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Wagner espera ter Lula 100% em sua campanha.

Jaques Wagner vai à convenção petista tendo uma certeza: não conseguirá reproduzir na eleição de 2010 o mesmo palanque do pleito de 2006. Dos aliados daquele ano, abandonaram a aba petista o PMDB, o PPS, o PV,  o PMN e o PTB.

Coincidência ou não, todos estes dissidentes – afora o PV – estão unidos em torno do nome do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-aliado de Wagner e já definido como adversário do petista na disputa pelo Pácio de Ondina.

A convenção petista ocorrerá neste domingo (27), às 9 horas, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. Dos antigos aliados, ficaram PSB, PCdoB e PRB. Achegaram-se ao projeto de reeleição de Wagner o carlista PP, que indicou o vice Otto Alencar, o PSL e o PDT, que fez aliança branca em 2006.

O governador iniciará a campanha como favorito. De acordo com a última pesquisa Vox Populi, o petista tem 41% das intenções de voto, seguido por Paulo Souto (DEM), com 32%. O peemedebista Geddel Vieira Lima aparece com 9%. A pesquisa foi realizada de 8 a 11 de maio.

A convenção deste domingo confirmará a chapa majoritária petista e, também, definirá as coligações proporcionais para disputar cargos de deputado estadual e de federal. “Esperamos que a convenção seja um instrumento de deflagração da campanha em todas as regiões do Estado”, afirma Jonas Paulo, presidente estadual do PT.

A campanha eleitoral começa, oficialmente, no dia 3 de julho. Os nomes da majoritária petista foram definidos com antecedência. Wagner terá como candidato a vice o carlista Otto Alencar, do PP. Os deputados federais Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT) são os dois nomes que disputarão as vagas baianas ao Senado Federal.

Wagner terá como principais adversários na disputa o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-aliado Geddel Vieira Lima (PMDB). Um outro ex-aliado também estará na peleja: o deputado federal Luiz Bassuma, que abandonou o PT e filiou-se ao PV.

O governador chega nesta reta de campanha tendo a seu favor a democratização da Bahia, a geração recorde de empregos e investimentos em saúde e educação. O fraco, no entanto, é a segurança pública, amplamente explorada pelos adversários.

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