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Do Jornal Bahia Online:
Sobrou mais uma vez para o mordomo. A Operação Caça-Fantasma, da Câmara de Vereadores de Ilhéus, criada para apurar a existência de possíveis servidores fantasmas no gabinete do presidente da Casa, Edvaldo Nascimento, decidiu pela “culpa” do seu principal assessor Águido Júnior, que já foi exonerado do cargo.
Águido, o ungido, teria sido o autor da já famosa lista de 10 servidores “escalados” para o gabinete do presidente que, de fato, não existem na estrutura da Câmara. Exonerado no mesmo em dia que foi apresentado o relatório da Comissão, Águido ainda terá que devolver aos cofres públicos o dinheiro arrecadado irregularmente. Só não ficou claro na apuração se Águido “ectoplasmou” por interesse próprio ou a mando de alguém.
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"Ninguém me ama, ninguém me quer…"

Não é à toa que os partidos ocupantes de cargos no governo Newton Lima fazem contorcionismo para explicar sua situação política. Todos alegam que, apesar de integrar a gestão, não têm compromisso de seguir as diretrizes do líder no processo sucessório.
Aliás, Newton Lima não se comporta como líder e faz que não ouve as declarações de aliados, indicativas de que há fidelidade aos cargos, mas não ao dono da caneta, e que em 2012 eles querem distância do administrador apático, lento e sem apetite para o exercício do poder.
A resistência a qualquer identificação com o prefeito ganhou outro forte motivo. Pesquisa encomendada pelo Governo do Estado para conferir a situação dos gestores das maiores cidades baianas confirmou o que todos já desconfiavam: Newton Lima ostenta o maior índice de rejeição entre todos os prefeitos avaliados.

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Valéria Ettinger | [email protected]
 

Os nossos políticos, ao serem alçados à condição de representantes, esquecem-se de que são procuradores de interesse alheio.

 
Meu primo Luiz Tinoco escreveu a seguinte frase no facebook: “o problema dos que não gostam de política, é que são governados pelos que gostam”. Mas Luizinho, será que o povo sabe o que é política?
Política no seu sentido lato é a busca do consenso como meio para viver harmonicamente em coletividade. Então, exercitamos a política em todos os segmentos de nossas vidas, por sermos seres sociais. E somos os responsáveis pela máquina que promove o consenso, tanto na condição de representantes quanto na de representados, que é o exercício pleno da democracia. Assim, política só existe no regime democrático.
Todavia, a sociedade aprendeu que a política foi feita para os políticos e só a eles foi dado a obrigação de exercê-la. Mas os nossos políticos, ao serem alçados à condição de representantes, esquecem-se de que são procuradores de interesse alheio e passam a utilizar a política para a realização de interesse próprio, bem como para a manutenção no poder. O distanciamento dos cidadãos da esfera pública fortalece a monopolização da política e os desmandos decorrentes dos acessos que ela proporciona.
A partir daí começa o jogo do vale tudo. Nada é proibido para manter-se invicto. Como alianças de supostos inimigos, benefícios, honras e dignidades aos mais fortes, promessas futuras e acessos facilitados. E o jogo da política deixa de ser a busca pela harmonia coletiva para transformar-se no melhor caminho para ter poder.
É triste saber que a política se transformou no meio mais sórdido do homem exercer o seu egoísmo e sua ambição, enquanto os destinatários da política ficam alijados dos seus direitos e impedidos de serem de fato os verdadeiros titulares do poder. O mais triste é ler a conclusão a que chegou o arquiteto Oscar Niemeyer: “Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores para vocês usarem como penico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de Avião e sim de Camburão…” Só discordo de uma coisa: o pronome deveria ser nós e não vocês, caro mestre.
Valéria Ettinger é professora universitária.

