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A transmissão da doença é feita pelo Mosquito Haemagogus 

O Ministério da Saúde (MS) atualizou, nesta quarta-feira (7), o número de casos de febre amarela em todo o país. Na Bahia, no período de 1º de julho do ano passado a terça-feira (6), foram notificados 22 casos, sendo que 10 foram descartados e 12 estão sendo investigados.
O estado com maior número de notificações de casos de febre amarela é São Paulo, com 607 ocorrências, das quais 242 tiveram resultado negativo. Outros 204 casos são investigados e 161 foram confirmados. Em São Paulo foram registradas 41 mortes causadas pela doença desde julho do ano passado.
No período de julho a início de fevereiro, foram confirmados 353 casos de febre amarela no país e 98 mortes. De acordo com o Ministério da Saúde, os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.
CASOS SILVESTRES
O MS informou ainda que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país e esclareceu que todos os casos da doença registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes).
Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco. Mas o animal não transmite a doença.

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