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O Ministério Público Eleitoral recomendou à Justiça Eleitoral a desaprovação das contas da campanha à reeleição do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, Marão (PSD). A promotora de justiça Maria Amélia Sampaio Góes identificou várias irregularidades na prestação de contas. Marão foi reeleito em novembro com 42,24% dos votos válidos.

Dentre as irregularidades apontadas pela promotoria eleitoral, estão descumprimento de prazo de entrega dos relatórios financeiros das doações de campanha, recebimento de doações sem origem identificada e contratação de empresas com sócios ou administradores inscritos em programas sociais.

A promotora eleitoral também apontou irregularidades de despesas com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, dentre eles gastos com assessoria contábil e jurídica e também com combustível automotivo. Algumas das irregularidades foram esclarecidas pela coordenação da campanha.

OUTRO LADO

O recebimento de recursos de origem não identificada, conforme a defesa do prefeito reeleito, ocorreu porque “houve o cadastro equivocado do diretório do Partido Social Liberal, o que constitui apenas impropriedade”. A promotoria alegou, no entanto não ter sido entregue em cartório a mídia para recebimento da conta retificadora no sistema próprio.

O gasto com combustível foi outro ponto citado pela promotora Maria Amélia Sampaio Góes. Pela prestação de contas, no período de sete dias, a campanha informou ter gasto 8 mil litros de combustível com apenas dez carros. O curto período de uso dos veículos e alto consumo de combustível acabou “gerando inconsistência na comprovação do gasto”.

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