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O movimento formado por entidades e instituições que defendem o Complexo Intermodal Porto Sul lança hoje (dia 12) um abaixo-asinado em favor do projeto. Haverá mobilização nesta manhã, das 10 horas ao meio-dia, em frente às agências dos Correios e da Caixa Econômica Federal, no calçadão da rua Marquês de Paranaguá, centro de Ilhéus.
As entidades envolvidas – cerca de 400 em toda a região – já haviam produzido um manifesto, assinado pelos seus representantes e entregue à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Agora, querem um documento subscrito por pessoas da comunidade, sendo que o objetivo é colher 50 mil assinaturas.
De acordo com Marco Lessa, representante das associações de moradores, o abaixo-assinado será entregue ao Ibama, Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério Público Federal.

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Há certa polêmica instalada em Ilhéus, que coloca Porto Sul e turismo em polos antagônicos, como se um não pudesse conviver com o outro. Por outro lado, comenta-se que diversos empresários estão somente aguardando sair o licenciamento ambiental do projeto para construir seus hotéis na região norte ilheense. Acreditam eles que, longe de prejudicar, o porto atrairá negócios, gente e dinheiro, beneficiando inclusive a hotelaria.
Nesse sentido, é emblemático o outdoor colocado esta semana em diversos pontos de Ilhéus. Com “assinatura” de dois dos principais hoteis da cidade – além de CDL, Maçonaria e Rotary -, a peça expõe em letras garrafais: “Queremos o Porto Sul. Precisamos de empregos!”.
A verdade é que as divergências em torno do Complexo Intermodal Porto Sul começam a mudar de foco. Em vez dos tradicionais “contra” e “a favor”, estão engrossando a voz os que apoiam o projeto, exigindo porém que os impactos ao meio ambiente sejam minimizados.

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Quando ouve alguém falar que a Ferrovia da Integração Oeste-Leste servirá apenas ao transporte do minério de ferro extraído pela Bamin em Caetité (BA), o vice-presidente da empresa, Clóvis Torres (baiano de Ipiaú) pergunta na hora: “e os outros mil quilômetros, servirão para que?”.

Torres se refere aos mil quilômetros do trecho entre Caetité e Figueirópolis (TO), já que de Caetité a Ilhéus a linha terá cerca de 500 quilômetros.

No seminário sobre o desenvolvimento das regiões sul e extremo-sul do Estado, realizado ontem em Ilhéus, o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, explicou que o Porto Sul também servirá ao embarque de outras cargas, como a soja da região oeste. Naturalmente, o transporte até o litoral será pela ferrovia, que reduz os custos e torna o setor mais competitivo.

Autoridades presentes ao seminário também criticaram os que combatem o chamado Complexo Intermodal de Transportes. Segundo representantes das três esferas de governo, não é mais o momento de discutir se o empreendimento  deve ou não ser realizado, mas sim de falar sobre a redução dos impactos e execução de medidas compensatórias que beneficiem a comunidade.

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Essa vem do Tempo Presente, coluna d´A Tarde assinada por Levi Vasconcelos.

Audiência pública sobre o Porto Sul (a ser construído em Ilhéus) ontem na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, em Brasília. Os ambientalistas batiam pesado, quando o deputado federal Colbert Martins tomou a palavra:

– Há um mês vaza óleo no mar dos EUA, e não vejo os ambientalistas marcharem na porta do Capitólio. Se fosse no Brasil, o Greenpeace já teria colocado cocô nas portas de todos os ministérios da Esplanada.

Os ambientalistas não deram um piu.

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Pinheiro: críticas à postura da rede Globo.

Ex-secretário de Planejamento do Governo Wagner e pré-candidato ao Senado Federal, o petista Walter Pinheiro colocou sob a sua mira a rede Globo.

O deputado federal não digeriu bem a cobertura da emissora na polêmica sobre o projeto e vê a televisão dos Marinho contra o Porto Sul.

Ao Pimenta, numa entrevista ao repórter Fábio Roberto, o deputado federal disse não entender a posição da principal rede de tevê do País. “Acho estranho que uma emissora que tanto clama por infraestrutura se coloque contra o Porto Sul”.

