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Do leitor que assina “Macaco Sam”, sobre a nota ATENDIMENTO PESSIMO NA CAIXA:
Sou funcionário de um banco e o que posso dizer aos clientes é que isso só vai mudar quando os mesmos, ao se sentirem prejudicados pelas longas filas, comecem a procurar os meio legais (Procon) e ouvidorias, tanto internas quanto reclamações junto ao BACEN.
Nós funcionários fazemos o máximo para atender com eficiência e qualidade (salvo exceções), porém somos vítimas dos poucos investimentos em capital humano que os bancos têm feito nos últimos anos. Quem pode reverter essa situação são os clientes, através de reclamação dos seus direitos, pois quando os bancos e demais empresas sentem no bolso aí eles buscam soluções.
Não achem que gerente tal ou funcionário tal é o culpado ou que ele vai resolver essa demanda de espera, porque não vai. Temos que deixar de ser passivos e buscar nossos direitos. Assim, quando entramos em greve (e quando isso ocorre a população fica contra os funcionários, achando que somos vagabundos), saibam que na pauta de reinvidicação a contratação de mais mão de obra é sempre discutida.
Então, se você está cansado de esperar em filas de banco, utilize seus direitos e reclame nas ouvidorias disponiveis (por determinação o telefone fica afixado nas agências) e busque os órgão de direito do consumidor. Se não fizerem isso, preparem-se para cada vez mais esperar horas e horas.

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  1. e o tal do cidadão continua com a mania de achar q toda a culpa de toda uma instituição é de qm está na linha de frente, fazendo-o ouvir coisas q não resolveram nem um pouco o problema. aplaudo quem consegue achar a paciência de cada dia pq trabalhar diretamente com gente não é fácil. a humanidade estaria perdida se só houvessem reclamadores q direcionam suas reclamações às pessoas cujos braços próprios não são suficientes para se alcançar alguma solução imediata e q, (absurdamente) muitas vezes, não merecem receber essa culpa.
    parabéns, “Macaco Sam”, seja lá qm você for e obrigado pelos serviços prestados.
    e você, cidadão, já agradeceu a algum funcionário de alguma empresa grande por algum serviço prestado?

  2. Sou funcionário da Caixa há décadas.
    A Caixa baixou os juros para ganhar clientes. Mas não ampliou a capacidade de atendimento, não modernizou seus múltiplos sistemas (que são defasados e sem interface entre eles), não ampliou funcionários nas agências e reduziu drasticamente horas extras. Limitou-se a abrir novas agências, que, em geral, já nascem com a mesma doença (o mal atendimento).
    Mas os clientes são muito passivos.
    Percebo, que em geral, aceitam, resignados, passarem 3 a 4 horas nas filas, e muita vezes, serem obrigados a voltar outro dia. Reclamam para o vento e esbravejam contra os funcionários (que nada podem fazer) e que não são os culpados pela situação.
    Tem maus funcionários? Tem sim. Tem maus gerentes? Tem sim. Seria utopia pensar que não. Mas qual grande empresa não os tem?
    Se os clientes usassem os canais disponíveis, principalmente PROCON e BACEN, a coisa poderia melhorar. Mas se não fizerem isto, isto nunca vai mudar.
    A Caixa impõe, cada vez mais, metas absurdas. Se os gerentes não cumprirem, são punidos e podem descer na “tábua de graxa”. Com isto, eles não estão preocupados com o atendimento geral, mas somente nos itens de atendimento que são monitorados e repercutem na avaliação da agência (e, por consequência, na manutenção de seu cargo).
    Chamo isto de “brutalização” nas relações sócio-econômicos. O ambiente bancário está brutalizado. O bancário hoje é obrigado a ser um mero vendedor de produtos da seguradora do banco. Ninguém é premiado por atender bem, ser capaz no que está fazendo, ter profundo conhecimento ou coisas semelhantes. Somos avaliados por vendas. E nada mais. E as agência também são avaliados por isto.
    E isto é no Brasil todo. É a cultura do sistema bancário. Todos os bancos estão assim. O sonho da maioria dos bancários mudar de emprego.

  3. A ouvidoria do Banco Central é um excelente mecanismo para reclamar, uma vez que a reclamação é encaminhada diretamente para a sede do Banco com o qual se reclama, e o cliente tem que receber a resposta sobre sua reclamação em um determinado prazo.
    Concordo com a opinião desse leitor.

