. Há quem se fantasie todo e não se acanhe em levar à cabeça o chapéu “Corninho Brasileiro”, tudo em nome das boas vendas.

Jailson Souza Santos tem 34 anos, 15 deles como ambulante. Na praça Adami, ele montou a “Barraquinha da Alegria”, onde o torcedor pode encontrá-lo usando aquele chapeuzinho com as indefectíveis “pontinhas”… O chapéu, ele diz, é o mais procurado. Colocar o “chifrinho” na cabeça tem preço. Custa R$ 15,00.

E quem mais procura pelo produto, digamos, ‘tinhoso’?

– Rapaz, as meninas não resistem. Compram mermo, pra dar de presente aos namorados (ops!).

Para os menos encucados, tudo não passa de uma bela brincadeira, irreverência. Vale tudo para torcer pelo Brasil sem elevar a tensão. Outro adereço que vende bem é o “quepe da Anamara”, uma reprodução em verde e amarelo do objeto bastante usado pela ex-policial e ex-Big Brother. R$ 10,00, a peça.

Deleon e a camisa 10, de Messi (Foto Pimenta).

“Jai” não tem do que se queixar no quesito vendas. As obras na avenida do Cinquentenário lhe favorecem. Os clientes fogem da “bagunça” na avenida e “caem” na barraquinha de Jai ou na do “argentino” Deleon Pereira de Araújo.

Deleon é fanático. Ele resiste a usar o chapeuzinho “chifronho”, mas não larga a camisa 10… Não, não é a de Kaká. É a 10 de Messi, da Argentina, melhor do mundo em 2009 e concorrente a melhor da Copa 2010.

Jai, o colega de praça, ainda com o “chapéu chifre” na cabeça, se nega a posar ao lado de Deleon. “É um traíra”, diz, com ar sério. Deleon leva na brincadeira. Diz que é flamenguista (ou flamengo, né, Ousarme?) e vai torcer pela Argentina porque se sentiu traído pelo técnico Dunga. “Ele só levou Kaká”, reclama. Deleon fazia coro por nomes como Ganso, Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Adriano…

"Pierrô" vende entre 20 e 30 bandeirinhas (Foto Pimenta).

Lá na praça Adami, o ninho dos ambulantes, o torcedor pode encontrar ainda camisas “oficiosas” a R$ 40,00 ou R$ 50,00. “São réplicas das originais”, se diverte o brincalhão “Jai”. E para deixar a ‘carenagem’ no clima da Copa, o torcedor pode levar óculos nas cores do Brasil a R$ 5,00. “É só de brinquedo”.

Lembra da bagunçada Cinquentenário? Há quem ainda fature trabalhando em meio ao vai-e-vem de operários. Ainda fisga alguns clientes. “Tá melhorando um pouco”, comemora o “pierrô” Marcos José Santos, que vende bandeirinhas do Brasil. “Uma é três, duas fica por cinco reais”. Vende uma média de 20 a 30 bandeirinhas por dia. Não tem do que se queixar. Vai torcer feliz e com uns trocados no bolso.

Terça-feira, às 15h30min, o Brasil estreia na Copa. Enfrentará a Coreia do Norte, em Johanesburgo. Um bom resultado lá significa boas vendas para Jai, Marcos…

E Deleon? Esse torce pela Argentina, que estreia amanhã, contra a Nigéria, às 11h. Será que a preferência tem a ver com o desejo de ver o astro e técnico Maradona nu, hermano?