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Câmara de Vereadores fraquinha essa de Itabuna. Aliás, é até desperdício de vocábulo dizer o que todo mundo já sabe, mas tomem isso por um desabafo que este blogueiro não conseguiu conter. Não comparem a um flato inadvertido, com o perdão dos mais sensíveis, mas é que uma coisa puxa a outra e os assuntos parecem ter a mesma natureza… Se é que vocês me entendem…
Vemos aqui desta tribuna um legislativo apagado, amorfo, insosso, mas não inodoro… Porque cheira mal! E o cloro do vereador Clovis Loiola não ajuda a tornar o ambiente mais asséptico, até porque ele já proclamou que na Câmara falta cloro.
Também faltam trabalho, sensatez, correção e aquele negócio chato, mas importante, chamado liturgia do cargo. Nas sessões, alguns se comportam como se estivesse em casa (da Mãe Joana), no boteco, na feira… Tudo menos em uma Câmara Municipal, onde se esbanja dinheiro do povo para manter uma estrutura de produção quase nula. Aliás, caso recebessem pela produtividade legislativa, os vereadores teriam que arranjar urgentemente outro meio de vida.
A produção pela qual a maioria dos “edis” se notabiliza está no campo do fisiologismo. Aquele tão abertamente assumido pelo vereador Raimundo Pólvora, ao admitir certa vez que teria sido colocado de castigo pelo prefeito, porque se comportara mal em uma votação, mas logo seria reabilitado e teria seus cargos de volta. Confissão gravada, caso alguém possa duvidar…
Na relação do toma lá, dá cá, o vereador Roberto de Souza teve recentemente o passe adquirido por uma FICC, e o tucano Solon Pinheiro também espera algum cabide para “ficar”… Falam até em uma expectativa que ojovem tem de emplacar sua consorte no cargo de procuradora do município, o que materializa o novo grande projeto da vereança itabunense: “Rec orra ao erário e faça a patroa feliz”.
Tudo em nome da harmonia no lar.
 
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Como diria aquele colunista social, causou frisson a montagem em que aparecem Geraldo Simões e Fernando Cuma como noivos, além de Azevedo como padrinho ou papagaio de pirata. Não tanto pela insinuação do casamento eleitoral, de fato cogitado nos encontros das alcovas políticas…
O que causou burburinho mesmo, sobretudo nas hostes cumistas, foi a opção do autor da montagem de escolher seu líder como a feliz noiva, de véu e grinalda. Eles veem na aparente brincadeira uma insinuação de que o velho Cuma estaria rumando para uma parceria Itaparica, na qual ele levará… a pior.
Dizem que foi essa interpretação esdrúxula, anterior à montagem, que levou “a noiva” a dar um salto mortal e partir com uma voadora no peito aberto e descamisado do repórti que lhe perguntou sobre o tal casamento.
 
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Lá das bandas de Trípoli, onde a mais antiga ditadura africana acaba de ser apeada do poder, um leitor do PIMENTA indica o paradeiro do secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Carlos Al-Freitas.
Confiram o relato sobre a participação do intrépido ilheense em mais um capítulo da “Primavera Árabe”:
Segundo alguns “brimos” lá dos desertos líbios, o Carlinhos foi visto desesperado, todo descabelado e sem cafie ou tharbuk, nas ruas de Trípoli próximas ao Palácio.
Pelo que se sabe, Carlinhos procurava Muhaammad Al-Gaddahfi, de quem é amigo chegado. Do ditador, ele esperava obter apoio irrestrito para permanecer à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus. Pediu também uma vacina polivalente que o imunize e proteja contra as investidas dos “colegas” secretários, do babalorixá Pai Cidão, dos servidores públicos, do Cafu, do pessoal da limpeza urbana, dos prestadores de serviços, dos terceirizados, dos comerciantes do centro e dos bairros, dos fornecedores, dos moradores dos bairros e dos vereadores…
A lista completa se encontra acessível na Biblioteca Pública, no Colégio General Osório (há risco de desabamento, por isso levem capacetes e luvas).
 
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Está indócil o tal “caminhão de japonês” que transporta as pré-candidaturas não-jabistas ao Palácio Paranaguá. Em toda reunião, como a do PSB na última quinta-feira, a japonesada parte pra cima de Jabes Ribeiro com espírito de samurai, de modo que o cenário eleitoral em Ilhéus vai ficando mesmo com jeito de tatame de jiu-jítsu.
Por enquanto, Jabes Ribeiro tem margem confortável na preferência do eleitorado, mas não escolheu bem a indumentária para a luta com os japas. Afinal, saia justa e salto agulha de 12 centímetros não têm nada a ver com artes marciais… Nem eleitorais!
 
