Camacan registra mais duas mortes pela Covid-19
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Nesta terça-feira (2), Camacan se aproximou da triste marca de 100 contaminados pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados nove casos da doença, passando de 83 para 92 a quantidade de infectados.  Há uma morte confirmada e outros dois óbitos sob investigação.

De acordo com os dados da Secretaria de Saúde de Camacan, dos 559 casos notificados no município, 372 foram descartados e oito moradores com os sintomas da doença aguardam o resultado de exame pelo laboratório. São três pessoas internadas.  O município não informou quantas pessoas que apresentaram os sintomas estão sendo monitoradas. São 42 curados.

Hospital Costa do Cacau estava com 100% dos leitos de UTI Covid-19 com pacientes
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O comércio de Ilhéus vai reabrir, gradualmente, a partir desta quarta-feira (3), conforme anúncio do prefeito Mário Alexandre. Na véspera, hoje (2), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) acaba de confirmar cinco mortes causadas pelo novo coronavírus (Covid-19) no município sul-baiano.  As vítimas tinham entre 36 e 96 anos.

As mortes ocorreram no período que vai da quinta (28) ao último domingo (31), porém somente no início desta noite foram confirmadas pela Sesab. O boletim de Ilhéus também não registrava estas mortes.

Segundo a Sesab, uma das vítimas, um homem de 74 anos, faleceu no Hospital Costa do Cacau, no dia 28, após 24 dias internado. Ele não apresentava comorbidades.

A segunda vítima, de 96 anos, mulher, era portadora de doença cardiovascular e faleceu no Costa do Cacau no dia 28, três dias após a internação.  Outra mulher, esta de 64 anos, faleceu também no dia 28 e tinha problemas cardiovasculares.

Mais jovem das cinco vítimas, um homem de 36 anos faleceu no sábado (30), momentos depois de dar entrada no Hospital Costa do Cacau. Ele também tinha problemas cardíacos, conforme a Sesab.

Das cinco vítimas, o último óbito ocorreu no domingo (31), quando um homem de 75 anos faleceu, após 7 dias internado. Ele era diabético e tinha doença cardiovascular.

SESAB: 623 CASOS CONFIRMADOS

Desde o início da pandemia, Ilhéus apresenta um total de 623 casos confirmados da doença, segundo a Sesab. Já de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), são apenas 569 casos, dos quais 367 estão curados e há 168 pacientes em recuperação, seja em casa ou internado. O município dispõe de 36 leitos de UTI. Destes, 31 estão com pacientes, segundo a Sesau.

Itabuna registra mais 127 casos de Covid-19
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Itabuna registrou mais 40 novos casos da Covid-19, nas últimas 24 horas, e atingiu a triste marca de mil infectados nesta terça-feira (2).  Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que confirmou mais duas mortes. Com isso, subiu de 37 para 39 o número de óbitos.

Itabuna registra 3.929 notificações, dos quais 2.710 casos foram descartados para a Covid-19. O município segue monitorando 1.627 moradores que apresentaram os sintomas da doença. Atualmente, existem 168 pessoas esperando o resultado de exame e outras 538 aguardando para fazer a coleta de material.

Em situação mais crítica, 13 pessoas estão internadas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 20 em leitos clínicos. Além disso, há 275 pessoas recuperadas da doença.

projeto mantém punição para criminosos virtuais
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O senador Angelo Coronel (PSD-BA) adiantou, nesta terça-feira (2),  os pontos principais do seu relatório para o projeto de lei contra fake news (PL 2.630/2020). Na nova versão, o texto vai subordinar a ação de verificadores de conteúdo às denúncias dos próprios usuários. Também vai restringir a atividade permitida a contas e perfis criados em anonimato.

O relatório de Angelo Coronel ainda não foi oficializado, e o senador destaca que continua recebendo sugestões. Além de relator da proposta, ele é presidente da comissão parlamentar de inquérito que que investiga notícias falsas e assédio nas redes sociais (CPI Mista das Fake News).

