Matéria publicada na edição deste fim de semana do jornal A Região (pode ser lida na internet) dá a dimensão da ziquizira cometida pelos “gênios” da Prefeitura de Itabuna, a pretexto de criar um sistema próprio e supostamente mais vantajoso de emissão eletrônica de notas fiscais.
O jornal ouviu empresários, entidades e os responsáveis pelo sistema Emaiss, que foi substituído de maneira atabalhoada e irresponsável. Há unanimidade na definição do novo sistema como falho, incompleto, lento e inseguro. Aliás, todo mundo acha isso, menos os “gênios” da Prefeitura.
Entre outros problemas, os clientes estão reclamando de que o serviço recém-implantado, além de ainda não ter incorporado o histórico das notas,também passou a contar as emissões do zero. Isso gera duplicidade, ou seja, notas com a mesma numeração.
Para completar, a Prefeitura acumulou um ano de débitos com a empresa Siapiss, fornecedora do Emaiss. E ainda correu o risco de perder todo o banco de dados dos contribuintes, em função do calote. Na quinta-feira (22), a Siapiss enviou as informações, mas não aposta que o software próprio funcione a contento.