Brasil já tem mais de 11 mil casos confirmados de coronavírus
Tempo de leitura: 2 minutos

O Ministério da Saúde divulgou, na tarde deste domingo (5), os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de 11.130. Isso representa um aumento de 852 casos em relação ao balanço divulgado sábado (4). Nas últimas 24 horas foram confirmadas 54 mortes. Com isso, subiu para 486 a quantidade de óbitos no Brasil. A taxa de letalidade do vírus no Brasil é de 4,2%.

São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos (4.620) e também o maior número de mortes (275). Os dados do Ministério da Saúde mostram que todas as regiões apresentaram aumento no número de casos. Em relação às mortes, apenas o Centro-Oeste não teve aumento, permanecendo com 12 óbitos registrados.

Na região Sudeste, o Rio de Janeiro, com 1.394 casos e 64 mortes; e São Paulo, com 4.620 casos e 275 mortes, se destacam. Na região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 417, além de 14 mortes.

NORDESTE E SUL

Na região Nordeste, o Ceará se destaca, com 823 casos e 26 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 468 casos e sete mortes. Os estados do Sul do Brasil apresentam um número de casos mais parelho. O Paraná é o estado da região com mais casos, 438, e Santa Catarina é estado com menos casos, 357.

Leia Mais

Secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas diz que reabertura do São Lucas ficou inviável
Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, confirmou, nesta quinta-feira (26), que o Ministério da Saúde liberou R$ 73 milhões para o estado usar no enfrentamento do novo coronavírus. Foram duas parcelas, uma de R$ 30 e outra de R$ 43 milhões.

A liberação da segunda parcela dos recursos para os estados foi feita ontem, quando o Ministério da Saúde anunciou mais R$ 600 milhões para o plano de contingência para o enfrentamento da Covid-19.

O recurso poderá ser utilizado em ações de assistência, inclusive, para abertura de novos leitos ou custeio de leitos já existentes nos estados e municípios.

CRITÉRIO PARA A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição do recurso é proporcional ao número de habitantes de cada estado, que precisa definir os locais que terão atendimento de maior complexidade e, com isso, maior necessidade de reforço orçamentário.

São, no mínimo, R$ 2 e, no máximo, R$ 5 por habitante. Na semana passada, o Ministério da Saúde já havia destinado R$ 432 milhões para auxiliar os estados e municípios no enfrentamento da pandemia.

Bahia registrou 156 casos e um óbito até este domingo (29)
Tempo de leitura: 2 minutos

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o segundo caso do novo coronavírus no estado e o primeiro na cidade do Rio. Trata-se de uma mulher de 52 anos, que apresentou sintomas de quadro viral desde o retorno de viagem à Itália, na última quarta-feira (4).

De acordo com a Secretaria, a paciente, que mora sozinha, está em isolamento domiciliar. Quando voltou de viagem, no mesmo dia, ela deu entrada em uma unidade de saúde particular apresentando febre, tosse, congestão nasal e conjuntivite. Ela viajou acompanhada de outras três pessoas, que estão sendo monitoradas pela Secretaria em parceria com a Vigilância municipal.

A primeira amostra para testagem da paciente foi coletada no mesmo dia em que deu entrada na unidade particular. O resultado deu negativo para painel viral geral e detectável para coronavírus. Ontem (6), o material foi encaminhado ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que confirmaram o laudo positivo para o novo coronavírus.

Em nota, o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, destacou que não houve transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os dois casos confirmados até agora são importados do exterior. “Permanecemos no Nível Zero do nosso plano de contingência e não há razão para pânico. Os cuidados devem permanecer os mesmos que tomamos para a gripe”, diz.

De acordo com os últimos dados  divulgados na sexta-feira (6), o Brasil tem 13 casos confirmados de coronavírus no país. Ainda não constava o segundo caso do Rio de Janeiro. Ao todo, 768 casos suspeitos são monitorados pelo Ministério da Saúde.

