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Antigamente, todo comunista era materialista, ateu e não queria saber de polícia. Pois o vereador itabunense Wenceslau Júnior, candidato a deputado estadual pelo PCdoB, está se tornando cada vez mais um “cururu” diferente daqueles do passado.
Além de ser apoiado por um grupo ligado à igreja Assembleia de Deus, Wenceslau também se aproximou da Polícia Militar e foi o patrono da turma de novos soldados que se formaram nesta quinta-feira, 16, no 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ilhéus.
No palanque da solenidade, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Itabuna, Carlos Leahy, não deixou escapar: “os tempos mudam, hein vereador!”, brincou Leahy.
Wenceslau, o comunista atípico e eclético, só fez confirmar.

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Houve quem reclamasse da falta de propósito “republicano” na visita do ministro dos Esportes a Itabuna, no último sábado, 11. E de fato os supostos ganhos indiretos que a cidade sul-baiana poderá auferir com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 não foram tão bem evidenciados por Orlando Silva.

Ministro "jogou confete" no camarada Wenceslau e também na camarada Alice Portugal

Ficou evidente, porém, a intenção óbvia da visita: jogar confetes no correligionário Wenceslau Júnior, candidato a deputado estadual pelo PCdoB, mesmo partido do ministro.
Na década de 90, Wenceslau presidiu o Diretório Central dos Esudantes da Uesc ao mesmo tempo em que Orlando Silva comandava o DCE da Universidade Católica de Salvador. Foi um período em que fizeram muitas mobilizações em conjunto, passeata, cara-pintada e por aí vai.
“Nós éramos parceiros de luta e ele foi um dos principais personagens no processo de reafirmação do movimento estudantil  nos anos 90”, afirmou o ministro, enaltecendo o camarada.

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O vereador Wenceslau Júnior, candidato a deputado estadual pelo PCdoB, conquistou o apoio de uma corrente da igreja Assembleia de Deus que também pede votos para o Bispo Marinho (candidato a deputado federal pelo PRB). Segundo Wenceslau, a ramificação da igreja de linha pentecostal tem cerca de 600 templos em toda a Bahia.
O apoio foi selado ontem, numa reunião  em Itabuna. Wenceslau, que calcula em 40 mil o número de votos necessários para se eleger, acredita que o novo aliado tem potencial para lhe garantir quase 3 mil novos eleitores.

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Presidente da Bahiagás diz que será o candidato, "se for para aglutinar" (foto Pimenta)

O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, que se licenciou do cargo para integrar a coordenação política da campanha de Jaques Wagner, confirmou hoje ao Pimenta que poderá candidatar-se a prefeito de Itabuna em 2012. Esse interesse foi comentado pelo blog, em nota do dia 16 de agosto.
Pela manhã, na carreata do governador e candidato à reeleição, Magalhães afirmou que sua prioridade no momento é trabalhar pela vitória de Wagner, Pinheiro e Lídice da Mata (estes candidatos ao Senado). Vice-presidente do PCdoB no Estado, ele disse também que está trabalhando para ampliar a representação do PCdoB na Câmara e na Assembleia Legislativa.
Ultrapassando os objetivos de curto prazo, o comunista mira na Prefeitura de Itabuna. “A consequência natural desse processo que estamos construindo hoje será a conquista de novos espaços em governos municipais em 2012”, declarou, acrescentando que daqui a dois anos a população sul-baiana começará a sentir os efeitos econômicos positivos de projetos como o Complexo Intermodal e o Gasoduto.
“Estou na Bahiagás, mas sou da região e tenho grande motivação para contribuir com o projeto das forças progressistas em 2012”, enfatizou Magalhães. Sobre Itabuna, ele afirmou que, “se for para aglutinar”, unindo forças com todos os partidos de centro-esquerda e lideranças como o petista Geraldo Simões, poderá ser candidato nas próximas eleições municipais.

