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A Polícia Federal prendeu na tarde desta quinta-feira, 3, no Aeroporto de Ilhéus, a irmã de Rosivaldo Ferreira da Silva, o “Cacique Babau”. De acordo com o Xilindró Web, Glicéria Barbosa da Silva foi detida assim que desembarcou no local. Segundo a polícia, ela é acusada de ter participado, juntamente com o irmão, de invasões de propriedades e tentativas de homicídio na zona rural de Buerarema.
Babau foi preso no dia 10 de março e ficou alguns dias na carceragem da Delegacia da Polícia Federal em Ilhéus. Em seguida, foi transferido para a Superintendência da PF em Salvador e se encontra desde o dia 16 de abril na penitenciária federal de Mossoró-RN.
Outro irmão do cacique, conhecido como “Gil”, também está preso.
Respostas de 7
NAO CONHEÇO BEM ESTA HISTORIA , POREM FICA PARECENDO QUE A PF SO FUNCIONA NA PRISSAO DE INDIO,.
POLITICOS , E MAMADORES DE DINHEIRO PUBLICO , MANDANTES DE CRIMES BARBARROS, NIVEL UNIVERSITARIO ALEM DO MAIS SE FOR BRANÇO E FILHO DE ALGUEM IMPORTANTE, O DINHEIRO PARECE SER MAIS FORTE QUE A JUSTIÇA. ESPERO QUE EU ESTEJA ENGANADO.
TAMBEM NAO ESTOU DIZENDO QUE SOU AFAVOR DE INDIOS BAGUNCEIRO, POREM SE ELE ESTIVER LUTANDO POR SEUS DIREITOS .
Se a Polícia agisse da mesma forma com quem anda invadindo propriedades privadas Brasil a fora, …, invasões e vandalismo em propriedades alheias, no Brasil, …, “BABAU”, …!!!
Mas talvez aí já fosse “pedir demais” a um governo que já nos cobra tantos tributos, mas em troca não nos devolve praticamente nada em serviços bons e eficientes, …!!!
E olha que a popularidade do “cara” anda lá em cima, …!!!
É por isso que dizem: “Brasileiro é tão bonzinho”, …!!!
E eu digo: “Brasileiro é tão burrinho”, …!!!
Eu só queria saber se a família meliante, invasora, já desocupou a fazenda dos “Dias”: Alfredo e CIA….
esse cara la é indio nada!!! nao se parece em nada com os indios de antigamente. cadeias nesses larápios!!!
Poderia publicar ?
POLÍCIA FEDERAL PRENDE MÃE E BEBÊ TUPINAMBÁ
A Polícia Federal prendeu na tarde de hoje, feriado de Corpus Christi, a índia Glicéria Tupinambá e seu filho de apenas (02) dois meses. Glicéria é liderança
de seu povo e membro da Comissão Nacional de Política Indigenista – CNPI. Vinculada ao Ministério da Justiça, a CNPI tem entre seus integrantes representantes de
12 ministérios, 20 lideranças indígenas e dois representantes de entidades indigenistas. Na tarde de ontem, 2 de junho, Glicéria participou da reunião da CNPI com
o Presidente Lula, oportunidade em que denunciou as perseguições de que as lideranças Tupinambá têm sido vítimas por parte da Polícia Federal no Sul da Bahia.
No dia seguinte, quando tentava retornar para sua aldeia, Glicéria – tendo ao colo o seu bebê de dois meses – foi detida ao descer do avião, ainda na pista de pouso do aeroporto de Ilhéus (BA), e diante dos demais passageiros, por três agentes da Polícia Federal, numa intenção clara de constrangê-la. O episódio foi testemunhado por Luis Titiah, liderança Pataxó Hã-hã-hãe, também membro da CNPI, que a acompanhava.