Leia Mais

Coaraci registra o segundo caso de coronavírus; Aurelino Leal tem o primeiro
Tempo de leitura: 2 minutos

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo notificou o Ministério da Saúde mais um caso importado, confirmado, de coronavírus (COVID-19). O paciente esteve na Itália. O ministério considerou como final o teste realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi orientado ao HIAE que encaminhe uma alíquota da amostra ao Instituto Adolfo Lutz para monitoramento genético do vírus.

O paciente de 32 anos, residente em São Paulo, e foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 28 de fevereiro. Ele chegou em São Paulo dia 27/02, de voo procedente de Milão (Itália), na região da Lombardia (norte do país), quando também iniciou os sintomas. Durante o voo, usou máscara. No atendimento, foram relatados febre, tosse, dor de garganta, mialgia (dor muscular) e cefaléia (dor de cabeça). Recebeu a orientação de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável. O hospital adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas.

Segundo relato, utilizou máscara durante toda a viagem de retorno ao Brasil, acompanhado da esposa, seu único contato domiciliar, que está assintomática. Ambos estão em isolamento domiciliar e monitoramento diário pela Secretaria Municipal de Saúde São Paulo.

Todos os laboratórios públicos ou privados que identificarem casos confirmados pela primeira vez, adotando o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), devem passar por validação de um dos três laboratórios de referência nacional: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas da Secretaria de Vigilância em Saúde (IEC/SVS) no Estado do Pará e Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

De acordo com o Ministério da Saúde, após a validação da qualidade, o laboratório passará a ser considerado parte da Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, para investigação do Coronavírus. Deste modo, o Laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein, cumpre as exigências e seus resultados serão considerados finais para encerramento dos casos em investigação. No entanto, deverá encaminhar alíquota da amostra para o biobanco nacional de investigação do coronavírus.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por 10 votos a 2, o Conselho Municipal de Saúde decidiu que a Prefeitura de Itabuna terá que repassar à Santa Casa de Misericórdia os R$ 25,5 milhões que o Ministério da Saúde enviou para realização de 1.000 cirurgia bariátrica. O governo municipal reteve o dinheiro, prejudicando obesos e a Santa Casa. A manobra motivou denúncia do deputado federal Jorge Solla contra o prefeito Fernando Gomes.

Apesar da decisão do Conselho Municipal desta quinta-feira (30), há resistência do secretário de Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, em fazer o repasse integral à Santa Casa. Ele foi o autor de proposta de retear a “bolada”, com a Prefeitura ficando com R$ 17,5 milhões dos R$ 25,5 milhões, deixando apenas R$ 5 milhões para a Santa Casa e outros R$ 3 milhões para a Fundação Fernando Gomes, que mantém a Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre).

Cada cirurgia bariátrica custa, em média, R$ 25 mil. A verba foi obtida por um esforço da ONG do Obeso e do médico especialista Fabrício Messias em Brasília. Deputados também se mobilizaram para garantir os R$ 25,5 milhões, ainda no final de 2019. O dinheiro chegou em Itabuna e ficou retido.Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos
Verba foi destinada pelo Ministério da Saúde para cirurgias bariátricas em Itabuna

Por 10 votos a 2, o Conselho Municipal de Saúde decidiu que a Prefeitura de Itabuna terá que repassar à Santa Casa de Misericórdia os R$ 25,5 milhões que o Ministério da Saúde enviou para realização de 1.000 cirurgia bariátrica. O governo municipal reteve o dinheiro, prejudicando obesos e a Santa Casa. A manobra motivou denúncia do deputado federal Jorge Solla contra o prefeito Fernando Gomes.

Apesar da decisão do Conselho Municipal desta quinta-feira (30), há resistência do secretário de Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, em fazer o repasse integral à Santa Casa. Ele foi o autor de proposta de retear a “bolada”, com a Prefeitura ficando com R$ 17,5 milhões dos R$ 25,5 milhões, deixando apenas R$ 5 milhões para a Santa Casa e outros R$ 3 milhões para a Fundação Fernando Gomes, que mantém a Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre).