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Agosto findou e poderá ter sido o mês do desgosto para a principal companhia de telefonia fixa em solo baiano, a OI-Telemar. Ontem, a Assembleia Legislativa baiana promulgou lei que acaba com a assinatura embutida mensalmente em cada fatura do telefone fixo e custa, na média, R$ 41,00 para clientes residenciais.
Mas nada será fácil como parece. As companhias telefônicas têm prazo de 120 dias para adaptar-se à mudança, prazo que muitos vão usar para recorrer à Justiça e continuar enfiando a faquinha amolada no consumidor.
O projeto que acaba com a assinatura é de autoria do deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB), o mesmo que exige que a OI reduza os preços cobrados pelo serviço Velox, equiparando-os aos praticados em capitais como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Enquanto não rola por aqui o fim da assinatura nem a redução do custo do Velox, os baianos pagam por serviços considerados ruins e situados entre campeões de queixas em órgãos de defesa do consumidor. Vida que segue.

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Marco Wense
O presidente Lula, de olho na eleição de Dilma Rousseff, vai evitar qualquer tipo de atrito com o PMDB, que tem Michel Temer, comandante nacional da legenda, como candidato a vice na chapa encabeçada pela ex-ministra da Casa Civil.
Geddel Vieira Lima é o candidato do PMDB ao governo da Bahia. Portanto, qualquer atitude de Lula a favor do petista Jaques Wagner, que busca o segundo mandato para o Palácio de Ondina, pode causar transtornos para a campanha de Dilma.
Nos bastidores, o popular presidente admite um apoio aberto a Wagner se o candidato do DEM, Paulo Souto, crescer nas pesquisas a ponto de ameaçar uma vitória do PT no primeiro turno.
Uma maior participação do presidente só aconteceria com a estagnação da candidatura de Geddel. Se o peemedebista não atingir 15 pontos nas pesquisas de intenções de voto, até a segunda quinzena de setembro, Lula entra de corpo e alma na campanha de Wagner.
Se houver um segundo turno com Wagner e Souto, o presidente aposta no apoio de Geddel ao petista. Não acredita na hipótese do seu ex-ministro apoiar o candidato do DEM, partido que elegeu como principal adversário na eleição de 2010.
BOLA DA VEZ
Os comunistas do PC do B de Itabuna, incluindo aí todos os membros do diretório municipal, são unânimes na opinião de que a bola da vez é Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás.
O assunto é a sucessão do Capitão Azevedo, candidato a um segundo mandato via instituto da reeleição. Vale ressaltar que Davidson está animado com a possibilidade de sair candidato a prefeito de Itabuna.
Os petistas, principalmente os geraldistas, não acreditam no lançamento da candidatura do ex-vereador. Acham que tudo não passa de mais uma “brincadeirinha”, já que o PCdoB costuma lançar pré-candidato para depois negociar o cargo de vice-prefeito.
E por falar em candidatura própria, um conhecidíssimo médico pode sair candidato a prefeito pelo PDT. Só espera uma mudança no comando municipal da legenda brizolista, hoje atrelada ao chefe do Executivo, o democrata José Nilton Azevedo (DEM).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Liderança dos agentes comunitários de saúde, Josivaldo Gonçalves – que também atende pelo apelido de “Zebrinha” – pretende fazer jus à alcunha e sair das urnas em outubro como um dos deputados estaduais eleitos pelo PCdoB da Bahia.
A missão não é das mais fáceis, mas pelo menos uma batalha o comunista já venceu. Foi contra o TRE, que indeferiu o seu pedido de registro de candidatura e depois acatou o recurso de Zebrinha. O problema que quase o tira do pleito foi meramente uma falha na documentação apresentada.

