Deu na Tribuna: “A política baiana entrou em estado de ebulição com a manchete de ontem da Tribuna da Bahia “Geddel admite que é candidato ao governo”, assinada pelo jornalista Janio Lopo. Nos bastidores, soube-se que o governador Jaques Wagner teria aberto a discussão do tema com seus principais auxiliares e já teria decidido anunciar até o próximo dia 20 deste mês uma profunda modificação no seu secretariado.
As informações dão conta ainda que a atitude de Wagner vai representar, na prática, o rompimento da aliança entre PT e PMDB. As duas secretarias ocupadas hoje pelo PMDB – Infraestrutura e Indústria e Comércio – teriam seu comando alterado para abrir espaço a outros parceiros políticos. Cogita-se que o governo tenciona usá-las para atrair o PR e PDT, legendas que vêm sendo tratadas a banho-maria pelo Palácio de Ondina.
Wagner agora estaria disposto a privilegiá-las, esvaziando assim qualquer possibilidade delas se coligarem com o PMDB já nas eleições de 2010. Outra informação: a superreforma administrativa não atingiria exclusivamente os peemedebistas Batista Neves (Infraestrutura) e Rafael Amoedo (Indústria e Comércio). Secretários que não estão fazendo o dever de casa serão convidados a pedir o boné e voltar para suas ocupações de origem.
Márcio Meireles, da Cultura, Jorge Solla, da Saúde e até a “estrangeira” Eva Chiavon estariam na lista negra do governador. Outros nomes também são citados e entre eles, o do secretário de Segurança Pública, César Nunes e Educação Adeum Sauer, além de Ronald Lobato, Planejamento. Se optar pela superreforma administrativa, o governador estaria evitando transparecer que está retaliando o PMDB baiano, já que seus próprios partidários também seriam afastados dos cargos onde estão instalados.”
Do Política Livre
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