  4. Um funcionário raso,embora seja um nobre trabalho,bem como um soldado raso,idem! A sociedade reconhece o profícuo trabalho que não só engrandece a nação,mas enobrece o ser humano. Outrossim,a sociedade só será bem atendida e senti orgulho desta instituição,Caixa Econômica Federa,não é telefonando para esta ouvidoria que cujo instrumento foi feito para embuste. Todavia,entendo,que só têm uma solução: Uma vez que a sociedade
    Brasileira adquiri inteligência e maturidade política,saberá resolver este e outros “câncer” do Brasil.

  5. Concordo com comentario acima, o banco ele fica mandando nós funcionarios pedi aos clientes que procure outra alternativa de pagar suas contas ou fazer deposito em outros locais, aí os clientes ficam com raiva, abre ouvidoria e o pessoal da Superitendencia como a pegar no pé dos mesmos funcionarios que eles orietaram a mandar o cliente procurar outros canais.

  6. Sou servidor do INSS e digo a mesma coisa: Caso haja motivo para reclamação, usem o 135, opção 3 (ouvidoria).
    As coisas só mudarão assim!

  7. Pode ate ser que falte material humano em quantidade suficiente para atender os clientes dos bancos, mas o que geralmente observamos e que os proprios funcionarios dos bancos, principalmente os oficias ( BB CAIXA)tem de uma má vontade de atender as ´pessoas que da ate vergonha

  8. Parabéns pelo texto. Penso o mesmo. Infelizmente é mais fácil colocar culpas e julgar os funcionários do que criticar o sistema. Sou Bancário, tenho a certeza de que não mudando esta lógica o sistema continuará o mesmo. Pensem nisso!!!

  9. CONCORDO COM OS FUNCIONÁRIOS DOS BANCOS, CHEGA DE CULPAR OS FUNCIONÁRIOS PELO PÉSSIMOS ATENDIMENTOS, A POPULAÇÃO NÃO TEM CONHECIMENTO DA PRESSÃO QUE PASSAM ESSA CLASSE SEM CONTAR O NÚMERO DE PROFISSIONAIS ADOECIDOS DEVIDO A TANTO ASSALTOS… JÁ SE FOI O TEMPO EM QUE A CARREIRA BANCÁRIA ERA UM SONHO, HOJE É UM PESADELO O QUE ELES PASSAM LÁ DENTRO, PARA CUMPRIR METAS ABSURDAS, COMPETITIVIDADE, REMUNERAÇÕES VINCULADAS A ELAS. É NECESSÁRIO O AUMENTO DA MÃO DE OBRA PARA MELHOR ATENDER O PÚBLICO E NÃO SUFOCAR AS EXISTENTES.O FUNCIONÁRIO É TB UMA VÍTIMA DESSE SISTEMA QUE SÓ VISA O LUCRO E NÃO RESPEITA O TRABALHADOR NEM O CLIENTE.

  10. Concordo com tudo que foi dito, mas, convenhamos a cultura nossa (digo isso porque em outros centros e cidade é um pouco diferente), é de ir todo dia ao Banco.Fique na porta um dia e verá que são quase sempre os mesmos a irem…..
    Há realmente muitas outras opões como canais alternativos, tipo: Internet, por telefone, autoatendimento (efetuando quase todas as transações), correios, correspondente bancário, gerenciador financeiro, pontos distribuídos em locais estratégicos (postos, shopping…), DENTRE OUTROS. Outro fato é autorização para débito automático em conta (Luz, Telefone,Cartão, Internet, alguns tipos de impostos, etc).
    Até os professores (tidos como “esclarecidos”), no dia do pagamento (final do mês), comparece ao Banco desde cedo para sacar o total(como se o dinheiro fosse desaparecer), onde hoje temos as facilidades para comprar com cartão de débito e/ou crédito.
    São pouquíssimas transações financeiras que necessitem da ida do cliente ao Banco (Caixa) devido o investimento em tecnologia e que contribui para uma melhor segurança para o cliente.

  11. Zelão, diz: – “O macaco tá certo!”
    “Nunca na história desse país… Os banqueiros lucraram tanto!”
    E, nunca os clientes sofreram tanto. Tudo, graças à política econômica das altas taxas de juros, praticada pelo governo, que só beneficiava os bancos, que a cada exercício contábil exibiam os vultosos lucros e podiam se tornar os maiores financiadores de campanha , dos governos petistas e da sua base aliada.
    Na gula autofágica do capitalismo selvagem, os banqueiros investiram na automação das agências, em detrimento do quadro funcional. Impuseram ao cidadão brasileiro, em grande parte; analfabeto ou analfabeto funcional, a ditadura das máquinas, sob a atuação conivente do governo.

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