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A amigos, o ex-vereador itabunense, atual diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, tem confidenciado a volta de um antigo desejo: ser prefeito de Itabuna.
Hoje executivo, mas sem esquecer a política, Magalhães foi sacado para compor a coordenação da campanha do governador Wagner à reeleição e pode estar somando pontos para transformar seu sonho em realidade.
A última vez que Magalhães disputou a Prefeitura de Itabuna foi há 14 anos, quando o PCdoB e o PT marcharam separados e os petistas acabaram acusando os comunistas de facilitar a vitória de Fernando Gomes.
Na época, Magalhães saiu com a imagem chamuscada e após aquela eleição, PT e PCdoB passaram a jogar sempre no mesmo time em Itabuna, invariavelmente com o PT na cabeça de chapa. Ao que parece, os comunistas querem mudar a ordem dos fatores daqui a dois anos.
Se o PT vai deixar, só Deus sabe…

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O vereador conquistense Jean Fabrício (PCdoB) disse estar tranquilo quanto à sua candidatura a deputado estadual, apesar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter indeferido o pedido em sessão realizada ontem (relembre aqui).
O indeferimento se deu, explica, por ter apresentado fotocópia do documento de desincompatilização de suas atividades como professor da rede estadual de ensino, quando o TRE exige o original. Jean Fabrício é professor de Geografia em Jacaraci, no sudoeste baiano.
De acordo com o assessor Élvio Magalhães, o documento será encaminhado no início desta próxima semana. “O problema é perfeitamente sanável e a sua correção se dará de modo imediato, para a tranquilidade de todos aqueles que aprovam o nome de Jean Fabrício Falcão à uma cadeira na Assembléia Legislativa”.

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Cacique regional do PSB, o secretário de Governo de Ilhéus, Alcides Kruschewsky, é forte defensor do nome de Luís Sena (PCdoB) para a suplência da socialista Lídice da Mata na candidatura ao Senado. Ex-funcionário do Banco do Brasil, assim como Sena, Alcides vê o antigo colega como “um grande lutador”.

Em mensagem enviada ao Pimenta, o secretário diz que, no sul da Bahia, Sena “é o nome ideal para fortalecer a candidatura de Lídice ao Senado” e diz que o sindicalista e ex-vereador pelo PCdoB em Itabuna sempre foi coerente com seus princípios e “tem uma história reta e clara”.

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Wenceslau e as letrinhas com as quais tem sonhado

Enquanto concedia entrevista ao Pimenta, o vereador comunista Wenceslau Júnior, pre-candidato a deputado estadual, rabiscava num papel as duas letras que não lhe saem da cabeça em seu atual momento político. Letras garrafais, diga-se de passagem…

Além da candidatura a uma vaga na Assembleia Legislativa, Wenceslau faz no bate-papo uma análise sobre o atual prefeito de Itabuna, em quem enxerga a virtude de saber dialogar e o defeito (gravíssimo) de não saber gerir o município. Fala também sobre a situação do PCdoB, partido que mudou de perfil para não sumir do mapa.

Para ler, basta clicar aqui.

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Wenceslau Júnior iniciou a carreira política no final dos anos 80, como integrante do movimento estudantil. Foi dirigente do DCE da Uesc e da União da Juventude Socialista. Aos 40 anos, o membro do PCdoB já está em seu terceiro mandato na Câmara de Itabuna e é um dos pré-candidatos do partidão a deputado estadual.

Num bate-papo com o Pimenta, o vereador analisa as possibilidades de vir a ser o primeiro comunista a representar o sul da Bahia na Assembleia Legislativa. Ele também analisa as mudanças sofridas pelo PCdoB para se manter no jogo político e comenta sobre a postura maleável que adotou no relacionamento com o governo Azevedo.

Segundo o entrevistado, o prefeito de Itabuna é melhor do que seu antecessor no quesito diálogo, mas deixa a desejar quando o assunto é a gestão do município. O vereador observa ainda que Itabuna e região estão prestes a receber um volumoso pacote de investimentos, mas o governo está “dormindo”.