Ainda na linha das alfinetadas, encara com estranheza a ação da emissora. “E por que o Porto Sul? Por que a Globo virou tanto as suas baterias contra o projeto? No mínimo, é estranho. Espero que eles façam uma reflexão correta e parem de prejudicar a Bahia”.

A rede Globo tem sido bastante criticada desde quando fez duas reportagens desfavoráveis ao Complexo Porto Sul, que prevê investimentos de R$ 8 bilhões no sul da Bahia e numa área que se estende até o estado do Tocantins.

O porto, enfatiza Pinheiro, será importante para o desenvolvimento regional e para a construção de ferrovia que interligará regiões do país. “Não se retoma a economia sem investir em infraestrutura”.

Para fechar a “sequência”, o mais poderoso grupo de comunicações do País deixou de cobrir a passeata que reuniu cerca de 10 mil pessoas favoráveis ao projeto em Ilhéus, mas exibiu reportagem de uma mobilização de 200 pessoas contrárias ao complexo intermodal e matéria da entrega de assinaturas anti-Porto Sul à ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente. Juntando as pontas (ops!), sentiu-se cheiro de traição na “parada”.

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Esvaziada pela ausência de diversos deputados que preferiram voltar mais cedo para suas bases, além da falta de representantes do governo estadual e das empresas envolvidas, a audiência pública realizada hoje em Brasília para discutir o projeto Porto Sul revelou que, na bancada baiana, predomina o posicionamento de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Deputados como os peemedebistas Colbert Martins e Raymundo Veloso, da Bahia, afirmaram que o Porto Sul, além da ferrovia e do aeroporto que formarão o Complexo Intermodal, será importante para o desenvolvimento do Estado. Martins declarou que a execução da obra é fundamental, frisando a necessidade da observação de “parâmetros para proteger o meio ambiente”.

O debate, realizado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, foi convocado pelos deputados Ricardo Trípoli (PSDB/SP) e Fernando Gabeira (PV/RJ). Contou com a presença  de outros parlamentares, do procurador da República Eduardo El Hage, do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), Luigi Massa, além de pesquisadores da área ambiental.

Luiz Carreira (DEM/BA) não achou  a discussão  muito proveitosa. Segundo ele, a ausência dos representantes do Governo do Estado  não permitiu que se conhecessem as razões pelas quais o poder público decidiu investir no Complexo Intermodal”. É possível que outra audiência seja convocada.

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Wagner ouve o diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace.

O governador Jaques Wagner concedeu entrevista exclusiva ao Pimenta e descartou que haja um Plano B para o Complexo Intermodal Porto Sul, transferindo o investimento de R$ 8 bilhões de Ilhéus para Belmonte, no extremo-sul baiano. “A ideia é fazer onde ele está [Ilhéus]. Não tem porque mudar”, afirmou. A possibilidade de mudança foi ventilada por fontes governamentais, devido à forte campanha contrária partida de ambientalistas e hoteleiros.

Wagner esteve na sede regional da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna, e também abordou a cobertura da rede Globo quanto ao tema Porto Sul. O governador creditou o posicionamento inicial da emissora, contrária ao projeto, à falta de informação. “Já ofereci todos os dados para a rede fazer uma matéria mais longa sobre o tema. Mas isso é próprio da democracia. Algumas pessoas, às vezes com visão restrita, se posicionam contra”.

(clique no play para ouvir a entrevista)

O governador também falou da sanção presidencial da Medida Provisória que beneficia milhares de produtores de cacau do sul da Bahia. Há pouco, Wagner se deslocou para Itaju do Colônia, onde entrega obras de esgotamento sanitário, num investimento de R$ 3,6 milhões.

Atualizado às 15h40min

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Logo mais, às 9h30min, haverá audiência na Câmara dos Deputados para debater o Complexo Intermodal de Transportes, inclusive a construção do Terminal Marítimo Privativo da Ponta da Tulha. Ainda hoje, às 19h30min, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correa, profere palestra sobre o porto e outros investimentos preparados para a região, no XIV Fórum de Lideranças Empresariais, no Hotel Tarik Fontes.

