Decisão foi anunciada pelo governador Rui Costa; regra tem exceção para trabalhadores com comorbidades; critério também vale para estudantes beneficiários do Programa Bolsa Presença
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O Governo da Bahia pretende cortar os salários dos professores que se recusarem a voltar às aulas presenciais neste mês. Foi o próprio governador Rui Costa (PT) quem deu voz ao alerta, nesta quarta-feira (14). O retorno das atividades letivas nas escolas estaduais está marcado para o próximo dia 26.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, disse que a regra prevê exceção para os trabalhadores com pré-condições de saúde que aumentam o risco de morte em caso de exposição ao novo coronavírus, as chamadas comorbidades. Essas características terão que ser atestadas por médicos.

Os sindicatos que representam os professores e outros trabalhadores da rede pública de ensino informam que estes profissionais só voltarão ao trabalho nas escolas após a conclusão da sua cobertura vacinal contra a Covid-19, o que está previsto para meados de agosto próximo.

MESMO CRITÉRIO PARA BENEFÍCIO DO PROGRAMA BOLSA PRESENÇA

O Programa Bolsa Presença concede benefício mensal de R$ 150 a 311 mil famílias de estudantes da rede estadual. Além da exigência de registro no CadÚnico, o pagamento do valor está condicionado à presença dos alunos nas salas de aula.

A regra já vale para exigir a participação nas aulas remotas e será mantida a partir de 26 de março, com as atividades presenciais em formato híbrido. Ou seja, com exceção dos estudantes que tenham pré-condições de risco atestadas por médicos, os beneficiários que não forem às aulas perderão o benefício.

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