Confira os principais trechos da conversa:

Você tem uma relação próxima com o governo do DEM e recentemente o jornalista Eduardo Anunciação afirmou que você tem cargos no governo. Isso é verdade?
Assim que surgiu essa notícia, eu liguei para o jornalista Eduardo Anunciação, que é uma pessoa a que eu respeito muito, e disse que a fonte dele era furada e mentirosa. Eu aceito qualquer tipo de crítica, desde que tenha fundamento. Disse a ele, e repeti no plenário, que rasgaria meu diploma de vereador e renunciaria ao mandato se aparecesse qualquer pessoa indicada por mim para trabalhar na Prefeitura de Itabuna.

Mas você tem um bom relacionamento com o governo…
Não tenho nenhum cargo e tenho independência. As pessoas estão acostumadas a um tratamento hostil quando se está em partidos opostos, mas eu costumo dizer que Lula e o governador Jaques Wagner mudaram essa história ao propor uma relação chamada republicana. Durante a campanha eleitoral, você se posiciona e apresenta seus projetos à população e pós-eleição a gente tem que buscar não só fazer as críticas à gestão da qual discordamos do ponto de vista ideológico, mas também procurar dar algum tipo de contribuição à população que nos elegeu.

Como assim?
 Quero dizer que eu tenho a independência suficiente para fazer os embates que considerar justos e necessários e, ao mesmo tempo, condição de ajudar a cidade de Itabuna, não o prefeito Azevedo. Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição, como foi no episódio da nomeação da Juliana Burgos (procuradora do município), na luta pela convocação dos concursados, na luta pela redução do número de parcelas nos convênios para aquisição da patrulha mecânica, na luta contra a política nefasta da Emasa contra os consumidores, que é uma política de espoliação, combinada com a prestação de um serviço de péssima qualidade, assim como denunciei e continuo denunciando as mazelas do serviço de saúde de Itabuna. Tenho uma posição de tranquilidade e muita independência.

O que mudou no Wenceslau vereador do período em que o prefeito era Fernando Gomes, na comparação com o atual mandato?
O tratamento que o prefeito Fernando Gomes tinha com a Câmara de Vereadores, sem nenhum tipo de resposta nem diálogo, isso criou uma intransigência do ponto de vista da relação entre os dois poderes. Hoje a gente pode dizer que há uma mudança. O governo tem seus equívocos, mas está aberto ao diálogo e há um respeito maior.

Em todos os embates ocorridos na Câmara de Vereadores durante a atual gestão, eu estive do lado da oposição.

 

O atual governo é melhor que o anterior?
 Do ponto de vista da relação e do diálogo, com certeza.

E do ponto de vista da gestão?
Aí o governo deixa muito a desejar. É um governo que não conseguiu se organizar, se planejar para preparar a cidade. Já falei diretamente ao prefeito em algumas oportunidades que Itabuna precisa se preparar para o que está vindo aí. Não estão se dando conta, ainda estão dormindo. Itabuna, Ilhéus e região vão receber milhares de pessoas nos próximos cinco, dez anos, em razão dos investimentos.  Diga-se de passagem que pela primeira vez em trinta anos, governo federal e governo estadual se unem na região, que esteve esse tempo todo abandonada pelo carlismo e pelos governos neoliberais de Fernando Henrique e outros presidentes que antecederam a Lula. A região vai entrar num processo de ebulição econômica, com mais de R$ 25 bilhões em investimentos, e as cidades não estão se planejando para isso, infelizmente.

Os prefeitos alegam falta de recursos para gerir os municípios. Como você vê esse argumento?
Essa é uma realidade, mas não apenas nos municípios. O próprio governo federal e o governo Wagner em determinado momento enfrentaram dificuldades em razão da queda na arrecadação. Os municípios também sofreram e vêm sofrendo, porque não houve ainda a recuperação da arrecadação. Creio que isso deva melhorar até o final desse ano e em 2011. Mas é nessa situação que as pessoas que estão à frente das prefeituras devem demonstrar capacidade de gerenciamento. Se você tem menos recursos, você deve enxugar mais em determinadas áreas, precisa planejar melhor e otimizar os recursos, que são escassos. É uma vergonha Itabuna estar até hoje em situação irregular no Cauc (Cadastro Único de Convênios o Governo Federal) devido a problemas de gestões anteriores, e não sei por que razão, o governo não entra com uma medida judicial. Não sei se é por algum pacto com Fernando Gomes, que não entra com uma ação contra esse ex-gestor, responsabilizando-o e limpando o nome do município, que perde investimentos devido à inadimplência.