O PL 2.630/2020 estava pautado para votação no Plenário nesta terça, mas foi retirado a pedido do autor, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), após o texto inicial encontrar resistência de vários parlamentares.

Os trechos mais polêmicos permitem que as plataformas de redes sociais e de serviços de mensagens removam conteúdo considerado parcial ou totalmente enganoso por verificadores independentes (fact-checkers). A medida foi criticada por senadores como censura.

Coronel antecipou que seu relatório vai manter a parceria entre os fact-checkers e as plataformas, mas a ação desses profissionais ficará restrita à ocorrência de denúncias pelos usuários. O senador também afirmou que vai retirar do texto a definição de “desinformação”, usada para classificar conteúdo sujeito a remoção, e sugeriu que vai acatar sugestão de Alessandro Vieira para proibir expressamente a censura de conteúdo por parte das próprias plataformas.

— Não é verdadeira qualquer afirmação de que construímos algo que represente censura nas redes. O que buscamos é acabar com ações covardes de gente que se esconde atrás de perfis falsos para espalhar ofensas — disse Angelo Coronel durante a sessão deliberativa desta terça.

PERFIS ANÔNIMOS

O senador também disse estar preocupado com a atividade de contas e perfis anônimos, sem identificação do proprietário. Para ele, o ideal seria que toda conta pudesse estar vinculada a um CPF legítimo, e que houvesse ferramentas para identificar aqueles usuários que usam CPFs falsos ou roubados.

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Prefeitura flexibiliza funcionamento do comércio em Jequié
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A Prefeitura de Jequié deve iniciar, na próxima semana, a reabertura gradual do comércio. A medida foi debatida pelo prefeito  Sérgio da Gameleira com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Antônio Trifino Junior, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Jequié (ACIJ), Mateus Ribeiro Azevedo, e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Feirantes de Jequié, Reinildo Nery da Silva.

De acordo com a prefeitura, deve ser iniciado um protocolo de flexibilização do isolamento social, com vistas à reativação gradual, segura e criteriosa da economia local, como um meio de garantir os empregos das pessoas, evitar que a crise econômica se aprofunde mais.  O município promete, porém, manter todos os cuidados de saúde, seguindo a orientação dos órgãos de saúde.

A Prefeitura de Jequié reafirmou que esse protocolo de flexibilização pode ser colocado em prática  na próxima semana.De acordo com o último boletim epidemiológico, o município do sudoeste da Bahia tem mais de 400 casos confirmados do novos coronavírus e 13 mortes.

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A Bahia registrou 2.532 novos casos de coronavírus (Covid-19) e subiu de 18.898 para 21.430 o total de casos confirmados da doença no estado, com 736 óbitos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), os 2,5 mil casos contabilizados hoje “refletem tão somente o lançamento, por parte dos municípios, das [1.010] notificações positivas por testes rápidos que foram acumulados nas últimas semanas”.

Os 35 novos óbitos ocorreram em um período de 27 dias, conforme a Sesab. “Estas notificações tardias estão sendo apuradas pela Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Corregedoria”. Subiu para 7.247 o total de pessoas curadas na Bahia, que possui 3.114 profissionais da saúde já infectados pela Covid-19.

Os casos confirmados ocorreram em 311 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (61,35%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes Uruçuca (5.945,71), Ipiaú (4.752,25), Itabuna (4.600,82), Salvador (4.473,69), Itajuípe (3.952,95).

HISTÓRICO DOS ÓBITOS

A Sesab contabiliza 736 mortes pelo novo coronavírus, 35 delas registradas hoje pela Secretaria. Salvador registra a maioria dos óbitos. Dentre os históricos, existem casos de Ilhéus, Ibirapitanga, Itacaré, Jandaíra, Simões Filho, dentre outros. Clicando no “leia mais”, abaixo, poderá conferir todos os históricos das 35 vítimas.Leia Mais

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A pandemia do coronavírus reduziu o faturamento de 86% das empresas baianas, de acordo com a segunda edição da pesquisa feita pelo Sebrae Bahia para analisar os impactos econômicos da pandemia. O resultado deste levantamento capta os efeitos econômicos dos últimos três meses. O percentual é menor que os 91% da primeira rodada da pesquisa, em abril.

