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A falta de um articulador político no governo Azevedo tem causado um prejuízo atrás de outro. O mais recente foi ontem, na eleição da nova diretoria do Conselho Municipal de Transportes, na qual a Prefeitura apoiava o nome de Eduardo Cardoso. Ele disputava a presidência com o professor João Rodrigues, da API.
Em uma reviravolta aos 45 minutos do segundo tempo, a esquerda se aliou a ninguém menos que o vereador Milton Gramacho (PRTB), retirando o nome de João da briga. Gramacho, que olhava tudo a distância, mas ligadíssimo nos movimentos, assumiu uma cabeça de chapa com o apoio do PT e do PCdoB, que ficaram, respectivamente, com a vice-presidência (professor João Rodrigues) e a secretaria do Conselho (Edson Gomes, da União das Associações de Bairros). E derrotaram o candidato do governo por dez votos a sete.
Agora, é esperar para ver aonde vai essa nau tripulada por PT, PCdoB e… PRTB.

Respostas de 2

  1. Permitam-me uma correção. A mistura, nesse caso é mais que água e óleo. Acrescente-se aí uma boa quantidade de lama. O que fica bem claro ( para quem quiser ver ) é que no afã de chegar ao poder, a
    ” esquerda ” perdeu algumas de suas armas e agora, utiliza as armas
    do ” adversário “. Ou dos “amigos.”
    Mais uma perguntinha: Quem é a água e quem é o óleo? A água adicionada à lama aumenta seu volume.

  2. A arte de fazer política são poucos os que tem a capacidade de entendimento. O que foi feito neste caso, foi abrir mão de uma candidatura afirmativa, contudo com possibilidade de não êxito, para se derrotar representações oficial de governo e de empresa. Não reclamos o leite derramado porque no nosso caso o leite não derramou.
    Quanto a lama, garantimos que se este caso for considerado “lama”, imagino em que processo de negociação este comentarista já tenha passado. Se é que já têve capacidade de negociar algo lícito.

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