Quanto o município tem perdido?
Para você ter uma ideia, eu consegui viabilizar um convênio para o projeto Segundo Tempo em Itabuna, para atender 2.500 crianças e adolescentes. Na hora de assinar o convênio, cadê as certidões negativas? Não tinha, e infelizmente a Secretaria de Esporte perdeu a oportunidade de trazer um investimento como esse, sobretudo num momento de crise da violência entre os jovens. Itabuna foi apontada como uma das cidades com maior vulnerabilidade juvenil à violência.

Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer.

 

Como você analisa que em meio a toda essa crise a Prefeitura gaste quase meio milhão de reais na contratação de artistas caros para comemorar o centenário do município?
Cada governo tem a sua concepção e uma das razões para eu não indicar pessoas para compor esse governo é essa forma que o prefeito tem de gerir a cidade . Quando assumiu a gestão, Azevedo fez um carnaval em plena crise de dengue, que matou pessoas em Itabuna. Um governo que tem responsabilidade deveria suspender a festa e investir os recursos que seriam gastos nela para atacar o problema da dengue. Em seguida, ele quis organizar um São João, o que não ocorreu graças às reações do Ministério Público e da Câmara de Vereadores. Agora, se fala em crise, mas se investe uma quantidade razoável de recursos para comemorar o centenário. Poderia realizar atividades mais culturais, de resgate da memória. Está chegando o centenário e Itabuna não tem um museu, não tem nada que resgate a memória da construção dessa cidade.

Mas o governo quer festa.
Tem muita coisa mais importante do que fazer festa. Comemoração a gente faz quando se está bem, com saúde, mas a cidade em crise, com várias dificuldades, eu não vejo muita coisa para se comemorar.

A Câmara de Vereadores pretende se posicionar com relação a isso?
Eu penso em convocar a comissão organizadora para ir até a Câmara de Vereadores, até porque não se tem muita publicidade acerca do que vai ser feito. Queremos que eles apresentem a programação, para que possamos sugerir, ajudar de alguma forma a melhorar a imagem de Itabuna.

A atual composição da Câmara é melhor que a anterior?
Na verdade, cada composição do legislativo tem as suas características. Hoje nós temos jovens vereadores que estão iniciando o mandato e já se destacando em algumas ações, como a defesa dos direitos do consumidor, apresentação de projetos, articulação com as associações de moradores. Vejo que efetivamente a Câmara vem tendo um desempenho razoável. Claro que nós perdemos quadros como Luís Sena, Acilino, Edson Dantas, César Brandão e outros que acabaram deixando de estar presentes na legislatura, mas há novos vereadores que estão dando o seu recado.

O PCdoB se abriu a políticos de diversas origens, inclusive provenientes da direita. O que mudou nos comunistas?
O nosso partido tem essa tradição de ser um partido de militância, que busca a formação ideológica de seus militantes, mas nós estamos vivendo um período diferenciado. Em 1985, o PCdoB retornou à legalidade; em 1988, foi promulgada a nova Constituição Federal… E de lá para cá o Brasil vem vivendo um processo constante de ampliação do espaço democrático. O partido tomou essa decisão de se abrir mais, desde que as pessoas que vierem tenham ficha limpa. Aqueles que se adequarem à linha partidária vão permanecer e outros, até mesmo que se elegeram, podem não continuar, caso haja incompatibilidade da forma de gestão com as ideias que o partido defende. Não podemos esquecer que o PCdoB correu o risco de desaparecer, de se encolher a ponto de não participar do jogo atual da política. 