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Carlinhos Freitas já fazia falta em Newton Lima quando ambos jogavam no mesmo time de futebol

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), vive um dilema que lhe corrói: o que fazer com o ainda secretário de Desenvolvimento Urbano do Município, Carlos Freitas…
O secretário deixou o cargo, afirmando que saía apenas temporariamente, mas todo o governo diz que se trata de adeus e não até breve. Freitas, na linha do “vocês vão ter que me engolir”, disparou telefonemas para a imprensa, avisando que logo estará de volta. Quem também recebe longos, chorosos e demorados telefonemas do secretário é o prefeito Newton Lima, que chama Freitas de “Carlinhos” e lhe tem uma amizade que vem dos tempos em que ambos jogavam no mesmo time de futebol amador.
Aqui, um parêntese: o prefeito já disse a muita gente, até rindo da piração, que “Carlinhos”, mesmo quando jogavam na mesma equipe, aplicava entradas violentas no próprio companheiro. Como permanece do mesmo jeito no governo, fica patente uma inclinação do prefeito para o masoquismo.
Na semana passada, o vereador e ex-secretário de Governo Alcides Kruschewsky, do mesmo partido do prefeito, disse que Newton Lima terá que escolher entre as travas da chuteira de “Carlinhos” e o PSB. Tem gente apostando que, de um jeito ou de outro, o prefeito sairá dessa com a canela detonada.

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Ao vereador ilheense Jailson Nascimento (PMN) sempre foram imputados alguns malfeitos na rede pública de saúde do município. Situação esta que ganhou destaque nesta sexta-feira, 26, quando deputados que integram a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa visitaram postos de atendimento nos bairros de Ilhéus.
Jailson, de olhos e ouvidos bem atentos, ficou na cola dos parlamentares estaduais, sem arredar pé, acompanhando cada passo bem de perto.
A marcação cerrada do vereador deu o que falar. Houve quem notasse algum receio e outros viram simplesmente um vereador no estrito cumprimento de seu dever de fiscalizar o bom andamento da coisa pública.
O problema do povo, como se sabe, é a maldade…

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Da coluna Painel (Folha de S. Paulo):
Durante a recente cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar do Esporte, o deputado Popó de Freitas (PRB-BA), uma vez empossado presidente, quebrou o protocolo e chamou o colega Tiririca (PR-SP), que estava na plateia, para compor a mesa.
O palhaço dirigiu-se ao palco, cumprimentou o boxeador e, tomando o microfone, repetiu um dos seus bordões mais conhecidos:
-Eu fui convidado a subir aqui e não poderia deixar de aceitar, senão eu iria mooooorrreerrr!

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Aquele deputado estadual de coturno sonhou que havia encontrado uma lâmpada mágica, a qual naturalmente esfregou e, por óbvio, viu sair um gênio de turbante e braços cruzados sobre o peito.
Quando a sorridente e misteriosa aparição pensou em dizer quem era e a que vinha, o deputado bateu os calcanhares e se antecipou:
– Fique calado, não diga nada, o senhor está aqui para cumprir ordens!
O gênio, não acostumado com tanta autoridade, perdeu totalmente a graça. Disse:
– Calma, senhor, eu sou o gênio e minha missão é atender três desejos seus, o que concedo a todos aqueles que têm a sorte de encontrar esta lâmpada e a diligência de esfregá-la.
O deputado ouviu impaciente, já achando que esse negócio da mesma quantidade de desejos para todas as pessoas, sem distinção de raça, credo ou classe social, era coisa de comunista. Pensava em dar voz de prisão ao gênio, quando este insistiu todo educado:
– Senhor, por gentileza, peça o que quiser e eu atenderei na hora.
Diante de um ser humano tão prestativo, o milico aliviou a barra e decidiu fazer seus pedidos:
– O primeiro é o seguinte: quero que seja criado o Reino Independente da Região Cacaueira; o segundo é que eu seja instituído o monarca absoluto, vitalício e plenipontenciário desta nova nação. Em consequência, o que não é um novo pedido, mas repercussão natural e lógica do anterior, ficam proibidas quaisquer contestações à minha autoridade, extintos os partidos políticos, bem como essa bobagem de conselhos de saúde, assistência social e outros colegiados inúteis da mesma natureza…
O gênio até pensou em questionar, mas, assustado e temendo ser enjaulado com lâmpada e tudo, perguntou qual seria então o terceiro pedido. E o milico:
– Quero que um certo capitão da PM , hoje prefeito , seja destituído do cargo e rebaixado a soldado raso…
Como prometido, todos os pedidos foram atendidos… Mas era só um sonho! Quando acordou na condição de mero deputado, sem poderes absolutos e irrevogáveis, o sujeito amargou uma terrível frustração e ficou a pensar com saudade nos tempos das baionetas e do pau-de-arara.
 