Após ser interrogada durante toda a tarde na sede Polícia Federal em Ilhéus, sempre com o bebê ao colo, Glicéria recebeu voz de prisão da delega Denise ao deixar as dependências do órgão. Segundo informações ainda não confirmadas, a prisão foi decretada pelo juiz Antonio Hygino, da Comarca de Buerarema (BA), sob a alegação de Glicéria ter participado no seqüestro de um veículo da META (empresa que presta serviço de energia na região). Esse juiz em entrevista concedida ao repórter Fábio Roberto para um jornal da região, se referiu aos Tupinambá como “pessoas que se dizem índios”. Mãe e filho serão transferidos para um presídio na cidade de Jequié, distante cerca de 200km de sua aldeia.
Desde que a FUNAI iniciou o processo de demarcação da Terra indígena Tupinambá as fazendas invasoras da terra indígena passaram a contratar pistoleiros, fazendeiros dos municípios de Ilhéus e Buerarema iniciaram campanhas difamatórias nas rádios e jornais locais, incitando a população regional contra os índios, o que resultou numa série de conflitos envolvendo pistoleiros, fazendeiros e indígenas. Como conseqüência da disputa pela posse da terra os Tupinambá respondem a uma série de inquéritos
e processos criminais patrocinados pela Polícia Federal, numa estratégia clara de criminalização de sua luta legítima em defesa de seu território tradicional. Em decorrência dessa ofensiva de criminalização já estão presos os indígenas Rosivaldo (conhecido como cacique Babau) e Givaldo, irmãos de Glicéria que passa a ser terceira presa política Tupinambá.
A animosidade nutrida pela Polícia Federal em relação aos Tupinambá já se tornou crônica. No dia 23 de outubro de 2008, numa ação extremamente agressiva, a PF atacou a comunidade indígena da Serra do Padeiro, deixando 14 Tupinambá feridos à bala de borracha, destruiu casas e veículos da comunidade, a escola indígena e seus equipamentos, e ainda deteriorou a merenda escolar. Dois Tupinambá foram presos na ocasião. Em junho de 2009, após outra ação de agentes da PF juntamente com fazendeiros – numa ação de reintegração de posse -, sinais de tortura em cinco Tupinambá ficaram comprovados por exames de corpo de delito realizados no Instituto
Médico Legal do Distrito Federal. O inquérito, levado a cabo pelo mesmo delegado que coordenou a ação dos agentes, concluiu entretanto pela inocorrência de tortura.
Nenhum dos agentes foi afastado durante ou após as investigações. No dia 10 de março de 2010, numa ação irregular, a Polícia Federal invadiu a residência do cacique Babau em horário noturno (duas horas da madrugada), destruindo móveis e utilizando extrema força física para imobilizar o Cacique, que acreditava estar diante de
pistoleiros, pois os agentes estavam camuflados, com os rostos pintados de preto, não se identificaram e não apresentaram mandado de prisão, além de proferir ameaças e xingamentos.
O Conselho Indigenista Missionário, preocupado com a integridade física e psicológica de Glicéria e seu filho, vem a público manifestar mais uma vez o seu repúdio ao tratamento dispensado por órgãos policiais e judiciais ao Povo Tupinambá. Reafirma seu compromisso em continuar apoiando a luta justa do povo pela demarcação de seu território tradicional e conclama a sociedade nacional e internacional a se manifestar em defesa da causa Tupinambá e pela imediata libertação de seus líderes.
Brasília, 3 de junho de 2010.
Conselho Indigenista Missionário – Cimi
Esta é uma carta aberta do CIMI. Poderia publicar ?
Bem, eu já desconfiava.
Antigamente, quando ainda existia “Gibis”, Indios comunicavam-se entre si por sinais de fumaça; hoje usam aparelhos celulares de última geração.Cavalgavam em potros selvagens e sem selas; atualmente usam caminhonetas Hilux e Nissan Frontier com bancos de couros. Caçavam com arco e flecha; hoje abatem as caças com fuzil AR 15. Localizavam os cardumes no “olhometro”; atualmente usam GPS.Outrora, vendiam artesanatos para sobreviver; hoje, mal e porcamente vivem da venda de Mogno, Massaranduba, Cedro, Angelin e outros “matinhos”.
Isso sim é progresso.E viva nossos Comanches tupiniquins.
Fernando
Ilheus/Ba