Os sinais indicam um rompimento da legenda que tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Até o pedido de demissão, ontem (28) à noite, do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o partido comandava sete pastas na Esplanada, além de diversos cargos no governo federal.
A aliança do PMDB com o PT vem desde o primeiro mandato de Dilma, quando Temer foi eleito vice-presidente. Nos últimos meses, cresceu o número de integrantes do partido insatisfeitos com a aliança. No último dia 12, a Convenção Nacional delegou ao Diretório Nacional o poder de, em até 30 dias, deliberar sobre os rumos que o PMDB deve seguir.
A decisão foi antecipada, após a nomeação, no dia 16, do deputado Mauro Lopes (MG), secretário-geral da legenda, para o cargo de ministro da Secretaria de Aviação Civil, contrariando uma resolução do partido, aprovada na convenção, proibindo membros de aceitar cargos no governo federal.
A nomeação irritou os peemedebistas, fazendo com que Temer não comparecesse à posse de Lopes, no dia seguinte. “O vice-presidente não vai participar da cerimônia em Brasília porque o governo resolveu afrontar uma decisão da Convenção Nacional do PMDB, nomeando Mauro Lopes”, disse, em nota, a assessoria de imprensa de Temer.
Diante da ameaça de desembarque político do principal partido da base aliada, Dilma afirmou, em declarações na última semana, que quer “muito que o PMDB permaneça” no governo, mas que vai respeitar a decisão.
Na última quinta-feira (24), Temer, que é presidente nacional do PMDB, cancelou a viagem que faria a Portugal para participar de um seminário luso-brasileiro, promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito (IBD) para se reunir com a cúpula partidária e tratar do posicionamento a ser tomado pelo partido.
Ontem, Michel Temer se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e outros senadores para tratar da permanência no governo. É grande a possibilidade de que a ala peemedebista que apoia o governo, inclusive ministros, não compareça à reunião do diretório nacional. Se isso ocorrer, a decisão poderá ser tomada por aclamação.
Caso se confirme a saída do PMDB da base aliada, o Diretório Nacional poderá dar um tempo para que os ministros e ocupantes de outros cargos deixem o governo. Da Agência Brasil.
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Se Dilma for afastada, o STF poderá anular o resultado?
Vale lembrar que O Supremo Tribunal Federal apenas definiu o rito processual do impeachment: análise e votação numa comissão composta por 65 deputados, depois no plenário da câmara e por último no Senado.
Se a Presidente Dilma for afastada pelos congressistas, provavelmente o STF será provocado a se pronunciar sobre o mérito. Ou seja, examinará se o pedido contemplou as regras prevista na Constituição.
Ao se debruçarem sobre o mérito (o conteúdo do processo), os ministros da corte terão que dizer se a Presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Caso a decisão seja contrária à decisão dos congressistas, o resultado final da votação poderá ser anulado e a Presidente Dilma reassumir o cargo.
Portanto, não podemos descartar que o pedido do impeachment poderá ser judicializado e ter desfecho favorável aos interlocutores pró-Dilma e, dessa forma, confirmar o argumento recorrente de que impeachment sem base legal é um golpe.
Os ratos são os primeiros a abandonar o navio!
O pais precisa de paz, pra conseguir é extremamente simples; prender Dilma e Lula,
ambos são os representantes do caos.
O poder do Supremo assuma o cargo de presidente do Brasil e dentro de poucos dias se estabeleça a eleição no Brasil.
Lula preso e Dilma, Assim,o povo brasileiro voltará os dias de paz.
Na fotografia do adeus do pmdb (reles prostituta da república) nota-se as mesmas caras dos mesmos meliantes de sempre – faltando tão-somente, o resto da corja, ou seja, do dem, pps e psdb.
O Brasil não merece tantos excrementos juntos… ou somos uma fossa só?!
-OS PICARETAS DO PMDB JÁ TINHA ABANDONADO O GOVERNO, DESDE O MOMENTO EM QUE O MICHEL TEMER FEZ A CARTA PARA PRESIDENTE DILMA, SE SENTINDO DESPREZADO PELO GOVERNO. O INTERESSANTE É QUE ELE SÓ FOI PERCEBER ISSO APÓS CINCO ANOS PARTICIPANDO DO GOVERNO INTENSAMENTE. MUITA CARA DE PAU.