Cada cirurgia bariátrica custa, em média, R$ 25 mil. A verba foi obtida por um esforço da ONG do Obeso e do médico especialista Fabrício Messias em Brasília. Deputados também se mobilizaram para garantir os R$ 25,5 milhões, ainda no final de 2019. O dinheiro chegou em Itabuna e ficou retido.

A ideia é que as cirurgias de pessoas vítimas de obesidade – um sério problema de saúde pública – comecem tão logo a verba seja repassada à Santa Casa pela Prefeitura.

Claro, tudo dependerá da ordem do prefeito Fernando Gomes e do secretário da Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento. Pela decisão do Conselho Municipal, o prefeito e o secretário vão incorrer em ilegalidade se não fizer o repasse e optar pela distribuição.

Tempo de leitura: 2 minutos
Testes de HIV e Aids podem ser feitos gratuitamente na rede pública || Divulgação

Na vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no domingo (1), o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem. Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios.

– Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente – disse.

De acordo com os dados apresentados, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.

Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.

CAMPANHA

A nova campanha do Ministério é direcionada à população jovem, estrato em que a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento: “Se a dúvida acaba, a vida continua. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para salvar vidas. O maior problema ainda é o medo. É importante esse incentivo para fazer o teste. Temos que atingir metas internacionais, como algumas cidades já estão fazendo. E o Brasil, da forma como está indo, ainda precisa testar 90% da população”, disse o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids, Gerson Pereira.

Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Mandetta também comemorou a informação de que o município de São Paulo receberá certificação pela erradicação vertical do HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, parto e amamentação. No Paraná, as cidades de Curitiba e Umuarama foram as primeiras a serem certificadas em 2017 e 2019, respectivamente.

Tempo de leitura: 4 minutos
Cresce em mais de 80% número de cirurgias bariátricas no país || Foto JTV

O número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil aumentou 84,73% ao passar de 34.629 em 2011 para 63.969 em 2018, segundo balanço feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM).  Nos oito anos em que o levantamento foi feito, 424.682 pessoas fizeram a operação de redução do estômago, o que corresponde a 3,12% das pessoas que estão dentro do grupo de pacientes aptos e para quem há indicação de cirurgia (13,6 milhões em todo o país).

Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde, a obesidade afeta 18,8% dos brasileiros e mais da metade (55,7%) tem excesso de peso. Essas pessoas podem ter a qualidade de vida afetada por doenças como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, alterações do colesterol e triglicérides, além de aumentar as chances de arteriosclerose, além de outras patologias.

“A obesidade tem que ser encarada hoje como uma doença. Não é falta de força de vontade, não é desleixo, é uma doença que não deixa a pessoa emagrecer. Existe um desequilíbrio entre a sensação de fome a de saciedade e com isso a pessoa come mais do que deveria ou mesmo comendo pouco gasta pouca caloria e vai engordando ao longo da vida”, explicou o cirurgião bariátrico e membro da SBCBM, Admar Concon Filho.

Os dados mostram ainda que, das 63.969 cirurgias bariátricas realizadas em 2018, 77,4% foram através de convênio médico; 17,8% foram pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e 4,8%, com recursos particulares. “Algumas pessoas não têm acesso, seja pelo local onde moram, por não terem um convênio médico ou outros motivos; outras têm medo de fazer o procedimento e outras não têm informação mesmo. Para outras, falta que o próprio indivíduo obeso se reconheça como portador de uma doença crônica incurável”, disse.Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos
A Bahia ainda não atingiu a meta de vacinação contra a gripe

Dados divulgados, nesta segunda-feira (24), mostram que a Bahia está entre os oito estados brasileiros que não conseguiram atingir a meta de vacinar 90% do público alvo contra a influenza (gripe). São exatas 4.107.807 pessoas que precisam ser imunizadas na Bahia, mas pouco mais de 3,5 milhões compareceram a uma unidade de saúde.