O levantamento de agora foi feito no período de 18 a 28 de maio, com empresários de várias regiões do estado. A pesquisa mostrou também que 45% dos estabelecimentos estão em atividade e outros 44% suspenderam, temporariamente, os serviços.

Com a mudança de comportamento do consumidor, devido ao isolamento social, 58% dos entrevistados disseram que estão atendendo à distância, sendo que 26% do total começou a atender nesta modalidade após o isolamento social. As principais dificuldades relatadas pelos empreendedores quanto à esta forma de atendimento são falta de sistema de tecnologia e estrutura para logística de entrega.

FINANÇAS

Com a redução do faturamento, as empresas baianas estão recorrendo a alternativas para manter o funcionamento. Pela pesquisa, 26% dos negócios suportam apenas mais um mês de fechamento das atividades econômicas. Cerca de 46% dos empresários terão que solicitar empréstimos se a quarentena durar até o final de junho.

A pesquisa mostrou também que apenas 16% das empresas já foram beneficiadas com prorrogação de dívidas junto aos bancos. Conforme o levantamento, 47% dos empresários acreditam que a economia brasileira voltará a se recuperar em 12 meses.

NOVAS MEDIDAS

A chegada do coronavírus trouxe também um novo comportamento para as empresas, com adoção de medidas que reduzam a possibilidade de transmissão do vírus. Apesar de 96% das empresas que participaram da pesquisa não apresentarem caso de COVID-19, mais de 50% delas iniciaram práticas de higiene e evitaram aglomerações no ambiente de trabalho, estabelecendo o distanciamento físico adequado no atendimento ao público e entre os colaboradores.Leia Mais

Maia: acordo com o Senado para votar PL das Fake News || Foto Tomaz Silva /B
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Após o adiamento da votação do Projeto de Lei (PL) 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse hoje (2) vai conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar costurar um texto conjunto das suas Casas sobre o tema.

O projeto estava na pauta do Senado nesta terça-feira, mas foi retirado devido a divergências em torno do parecer do relator, senador Ângelo Coronel (PSD-BA). No início da tarde, em mensagem no Twitter,  Alcolumbre anunciou a retirada do texto de pauta, após conversas com o relator e líderes partidários do Senado. Com isso, a previsão é que o texto seja novamente pautado na próxima semana.

“Este é um tema que interessa a todos, à sociedade. Uma pesquisa do Ibope mostrou isso. A sociedade [está] cansada de fake news, do uso de robôs para disseminar ódio, informações negativas contra adversários e instituições. Então, este é o melhor ambiente e melhor momento para votar a matéria. Temos que ter o cuidado de não entrar nas liberdades de imprensa e de expressão”, disse Maia.

Toque de recolher começa em quase toda a Bahia nesta sexta (19)
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O governo baiano anunciou toque de recolher em todos os 19 municípios do extremo-sul do Estado, a partir de amanhã (3) até a próxima terça (9), das 18h às 5h. Ficam de fora apenas Itagimirim e Jucuruçu, que não possuem casos confirmados da doença. As medidas restritivas serão publicadas em decreto a ser publicado na edição desta quarta (3) do Diário Oficial do Estado.

A decisão foi tomada pelo governador Rui Costa e os prefeitos da região durante videoconferência nesta terça (2). Durante o toque de recolher funcionarão apenas serviços considerados essenciais, a exemplo de agências bancárias, supermercados, farmácias, casas de alimentos para animais e serviços de emergências de saúde. Um hospital de campanha será aberto até a próxima sexta (5) em Teixeira de Freitas, com 20 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O governo baiano já havia informado, no último final de semana, que o extremo-sul havia registrado altas taxas de contágio pela Covid-19 (relembre aqui). As taxas de crescimento diário chegaram a até 28% em municípios como Eunápolis, Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Itamaraju.