O senhor acredita que o PCdoB poderá eleger de três a quatro deputados estaduais. Como ficam suas expectativas de eleição nesse contexto?
Eu acho que aqui no sul da Bahia é a primeira vez que nós vislumbramos uma possibilidade concreta de eleição. Sempre tivemos candidaturas, desde 1994. Até 2002, nós disputamos num campo adverso, pois o carlismo controlava o Estado. Era uma situação desfavorável. Em 2006, a gente consolida o projeto Lula, vira o quadro na Bahia e o PCdoB cresce. Aqui na região sul, nós temos quatro prefeituras dirigidas pelo PCdoB, temos três vice-prefeitos, uns 35 vereadores. E o partido fez todo esse avanço na área institucional sem descuidar da sua marca principal, que é o movimento social. Consolidamos a CTB, retomamos a luta e a organização da juventude, com a UJS no movimento estudantil universitário, estamos buscando retomar a organização do movimento estudantil secundarista e estamos presentes no movimento sindical. Temos, além disso,  conseguido apoios fora do PCdoB, fazendo as alianças políticas necessárias para colocar nossa pré-candidatura num patamar de viabilidade. Estamos amealhando apoios fora do sul da Bahia, de modo que com certeza dessa vez o PCdoB tem uma chance muito grande de ter um deputado do sul da Bahia na Assembleia Legislativa.

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O ex-vereador itabunense Luís Sena, do PCdoB, confirmou na manhã desta quarta-feira, 9, a possibilidade de vir a ocupar a suplência de Lídice da Mata (PSB), pré-candidata ao Senado na chapa de Jaques Wagner.

Em entrevista ao radialista Cacá Ferreira (Rádio Nacional de Itabuna), Sena disse que há uma articulação para que o suplente seja do PCdoB e seu nome é cogitado. “Acredito que a definição saia neste fim de semana”, afirmou. A sugestão partiu dos dirigentes regionais do PCdoB, conforme noticiado pelo Pimenta.

O ex-vereador comunista deixou clara a disposição de assumir o desafio. “Não fujo da raia e estou à disposição da luta política”, adiantou-se Luís Sena.

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Sena: suplência.

O PCdoB sul-baiano trabalha para fazer de Luís Sena – ex-vereador e ex-candidato a vice-prefeito de Itabuna – suplente da pré-candidata a senadora Lídice da Mata (PSB).

Outra opção seria a suplência de Walter Pinheiro (PT), nome tido e havido como sucessor de Jaques Wagner em 2014, caso o mandatário-mor baiano se reeleja quando outubro chegar.

Seria um belo prêmio a quem abdicou da disputa à Assembleia Legislativa em 2010, para apoiar a pré-candidatura do vereador itabunense Wenceslau Júnior. Certeza é que o PCdoB cobrará a sua presença e fatura na chapa majoritária.

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O vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) pretende convocar a comissão responsável pelos festejos do centenário de Itabuna para uma audiência pública no plenário da Câmara. Ele afirma que deseja obter esclarecimentos sobre a forma como foi definida a programação do evento.

Apesar da falta de  inaugurações e do risco de não concluir o bolo da festa (reforma da Cinquentenário) até o dia 28 de julho, a Prefeitura está contratando um mega-show para os cem anos. As principais atrações serão Chiclete com Banana, ao custo de R$ 240 mil, e Fábio Jr., por R$ 100 mil, fora custos com transporte e hospedagem.

“Será essa a programação que a comunidade gostaria de ter nos cem anos de Itabuna? Por que não houve uma discussão ampla para saber se as pessoas não desejariam, por exemplo, uma agenda mais cultural?”, questiona o vereador comunista.

Wenceslau ainda não protocolou o requerimento da audiência, mas adianta que o fará nos próximos dias.