Os outros sete estados que não conseguiram atingir os 90% de cobertura do público são Acre (86,7%), Rio de Janeiro (86,9%), São Paulo (84,7%), Paraná (86,9%), Santa Catarina (86,8%), Rio Grande do Sul (86,5%) e Mato Grosso do Sul (89,8%). No geral, o Brasil atingiu 90% de cobertura na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 53,5 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários foram vacinadas. Também receberam a dose contra a gripe outras 5,6 milhões de pessoas que não fazem parte do público-alvo da campanha. No total, foram distribuídas 59,5 milhões de doses para todo o país.

Leia Mais

Tempo de leitura: 3 minutos
Cerca de 20% dos brasileiros usa celular ao volante || Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

Dados do Ministério da Saúde revelaram que 19,3% da população das capitais brasileiras usam o celular enquanto dirigem. Isso significa que de cada cinco pessoas, uma afirmou que comete esse ato. A informação é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada hoje (24). O ministério alertou ainda que os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país.

A pesquisa também mostrou que as pessoas com idades entre 25 e 34 anos (25%) e com maior escolaridade (26,1%), com 12 anos de estudo ou mais, são as que mais assumem esse comportamento de risco. Os motoristas com nível superior também são os que mais recebem multas por excesso de velocidade e que associam o consumo de bebida alcoólica e direção.

O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que, desde 2006, monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24%), Rio Branco (23,8%) e Cuiabá (23,7%), seguido por Vitória (23,3%), Fortaleza (23,2%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,3%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram Salvador (14,1%), Rio de Janeiro (17,1%), São Paulo (17,2%) e Manaus (17,7%).

Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa abordou também outros três importantes indicadores para a ocorrência de acidentes de trânsito: consumo abusivo de álcool abusivo, consumo de álcool em qualquer dose e multa por excesso de velocidade.

VELOCIDADE

O Vigitel 2018 mostra que 11,4% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. O comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13%).

O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,6%), seguida de Fortaleza (14,5%); Porto Alegre (14,1%); Belo Horizonte (13,7%); e Goiânia (13,6%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%). Clique no Leia Mais e confira mais dados da pesquisa.Leia Mais

Tempo de leitura: 4 minutos
Brasil registra queda no número de fumantes

No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado na sexta-feira (31), o Brasil tem motivos para comemorar. Dados inéditos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelam que, em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar. Em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse índice era de 15,6%.

Nos últimos 12 anos, a população entrevistada reduziu em 40% o consumo do tabaco, o que reforça a tendência nacional observada, ano após ano, de queda constante desse hábito nocivo para a saúde.

O Vigitel revela ainda que o perfil dos tabagistas vem mudando ao longo dos anos. A queda de uso do tabaco é significativa em pessoas de 18 a 24 anos de idade (12% em 2006 e 6,7%, em 2018), 35 e 44 anos (18,5% em 2006 e 9,1% em 2018) e entre 45 a 54 anos (22,6% em 2006 e 11,1% em 2018).  As mulheres também vêm assumindo um protagonismo importante nesse cenário, superando a média nacional, reduzindo em 44% o hábito de fumar no período.

FATOR DE RISCO

O diretor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macario, ressaltou a importância do Dia Mundial Sem Tabaco. “A principal mensagem que a gente quer passar é o que o tabagismo é um fator de risco que provoca uma série de doenças e diversas mortes, e é um ato totalmente passivo de mudança. Quem para de fumar diminui esses riscos ”.

Realizada com maiores de 18 anos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, o Vigitel é uma pesquisa telefônica sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Para a edição mais recente, foram entrevistados 52.395 pessoas entre janeiro e dezembro de 2018.