– Se não tomarmos medidas, poderemos presenciar uma explosão de casos e uma explosão de demanda de UTI e de leitos clínicos, que não podemos ofertar. Quero pedir a compreensão de todos da região extremo-sul, pois não podemos ter uma explosão e depois contabilizar um grande número de mortes”, alertou.

Estarão incluídos no decreto estadual os municípios de Itamaraju, Teixeira de Freitas, Nova Viçosa, Mucuri, Prado, Ibirapuã, Vereda, Itanhém, Medeiros Neto, Alcobaça Lajedão, Caravelas, Eunápolis, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Itapebi, Belmonte, Itabela e Guaratinga.

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Itabuna chora, mas não se queda. O itabunense forjado na imensa nação grapiúna, mesmo inconformado, sabe que é o momento de recolher os cacos, mas sem entregar os pontos, até que cheguem os tempos de bonança.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

De cara, quero me desculpar por escrever sobre um tema que não tenho o menor conhecimento científico, daí espero ganhar o perdão antecipado. É que sou curioso e não posso deixar passar uma oportunidade como essa, na qual a palavra crise é a mais ouvida, rivalizando apenas com a palavra da moda: pandemia do Coronavírus, transformada em sucesso internacional.

Não represento médicos, por não ser formado em medicina; não represento os biólogos, por razões óbvias, mas para facilitar a compreensão, represento a mim mesmo pela quantidade de anos e experiência acumulada. Prometo não dissecar o vírus, pois nem o ex-ministro Mandeta também o sabia, mas preciso falar de vida, as que ficaram no meio do caminho e as que teimam em seguir.

Por ser itabunense por adoção – com Título de Cidadão pregado na parede –, tomo a devida licença para as devidas comparações, mesmo sem ter vivido a famigerada Gripe Espanhola ou outras tais, pois ainda não fazia parte deste mundo. No máximo, acompanhava – por ouvir dizer e, alguns casos conhecer – alguns personagens que morreram de doenças à época incuráveis. Velório, muito choro, enterro e vida que segue.

Lembro-me bem, entretanto, das grandes enchentes, que matavam muitas pessoas e deixavam outras tantas desabrigadas – eram os sem casa, sem mobiliário, sem alimentação. Chamávamos de desabrigados e eram acomodados, ou acolhidos, melhor dizendo, em escolas e demais prédios públicos, até que as águas baixassem e a prefeitura providenciasse novas casas ou terrenos para que trocassem de endereço.

Uma grande comoção! Como tal, a providencial solidariedade se fazia presente em doações das mais diversas, entregues pelos próprios doadores, em visitas engrossadas pelos curiosos. Assim que o rio Cachoeira voltava ao normal, os pescadores voltavam a pescar e vender os peixes, camarões e pitus, o comércio às margens do rio abria as portas, os que se mudaram voltavam às casas que não tinham sido levadas.

Era a hora da reconstrução! E o itabunense – nato ou por adoção – esquecia rapidamente os problemas sofridos e voltava ao trabalho com mais afinco. Para uns, teriam sido os castigos divinos, pois Deus já não suportava a ganância e a luxúria, além de outros tipos de pecados cometidos; outros criticavam a teimosia do homem em querer ser maior que Deus; outros poucos assentiam que se tratava apenas de fenômenos naturais.

Em uma semana – no mais tardar 15 dias – o estoque do comércio reposto, os bancos funcionando, o comércio de cacau e a pecuária a pleno vapor e Itabuna voltava a ser a capital regional do Sul da Bahia. Hoje o rio Cachoeira não representa mais esse perigo pela diminuição das águas que passam no seu leito, engrossado pelos esgotos in natura despejados pelas cidades onde banha.

Mas como miséria pouca é bobagem, atualmente Itabuna sofre de outro mal maior, conhecido como pandemia do Coronavírus, na sua última versão: o Covid-19, que tira as pessoas de suas casas e os transferem para os hospitais e os cemitérios. Se antes as forças da natureza fechava as portas das atividades comerciais com base na área geográfica de sua influência, agora são os governantes numa só canetada.