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Depois que o vereador Roberto de Souza (PR) emplacou a patroa na presidência da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), outros membros da base aliada passaram a enfrentar problemas sérios com suas respectivas.
É que as não-contempladas descobriram que não precisa ter perfil adequado para ocupar qualquer cargo na administração municipal e passaram a cobrar indicação.
Tem rolado briga feia e alguns já recorreram à terapia de casais. Por enquanto, “beleza, beleza, beleza” só está mesmo na casa do homem do PR.
 
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Por falar na FICC, a informação que rola é a seguinte: após colocar a cultura de Itabuna nas mãos de sua senhora, Roberto de Souza tem pensado em entregar a gestão financeira da fundação àquele ex-diretor de Recursos Humanos da Câmara de Vereadores.
O homem é 100% cultura: além de ser bom com os números, é um artista de mão cheia…
 
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A deputada Ângela Sousa, que não pode ver uma data comemorativa, deu o que falar com a homenagem ao Dia dos Pais. Um outdoor, no qual ela aparece ao lado do filho Marão, diz o seguinte: “Pai, uma pequena palavra de imenso significado”.
A frase inspirou a seguinte observação de um ilheense chateado com a política: “Deputada, uma grande palavra, que às vezes não significa nada”.
 
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Sugeriram ao prefeito Newton Lima, de Ilhéus, uma solução para evitar problemas com o amigo Carlos Freitas, que está demissionário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. O jeito pode ser mudar o homem de setor e é possível que ele vá parar na Saúde.
Dizem que Freitas opera bem…

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A executiva do PSDB em Itabuna organizou jantar com a presença de lideranças estaduais do partido para esta quinta-feira, 25, quando seria anunciada a filiação do arquiteto Ronald Kalid. É desejo do presidente do diretório municipal fazer de Kalid o candidato tucano a prefeito em 2012.
Faltou, porém, combinar com outras figuras que, na prática, têm conseguido mandar mais que o presidente. O fato é que, por questões de agenda dos emplumados estaduais, o jantar foi adiado sine die.
Em Salvador, dizem que o gabinete de um deputado estadual contribuiu muito para o cancelamento do convescote.

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Da Folha:
A presidente Dilma Rousseff “fica na mão” de decisões tomadas por PT e PMDB no Congresso, afirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), nesta quarta-feira (24). “Ela está absolutamente condicionada a decisões que PT e PMDB tomem”, disse.
Para o governador, Dilma resolverá o problema se estabelecer “contrapontos” e colocar o PMDB “no seu devido lugar”. Gomes sugere que a petista fortaleça o PSB, o PDT e o PC do B. Ele chama essas siglas de “terceira força”.
O político falou sobre o governo Dilma no programa “Poder e Política – Entrevista”, conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Na entrevista, Cid Gomes ainda defendeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), que usou helicóptero da Polícia Militar do Maranhão em viagem particular. Ele também revelou pretensão de lançar o irmão mais velho, Ciro Gomes (PSB-CE), como candidato ao Senado em 2014.
Clique aqui para ler toda a entrevista.

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O jornal O Estado de São Paulo publica nova reportagem que põe em saia justa o baiano Mário Negromonte, ministro das Cidades do governo Dilma. Segundo matéria do diário paulistano, Negromonte utilizou recursos da verba indenizatória da Câmara para pagar despesas de sua última campanha eleitoral.
O pagamento, a título de reembolso, foi destinado às empresas Aero Star Taxi Aéreo Ltda. e Abaeté Aerotaxi, em notas que somam um valor total de R$ 52,4 mil. As duas empresas, que têm sede na Bahia, prestaram serviços a Negromonte na campanha de 2010, em que ele se reelegeu deputado federal pelo PP.

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Atores e outros cidadãos ilheenses incorporaram os fantasmas mamadores de dinheiro público (imagem do Jornal Bahia Online)