MULHERES E CAPITAIS

No ano passado, as mulheres se destacaram por serem as que menos fumaram, com índice de 6,9%, ou seja, quase a metade dos homens, com 12,1%. Quando analisado o fator de idade, a menor prevalência se dá entre aqueles com 65 anos ou mais (6,1%) e em jovens de 18 a 24 anos (6,7%).

Já a maior é registrada naqueles com idade entre 55 a 64 anos, em que o índice é igual a 12,3%. As capitais com mais fumantes são Porto Alegre (14,4), São Paulo (12,5) e Curitiba (11,4) e menos fumantes, Salvador (4,8%), São Luís (4,8%) e Belém (4,9%).

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos
Campanha de vacinação contra a gripe prossegue até o dia 31

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (9), um novo boletim de monitoramento da Influenza (gripe). O levantamento aponta que 535 pessoas foram hospitalizadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por gripe em todo o país, com 99 óbitos.

Do total de mortes por gripe, 88 (90%) foram pessoas de grupos considerados de risco, a exemplo de idosos, portadores de doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e puérperas. Esses grupos fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação, que vai até o dia 31 de maio.

Os dados do boletim epidemiológico têm dados apurados até o dia 27 de abril passado. Em relação ao informe anterior (20 de abril), o número de óbitos por Influenza passou de 81 para 99. O boletim também indica que o vírus A (H1N1) é predominante no país até o momento e também responsável pela maior parte dos óbitos, com registro de 254 casos e 89 mortes.

MORTES NOS ESTADOS

Foram identificados ainda 54 casos de Influenza A (H3N2); 38 de Influenza A não subtipado; e 62 casos de Influenza B. Outros 127 casos ainda não tiveram o subtipo identificado.

As mortes ocorreram nos estados do Amazonas (35);  São Paulo (7 ); Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de Janeiro (2); Santa Catarina (2) e Mato Grosso do Sul (2); além de Amapá (1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1).

Tempo de leitura: 2 minutos
Agrotóxico contamina água de 27 cidades do sul da Bahia, segundo estudo

Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água de 1 em cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017, segundo estudo realizado em conjunto pela ONG Repórter Brasil, Agência Pública e organização suíça Public Eye. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar.

Desses, 16 são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas. De acordo com o estudo, entre as cidades com água contaminada com agrotóxico estão Almadina, Arataca, Aurelino Leal, Camacan, Canavieiras, Coaraci, Dário Meira e Floresta Azul.

O estudo aponta ainda contaminação em fontes que abastecem Gandu, Gongogi, Ibirapitanga, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itaju do Colônia, Itapé, Itapitanga, Ipiaú, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Ubatã, Una e Uruçuca.

No extremo-sul do estado, estão na lista as cidades de Alcobaça, Belmonte, Eunápolis, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Itabela, Itagimirim, Itamaraju, Itapebi,  Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Prado. Na Bahia, são 271 cidades com problemas, segundo o estudo.

Leia Mais

Tempo de leitura: 4 minutos

Bahiafarma atenderá metade da demanda por insulina no SUS || Foto Tiago Décimo/Bahiafarma