James Correa visitará nesta sexta-feira, 18, por volta de 8h da manhã, a área escolhida para a construção do porto, no litoral norte ilheense. E às 14 horas, o secretário volta a palestrar, dessa vez no Centro de Convenções de Ilhéus, abordando Intermodal, Gasene, duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna e ZPE.

Na próxima semana, o governo estadual, junto com a prefeitura de Ilhéus, inaugura um estande na Avenida Soares Lopes, que ficará aberto durante três meses com diversas peças informativas sobre o Complexo Intermodal, um projeto de R$ 8 bilhões que está inserido no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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Independente da questão do Porto, acho decepcionante a proposta do ambientalista, Sr. Rui Rocha, de que deveríamos nos limitar, em termos de atividade econômica, a cacau, chocolate, turismo e pesca. São e serão sempre setores importantes, e que devem ser melhorados e farão parte de nosso futuro, mas que jamais serão suficientes para o pleno desenvolvimento econômico e social de toda uma população como a do sul da Bahia. É pensar muito pequeno. Nenhuma atividade (nem as listadas) tem impacto zero sobre o meio-ambiente. Há que se controlar impactos, não as opções do futuro das pessoas.

GESIL AMARANTE, em comentário à nota “Porto Sul: repercussão negativa faria Globo recuar”.

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Ilhéus receberá investimento bilionário.
Ilhéus receberá investimentos bilionários.

Uma pesquisa da Sócio-Estatística à qual o Pimenta teve acesso aponta que 85,9% dos ilheenses apoiam a implantação do Complexo Intermodal Porto Sul e 13,2% se posicionam contra o projeto. O complexo prevê investimentos de até R$ 4 bilhões e dotará o município sul-baiano de novos porto e aeroporto e uma ferrovia na zona norte.

Apenas 1% não sabem ou não responderam à pergunta sobre o complexo intermodal. Os dados contrariam afirmação de que a cidade estaria “dividida” em relação ao complexo intermodal. O levantamento da Sócio-Estatística foi feito entre os dias 1º e 4 de maio e 963 pessoas foram ouvidas, contratado pelo município. A margem de erro é de 3%.

A pesquisa também aferiu o que, no entendimento do ilheense, o Complexo Porto Sul trará de positivo. 63,5% citaram “mais empregos” e 15,6% mais desenvolvimento para a cidade e para o sul da Bahia. 20,1% não responderam e 0,3% acreditam que favorece o turismo, percentual idêntico aos que acreditam em atração de mais recursos para a cidade.

A pesquisa ainda quis saber os aspectos negativos do Complexo Porto Sul. 28,7% citaram desmatamento, 4,9% a poluição e 55,4% não souberam responder.

PORTO SUL

A principal oposição ao projeto parte de um grupo de ambientalistas estrangeiros, além de investidores que possuem projetos hoteleiros na zona norte de Ilhéus, onde serão construídos porto, aeroporto e ferrovia, além de retroárea para escoar produção da Bahia Mineração. A empresa tenta obter licença ambiental para construir terminal portuário privado na zona norte, ao custo estimado de R$ 800 milhões.

A maior parte dos investimentos no complexo intermodal é da União, que prevê cerca de R$ 6 bilhões para construir ferrovia de 1,5 mil quilômetros, ligando o Centro-Oeste ao Nordeste do Brasil, aeroporto internacional e porto público.

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Amigo deste blog assistiu à matéria do Jornal Nacional, da rede Globo, sobre o embate em torno do Complexo Intermodal Porto Sul. Na semana passada, a Rede Globo simplesmente havia ignorado o manifesto que, segundo organizadores, levou cerca de 10 mil pessoas às ruas de Ilhéus em defesa do projeto.

A repercussão foi negativa para a Globo e os sul-baianos tiveram a impressão de que a emissora (sabe-se lá por quais motivos!) posicionava-se contra o projeto, já que abriu amplo espaço para ambientalistas contrários ao Porto Sul e negou aos favoráveis.