Se antes a volúpia das águas era quem decidia o prazo, hoje são as leis, decretos e portarias os sentenciadores da permissão a quem deve trabalhar. Pelo que ouvi dizer, o Covid-19 não tem predileção pelo tipo de atividade tal e qual consta nas definições dos códigos tributários, por não ter condições de discernir uma loja de tecidos de um supermercado, um bar e restaurante de um banco, muito menos um escritório de contabilidade de uma farmácia, ou de um pipoqueiro de um posto de combustível.

Por certo a ciência médica nunca ateve seus estudos sobre os efeitos do isolamento de quem tem perfeitas condições de trabalhar, dos que passam fome pelo simples fato de estar proibido de exercer seu labor diário. A ciência também não demonstrou em quais horários o vírus prefere circular. Deveria, portanto, vir a público e esclarecer até onde pesquisou e conseguiu resultados positivos.

Itabuna chora, mas não se queda. O itabunense forjado na imensa nação grapiúna, mesmo inconformado, sabe que é o momento de recolher os cacos, mas sem entregar os pontos, até que cheguem os tempos de bonança. O itabunense sempre soube como se soerguer e não será agora que fugirá à luta de manter Itabuna no mais alto patamar político, econômico e social do cenário baiano, por saber nadar contra a correnteza.

Como na mitologia, se antes Itabuna renascia das águas, como uma fênix renascerá das cinzas.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado, além de editor do Cia da Notícia.

Fernando Gomes diz que não aguentou pressão do empresariado e de igrejas
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O prefeito Fernando Gomes acaba de anunciar a reabertura do comércio de Itabuna, na próxima segunda-feira (8), após um protesto de empresários na manhã desta terça (2). Durante entrevista ao Balanço Geral, da TV Cabrália, Fernando Gomes disse que não aguentava mais a pressão de empresários e de igrejas. Ainda justificou que os casos continuam aumentando mesmo com o comércio fechado.

Desde ontem (1º), o prefeito discutia plano de reabertura com empresários e secretários. Ainda nesta segunda, representantes do empresariado se reuniram no Centro Administrativo Firmino Alves e levaram ao governo municipal um plano de mitigação e de reabertura, que seria avaliado pela Secretaria Municipal de Saúde.

FISCALIZAÇÃO

Ainda durante a entrevista, o prefeito disse que agirá na fiscalização das lojas. Prometeu fechar as lojas que não seguirem as determinações de controle de acesso e a disponibilidade de álcool em gel para os funcionários e os clientes.

A reabertura vai ocorrer com Itabuna prestes a superar os mil casos confirmados de Covid-19 e, até ontem, com o registro de 37 óbitos. Pior, a cidade dispõe de apenas 18 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender pacientes com quadro grave de Covid-19.

Sesab manteve central de Juazeiro, porque é interestadual || Foto Divulgação
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Médicos plantonistas do sudoeste baiano emitiram uma carta aberta para denunciar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) pela “situação grave em que os serviços de saúde” da região se encontram após extinção da Central de Regulação de Leitos em Conquista. Há quase um mês, o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, extinguiu as centrais de regulação em Itabuna e em Vitória da Conquista, com a aprovação do governador Rui Costa. O documento dos médicos aponta aumento dos riscos de óbito de pacientes tratáveis após o fim da Central no sudoeste e a centralização em Salvador.

Conforme carta aberta, após o encerramento das atividades da Central nos dois municípios – em 6 de maio -, os hospitais regionais e médicos plantonistas estão enfrentando dificuldades na transferência de pacientes de hospitais de baixa complexidade para os de maior porte e crescente risco de agravamento de quadro de saúde e óbito.

“As dificuldades enfrentadas pelos médicos plantonistas são contínuas, pois além de atenderem casos clínicos diversos, muitas vezes sobrecarregados pela quantidade de pacientes, agora estão com problemas para encaminharem os pacientes que necessitam de maiores cuidados”.