Os fantasmas contratados pela Câmara de Vereadores de Ilhéus invadiram a sessão plenária desta quarta-feira, 25, provocando grande assombro dos presentes e, sobretudo, do presidente Dinho Gás (PSDC). Com nariz vermelho e os nomes das figuras ectoplasmáticas colados no peito, eram na verdade os atores do Teatro Popular de Ilhéus e outras pessoas da comunidade  que se manifestavam contra mais um escândalo na política local.
Diante do protesto, Dinho Gás titubeou, gaguejou, pediu menos e acabou por anunciar a formação de um grupo para investigar os indícios de “subtração” do dinheiro público. A equipe investigativa não conta com nenhum vereador e é constituída apenas por funcionários subordinados a… Dinho Gás!
O presidente se eximiu totalmente (como se pudesse) de responsabilidade pelas assombrações da Câmara. Segundo ele, é possível que a culpa seja exatamente de algum dos seus subalternos. Como nos velhos filmes de terror, neste momento todas as suspeitas recaem sobre o mordomo.
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O deputado federal Luiz Argôlo (PP/BA) está disposto a encampar uma briga contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), afirmando defesa dos interesses de músicos, empresários e produtores artísticos.
Argôlo reuniu-se nesta terça-feira, 23, com músicos e produtores baianos, e só ouviu choraderia contra o Ecad. O grupo saiu com a promessa de que o deputado irá sugerir mudanças na Lei de Direitos Autorais.
“Não é possível continuar penalizando artistas, produtores e empresários com um sistema arcaico e injusto de arrecadação e distribuição de valores referentes aos direitos autorais”, afirmou o parlamentar.

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Aquele lance macabro de outro dia, quando uma ruma de sindicalista invadiu o plenário da Câmara de Ilhéus com velas, caixão e cânticos fúnebres, assombrando centenas de velhinhas que estavam ali para receber homenagem dos vereadores, ilustra bem os tempos vividos pela política nesse eixo torto Ilhéus-Itabuna.
A falta de seriedade não poupa nem as vovós e é sabido que essa raça de políticos desalmados e vorazes só têm consideração mesmo pelo que lhes favorece a conta bancária, como se viu no caso dos dez fantasmas da mesma Câmara de Ilhéus. Um esquema que desviou R$ 83.700,00 dos cofres públicos em três meses.
Como se percebe, as coisas andam mesmo fúnebres no legislativo municipal, onde caixões e fantasmas formam congestionamento . E o que é mesmo de morte é ser denunciado pelo vereador Aldemir Almeida, conhecido por maquinar estranhas operações na rede pública de saúde e por ter sido um dos beneficiários do velho mensalinho de Valderico Reis, entre outras traquinagens.
O presidente Dinho Gás, com sua pinta de ingênuo, faz cara de paisagem de quem não está entendendo nada. E na porta da funerária – ou melhor, da Câmara – alguém abordou o vereador com uma pergunta capciosa: “vai se safar, Dinho?”
É a treva…
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O vereador petista ilheense Paulo Carqueja, o outro caça-fantasmas da Câmara, é esperado há mais de três meses para assumir o comando da Secretaria Municipal da Saúde. Carqueja impôs a condição de receber a Secretaria organizada e em condições de prestar um bom serviço.
Talvez assuma o cargo em 2099…
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Após a mobilização do GAC (Grupo do Almoço Cevado), não teve jeito: a presidenta Dilma finalmente sentiu a poder de pressão itabunense e autorizou a instalação da Universidade Federal na cidade.
E quem deve colocar o assunto na pauta de sua próxima reunião é a Alambique (Academia de Letras, Arte, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias Etc). A questão agora é definir o local do campus, que a Alambique até aceita que seja na Ceplac…
Chiadeira mesmo vai ser se alguém sugerir a desativação do Katikero para que no lugar do boteco seja instalada a universidade…
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Anda sumida a vereadora Rose Castro, de Itabuna, que faz companhia a Clovis Loiola no ostracismo. Juntos, eles emplacaram sucessos nas sessões plenárias, como a famosa falta de “cloro” para que fosse votado um projeto (pérola de Loiola) e a pedrada de Rose que, numa discussão com outro vereador, disse que não entraria no “inquérito” da questão…
Com Rose e Loiola apagados, as páginas políticas perdem totalmente a graça.
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O presidente do PSDB de Itabuna, José Adervan, deverá ter as asas cortadas no toco. No ninho tucano, vigora a regra do “vale quanto pesa” e as aves eleitas não respeitam os cabelos brancos do dirigente.
Adervan, retado da vida, esperneia em papel-jornal. Mas vai acabar empastelado.
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Leitor deste blog não mostra espanto diante da possibilidade de união entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões, que eram inimigos desde criancinha.
O atento e conformado internauta recorre à sabedoria popular: “É assim mesmo, meu amigo – Deus faz, o vento espalha e o diabo ajunta”…
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Até a próxima!