Nesta segunda, a emissora fez nova e acanhada matéria, de 1min57s. Do espaço aberto aos contrários, o tempo atingiu 28s59, contando com entrevista de Rui Rocha, da Ong Floresta Viva. Do outro lado, o dos favoráveis, aparece o presidente da CDL de Ilhéus, Marcelo Oliveira. Tempo menor, claro: 20s23. E olhe que os favoráveis tiveram espaço só agora. Concessão pública é isso.

Confira

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Na caminhada em defesa do Porto Sul, realizada na quinta-feira (09) em Ilhéus, um dos alvos foi o Ministério Público Federal, que é contra o projeto sob o argumento de que ele trará prejuízos ambientais irreparáveis. Os defensores do porto afirmam que não é bem assim, observando que a intenção é promover desenvolvimento com sustentabilidade.

A população regional, que está há quase 30 anos vendo o sul da Bahia estagnado, espera ansiosamente pelos empregos que o intermodal deverá gerar.

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Entre os organizadores da caminhada em defesa do Porto Sul, houve divergências quanto ao número de participantes. Uns contaram 3 mil, enquanto outros afirmam que havia 10 mil pessoas na manifestação.

O Pimenta apurou o conflito e descobriu que, no início, o número era realmente próximo de 10 mil, mas até a Praça Dom Eduardo houve dispersão e a quantidade se reduziu.

Os coordenadores lamentaram que os lojistas não tenham fechado as portas de seus estabelecimentos, para fortalecer a manifestação. Entre o lucro imediato e os possíveis ganhos futuros (com a implantação do porto), os comerciantes ilheenses optaram pela primeira alternativa.

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A manifestação em defesa do Complexo Porto Sul reuniu cerca de três mil pessoas nesta tarde de quinta-feira (10) em Ilhéus. A passeata reuniu políticos regionais, o prefeito Newton Lima, movimentos sociais do sul da Bahia e representantes de várias comunidades rurais integradas ao projeto que prevê investimentos de aproximadamente R$ 4 bilhões.

O Porto Sul é um complexo intermodal que dotará Ilhéus de novos porto e aeroporto e uma ferrovia. A reação dos favoráveis ao projeto acontece em um momento que grupos ligados a grandes conglomerados e ambientalistas se posicionam contra o projeto.

Edvaldo “Picolé” Ferreira, da coordenação do ato pró-Porto Sul, disse que a participação popular foi surpreendente. “Isso mostra que a população de Ilhéus abraçou este projeto. Não esperávamos tanta gente”, disse ele, calculando a multidão em cerca de três mil pessoas, um número mais do que expressivo para manifestações em solo ilheense.

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Em discurso proferido na tarde desta quarta-feira, 9, na Câmara dos Deputados, o petista Geraldo Simões fez uma veemente defesa do projeto de implantação do Complexo Intermodal de Transportes na Bahia, que inclui a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, um aeroporto internacional e o Porto Sul, cuja localização será no litoral norte de Ilhéus.

O deputado criticou a “visão dualista”, que contrapõe desenvolvimento e preservação ambiental. Para Simões,”o verdadeiro desenvolvimento sustentável tem que garantir as alternativas viáveis para a sobrevivência humana com dignidade, ao mesmo tempo em que cria alternativas de preservação da natureza e seus recursos”.

Geraldo lembrou também a crise da lavoura cacaueira e disse que grande parte da população regional vive em situação de pobreza e sem perspectiva de futuro. Ele frisou que “nem a riqueza gerada através de atividades predatórias, nem a miséria e o atraso convêm à humanidade” e manifestou apoio ao ato público que será realizado nesta quinta-feira, 10, em defesa do Complexo Intermodal.

A manifestação sairá às 14 horas, da Avenida Osvaldo Cruz, no trecho ao lado do estádio Mário Pessoa. Pessoas de diversos segmentos estarão presentes e irão percorrer alguma das principais ruas de Ilhéus, finalizando a caminhada na Praça Dom Eduardo.