REALIDADE ERA OUTRA

Os médicos plantonistas explicam, na carta, que a central regional era operada por médicos reguladores locais, “que conheciam a realidade da região sudoeste, as limitações dos serviços de saúde e o fluxo era organizado de acordo com a capacidade das unidades hospitalares”.

E continuam:

“Dessa forma, a análise dos casos clínicos era realizada em tempo hábil, possibilitando a priorização na transferência dos pacientes mais graves para os hospitais de referência da região ou do estado. Os médicos reguladores também participavam de discussão clínica com os respectivos plantonistas das cidades menores, auxiliando na condução do tratamento, o que infelizmente se perdeu após a mudança”. Essa flexibilidade se perdeu com a centralização em Salvador.

MOROSIDADE E AGRAVAMENTO DE QUADRO

Os médicos denunciam que a centralização em Salvador resultou em morosidade para autorização das transferências dos casos mais graves e “falta de transparência nos relatórios de vaga zero”. Ainda grave, eles apontam dificuldade para contato direto com a Central por telefone e as transferências desordenadas para cidades muito distantes do local de partida.

Há, ainda, “escassez de informações por parte da Central para com os hospitais regionais, falta de comunicação com os médicos reguladores, insuficiência de informações sobre a transferência (vaga zero, maca retida, necessidade
do médico acompanhando)”. Os médicos citam, também, que o desconhecimento da rede hospitalar regional por parte dos reguladores em Salvador resulta em autorizações de transferências “para hospitais diversos, em algumas situações muito distantes da cidade de origem, utilizando apenas o critério de disponibilidade de vaga”.

Os médicos enumeram as consequências da centralização da regulação de leitos em Salvador em um estado de grande extensão territorial como a Bahia: “é a desorganização e retrocesso na forma de transferir os pacientes e isso fatalmente resulta em agravamento dos casos, piora dos prognósticos, atraso nos tratamentos e em último caso, no óbito de pacientes tratáveis”. Com a carta, os médicos buscam “tornar público” o problema enfrentado pelos profissionais e cobrar do Governo Estadual uma solução urgente desse imbróglio.

Vilas-Boas reclamou de corporativismo de servidores estaduais

“CORPORATIVISMO DOS SERVIDORES”

O secretário Vilas-Boas disse que estava determinado a centralizar a regulação de leitos em Salvador. Um prédio foi construído para essa finalidade na capital baiana. Durante videoconferência, há cerca de 30 dias, com secretários municipais de Saúde, que se queixavam das dificuldades com o novo sistema, ele disse:

– O corporativismo do servidor público é resistente. Pagaram pra ver se eu ia fechar mesmo [as centrais de regulação no interior]. Não acreditaram que eu ia fechar. Eu mandei fechar e botei todo mundo em aviso prévio –  disse ele aos secretários municipais.

A reação de Vilas-Boas contra os servidores deixou secretários indignados, mas não se pronunciaram publicamente por temerem retaliações em tempos de pandemia. Ele afirmou que demorou 30 dias para fechar a equipe para a central em Salvador. Foi quando decidiu intervir e determinar a contratação de funcionários para fazer a central na capital baiana. “Estou esperando, essa semana, poder voltar a ter número de pessoas para manter a tela limpa”, disse ele.

Abaixo, no leia mais, a íntegra da carta dos profissionais do sudoeste baiano.Leia Mais

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Testes RT-PCR feitos em um grupo de 100 funcionários do Hospital de Base de Itabuna detectaram apenas um dos colaboradores infectado pelo novo coronavírus (Covid-19), segundo informou a direção da unidade médico-hospitalar. Os resultados forma divulgados na manhã desta terça (2).

O hospital passou também a receber pacientes com sintomas da Covid-19. Para a direção do hospital, o resultado “mostra que o sistema de isolamento causou um efeito satisfatório”. Outro dado importante é que o diagnóstico foi feito não com testes rápidos, mas com o RT-PCR, considerado padrão-ouro para detecção da covid-19.