A Bahiafarma começa a fornecer, nesta semana, insulinas para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. De acordo com o laboratório estadual, os primeiros lotes do medicamento usado para controle da diabetes devem chegar aos postos de saúde nos próximos dias. A Bahiafarma fornecerá 50% da demanda de insulinas Regular (R) e de ação prolongada (NPH) do SUS.
O procedimento marca a primeira etapa do processo de transferência de tecnologia que vai tornar o Brasil um dos poucos países a dominar o processo de fabricação de insulina, um dos medicamentos mais utilizados no mundo – e considerado estratégico pelo Ministério da Saúde.
A compra do medicamento, por parte do ministério, foi publicada no dia 16 deste mês, no Diário Oficial da União, concretizando a redistribuição dos projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para produção de insulina no País, que havia sido definida por meio da Portaria número 551, publicada no DOU em 21 de fevereiro de 2017.
Para a produção das insulinas, a Bahiafarma tem como parceiro tecnológico o laboratório ucraniano Indar, dentro do regime de PDPs. “É uma empresa que atua exclusivamente em pesquisa e produção de insulinas há mais de 15 anos e é reconhecida por utilizar tecnologias inovadoras, além de realizar operações em diversos países”, ressalta o diretor presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.
A PDP entre Bahiafarma e Indar prevê a instalação da fábrica de insulinas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “Uma fábrica de insulinas é uma unidade de alta tecnologia, que poucos laboratórios detêm, e estamos dando todos os passos para atingir a excelência na instalação desta unidade”, afirma o executivo, enfatizando que “a Indar tem todo o know-how para auxiliar-nos neste processo, que vai resultar na mudança de patamar da indústria farmacêutica no Norte-Nordeste brasileiro, com atração e formação de mão de obra altamente qualificada”.
FÁBRICA
O protocolo para a instalação da fábrica na Bahia foi assinada entre o governador Rui Costa, a presidente da Indar, Liubov Viktoriyna Vyshnevska, o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e Ronaldo Dias, em agosto do ano passado. “É um acordo bom para a saúde dos brasileiros e bom para a economia brasileira”, disse Rui, à época. “Com a fábrica, o Ministério da Saúde passa a fazer a aquisição [da insulina] por um preço muito menor, facilitando assim o acesso a esse medicamento para milhares de portadores de Diabetes.”
De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o número de brasileiros diagnosticados com Diabetes cresceu 61,8% entre 2006 e 2016, passando de 5,5% para 8,9% da população. Somente os portadores de Diabetes tipo 1, dependentes regulares de insulina, são mais de 600 mil brasileiros.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, no mundo, cerca de 10% dos adultos têm a doença. “A construção dessa fábrica fará história na saúde pública do Brasil”, avalia o secretário Fábio Vilas-Boas, ressaltando a possibilidade de ampliação do acesso à insulina pelo povo brasileiro.
Para Ronaldo Dias, a parceria internacional “concretiza a política do governador Rui Costa de promover a industrialização do Estado”, e amplia, ainda mais, a oportunidade de produtos que podem ser acessados pelo SUS. A previsão é que a planta industrial comece a operar em 40 meses. “Além disso, a unidade produtiva vai poder dar segurança de fornecimento e estabilidade de preços das insulinas ao sistema”.Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Itabuna também perde unidade da Farmácia Popular (Foto Pimenta).
Itabuna também perde unidade da Farmácia Popular (Foto Pimenta).

A unidade da Farmácia Popular  de Itabuna foi fechada pelo Ministério  da Saúde. Desde a quarta-feira (8), quem procura a farmácia, depara-se com portas cerradas. Um aviso apenas informa a não abertura naquele dia, o Dia da Mulher. A Farmácia Popular vende medicamentos com até 90% de desconto ou fornece gratuitamente.

Já no final de 2015, o Ministério da Saúde já havia tentado fechar a unidade de Itabuna. À época, alegou problemas estruturais. O estabelecimento federal ficou fechado, temporariamente.

Com a intervenção do então secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho, a farmácia foi reaberta. Para garantir o seu funcionamento, o município promoveu reformas e quitou contas de serviços essenciais que seriam de competência do Governo Federal.

Itabuna foi um dos primeiros municípios do Brasil a contar com unidade da Farmácia Popular. O estabelecimento começou a funcionar em 2004, atraído pelo então prefeito Geraldo Simões e Paulo Bicalho, que comandava a Saúde também naquele período.

Pelo menos 20 unidades da Farmácia Popular foram fechadas na Bahia nos últimos dois anos. Agora, o Ministério da Saúde informa que a reabertura dependerá das prefeituras. O PIMENTA ligou para o secretário de Saúde de Itabuna, Vitor Lavinsky pela manhã. Ele informou que não poderia atender naquele momento. Não houve retorno da ligação.