Dentre as medidas adotadas, a unidade médico-hospitalar foi dividida, com uma ala somente para pacientes Covid-19 e outra para pessoas acometidas por outras doenças. O Hospital, além do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), diz ter adotado controle rigoroso na liberação de acompanhantes e visitas também contribuiu para este resultado.

Andrezza e a mãe, Marta Brandão: luta pela vida
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A advogada Andrezza Brandão faleceu na noite desta segunda (1º), em Salvador, após lutar pela vida e ocorrer uma mobilização de parentes e amigos pela doação de sangue à jovem. Aos 31 anos, Andrezza seria submetida a uma cirurgia no cérebro, no Hospital da Bahia, ainda ontem, quando os pais, José Carlos “Chapéu” e Marta Brandão, receberam a notícia de que ela não havia resistido, informa o Diário Bahia.

A jovem chegou a ficar internada por uma semana no Hospital Calixto Midlej Filho com a suspeita de ter contraído o novo coronavírus. Teste deu negativo. Sem diagnóstico de que doença acometia Andrezza, os pais batalharam pela transferência da advogada para o Hospital da Bahia, em Salvador, em uma UTI aérea. Lá, também não houve diagnóstico, segundo contou o pai, José Carlos, ao Diário Bahia.

Andrezza faleceu no momento da cirurgia. “Não sei ainda se ocorreu antes ou depois da cirurgia”, disse José Carlos ao Diário Bahia. A jovem era muita querida em Itabuna, assim como os pais, José Carlos, ceplaqueano de longa data, e Marta Brandão, servidora pública municipal. Hoje, a presidência da OAB Itabuna emitiu nota de pesar pelo falecimento da advogada.

NOTA DA REDAÇÃO: A mãe da advogada Andrezza Brandão, Marta Brandão, diz que ao contrário do informado, a jovem já havia sido diagnosticada com leucemia no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. A transferência de Andrezza para Salvador, observa ela, ocorreu para que se identificasse o tipo de leucemia. 

Marta Brandão esclareceu que não houve cirurgia, mas, sim, a jovem, que tinha 31 e não 32 anos, teve hemorragia cerebral, o que causou a morte. “Ela estava bem, já fazendo quimioterapia”, observou, afirmando que Andrezza faria um transplante de medula. Pelos equívocos presentes no texto aqui reproduzido, com base nas informações anteriores da família, pedimos desculpas.

Caixa libera saque do auxílio para nascidos em março
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A Caixa libera hoje (2) as transferências e os saques da segunda parcela do auxílio emergencial para 2,7 milhões de beneficiários nascidos em março. A liberação do saque e a transferência da poupança social da Caixa para outros bancos está sendo feita de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Os recursos estão sendo transferidos automaticamente para as contas indicadas.

No último sábado (30), foi liberado o saque e a transferência para os beneficiários nascidos em janeiro. Hoje é a vez dos nascidos em março. Amanhã (3), a liberação será para os nascidos em abril, e assim por diante até o sábado, dia 13 de junho, para os nascidos em dezembro, com exceção do domingo (7).

A transferência dos valores será feita para quem indicou contas para recebimento em outros bancos ou poupança existente na Caixa. Com isso, esses beneficiários poderão procurar as instituições financeiras com quem têm relacionamento, caso queiram sacar.

Segundo a Caixa, mais de 50 bancos participam da operação de pagamento do auxílio emergencial. Todos os beneficiários do Bolsa Família elegíveis para o auxílio emergencial já receberam o crédito da segunda parcela.

A Caixa reforça que não é preciso madrugar nas filas. Todas as pessoas que chegarem às agências durante o horário de funcionamento, das 8h às 14h, serão atendidas. Elas vão receber senhas e, mesmo com as unidades fechando às 14h, o atendimento continua até o último cliente, informou o banco.

O banco lembra ainda que fechou parceria com cerca de 1.200 prefeituras para reforçar a organização das filas e manter o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas.